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7 de abr. de 2009

Tiroteio em tribunal alemão devido a disputa de herança

Armin Weigel/Epa Uma mulher é escoltada para o exterior do tribunal após o ataque
Uma mulher é escoltada para o exterior do tribunal após o ataque Um alemão de 60 anos matou ontem a tiro a sua irmã no tribunal administrativo de Landshut, no estado alemão da Baviera, e feriu gravemente mais duas pessoas, após o que se suicidou.

O tiroteio ocorreu cerca das 10h15 (menos uma hora em Lisboa) e teve origem na disputa de uma herança, cuja partilha iria ser decidida ontem. Ao que tudo indica, o assassino estaria sentado no corredor do edifício à espera de ser chamado para a sala de audiências e, sem que nada o fizesse prever, sacou de uma arma e começou a disparar ao acaso, no corredor onde se encontrava e em várias outras salas do tribunal.

A polícia bávara afirmava ontem que desconhecia mais pormenores sobre o crime que causou grande consternação, sobretudo pelo facto de o atirador ter entrado facilmente armado no tribunal.

www.correiomanha.pt/noticia.aspx?contentid=B85137F6-7CAA-4A9C-B262-03453BBE851A&channelid=00000091-0000-0000-0000-000000000091

6 de abr. de 2009

Piratas capturam mais barcos

foto DIETMAR HASENPUSCH/AFP
Piratas capturam mais barcos
No sábado, piratas somalis capturaram este navio alemão de 20 mil toneladas

Um cargueiro britânico a operar sob bandeira do Panamá e um barco de pesca do Taiwan foram capturados por piratas da Somália no Oceano Índico.

Fontes diplomáticas adiantaram que o barco de pesca de Taiwan 'MV Win Far 161' foi capturado próximo das Ilhas Seychelles, no Oceano Índico, não havendo ainda informações sobre o local onde o cargueiro britânico Malaspina Castle foi tomado de assalto.

Segundo as mesmas fontes, que falavam sob anonimato, ainda não existe qualquer informação sobre o número ou nacionalidade dos tripulantes a bordo destes embaracações.

A estes dois ataques de pirataria juntam-se um outro contra um iate de pavilhão francês com quatro tripulantes a bordo, no sábado ao largo de Ras Hafun, no nordeste da Somália, anunciou hoje a Ecoterra International, uma organização não-governamental de vigilância marítima, baseada no Quénia.

Também no sábado piratas somalis capturaram um navio alemão de 20 mil toneladas a cerca de 400 milhas da costa da Somália, entre o Quénia e as Ilhas Seychelles, indicou Andrew Mwangura, responsável por um programa de assistência aos marinheiros no leste africano.

A mesma fonte estima que serão 24 o número de tripulantes a bordo do navio alemão.

Os ataques contra navios ao largo da Somália e no Golfo de Aden, uma das rotas marítimas mais frequentadas do mundo, diminuiu recentemente devido ao aumento das patrulhas navais efectuadas por navios sob comando da NATO.

Os piratas da Somália - que saem da costa samalí em pequenas embarcações, tomando de assalto os navios que passam ao largo - já atacaram mais de 130 navios mercantes ao largo do país no ano passado, um aumento de mais 200 por cento em relação à 2007.

Perante o aumento dos ataques, a NATO deslocou para a região do Corno de África cinco navios de guerra, pertencentes a Portugal, Espanha, Holanda, Canadá e Estados Unidos para reduzir ou mesmo acabar com os actos de pirateria contra navios internacionais.

http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Mundo/Interior.aspx?content_id=1193203
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5 de abr. de 2009

São Paulo quer vacinar contra gripe 3,6 mi de idosos

Começa no dia 25 de abril a campanha deste ano de vacinação de idosos contra gripe. A meta da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo é imunizar cerca de 3,6 milhões de pessoas com 60 anos ou mais, o equivalente a 80% dos 4,5 milhões de idosos no Estado. Além da vacina contra o vírus influenza, durante a campanha serão oferecidas à população a vacina dupla adulto (contra tétano e difteria) e a que previne o pneumococo, bactéria causadora de pneumonias, otites, sinusites, faringites e meningites.

De 25 de abril a 8 de maio, a estrutura à disposição dos paulistas envolverá cerca de 3 mil postos fixos e 2 mil unidades volantes funcionando das 8h às 17h. "É de extrema importância que os idosos compareçam aos postos e tomem a vacina. A vacina contra a gripe não causa reações adversas e com ela se evita diversas complicações causadas pelo vírus", afirmou sexta-feira o secretário de Estado da Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata.

A campanha inclui a vacinação dos idosos internados em 1.520 asilos e casas de repouso em todo o Estado. No ano passado, a adesão dos idosos à vacinação foi de 81,93%, segundo a secretaria.

Agência Estado

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3 de abr. de 2009

Violência em Guiné-Bissau preocupa comunidade internacional

BRASÍLIA - A instabilidade na República de Guiné-Bissau, após os assassinatos do presidente João Bernardo Vieira e do chefe das Forças Armadas, general Tagmé Na Waié – mortos no começo de março – está mobilizando a comunidade internacional. A situação será discutida pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas na próxima quarta-feira (8).
O presidente, conhecido como Nino, controlou Guiné-Bissau por quase 23 anos, foi deposto durante uma guerra civil e reeleito em 2005, após ter ficado nove anos fora do poder. Nino foi assassinado por soldados no dia 2 de março, horas depois de o general Tagme Na Waie ter sido morto em um ataque a bomba. O Exército de Guiné-Bissau responsabilizou Nino pela morte de Tagme Na Waie.
Na madrugada de quarta para quinta-feira (2), o advogado Pedro Infanda foi detido ilegalmente, e o presidente do Tribunal de Contas e ex-primeiro ministro, Francisco Fadul, foi espancado por homens armados e uniformizados, supostamente devido a críticas feitas em coletiva de imprensa quanto à atuação do governo e de militares. As chefias militares do país negaram participação no ataque, segundo informações da Agência Lusa.
Em nota, a presidência portuguesa da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) – da qual o Brasil faz parte – ressaltou que esse tipo de ação pode comprometer o processo de reconciliação nacional e a confiança necessária à mobilização da comunidade internacional e dos parceiros de Guiné-Bissau, e pediu às autoridades guineenses que assegurem clima de tranqüilidade e segurança ao país.
Em relatório divulgado ontem, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, voltou a pedir uma rigorosa investigação sobre os ataques a Nino Vieira e ao general Tagme Na Waie e fez um apelo à comunidade internacional para que não abandone o país africano neste momento e ofereça apoio técnico e financeiro para a realização das eleições presidenciais marcadas para 28 de junho (com custo estimado de 3 milhões de euros).
O Brasil já anunciou que pretende colaborar financeiramente e também enviará missão de cooperação militar para áreas de treinamento das Forças Armadas e elaboração de políticas para o setor – no dia 21 deste mês, o Brasil participará de reunião da CPLP sobre a reforma das Forças Armadas de Guiné-Bissau. Em outubro, a ONU aprovou financiamento de US$ 5,6 milhões para a reabilitação de quartéis das forças armadas, formação e criação de emprego para jovens e reabilitação de quatro estabelecimentos prisionais – ações previstas no Plano Estratégico de Consolidação da Paz para a Guiné-Bissau.
Não está descartada a possibilidade do envio de um contingente militar ou policial das Nações Unidas e da União Africana, com o apoio da CPLP e da Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (Cedeao). A hipótese foi anunciada esta semana pelo primeiro-ministro de Cabo Verde, José Maria Neves.
Em entrevista à Agência Lusa, nesta sexta (3), o diretor do Departamento de África do Itamaraty, embaixador Fernando Simas ,informou, no entanto, que o envio de contingente militar só ocorrerá caso seja solicitado explicitamente por Guiné-Bissau, e sob mandato das Nações Unidas. "Essas são as duas premissas. Guiné-Bissau aceitou tacitamente a proposta feita no último dia 19 em reunião da Cedeao, da qual o país faz parte. Mas o fundamental agora é que se passe do tácito ao explícito", afirmou à agência portuguesa de notícias.
www.dci.com.br/noticia.asp?id_editoria=2&id_noticia=280305
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2 de abr. de 2009

Governo do Chile decreta luto por Alfonsín

Envie um e-mail para mim! Da EFE

Santiago do Chile, 2 abr (EFE).- O Governo do Chile decretou hoje luto oficial pela morte, na terça-feira, do ex-presidente argentino Raúl Alfonsín, que resolveu disputas de território entre os dois países.

O decreto do Ministério do Interior assinala que o Governo do Chile "reconhece o importante papel cumprido pelo ex-presidente Alfonsín na solução definitiva da fronteira sul entre nosso país e a República Argentina, com a assinatura do Tratado de Paz e Amizade de 1984".

No texto, o Governo chileno também "ao sentimento de pesar que enluta à República Argentina e estima necessário honrar a memória do ex-presidente Alfonsín".

Durante o Governo de Raúl Alfonsín (1983-1989) foi assinado esse tratado que encerrou não só essa disputa territorial -que levou os dois países à beira de uma guerra, evitada por mediação do papa João Paulo II, em 1978- mas todos os assuntos de fronteira que estavam pendentes.

http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1070438-5602,00-GOVERNO+DO+CHILE+DECRETA+LUTO+POR+ALFONSIN.html

1 de abr. de 2009

Obama ataca protecionismo que marcou seu próprio pacote econômico

EFE
Londres, 1 abr (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, abriu uma entrevista coletiva anterior à Cúpula do Grupo dos Vinte (G20, que reúne os países mais ricos e os principais emergentes) atacando o protecionismo, justamente o fator mais criticado de seu próprio pacote econômico.

Na coletiva em Londres -junto a Gordon Brown, primeiro-ministro do Reino Unido-, Obama fez uma chamada contra o protecionismo ao assegurar que "quando os países deixam de cooperar, e se voltam para eles mesmos, os problemas só crescem".
Um pedido paradoxal, já o próprio plano de estímulo econômico de Obama incluía a cláusula "Buy American", estimulando a preferência pela compra de minério americano de ferro e aço, criticada em todo o mundo, justamente por seu caráter protecionista.
O presidente americano afirmou hoje que os membros do G20 devem atuar com "sentido de urgência" na cúpula de quinta-feira, para enfrentar a crise que, segundo ele, só poderá ser resolvida com uma ação conjunta.
Ele disse que não vai à cúpula -sua primeira após tomar posse- "para dar lições, mas para escutar" e por isso consultou os países-membros nas semanas prévias à reunião.
"Estou convencido de que há um enorme consenso sobre a necessidade de atuar em uníssono para resolver os problemas", sustentou Obama, a respeito das diferentes posições de EUA e Reino Unido e os demais países europeus.
Enquanto os primeiros optam por planos para estimular a economia, os outros países europeus querem pôr ênfase na regulação do sistema financeiro.
O presidente americano minimizou a importância das informações sobre diferenças entre os países-membros.
Segundo ele, "nossa meta é que cada país, de acordo com sua mentalidade política e suas circunstâncias econômicas, faça o necessário para que cresça a economia".
Perguntado sobre as acusações européias de que a responsabilidade da crise começou nas práticas do sistema financeiro dos EUA, Obama respondeu que está "menos interessado em jogar culpas que em resolver o problema".
Brown destacou que, entre os assuntos que devem ser abordados, estão o de conseguir uma maior supervisão do sistema bancário, medidas para restabelecer o crescimento, reforço das instituições financeiras internacionais, rejeição ao protecionismo, ajudas aos países pobres e respaldo a economias com baixa emissão de carbono.
"Devemos estar juntos para fazer tudo o que seja necessário para encontrar soluções globais a estes problemas econômicos que o mundo todo enfrenta", ressaltou.
Além de repassar os preparativos para a cúpula, Obama e Brown abordaram também a situação no Oriente Médio, o programa nuclear iraniano e a estratégia para o Afeganistão.
O presidente americano apresentou na sexta-feira seu novo plano para o Afeganistão e Paquistão, que mostrará aos aliados na cúpula da Otan nos próximos 3 e 4 em Estrasburgo, na França, e Kehl, Alemanha -cidades na fronteira desses dois países. EFE mv/jp
http://ultimosegundo.ig.com.br/economia/2009/04/01/obama+ataca+protecionismo+que+marcou+seu+proprio+pacote+economico+5249915.html
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