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22 de nov. de 2011

Artista chinês é investigado por pornografia


Ai Weiwei foi também acusado de fraude fiscal

Da AFP noticias@band.com.br




O artista Ai Weiwei é acusado de fraudes fiscais e envolvimento com pornografia AFP

O artista dissidente chinês Ai Weiwei, alvo de uma acusação de fraude fiscal, anunciou nesta sexta-feira à AFP que é alvo agora de uma investigação por pornografia, que diz respeito a antigas fotos em que posou nu.

"Ontem (quinta-feira levaram meu assistente a uma delegacia de polícia e perguntaram a eleO artista dissidente chinês Ai Weiwei, alvo de uma acusação de fraude fiscal, anunciou nesta sexta-feira à AFP que é alvo agora de uma investigação por pornografia, que diz respeito a antigas fotos em que posou nu.

"Ontem (quinta-feira levaram meu assistente a uma delegacia de polícia e perguntaram a ele por que havia feito essas fotos, e disseram claramente a ele que sou alvo de investigação por pornografia", declarou Weiwei por telefone.

"Trata-se de algo novo, de que não ouvi falar até agora. Eles proliferam acusações durante minha prisão, mas achei que era uma piada", acrescentou.

Esta semana, Weiwei declarou que seu combate contra o fisco mostra ao mundo o sistema na China, depois de comparecer na quarta-feira à agência federal de impostos para apresentar um recurso contra uma grande multa.

"Podemos aproveitar uma oportunidade para mostrar ao mundo em que sistema estamos", declarou à AFP Ai Weiwei, que pagou uma grande quantia graças a ajudas recebidas por simpatizantes de seu trabalho como artista plástico.

O pintor, escultor, arquiteto e artista plástico, crítico ferrenho do regime comunista, foi detido este ano, mantido em local secreto por três meses e acusado de fraude fiscal.

Ai Weiwei recebeu até o fim de semana doações avaliadas em 8,69 milhões de iuanes. Ele afirmou na quarta-feira que a onda de solidariedade, que irritou as autoridades, o fez perceber que não está sozinho no combate.




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9 de nov. de 2011

Pacientes terão desconto na conta de luz


Portaria assinada entre ministros da Saúde e Minas e Energia garante que as famílias terão abatimento de 10% a 65% para o uso de equipamentos médicos elétricos de uso continuado


As famílias que têm uma pessoa com doença ou deficiência terão desconto na tarifa de energia, quando, para tratamento ou benefício da saúde, for necessário o uso de equipamentos médicos elétricos de uso continuado. Portaria assinada entre os ministros de Minas e Energia, Edison Lobão, e da Saúde, Alexandre Padilha, inclui esse público nos beneficiados da Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE). A portaria foi assinada durante a cerimônia de lançamento dos programas Melhor em Casa e SOS Emergência, no Palácio do Planalto, com a presença da presidenta da República, Dilma Rousseff. As medidas integram as ações da rede Saúde Toda Hora, que está reestruturando os serviços de urgência e emergência do país.


(Confira texto da portaria)


As famílias devem ser inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) e possuir renda mensal de até três salários mínimos. A Lei da Tarifa Social foi instituída pelo governo federal em janeiro de 2010, com a meta de beneficiar 22 milhões de famílias. Os descontos variam de 10% a 65%, dependendo do consumo.


Quem consome até 30 kw/h por mês terá desconto de 65% na conta de luz; de 31 kw/h até 100 kw/h, o desconto será de 40%; e acima de 100 kw/h cai para 10%. Índios e quilombolas com consumo de até 50kw/h por mês estarão isentos de pagamento. Aqueles que consomem de 51kw/h até 100 kW/h terão 40% de desconto; e de 101 kw/h a 220 kw/h, 10%. Com essa medida, o governo pretende estender o benefício para quem de fato é consumidor de baixa renda e consome até 220 kw/h por mês.

Para ter acesso à Tarifa Social de Energia Elétrica, o responsável pela unidade consumidora ou o próprio portador da doença ou com deficiência poderá, a qualquer tempo, requerer o benefício às concessionárias.





Da Agência Saúde – Ascom/MS
Da Assessoria de Comunicação Social do Ministério de Minas e Energia


Contatos:
(61) 3319-5620/5588





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7 de nov. de 2011

Corpo de cinegrafista é velado no Rio

Gelson Domingos morreu durante operação policial na Zona Oeste.
Patrulhamento na Favela de Antares segue reforçado após confronto.


Do G1 RJ

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O corpo do cinegrafista da TV Bandeirantes Gelson Domingos da Silva está sendo velado na manhã desta segunda-feira (7) no Cemitério Memorial do Carmo, no Caju, na Zona Portuária do Rio. Gelson morreu no domingo (6) com um tiro no tórax durante cobertura de uma operação policial na Favela de Antares, na Zona Oeste do Rio. Ele usava um colete à prova de balas quando foi atingido. O enterro do cinegrafista está previsto para as 14h, no mesmo local.
Patrulhamento reforçado

A operação policial terminou com nove presos e cinco mortos. O patrulhamento na comunidade segue reforçado nesta nesta manhã. Segundo a PM, não houve registro de novos confrontos na favela nesta madrugada. De acordo com o 27º BPM (Santa Cruz), policiais militares dos batalhões de Operações Especiais (Bope) e do Choque estão na comunidade. Eles contam com o apoio de outras unidades da Zona Oeste.


Cinegrafista alertou policiais
O cinegrafista chegou a alertar que ele e policiais militares haviam sido vistos pelos criminosos. O anúncio feito pelo jornalista ocorreu pouco antes de ele ser atingido. Os jornalistas e cinegrafistas só entraram na favela depois que policiais do Choque informaram ter recebido a informação do Bope de que a comunidade havia sido tomada e a situação estaria sob controle.

E mesmo com a informação de que a favela estava tomada, as precauções continuaram: orientados pelos policiais, o repórter e o cinegrafista da Band e o cinegrafista da Globo seguiram juntos. Em seguida, o cinegrafista da Record se juntou ao grupo.




Em pouco tempo, a informação de que o Bope havia tomado a área se revelou errada. Logo se ouviram novos tiros. Os policiais decidiram então seguir com os cinegrafistas, sem saber, direto para o ponto onde os bandidos estavam encurralados por homens do Bope. No final da rua, a tensão aumentou. Os policiais perceberam o perigo e os tiros recomeçaram.

Nas imagens gravadas pelo cinegrafista da TV Globo não é possível ver, mas Gelson está filmando do outro lado da rua e acaba atingido. Com o cinegrafista da Bandeirantes caído, o tiroteio continuou.


Gerente do tráfico preso
Em nota, a Polícia Militar lamentou a morte de Gelson. Segundo a assessoria da PM, baseada em informações do comando da operação, entre os presos está o homem que seria gerente do tráfico no local, e seu suposto braço direito. Os outros quatro mortos seriam suspeitos.

Durante a operação também foram apreendidos um fuzil AR 15, três pistolas, quatro carregadores de fuzil, três carregadores de pistola, cinco radiotransmissores, dez motocicletas, além de drogas.

A polícia informou que o objetivo da ação era checar informações da área de Inteligência do Bope e do Choque de que líderes do tráfico fortemente armados se reuniam no local.





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1 de nov. de 2011

País tem o desafio de tirar 16 milhões da extrema pobreza, diz ministra do Desenvolvimento Social


Flávia Albuquerque
Repórter da Agência Brasil


São Paulo – O Brasil – reconhecido internacionalmente como exemplo de inclusão social – tem o desafio de tirar 16 milhões de pessoas da extrema pobreza nos próximos anos, disse hoje (1º) a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello. Segundo ela, o governo espera alcançar o objetivo por meio do Plano Brasil sem Miséria, possibilitando que essa parcela da população tenha acesso a oportunidades no mercado de trabalho para melhorar as condições de vida.

De acordo com Tereza Campello, o governo aposta na continuidade do crescimento econômico para eliminar a miséria no Brasil. A expansão da economia, acrescentou, traz mais empregos, novas oportunidades no mercado e riqueza para o país. O Plano Brasil sem Miséria prevê ações de transferência de renda e inclusão produtiva, assinalou a ministra, depois de participar, na capital paulista, do 16º Fórum de Debates Brasilianas.org.

A qualificação profissional é o caminho para que os trabalhadores aproveitem o cenário favorável, destaca Tereza Campello “O governo está ofertando à população extremamente pobre cursos nas áreas de serviços e construção civil e ajudando os pequenos empreendedores a melhorar seu negócio”. Os cursos começam neste final de 2011 e se estenderão pelos próximos três anos.

A ministra ressaltou que muitas pessoas dessa camada social estão em bolsões de pobreza, aos quais o Estado tem dificuldades de acesso. “Nosso esforço é chegar até essa população com equipes volantes, acompanhadas de profissionais da saúde. Na população isolada da floresta ou do meio rural, nosso objetivo é chegar com assistência técnica e sementes, garantindo a melhoria de sua produção”.

Também participante do 16º Fórum de Debates Brasilianas.org, o professor de Cambridge (Inglaterra) e consultor do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) Flavio Comim disse que o Plano Brasil sem Miséria tem o mérito de fazer com que o Estado seja o provedor dos direitos básicos da população. “Parece que é uma questão trivial, mas não é, porque quando falamos de comida, falamos de água, saúde e educação. Esse resgate da perspectiva do cidadão faz com que o Estado tenha uma ação mais ativa. A mudança de entendimento é o resgate da cidadania”.
 


Edição: João Carlos Rodrigues

domteicos@gmail.com


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31 de out. de 2011

Desmatamento é o menor para setembro desde 2004

AGÊNCIA BRASIL


A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, disse hoje (31) que o desmate de 253,8 quilômetros quadrados (km²) na área da Amazônia Legal registrado no mês de setembro foi o menor para o mês desde 2004, quando o levantamento do sistema de detecção do desmatamento em tempo real começou a ser feito. A redução, na comparação com o mês de setembro do ano passado, foi de 43%. Segundo ela, a agropecuária ainda é a maior vilã do desmatamento.

“Há uma forte pressão da agropecuária, chama a atenção que esses dados estão associados muitas vezes à supressão autorizada de vegetação. Isso nós só poderemos verificar no final do ano.”

A ministra disse ainda que a fiscalização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama) não vai parar por causa do período de chuvas. “Agora, estamos entrando no período de chuvas, que usualmente tende a reduzir o desmatamento, mas vamos manter a força do Ibama em campo. O Ibama e os órgãos federais vão manter a fiscalização. Temos 25 frentes de homens trabalhando na Amazônia monitorando as áreas críticas”.

Ela comentou ainda sobre a votação do Código Florestal, que teve o relatório apresentado nas comissões de Agricultura e de Ciência e Tecnologia do Senado Federal. Segundo Izabella, o ministério está fazendo uma avaliação do relatório e identificou avanços, principalmente no que diz respeito às áreas de manguezais.

“Houve avanços como as áreas de manguezais, como áreas de preservação ambiental, o que foi um ganho, assim como explicitar que não há anistia para novos desmatamentos. Também foi muito positiva a divisão do texto entre disposições permanentes e transitórias, porque isso dá uma clareza maior e também uma maior segurança jurídica”, afirmou.





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29 de out. de 2011

Síria: repressão a protestos fez 36 mortos (vídeo)


Pelo menos 36 civis foram hoje mortos pelas forças de segurança na Síria durante manifestações pela imposição de uma zona de exclusão aérea destinada a pôr fim à sangrenta repressão dos protestos. (Veja vídeo em inglês no final do texto)Clique para visitar o dossiê Revoltas no Magrebe e no Médio Oriente

Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/siria-repressao-a-protestos-fez-36-mortos-video=f684157#ixzz1cCmrS9yi



Forças de segurança mataram hoje 36 civis  na Síria. Os confrontos ocorreram durante várias manifestações a favor da imposição de uma zona de exclusão aérea destinada a pôr fim à sangrenta repressão dos protestos, que desde março já fez 3000 mortos.

Clique para aceder ao índice do Dossiê Revoltas no Magrebe e no Médio Oriente





Os ativistas da oposição apelaram na rede social Facebook para a realização de manifestações hoje a favor de "uma zona de exclusão aérea", à imagem da que foi imposta na Líbia.

"Apelamos à comunidade internacional para impor uma zona de exclusão aérea para permitir ao "exército sírio livre" trabalhar com mais liberdade", refere a página dos ativistas no Facebook.

O denominado "exército sírio livre" é uma força armada da oposição cuja criação foi anunciada em julho pelo coronel Riad al-Asaad, que desertou e se refugiou na Turquia. As deserções e confrontos entre militares e os que deixaram as fileiras aumentaram  nas últimas semanas.

Autoridades disparam contra manifestantes  


As forças de segurança dispararam balas reais para dispersar manifestantes em Homs e Hama, dois focos de contestação ao regime.

"Oito civis foram mortos em diversos bairros da cidade de Hama, 20 na cidade de Homs e um civil em Qousseir, na região de Homs", onde há várias semanas decorrem operações do exército sírio, indicou em comunicado o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

Um civil foi igualmente morto e dez ficaram feridos por disparos das forças de segurança em Tsil, na província de Deraa (sul).

Em Homs, tiveram lugar várias manifestações após as orações do meio-dia, em particular no bairro de Deir Balaa, onde perto de 20 mil pessoas desfilaram pedindo o fim do regime do Presidente Bashar al-Assad, segundo ativistas.

Em Hama, ocorreram confrontos entre alegados desertores e elementos das forças da ordem.
No noroeste, as forças armadas e de segurança detiveram 13 pessoas na província de Idleb, perto da fronteira turca, de acordo com o OSDH.

Na mesma região, "o funeral de um soldado desertor transformou-se, em Maaret al-Nomaane, numa importante manifestação" contra o regime, indicou o observatório.

Segundo a ONU, a repressão na Síria já fez cerca de 3000 mortos desde que a vaga de contestação teve início, em meados de março.

40 detidos em Damasco

Em Damasco, apesar do destacamento maciço de forças de segurança, dezenas de jovens desfilaram pela liberdade no bairro de Barzé. Mais de 40 foram detidos, indicou o OSDH.

Segundo os comités de coordenação local, que organizam as manifestações no terreno, agentes de segurança cercaram as mesquitas no bairro histórico de Salhié, no centro da capital, para impedir as manifestações.
Na Síria, as concentrações anti-Assad realizam-se em geral à saída das mesquitas e principalmente à sexta-feira.

ONU pode intervir

A nível internacional, o embaixador francês junto da ONU, Gérard Araud, declarou ontem que os 15 países membros do Conselho de Segurança podem reunir-se para uma nova iniciativa sobre a Síria.

"Estamos horrorizados com o que se passa na Síria. As promessas de reformas não levam a nada", disse Araud aos jornalistas.

No início de outubro, a China e a Rússia impediram a aprovação de uma resolução com a ameaça de sanções a Damasco.

A Lituânia anunciou hoje que ficam impedidos de entrar no seu espaço aéreo os aviões sírios com destino ou provenientes do enclave russo de Kalinegrado, receando que estes voos sejam utilizados para transportar material militar.

A Espanha convocou hoje o embaixador da Síria em Madrid depois de opositores sírios residentes no país se queixarem de intimidação por parte da embaixada. 

A repressão por parte das autoridades sírias foi hoje condenada por ativistas indonésios que realizaram uma marcha em Jacarta. Houve também manifestações no Sudão, de solidariedade para com o povo sírio.




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