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20 de jan. de 2013

Walmor Chagas escolheu a hora de sua morte, diz amigo do ator ao falar sobre suposto suicídio


Walmor Chagas escolheu a hora de sua morte, diz amigo do ator ao falar sobre suposto suicídio 
Amigo há 19 anos de Walmor Chagas, o empresário Antônio Carlos Cardoso, 71, dono de um restaurante em Guaratinguetá, interior de São Paulo, contou que os últimos dias de vida do ator foram sofridos por conta de sua saúde fragilizada.

"Eu o conheci quando ele veio para cá. Ficamos amigos. Quase todo dia nós conversávamos. Walmor era leve, nunca se revoltava, tinha problemas de saúde, mas não queria dar trabalho para os outros. Ele era exibicionista apenas nos palcos, sua saída foi discreta. Acredito que seu suicídio foi resultado da sua teimosia, não queria ser um peso para ninguém. Ele na verdade quis escolher a hora de sua própria morte".  

Cardoso revelou que o artista esteve em um hospital em São Paulo para realizar uma bateria de exames na quinta-feira, um dia antes de sua morte. Walmor estava com dificuldades para se locomover e há quatro anos era obrigado a passar por sessões de injeções intraoculares, mas mesmo assim, estava praticamente cego.

Advogada da família do ator Walmor Chagas, Maria Dalva Copola afirmou em entrevista por telefone ao UOL que a arma calibre 38 encontrada no colo do ator era usada para sua proteção.

"Descobrimos que ele tinha uma arma agora, mas não é tão estranho pensar que ele guardava uma. Ele morava em um lugar muito longe, em hotel fazenda, com pouco movimento. Ela era para proteção", disse Maria Dalva.

De acordo com a advogada, a família acredita na hipótese de suicídio, uma vez que o ator estava deprimido por causa de "fragilidades da idade", já que estava com 82 anos. "Ele já estava com a mobilidade reduzida, diabetes, hipertensão. Ele sempre teve essas coisas, mas de um ano para cá piorou por causa da catarata. Ele era um leitor nato, adorava livros. A impossibilidade de ler deixou ele muito triste", comentou Maria Dalva.

"A perícia necessária para descobrir a causa da morte já foi realizada, um laudo necroscópico deve ser emitido nesta terça", completou.

Caseiro da propriedade de Walmor e amigo do ator há 30 anos, José Arteiro de Almeida também esteve no cemitério Parque das Flores, em São José dos Campos, neste sábado (19), para se despedir do "pai" e estava abalado. Almeida contou que todos os vizinhos e amigos de Chagas em Guaratinguetá estavam muito tristes, e que gostariam de ter dado o último adeus ao ator. "Todos queriam vir, mas a família deixou claro que preferia uma cerimônia reservada para poucas pessoas. Eu perdi um pai", afirmou.

O caseiro seria o dono da propriedade onde Walmor vivia e foi encontrado morto. A pousada teria sido dada pelo próprio ator. "Walmor gostava muito do José. Ele (José) trabalhava há mais de 30 anos para o Walmor, e o ajudava em tudo", contou Cardoso.

No site da pousada "Sete Nascentes", a amizade de Walmor e José Arteiro fica nítida na mensagem de boas- vindas aos hóspedes:

A antiga "Pousada da Pedra" do ator Walmor Chagas está sob nova direção e mudou-se de nome - "Pousada 7 Nascentes.

O novo administrador, José Arteiro de Almeida, manterá as mesmas tradições culinárias anteriores assim como os passeios com acompanhamento pelas trilhas dentro da floresta entre as nascentes até a Pedra do Macaco".

A atriz Lucélia Santos foi a única representante da classe artística a comparecer ao cemitério. Ela chegou por volta das 16h40, quando já havia começado a cerimônia de cremação. Ficou o tempo todo ao lado da filha de Chagas, Maria Clara Becker, fruto do relacionamento com a atriz Cacilda Becker.

Muito emocionada, Lucélia falou da admiração que tinha pelo amigo. "Ele era um ator perfeito, um intelectual, uma referência para todos nós. E como se ele estivesse em cima de um poste e a gente olhasse, desejando estar lá. O Brasil perdeu um mestre", declarou a atriz.

Atrasado, o político José Genoino também esteve presente, mas só conseguiu cumprimentar Clara Becker pelo vidro do carro, pois a cerimônia já havia acabado e todos estavam de saída. "Éramos amigos há 40 anos, visitei seu sítio duas vezes e ele esteve em dezembro na minha casa", contou o político.

O corpo do ator Walmor Chagas, encontrado morto na tarde de sexta-feira foi cremado no fim da tarde de sábado. O processo iniciou às 17h30, quando todos já tinham ido embora, e levou cerca de 2h para ser concluído. As cinzas devem ser entregues à família dentro de dois dias.

De acordo com amigos da família, as cinzas do ator devem ser jogadas na Serra da Mantiqueira, como era a vontade de Chagas. "Ele amava esse lugar, escolheu aqui para viver, e sempre dizia
Walmor Chagas escolheu a hora de sua morte, diz amigo do ator ao falar sobre suposto suicídio
Corpo de Walmor Chagas chega ao cemitério Parque das Flores, em São José dos Campos Clique para ampliar a imagem
que quando morresse queria que espalhassem suas cinzas pela Mantiqueira" disse o amigo Antônio Carlos. No entanto, ninguém da família confirmou ainda o destino.

O velório iniciou após a chegada do caixão ao local, por volta das 11h30 da manhã. O caixão estava aberto e o corpo foi velado em uma capela dentro das dependências do cemitério, cercado por seguranças e com acesso restrito apenas a família. O clima era de desolação e os pouco parentes que estavam no local, evitavam sair da capela, ou falar com a imprensa.

A primeira a chegar ao cemitério foi a irmã de ator, Jussara Chagas, acompanhada do marido, filho e nora. Jussara veio na noite da sexta de Porto Alegre onde mora. Em entrevista ao UOL, declarou que todos da família ainda estão atordoados com a notícia da morte do irmão. "Nós nem conseguimos falar, ainda não consegui digerir tudo que aconteceu nas últimas 24 horas. É um choque, todos estão profundamente tristes", desabafa Jussara.

O Padre João Luiz Uzan Malnalcich da Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus, foi chamado por um amigo da família para presidir a cerimônia de exéquias. Questionado sobre o suposto suicídio o clérigo disse que cabe a Deus julgar e não aos homens. "Que Deus dê todo o consolo à família e aqueles que sentiram a falta deste grande homem", pediu o referendo.

Corpo não estava liberado para cremação
Durante a tarde, por volta das 14h, o delegado Henrique Gomes, do 3º distrito policial de São José dos Campos, esteve no cemitério para interrogar o sobrinho e cunhado de Walmor. "Eu vim apenas atender um pedido de informações complementares, mas toda a investigação está sendo feita por Guaratinguetá. Não há nada apontando na investigação até o momento outra causa que não seja suicídio. E a família não dúvida da situação de suicídio", disse Gomes.

Segundo o delegado até aquele momento do dia a justiça ainda não havia emitido a ordem judicial que autorizaria a cremação do corpo.
A ordem para cremação foi emitida após duas horas.

Hipótese de suicídio
O delegado Juramir Alves, que registrou a ocorrência da morte, disse ao UOL que, a princípio, a polícia trabalha com a hipótese de suicídio.

O médico legista Hebert Hichwin, responsável pela necrópsia no corpo do ator, confirmou que a causa da morte foi um tiro na cabeça. "O laudo será encaminhado ao delegado responsável, e é ele que, de posse deste laudo, da análise da perícia e das informações decorrentes da investigação, poderá determinar se foi ou não suicídio", ressaltou o legista. O IML deve encaminhar o laudo ao 2º Distrito Policial de Guaratinguetá, que assumirá as investigações somente na segunda-feira.

Repercussão
Para o ator José Wilker, que trabalhou com ele no filme "Xica da Silva", Chagas foi "um dos maiores atores que este país já produziu". "Tive a oportunidade de trabalhar com ele em 'Xica da Silva', acompanhar como ele criava os personagens, um senso de humor muito dele. Uma pessoa sensacional."

O último trabalho do ator foi no cinema, no papel de um general aposentado, em "Cara ou Coroa", de Ugo Giorgetti.

A carreira
Gaúcho da cidade de Alegrete, Walmor Chagas nasceu no dia 28 de agosto de 1930. Ele se mudou para São Paulo nos anos de 1950 para apostar no cinema. Seu primeiro filme foi "São Paulo S.A." (1965), de Luís Sérgio Person, ao lado de Eva Wilma.

Além de "Cara ou Coroa", no ano passado, Walmor pôde ser visto também em "A Coleção Invisível", de Bernard Attal. No cinema, deixou como legado os longas "Valsa para Bruno Stein" (2007), "Asa Branca - Um Sonho Brasileiro" (1980) e "Beto Rockfeller" (1970), entre outros.

Na TV, ele começou com uma participação no programa "Grande Teatro Tupi", da TV Tupi, em 1953. Mas sua estreia como ator foi na Globo, em 1974, na novela "Corrida do Ouro".

Entre os folhetins da Globo em seu currículo estão "A Favorita" (2008), "Pé na Jaca" (2006), "Esperança" (2002), "Selva de Pedra" (1986) e "Vereda Tropical" (1984). Na Record, ele fez "Os Mutantes: Caminhos do Coração" (2007). Em 1992, ele também foi apresentador do programa "Você Decide".

Walmor Chagas fundou, em 1952, o Teatro das Segundas-Feiras, com Ítalo Rossi. A primeira peça foi "Luta Até o Amanhecer", de Ugo Betti. Entre as principais peças estão "Quem Tem Medo de Virgínia Woolf?" (1965), "Esperando Godot" (1969) e "Um Equilíbrio Delicado" (1999).

Com mais de 60 anos de carreira, ele atuou em cerca de 40 peças, 20 filmes e 30 novelas. Walmor era viúvo da atriz Cacilda Becker, com quem teve uma filha, Maria Clara Becker Chagas.


Fonte: UOL televisão


http://midiacon.com.br/materia.asp?id_canal=17&id=53714


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25 de ago. de 2012

Lições para vencer as competições da vida





Samuel Câmara
Pastor da Assembleia de Deus em Belém



Nas Olimpíadas de 1968, John Stephen Akhwari, da Tanzânia, foi o último colocado na Maratona. Ele correu a maior parte do percurso de 42 quilômetros pelas ruas da Cidade do México com uma perna enfaixada e sangrando, sentindo dores a cada passo, pois sofrera uma queda logo no início da corrida.
       
 Muito depois da chegada dos competidores, ele entrou no estádio para a volta final, acompanhado pelas motocicletas da escolta policial, cujas luzes piscavam iluminando a noite fria e escura. O mundo assistiu pela televisão quando as arquibancadas romperam em aplausos ritmados, que se tornaram cada vez mais fortes à medida que ele rodeava o campo e cruzava a linha de chegada. Todos vibravam como se ele tivesse vencido.
       
Mais tarde, perguntado sobre por que tinha suportado a dor, em vez de desistir da corrida, Akhwari pareceu perplexo e respondeu simplesmente: “Acho que vocês não entenderam. Meu país não me enviou à Olimpíada para começar a corrida. Eu fui enviado para completar a prova”.

Por este exemplo, podemos comparar a vida a uma competição de maratona, com largada e chegada. Há muitas provas diferentes, na vida e nos esportes, as quais exigem as mais variadas gradações de esforços. Portanto, cada pessoa é responsável pela própria escolha de como enfrentará as competições da vida.

Não são poucas as pessoas que começam, mas não sabem como terminar. Perdem-se em algum lugar no caminho, cometem erros que as atrasam ou inviabilizam a sua trajetória. Há também aqueles que sequer sabem para onde estão indo, andam a esmo, sem alvos específicos, sem metas claras, de modo que qualquer caminho as levará para lugar nenhum.

Há os que, sob o peso das exigências normais da vida, perdem o compasso e desistem, deixam de lutar, ficam paralisados diante dos obstáculos, deixam de buscar seus alvos, prendem-se ao passado e, deprimidos, entregam-se às lembranças de conquistas de outrora.

Mas há também aqueles, como Akhwari, que lutam até o fim, começam e terminam, e completam a prova com a certeza de que, a despeito das adversidades, deram o melhor de si e chegaram lá.

O apóstolo Paulo, em seus ensinos, fez essa relação entre a vida e o esporte. Ele tratou especialmente de dois princípios elementares que, se seguidos, remeteriam as pessoas à conquista de sua retumbante vitória na vida. Aos coríntios, que viviam certos descontroles na comunidade, ele disse: “Todo atleta em tudo se domina, agüenta exercícios duros porque quer receber uma coroa de folhas de louro que, aliás, não dura muito. Mas nós queremos receber uma coroa que dura para sempre” (1 Co 9.25).

Ao jovem líder Timóteo, que vivia os altos e baixos de sua inexperiência e timidez, escreveu: “O atleta que toma parte numa corrida não recebe o prêmio se não obedecer às regras da competição” (2 Tm 2.5).

São várias as lições que aprendemos desses conceitos. Na vida, temos de aprender a exercer domínio próprio, de modo a não permitir que as circunstâncias venham a ser os elementos determinantes dos nossos alvos e da nossa carreira. Isso mostra que a nossa maior luta não é contra os outros, mas contra nós mesmos.

Dominar a si próprio é um dos maiores desafios da vida. A disciplina é, portanto, a marca maior de uma pessoa vitoriosa. Aquele que se domina, aprende também a dar o melhor de si. Em fazendo assim, mesmo que não venha a ser melhor do que um ou outro, certamente terá a consciência tranquila de ter feito o melhor que pôde.

Precisamos, igualmente, nos preparar e treinar, para quando as oportunidades chegarem, não sejamos por elas surpreendidos. O valor intrínseco de nossos alvos na vida é que determinará o tipo de preço que estaremos dispostos a pagar para alcançar a nossa meta. Quanto mais elevado o ideal, maior o preço.

Há também a lição de que, na vida, existem regras e princípios que devem ser observados. Não há atalhos, não podemos queimar etapas; é preciso percorrer o caminho todo e completar a prova.

Outra lição é que precisamos decidir que tipo de luta enfrentaremos. Um atleta decide a prova em que competirá, aquela que seja adequada à sua resistência. Isso indica que há a pessoa certa para o lugar certo. Um maratonista não será apto a correr cem metros rasos, e vice-versa. Em outras palavras, não temos de tentar ocupar o lugar de outra pessoa, mas descobrir o nosso lugar na vida e por ele lutar até a conquista.

A maior lição, porém, tem a ver com o nosso destino eterno, se a escolha que fizermos na vida incluirá ou não obedecer a Deus. Alguns vão preferir meros aplausos humanos na terra. Mas quem escolhe andar com Deus vencerá as competições da vida e herdará a glória eterna.


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6 de ago. de 2012

Irã lança míssil de curto alcance equipado com novo sistema de direção



O Irã lançou com êxito um míssil de curto alcance equipado com novo sistema de direção que planeja instalar em todos os foguetes a serem fabricados no futuro, disse neste sábado o ministro de Defesa, Ahmad Vahidi.
Ahmad Vahidi
Ministro da Defesa do Irã, Ahmad Vahidi

Com o Fateh 110 de quarta geração as forças armadas de nosso país podem atacar e destruir barcos em mar e em terra, quartéis inimigos (…) plataformas de mísseis, armazéns de municões e outros pontos – disse Vahidi, segundo publicou a Agência de Notícias da República Islâmica.

O Fateh 110 possui alcance em torno de 300 quilômetros, conforme reportou a Agência de Notícias da República Islâmica, significando que somente poderia atacar os vizinhos mais próximos do Irã.

O anúncio foi feito em meio a uma crescente tensão nas instalações nucleares do Irã. Os países do Ocidente acreditam que a república islâmica tenta desenvolver armar atômicas. “Temos instalado em nossos mísseis novos sistemas de direção e durante o voo de ensaio (…) foi provado sua capacidade para impactar um alvo sem desvios”, assegurou Vahidi, segundo a Agência de Notícias da República Islâmica.

No passado, o Irã ameaçou fechar o Estreito de Ormuz, o setor do Golfo Pérsico por onde passam 40 por cento dos embarques mundiais de petróleo e gás, em represália por sanções internacionais aplicadas contra sua indústria energética.

Uma medida dessa natureza poderia causar uma resposta militar por parte dos Estados Unidos, que tem reforçado a presença de suas forças na região.




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25 de jul. de 2012

Tim, Operadora Gananciosa


Costa



A TIM, no Pará, continua por tempo indeterminado, sem poder vender novas linhas. A Justiça Federal negou o pedido da empresa. Porém, ainda há locais que vendem, diz uma fonte local da impressa, por desconhecimento ou desobediência à determinação da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). O (Procon-PA) Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor do Pará, vinculada à Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), recomenda a população que não compre o chip, pois não será possível ativá-lo.

O Procon-PA recomenda que as operadoras que não foram punidas no Pará: Claro, Oi e Vivo, que melhorem seus serviços e evitarão punições futuras. Investimentos devem ser feitos nos segmentos de telefonia, internet fixa, internet 3G, telefonia fixa e televisão por assinatura.

Um canal será aberto no Procon-PA para que o consumidor seja ressarcido se tiver comprado o chip durante a proibição por desconhecimento da determinação da Anatel.

A má prestação do serviço por falta de infraestrutura na Tim, levou-a aos problemas que culminaram em medidas punitivas por vender serviços onde não há sinal de recepção e emissão. Em Salinas, nesse final de semana, não houve serviço da TIM. Todas as operadoras deverão melhorar suas estruturas, até mesmo as que ainda não foram punidas no Pará.

Os usuários deverão perceber uma melhoria nos serviços nos próximos dias. Fiquem atentos caso a(s) operadora(s) queira(m) aumentar o preço dos serviços como medida para compensar as perdas, causadas pela interrupção que veio só pela má intenção por parte da operadora para com os clientes.


Fonte: O Liberal


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12 de jul. de 2012

Prévia do PIB mostra desaceleração econômica, com queda de 0,02%

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (BC), o IBC-Br, registrou em maio contração de 0,02% na comparação com abril, na série com ajuste sazonal. De acordo com dados divulgados nesta quinta-feira pelo BC, o número passou de 140,64 pontos em abril para 140,61 pontos em maio na série dessazonalizada.

O desempenho foi melhor que as estimativas coletadas pelo AE Projeções. Entre as 28 instituições ouvidas, as expectativas oscilaram de uma contração de 0,20% a um recuo de 0,90%, com mediana negativa de 0,45%.

Na comparação entres os meses de maio de 2012 e 2011, houve expansão de 1,09% na série sem ajustes sazonais. Na série observada, maio terminou com IBC-Br em 144,60 pontos. Nesse caso, o comportamento do índice também surpreendeu o mercado, cujas projeções iam de um recuo de 1,50% a um crescimento de 0,70%, com mediana positiva de 0,20%.

Trimestre
O IBC-Br registrou ligeira expansão de 0,07% no acumulado dos três últimos meses - entre março e maio de 2012 - na comparação com os três meses anteriores - de dezembro de 2011 a março de 2012 - na série com ajuste sazonal.

Segundo dados apresentados hoje pela autoridade monetária, o índice avançou de uma média mensal de 140,48 pontos entre dezembro e março para 140,58 pontos nos últimos três meses.

Prévia
O IBC-Br é considerado pelos economistas uma prévia mensal do Produto Interno Bruto (PIB) e serve como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses.

Divulgação
O Banco Central revisou os últimos dados sobre o desempenho do IBC-Br. De acordo com os dados atualizados nesta quinta-feira, o indicador revisado registrou expansão de 0,10% em abril na comparação com março na série com ajuste sazonal. O novo número é pior que o crescimento original de 0,22%.

Para março de 2012, ao contrário, a revisão trouxe um dado melhor que o anterior. Na comparação com fevereiro, o IBC-Br revisado teve contração de 0,17%, menor que a queda de 0,61% original. Para fevereiro, a revisão reduziu o crescimento ante janeiro para 0,39%, de uma expansão da atividade econômica de 0,56%.

Na média móvel trimestral, o IBC-Br revisado de fevereiro a abril de 2012 registrou expansão de 0,31% na comparação com os três meses anteriores - de novembro de 2011 a janeiro de 2012 - na série com ajuste sazonal. O desempenho é melhor que a expansão original de 0,15% na mesma base de comparação.

*Fonte: Estadão



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7 de jul. de 2012

A visão de um vencedor



 Site



Samuel Câmara
Pastor da Assembleia de Deus em Belém




Imagine que você está diante de um professor, na sala de aula, e este lhe apresente uma grande folha de cartolina branca, pintada na parte inferior com um pontinho preto, e lhe pergunte: “O que você estão vendo?”. A sua resposta pode não lhe deixar reprovado no final do ano, mas serve para indicar se você tem ou não a visão de um vencedor.

O ex-Secretário-Geral da ONU, Koffi Anan, algum tempo atrás se reportou a uma situação semelhante acorrida quando ainda era criança, que mudou seu modo de ver os problemas da vida. Um por um dos alunos respondeu que via apenas um pontinho preto na cartolina branca.

Depois que todos falaram, o professor aplicou-lhes a seguinte lição: “Se vocês forem para a vida com essa atitude, serão todos derrotados. Quem enxerga a vida pelo lado pior das coisas, acaba sempre machucado. Vocês se acostumaram a pensar pequeno, a olhar apenas problemas, porque têm uma visão inferior de si próprios. Vejam bem, de fato, há um pontinho preto; mas o que dizer do resto da folha de cartolina? Não é toda ela branca? O ponto preto representa os problemas da vida. A parte branca representa as possibilidades diante de vocês. Mudem sua visão, mudem o modo como se veem diante dos problemas, vejam antes as possibilidades, e se habilitarão a ser verdadeiros vencedores!”.

Constantemente eu tenho atendido a inúmeras pessoas no gabinete pastoral, a maioria cheia de problemas e alquebradas por diversas tristezas, quer sejam causadas por simples erros cometidos ou pecados repugnantes, ou porque alguém de alguma forma os fez sofrer.

Normalmente quem enfrenta problemas tem dois sentimentos básicos que precisam ser enfrentados: um é a estreiteza de mente que teima em deter a visão demasiadamente no passado; o outro, a obtusidade de sentimentos em valorizar demais as coisas negativas.

Os que detém a sua visão no passado e pensam em demasia no que poderia ter acontecido, correm um risco semelhante ao de alguém que caminha numa calçada olhando para trás, ou ao de um motorista que dirige olhando pelo retrovisor do carro, atentando ao que se passa na retaguarda, mas se descuidando do caminho adiante. Ambos têm uma grande possibilidade de uma desastrosa trombada.

A experiência, ou a estrada já percorrida, é uma grande mestra. Os destroços da retaguarda servem apenas como balizamento das lições que aprendemos, mas não servem para nos sinalizar a caminhada à frente. Sejam quais forem os erros que cometemos, ou quaisquer que sejam os erros cometidos contra nós, nosso único caminho é seguir em frente. O que foi e o que poderia ter sido podem servir como advertência, mas é a estrada adiante e seus alvos propostos que devem motivar a nossa atenção.

Quem só enxerga o lado ruim das coisas, perde a capacidade de celebrar e viver o que a vida oferece de melhor. Prefere antes centrar-se no sofrimento e culpar a Deus pelos males do mundo, em vez de se esforçar para melhorar o mundo ao seu redor. Não consegue ver propósito algum nas coisas corriqueiras. Se faz calor, é um “calor infernal”; se chove, é “chuva maldita”; e toda dor demanda logo uma droga que lhe estanque.

Mas a irritação não solucionará problema algum e as contrariedades não alteram a natureza das coisas. Além do mais, os desapontamentos que temos não fazem o trabalho que só o tempo conseguirá realizar – tanto para sermos curados interiormente, como para nos ajudar a ver melhor as coisas e delas tirar proveitosas lições para a vida.

Qualquer que tenha sido o problema, a dor que sentimos não impedirá que o sol brilhe amanhã sobre os bons e os maus, e a nossa tristeza não iluminará os caminhos. É bom lembrar, também, que o desânimo que sentimos não edificará ninguém e as nossas lágrimas não substituem o suor que devemos verter em benefício da nossa própria felicidade. Ademais, as nossas reclamações jamais acrescentarão nos outros uma só grama de simpatia por nossa vida.

É necessário que aprendamos a ver cada situação difícil da vida como uma oportunidade de operação do milagre de Deus em nosso favor. Deus nos ama e se importa conosco, sabe que sofremos e pode nos ajudar. Mas temos que aprender a manter a fé e uma atitude correta diante dos problemas que enfrentamos.

O apóstolo Paulo, a despeito dos embates da vida e de suas limitações pessoais, tinha a visão de um vencedor. Ele dizia: “Uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que adiante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus” (Fp 3.13,14).

A visão de um vencedor não se detém nas experiências trágicas do passado nem nas dificuldades do presente, mas serve-se delas como coadjuvantes de sua caminhada de fé vitoriosa na construção da obra prima de sua própria vida.


 


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