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16 de jan. de 2018

A NOITE E SIGNIFICADO REPRESENTATIVO ( VII )





A prisão de Paulo em Jerusalém trouxe muitos transtornos no curso dos seus projetos, realmente como o profeta disse aconteceu; foi preso em Jerusalém, e os judeus queriam tirar-lhe a vida, e para escapar da morte foi transferido de Jerusalém para a segura prisão de Cesareia. Festo por ocasião da visita do rei Agripa conversaram a respeito de Paulo que era acusado pelos judeus infundadamente como digno de morte, sendo ouvido por Festo em Jerusalém este não viu nele crime para condenação como queriam os seus acusadores, as acusações apresentadas não podiam ser comprovadas e por isso o acusado apelou para César porque o queriam matar, disse Festo. Logo depois o rei Agripa mostrou disposição para ouvir o preso já em Cesareia, ao ouvi Paulo dizer que estava sendo julgado por causa da promessa de Deus feita aos pais, e que era aguarda pelas doze tribos que serviam a Deus de dia e de noite querendo alcançar essa esperança, é por isso que agora sou julgado. O rei ouvindo isto declarou que também não havia nele nada que lhe condesse, mas como já havia apelado para César, para César iria (At 26.7).

Como o apóstolo Paulo apelou para ser julgado pelo imperador saiu de Cesareia para Roma sub o Comando do Centurião Júlio da coorte romana, embarcando em um navio que visitaria os portos asiáticos, no dia seguinte chegaram a Sidom, e o centurião tratando Paulo com bondade permitiu-lhe ver os amigos e deles receber os cuidados necessários. Saindo de Sidom, passou por traz de Chipre por causa do vento que era contrário, passando o mar da Cilícia e Panfília, chegaram a Mirra, apanharam um navio de Alexandria que ia par a Itália, vagarosamente por causa do vento, estando já defronte de Cnido, navegaram abaixo de Creta junto a Salmone e com bastante dificuldade a um local chamado de Bons Portos próximo à cidade de Laséia, a viagem fica muito perigosa e Paulo adverte que haverá perigo não só para a carga do navio mas até para as vidas dos viajantes, como o Centurião confiava mais no piloto e no dono do navio do que no que Paulo dizia, não aceitaram a ideia de Paulo para invernar naquele porto, pois não achavam cômodo para invernar ali, e partiram querendo invernar em Fênice um porto de Creta, vendo eles que um vento leve soprava saíram costeando a ilha de Creta, depois de saírem, levantou-se um tufão de vento chamado de euro-aquilão, e como não podiam navegar se deixaram levar pelo vento, indo eles pelo lado detrás da ilha Claudia, onde fizeram reparos no navio e se desfizeram de parte da carga sendo levados sem controle pelo vento, os dias erem sem sol, as noites sem estrelas, e quase perderam a confiança de salvarem suas vidas.

Os navegantes depois de muitos dias sem se alimentarem, então se levanta o apóstolo Paulo e os exorta dizendo que se tivessem aceitado meu conselho não teriam sofrido avarias e perdas, disse ele; tenham bom ânimo, não sofreremos perda de vidas, só mesmo do navio, nesta noite um anjo do Deus que eu sirvo me disse; importa que compareças diante de César e que Deus me deu a todos os que estão comigo, ninguém perecerá.

Sendo já o decimo quarto dia à deriva no mar, encontravam-se no mar Adriático à noite, foi quando entenderam que estivessem próximo da terra, com medo de bater em rochedos lançaram as âncoras de madrugada, os presos querendo sair do navio Paulo disse ao Centurião e soldados; se estes não permanecerem no navio vós não podereis salvar-vos, então os soldados cortaram as cordas do Batel para que não fugissem por ele, e como a quatorze dias  não comiam, Paulo os incentiva a comeram alguma coisa, e tomando o pão deu graças na presença de todos e começou a comer, e alimentados resolveram aliviar o navio lançando o trigo ao mar, o navio estava com proa encalhada e a popa se desfazia pela força das ondas, e os soldados queriam matar os presos para que não fugissem a nado, mas o centurião querendo salvar a Paulo mandou que quem soubesse nadar salvasse-se a nado para a terra, e os demais através dos destroços do navio, e eram ao todo, duzentos e setenta e seis pessoas embarcadas ( At 27.23-43 ).

Estando a salvos em terra e em contato com os habitantes da Ilha souberam que estavam na Ilha de Malta no Mar Adriático, era inverno, chovia muito, fazia bastante frio. Paulo enquanto preparava uma fogueira para aquecerem-se, foi picado por uma víbora e do seu veneno ninguém escapava uma vez picado, porém, Paulo nada sofreu.

Ficaram hospedados na casa do chefe da Ilha por três dias, estado doente o pai do dono da casa, Paulo o curou de febre e desinteira, sabendo os demais enfermos da ilha, vieram a Paulo e ele em nome de Jesus os curou.

Depois de permanecerem na ilha por três meses, embarcaram em um navio de Alexandria que invernara lá, intitulado de Castor e Pólux e partiram para Siracusa onde passaram três dias, saindo dali em dois dias chegaram a Putéoli e permaneceram lá por sete dias nas casas de alguns irmãos naquele lugar, de onde saíram direto para Roma. Estando Paulo na praça de Ápuio e três Vendas, os irmãos romanos ao saberem que Paulo estava em Roma vieram ao seu encontro e ele deu graças a Deus por estar com eles ( At 28). Como o tema que estamos trabalhando é “a noite”, grande foi a noite na vida de Paulo de Jerusalém até Roma.  
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Domingos Teixeira Costa
 

 


8 de jan. de 2018

A NOITE E SIGNIFICADO REPRESENTATIVO ( VI )





O Evangelho chega a Bereia levado pelo apóstolo Paulo sob perseguição dos judeus, e por isso teve que sair a noite de Tessalônica para Bereia, ao chegar à cidade logo procurou a Sinagoga dos judeus querendo que eles tomassem conhecimento que Jesus é o Cristo de Deus, os judeus de Tessalônica souberam que os bereanos haviam recebido a palavra de Deus, e por isso vieram perseguir aos irmãos. A noite de perseguição era constante na vida de Paulo só por pregar o Evangelho de Jesus, ensinando que Jesus era o Cristo que Deus havia enviado para a salvação dos judeus e do resto do mundo (At 17.10).

Paulo chega a Corinto e como de costume procura a Sinagoga, e começa a ensinar aos judeus que Jesus era o Cristo, Mas, eles não aceitavam essa pregação e o perseguiam onde quer que chegasse. Paulo daí por diante decidiu ir para os gentios, então o Senhor lhe apareceu de noite e disse-lhe; fala e não te cales, eu sou contigo, ninguém te acometerá para te fazer mal. A noite desta vez foi de promessa e benção do Senhor, em vez de perseguição dos seus compatriotas judeus ( At 18.9 ).

O apóstolo Paula estando em Mileto manda chamar os anciãos da Igreja de Éfeso para anunciar-lhes que estava partindo para Jerusalém e prevendo prisões para ele quando lá chegasse, visando que eles cuidassem da Igreja para que em sua ausência os lobos não tragassem os irmãos, os quais ele por três anos ensinou tudo quanto a eles era necessário saber para a salvação, por fim, para que a Igreja de Éfeso pudesse permanecer firme em Jesus o Senhor, pelos os quais dia e noite ele havia se empenhado por eles diante de Deus, orando e ensinando-os, a fim de que instruídos no Evangelho de Jesus Cristo, pudessem resistir na fé em Jesus, até o fim da luta diária, que aqui representa a noite referida por Paulo neste versículo ( At 20.31).

Paulo chega em Jerusalém e é preso no Templo, mas à noite o Senhor lhe disse: Tem bom ânimo, como deste testemunho de mim em Jerusalém, assim farás também em Roma. Paulo estava vivendo uma grande noite de perseguição em sua vida, só por pregar o Evangelho, defendendo que Jesus é o Cristo que Deus havia prometido para salvar os homens dos seus pecados, mas os judeus não aceitavam que Jesus fosse o Cristo ( At 23.11).

Os judeus procuravam uma chance para tirarem a vida de Paulo, porém os centuriões tomaram conhecimento disto e organizaram a retirada do preso à noite, por mãos de duzentos soldados de infantaria, setenta da cavalaria e duzentos lanceiros, para conduzirem em segurança o prisioneiro, porque quarenta judeus haviam feito um pacto para matar o prisioneiro no trajeto entre a cadeia e o salão da corte de julgamento, naquela mesma noite. Paulo vivia uma interminável noite de perseguição por parte dos seus compatriotas, de maneira que onde ele chegava pregando o Evangelho de Cristo Jesus, a perseguição era certa ( At 23.23,31).
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Domingos Teixeira Costa
 

 


4 de jan. de 2018

A NOITE E SIGNIFICADO REPRESENTATIVO ( V )






Certa vez os discípulos de Jesus em Jerusalém, alegres pregando a palavra de Deus, até que as autoridades odiosas prenderam alguns dos apóstolos e os lançaram em uma segura e vigiada prisão, a noite Deus mandou um anjo tirá-los da prisão e mandou que fossem ao templo. Era noite quando foram libertos. O estado de perseguição aos servos de Jesus era uma real noite na vida deles, porém, aquela noite no seu tempo decorrido, não representou a si mesma, e sim, o dia, pela liberdade que alcançaram de Deus através do anjo do Senhor (At 5.19).

A odiosidade dos fanáticos religiosos, cegos e descuidados da observação da lei, os preguiçosos da leitura, se deixaram ficar só ouvindo o que diziam os outros, os mal intencionados, por ódio decidiram tirar a vida de Saulo, e a noite vigiavam as portas da cidade, com a intenção de tirarem a vida do homem de Deus na primeira oportunidade que tivessem. Mas, mas a cilada deles veio a ser conhecida de Saulo, e seus discípulos o tiraram de noite em um cesto, descendo-o pelo muro da cidade de Damasco. Aquela noite foi o fim daquela perseguição, ela representava a perseguição e sofrimento vindo dos seus inimigos. Porém a liberdade através de cesto, veio como a aurora que se levanta no começo do dia, como a providência de Deus para Saulo (At 9.24,25).

Há no livro de Atos dos Apóstolos um registro sobre uma perseguição do rei Herodes contra a Igreja de Deus em Jerusalém, e como era o tempo da páscoa ele prendeu e estava com Pedro acorrentado e vigiado por dezesseis soldados à disposição do rei, para ser apresentado ao povo logo depois da páscoa. Naquela noite enquanto Pedro dormia com as mãos acorrentadas entre dois soldados, chegou um anjo de Deus, e tocando-o disse; levanta-te depressa, calça as tuas sandálias e segue-me, e logo as correntes caíram de suas mãos pois a Igreja estava em constante oração por Pedro. Depois de andarem juntos um quarteirão, o anjo apartou-se dele e então foi que ele entendeu que era real o que estava se passando. Na noite dos Ázimos o Senhor deixou Herodes perplexo, pois ele pretendia matar também a Pedro como já havia feito a Tiago. A Igreja estava vivendo uma grande noite de perseguição, e o Senhor Deus transformou-a em dia claro na vida de Pedro e também da Igreja, aquela ocasião (At 12.6).

“Passa à Macedônia e ajuda-nos”; esta é uma expressão de uma visão que Paulo teve em uma noite onde apareceu um homem chamando-o para levar o Evangelho à Macedônia. A noite é trevas, os macedônios estavam sem alguém que levasse a palavra de Deus para eles. Paulo obedeceu à visão e foi levar o Evangelho de salvação para os que precisavam sair das trevas do pecado para Deus. O pecado sem arrependimento é as trevas  da alma na vida das pessoas que não conhecem a luz, Deus. O remédio para limpeza da alma, é o sangue de Jesus que foi derramado na cruz do Calvário, ele é quem nos purifica de todo pecado (At 16.9).

Chagando Paulo a Macedônia, na cidade de Filipos, prega a palavra de Deus por alguns dias, onde uma mulher diariamente o seguia gritando e dizendo; estes homens são servos do Deus altíssimo, Paulo sabia que ela era pitonisa e servia com suas adivinhações aos comerciantes da cidade. Porém, como isto o incomodava, disse ao espírito: Eu te ordeno em nome de Jesus Cristo, que saias dela, e o espírito a deixou imediatamente. Por esse milagre de libertar a mulher do poder de Satanás, os Apóstolos Paulo e Silas foram presos e açoitados ficando  muito feridos, e mesmo assim, a noite de sofrimentos não os impediu de louvar a Deus com cânticos. Nessa mesma noite o Senhor os libertou por meio de um grande terremoto que abriu as portas do cárcere, e reconhecendo o carcereiro que o Senhor fizera isto, converteu-se a Cristo, e em casa lavou as feridas dos açoites que sofreram por parte das autoridades (At 16.33).



Domingos Teixeira Costa
 


  

31 de dez. de 2017

A NOITE E SIGNIFICADO REPRESENTATIVO ( IV )





Jesus em certa ocasião de noite, foi procurado por um dos principais dos judeus, fariseu de nome Nicodemos, mestre em Israel, com um manso e amigo discurso, e Jesus disse-lhe: para ver o Reino de Deus, necessário é nascer de novo. Nicodemos a pesar de ser mestre na lei, sua alma era como uma densa noite, não conhecia o que Jesus dizia, estava em completa escuridão, não conseguia ver o Reino de Deus, precisava ouvir de Jesus que seria necessário nascer da água e do Espírito. O que nasce do Espírito é espírito, a pessoa que não crer que Jesus é o Cristo enviado de Deus como Salvador do mundo, está em trevas, e não pode entrar no Reino de Deus, o Senhor ver isso como trevas, da mesma forma como vemos uma noite nublada, sem estrelas e luar, igualmente é uma vida sem Deus (Jo 3.2).

Jesus disse: Importa que façamos as obras daquele que me enviou enquanto é dia, a noite vem quando ninguém pode trabalhar. Jesus não estava preocupado com a noite física, mas com uma vida sem Deus que pode perecer a qualquer momento, e sendo assim não pode entrar no Reino de Deus. O dia é o tempo que se tem enquanto há vida no corpo do pecador, morrendo ele, não há mais como decidir-se por Deus, a morte é a noite que não permite mais a qualquer pessoa serviço algum para a salvação de alguém (Jo 9.4).

Está escrito que Jesus disse: O que anda de noite tropeça, porque nela não há luz. O pecador que não entrega sua vida a Cristo, é um morto que anda, um zumbir, sem Deus em sua vida, esta é uma noite simbólica existente na vida pecador, do contrário Jesus não teria dito a Nicodemos que era necessário nascer de novo para entrar no Reino de Deus, viver sem Deus na vida deste mundo, é tropeçar, tropeçar e tropeçar, automaticamente o tal não terá vida eterna (Jo 11.10).
  
Estando Jesus e seus discípulos reunidos para comer a Páscoa, tendo Judas recebido o bocado, saiu logo e era noite. Sendo ele um dos doze, traiu a Jesus, vendendo-o por trinta moedas de prata. A noite aqui é literal, mas também ela é uma figura da vida atual de Judas o traidor, ele amou mais ao dinheiro do que a vida eterna que Jesus lhe daria. Essa foi a noite da vida, ou morte de Judas Escatiote? Responda para você mesmo. Estava na vida e saiu dela pela ganância da venalidade (Jo 13.30).

A semente caiu na terra e nasceu, Jesus tendo sido crucificado e morto, José de Arimateia, discípulo oculto de Jesus, pediu a Pilatos o corpo de Jesus e juntamente com Nicodemos que veio trazendo cerca de cem libras de uma mistura de mirra e aloés, aquele que veio de noite ter com Jesus por causa dos judeus, e o envolveram em panos de linho com as especiarias, conforme era o costume dos judeus. Penso que a noite de Nicodemos foi desfeita e tornou-se dia claro, esses dois grandes homens foram os últimos a servir a Jesus mesmo para seu funeral, ação essa, que Jesus desse ser de grande valia para Maria irmã de Lazaro. (Jo 19.39).

Havendo Jesus ressuscitado não ficou mais com os discípulos como era de costume, Pedro disse, vou pescar, eles estavam na Galileia e os demais disseram, nós também vamos, e tendo pescado a noite toda, nada apanharam, porém ao romper da manhã Jesus se apresentou na praia para eles. Sendo esta a terceira vez que Jesus apareceu a eles depois da ressurreição. A noite da pescaria foi um sofrimento literal, mais também um símbolo de grande ação sem resultado, mesmo com o homem querendo alcançar o alvo, tudo se torna impossível se Deus não quiser, o querer é do homem, o realizar é de Deus (João 21.3).



Domingos Teixeira Costa
 


  


29 de dez. de 2017

A NOITE E SIGNIFICADO REPRESENTATIVO ( III )





Jesus disse: Naquela noite dois estarão em uma cama; um será tomado e o outro será deixado.

O contexto é o dia da manifestação do Filho do homem. Jesus está falando de uma grande noite em que a palavra de Deus estará ausente. Na verdade, proibida de ser anunciada na terra, daí vem a frase: “dias virão em que desejareis ver um dos dias do Filho do homem e não vereis”. Esses dias serão a noite que virá sobre a terra trazendo sede de se ouvir a palavra de Deus e não ouvirão. No final dessa noite é que o Filho do homem há de se manifestar em glória, logo após receber nas nuvens os que morreram em Cristo até aquele momento, eles ressuscitam, os vivos serão transformados e juntamente com o Senhor agora serão manifestados em glória ao mundo, dando fim à grande noite de perseguição à Igreja de Deus. O poder e ações do anticristo na terra serão eliminados pela manifestação da vinda de nosso Senhor Jesus Cristo. Só assim podemos justificar a presença de santos morrendo durante a grande tribulação, até completar o número dos que hão de morrer por amor a Deus. Depois da ressurreição e arrebatamento dos santos ninguém mais fará parte da Igreja, porque começa outra dispensação na terra para os sobreviventes do juízo de Deus sobre os homens, em virtude de já haver passado o tempo da Igreja. Deus tem um projeto. O mundo não acabou ainda (Lc 17.34).

O mundo é hostil e a Igreja de Deus está na terra, mas a justiça dele cuida dela, pelo motivo deste povo clamar pela misericórdia de Deus dia e noite, o Senhor lhe faz justiça. O ato de ser servo de Deus neste mundo já é como viver uma noite mal passada, pelos incômodos que há no mundo para os que servem a Deus, ou como nadar contra a maré, o mundo é muito forte para quem anda em sua contramão. Ele é inimigo de Deus e jaz no maligno, é em razão disto que Jesus disse: “Fará Deus justiça aos seus escolhidos que dia e noite clamam a ele, já que é longânimo para com eles”. Aqui a noite representa o sofrimento dos que não andam como os do mundo, qual era o respeito que tinham os antediluvianos por Noé e sua família, ou por Ló e família por parte dos habitantes de Sodoma, nenhum (Lc 18.7).

     Se um determinado lugar da terra falace, o monte das Oliveiras testemunharia audivelmente a presença e sofrimentos de Jesus em muitas noites de orações para vencer as tribulações de sua vida e dos discípulos durante seu Ministério. Lá, ele após um longo dia de trabalho, pousava a noite para descansar o corpo, mas também para se fortalecer no espírito junto ao Pai durante três anos e meio, foi a parte mais acirrada de sua grande noite, a vida terrena (Lc 21.37).


Domingos Teixeira Costa




27 de dez. de 2017

A noite e o significado representativo ( II )




A noite do nascimento de Jesus foi especial em relação a todas as noites que já houve no mundo até hoje. Para os pastores que vigiavam seus rebanhos no campo, a quela noite, foi diferente, receberam visita de um coro angelical anunciando que naquela noite havia nascido o Cristo Senhor, aquela noite a alegria veio para todos os povos, nela veio a luz do mundo para os homens a quem Deus quer salvar. Nessa noite as trevas deram lugar para a luz divina raiar sobre o pecado do mundo inteiro ( Lc 2.8).

Aqui a palavra noite fala de uma viúva de quase oitenta e quatro anos de idade, que dia e noite não se afastava do Tempo jejuando e orando a Deus. Ela via diante de si a necessidade de honrar a Deus com a santificação de sua vida, a lei dizia sede santos porque eu sou santo, mesmo a pesar de não saber que o Espírito Santo iria dizer nas Escrituras futuramente: sem a santificação ninguém verá o Senhor. Ela procurava sua santidade, e ainda em vida foi retribuída, viu o Salvador mesmo com os olhos carnais e glorificou a Deus, e o verá outra vez como ele é na eternidade ( Lc 2.37).

Pedro havia pescado a noite toda sem apanhar peixes, a noite aqui foi de trabalho sem proveito, até que Jesus se aproximou de Pedro e seus companheiros de pesca, e mandou-os que lançassem a rede outra vez, e mesmo desanimado Pedro obedeceu e encheram de peixes os seus barcos e dos que foram chamados para ajudá-los. A noite aqui representa dificuldades na vida do sofredor, como na vida daqueles pescadores que esforçaram-se a noite toda e nada apanharam, porém, com obediência e temor a Deus nós vencemos ( Lc 5.5).

O ministério de Jesus custou-lhe muitas orações de noites inteiras, porque ele sendo Deus era também homem de carne e osso, ele vivia em constante labor, como carne que era, se cansava, não podia fugir do que é comum aos homens justos. Quanto o estar entre eles, tinha que ser exemplo em tudo para todos. Isto era um sofrimento contínuo para ele, pois estava em carne. Para atravessar essa noite foi muito difícil, por isso orava constantemente ao Pai, buscando amparo nas aflições do dia a dia daquela grande noite, para ser aprovado entre os homens com a dignidade para julgar o mundo no tempo certo ( Lc 6.12).

A vida do insensato é uma noite que representa sua conformação com seus bens materiais sem se importar com a condição despreocupada de cuidar também de sua alma, para que ela possa ser agradável ao seu Criador, como quando foi criada imagem e semelhança de Deus. Todo homem que se esquece de Deus, a perdição do bem maior a alma, é certa, por isso Deus disse: Louco, hoje  pedirão a tua alma o que tens para dar em troca? Deus não quer do homem bem algum, senão a alma. Cuide dos seus bens, da alma e também do seu próximo, isto é mandamento, você pode ser rico neste mundo e amar a Deus e também ao seu semelhante ( Lc 12.20).



Domingos Teixeira Costa