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17 de out. de 2007

Rice diz estar otimista com diálogo entre israelenses e palestinos <>

da Efe, em Jerusalém da Folha Online

A secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, disse nesta quarta-feira que está otimista com relação ao diálogo entre israelenses e palestinos. No entanto, a chanceler de Israel Tzipi Livni afirmou que grandes expectativas com relação à conferência podem gerar "frustração e violência".

Rice chegou no domingo (14) à região para se reunir com líderes israelenses, palestinos e egípcios para tratar de aspectos relacionados à conferência, convocada pelo presidente americano, George W. Bush. O encontro deve ser realizado em novembro em Annapolis (Estado de Maryland).

A chefe da diplomacia dos EUA participou nesta quarta-feira de uma coletiva com a ministra das Relações Exteriores de Israel, Tzipi Livni, na qual as duas falaram das expectativas sobre os resultados imediatos que a conferência pode ter.

"Processo sério"

Elas também afirmaram que as atuais conversas entre israelenses e palestinos são sérias. "Esse é apenas o começo do processo de paz mais sério dos últimos anos", disse a secretária de Estado. Ela voltou a afirmar, como fez há dois dias em Ramala, que os "EUA têm coisas melhores a fazer que organizar uma conferência apenas para comparecer diante da imprensa".

"Israelenses e palestinos, com a ajuda dos EUA, estão trabalhando com urgência às vésperas da conferência", acrescentou.

Rice evitou falar das declarações do presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, que acusou nesta quarta-feira "Israel de dificultar a paz" após uma reunião em Ramala.

A secretária de Estado afirmou que os EUA e os países envolvidos no processo "não prestarão atenção aos relatórios e comentários da imprensa" feitos às vésperas da conferência. Agressões

"Israel prossegue com suas agressões enquanto nossas forças de segurança tratam de impor a lei e a ordem", disse Abbas à imprensa.

"Não participarei desse jogo de culpas. Neste momento vejo uma oportunidade (de se chegar a um acordo) e quero aproveitá-la", declarou, por sua vez, Tzipi Livni.

A ministra israelense disse que a região é dividida principalmente entre extremistas e moderados, em uma aparente alusão às dificuldades do processo, que enfrenta obstáculos tanto em Israel como entre os palestinos.

"Não desejo criar grandes expectativas porque aprendemos com o passado. A idéia é chegar a um acordo durável e a um entendimento comum", completou.

"Estamos apenas no começo de um processo sério. O mais importante é o diálogo e o entendimento, por isso não devemos ser pessimistas", acrescentou. Expectativas

Segundo Livni, grandes expectativas com relação à conferência podem gerar "frustração e violência".

Rice e Livni afirmaram que os trabalhos visam a pôr em prática a visão do presidente Bush de "dois Estados para dois povos, vivendo um ao lado do outro e com segurança".

Rice falou ainda da necessidade de uma nova resolução do Conselho de Segurança da ONU para deter o avanço do plano nuclear do Irã. No entanto, ela afirmou que os EUA buscam inicialmente obter um acordo diplomático.

Antes de finalizar a visita à região, Rice se reuniu no final da tarde com Olmert.

Bush pede para China marcar encontro com Dalai Lama

Presidente dos EUA disse que China precisa de liberdade religiosa.Declaração foi dada pouco antes de Bush se encontrar com líder tibetano.

Do G1, com agências internacionais

AFP O líder budista Dalai Lama e o presidente dos EUA, George W. Bush, na cerimônia de premiação da medalha do Congresso (Foto: Tim Sloan/AFP)

O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, afirmou nesta quarta-feira (17) que a China deveria dialogar com o Dalai Lama, durante coletiva de imprensa horas antes de participar em uma cerimônia no Congresso em homenagem ao líder espiritual tibetano.

“Eu disse para a China que a liberdade religiosa é do interesse deles. Também disse que é do interesse deles se encontrar com o Dalai Lama”, afirmou o presidente americano.

O encontro de Bush com Dalai Lama foi cercado de muita polêmica. A China acusa os Estados Unidos de reforçar o poder de Dalai, que eles consideram um separatista no exílio. Para muitos países, o líder tibetano representa a luta pelos direitos humanos no país asiático.

Bush também pediu ao Congresso americano que deixe de lado uma resolução que classifica como "genocídio" a matança de armênios por parte da Turquia na Primeira Guerra Mundial. O presidente dos EUA disse ainda ser contra o ataque turco ao norte do Iraque.

Do Site:

16 de out. de 2007

Pesquisas confirmam os cinco maiores

Flamengo, Corinthians, São Paulo, Palmeiras e Vasco comandam os corações brasileiros

GLOBOESPORTE.COM No Rio de Janeiro

As três últimas pesquisas feitas sobre as maiores torcidas do Brasil mostram que clubes dominam há algum tempo os corações dos brasileiros. Números que comprovam a força que Flamengo, Corinthians, São Paulo, Palmeiras e Vasco têm, respectivamente. Os cinco times continuam sendo, por ordem, os mais queridos do país.

A pesquisa divulgada nesta segunda-feira pela CNT/Sensus indica que o time rubro-negro tem ainda uma boa vantagem sobre a equipe do Parque São Jorge, que vem logo em seguida na preferência do torcedor. Mas a diferença entre os dois é a menor das últimas pesquisas: apenas 3,9% (14,5% a 10,5%).

O Tricolor Paulista continua em terceiro, assim como Palmeiras e Vasco, em quarto e quinto, respectivamente.

O segundo pelotão é composto por Grêmio, Cruzeiro e Santos. Nas três pesquisas, eles aparecem entre o sexto e o oitavo lugar. Eles aparecem com percentuais entre 2,7 e 4.

Confira abaixo os resultados das últimas três pesquisas

CNT/Sensus Datafolha 2007 Ibope

Outobbro 2007 Agosto 2007 Agosto 2004

Clube 100% Clube 100% Clube 100%

Flamengo 14.4 Flamengo 17 Flamengo 18,1

Corinthians 10,5 Corinthians 12 Corinthians 13,2

São Paulo 8,0 São Paulo 8,0 São Paulo 7,3

Palmeiras 7,2 Palmeiras 8,0 Palmeiras 6,5

Vasco 5,0 Vasco 5,0 Vasco 5,5

Grêmio 3.9 Grêmio 4,0 Grêmio 3,5

Santos 3,7 Santos 3,0 Santos 2,7

Cruzeiro 3,3 Cruzeiro 3,0 Cruzeiro 3,7

Internacional 2,1 Internacional 2,0 Internacional 2,6

Botafogo 1,8 Botafogo 2,0 Botafogo 1,5

Atlético-MG 1,5 Atlético-MG 2,0 Atlético-MG 1,5

Fluminense 1,5 Fluminense 1,0 Fluminense 1,2

Os resultados provocam polêmica e discussão. Os novos números foram recebidos com festa por uns e com desdém pela maioria, como o vice presidente de futebol do Flamengo, Kléber Leite.

- Há um equívoco muito grande. A torcida do Flamengo é inifinitamente maior do que isso - diz, referindo-se à pesquisa da CNT/Sensus.

O presidente do Atlético-MG, Ziza Valadares, minimizou o resultado quando perguntado sobre o fato de seu clube aparecer bem atrás do eterno rival Cruzeiro.

- Já vi pesquisa acertar e errar redondamente milhares de vezes. Torcida pra mim é aquela que entra em campo. O Cruzeiro está disputando titulo e levou 26 mil pessoas na sexta-feira. Eu vou levar 50 mil no domingo agora - avisa.

O vice presidente do Internacional, Giovanni Luigi, também não gostou nem um pouco de saber que, mais uma vez seu clube aparece atrás do Grêmio.

- Não é o que as evidências mostram. Vamos pensar, por exemplo, no montante de sócios. Temos 48 mil associados no momento. É um número muito maior do que a maioria dos clubes brasileiros. É uma pesquisa que nós certamente contestamos.

Para o superintendente de futebol do São Paulo, Marco Aurélio Cunha, ninguém torce para time perdedor. Para aumentar ainda mais a rivalidade com o Corinthians, ele diz que seu clube ainda vai ultrapassar o Alvinegro em futuras pesquisas. E, para isso, tem uma explicação simples, segundo ele.

- Esse negócio de tradição não conta mais. O torcedor quer título e administração limpa.

Tóquio em baixa por Fed e Citigroup; Bancos caem

SÃO PAULO, 16 de outubro de 2007 - A Bolsa de Tóquio fechou em baixa nesta terça-feira, prejudicada pelas declarações de Ben Bernanke, presidente do Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos), e pela queda nos resultados do Citigroup, que fizeram ressurgir os temores relacionados à crise no mercado de crédito subprime ou de alto risco. O índice Nikkei 225 caiu 1,26%, para 17.137,92 pontos. Já o indicador Topix, que reúne todos os valores da primeira sessão, recuou 1,94%, para 1.625,25 pontos.

Integra do texto

SÃO PAULO, 16 de outubro de 2007 - A Bolsa de Tóquio fechou em baixa nesta terça-feira, prejudicada pelas declarações de Ben Bernanke, presidente do 1,26%, para 17.137,92 pontos. Já o indicador Topix, que reúne todos os valores da primeira sessão, recuou 1,94%, para 1.625,25 pontos.

presidente do Fed advertiu hoje que a situação dos mercados financeiros melhorou em relação há dois meses. No entanto, Bernanke acredita que será preciso tempo para que as bolsas mundiais se recuperarem da " de crise dolorosa? P crédito.<>

O discurso de Bernanke, somado a queda de 57% nos lucros do Citigroup - maior banco dos trimestre de 2007, impulsionaram a venda de ações do setor financeiro nipônico. Os papéis do banco Mitsubishi UFJ Financial caíram 6,03%, registrando a menor porcentagem diária em aproximadamente 17 meses. Já os títulos do Mizuho Financial e da Resona Holdings perderam 5,11% e 4,74%, respectivamente.

Os investidores do setor financeiro japonês elevaram também o sentimento de cautela após as declarações do CEO do Citigroup, Charles Prince, que atribuiu o mau desempenho da instituição financeira norte-americana aos empréstimos de alto risco e operações de renda fixa e varejo.

Ainda em terreno negativo, destaque na sessão para as ações da 9,12%, após a operadora de lojas de departamento reduzir sua previsão de lucros para o ano. Por outro lado, no patamar positivo, as companhias do setor de energia foram beneficiadas pelos avanços e novos recordes nos preços do petróleo. Os papéis da Inpex Holdings encerraram o dia com alta de 2,36%. (Marcel Salim - InvestNews)

Do Site:

http://www.gazeta.com.br/integraNoticia.aspx?Param=1%2C0%2C951321%2CUIOU

Cresce o número de carteiras assinadas

Brasília, Nos últimos doze meses foram criados 1,452 milhão de empregos formais, alta de 5,22;p

Integra do texto

Brasília, 16 de Outubro de 2007 - Nos últimos doze meses foram criados 1,452 milhão de empregos formais, alta de 5,22%. A combinação de economia estável com redução gradual dos juros é a fórmula indicada pelo ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, para que a criação de empregos com carteira assinada continue batendo recordes. Foi com essa receita que o ministro anunciou ontem os 251 mil postos de trabalho com carteira assinada criados no mês de setembro – segundo ele, o melhor resultado para o mês desde a criação do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), ocorrida em 1992.

Lupi aproveitou o bom resultado, divulgado com dois dias de antecedência, para mandar um recado ao Copom (Comitê de Política Monetária) que se reúne hoje e amanhã para decidir a nova taxa de juros do País para os próximos trinta dias. "Esses dados farão com que os nossos amigos do Banco Central pensem com muito carinho. Juros altos só favorecem quem especula. Quem gera emprego não ganha com juros altos", disse o ministro.

"Quem investe em produção e na geração de empregos não trabalha com juros altos." Atualmente a Selic está em 11,25% ao ano. "Se eles puxarem o freio de mão, o carro capota. Deixa o carro andar e os juros, caírem", completou.

Lupi destacou que a criação de 1,607 milhão de empregos formais de janeiro a setembro deste ano é o melhor resultado desde 2004, quando o número de novos empregos no período foi de 1,666 milhão. O resultado no acumulado do ano representa um salto de 5,81% em novas vagas com relação ao mesmo período do ano passado.

O ministro informou ainda que nos últimos doze meses foram gerados 1,452 milhão de empregos formais, uma variação de 5,22%. Segundo Lupi, a meta é fechar o ano com saldo de 1,5 milhão ou 1,6 milhão de novos posto de trabalho. Os números devem ficar dentro desse intervalo porque, historicamente, diversos postos de trabalho são fechados em fevereiro, o que sempre faz com que o número caia no último mês do ano. Isso é um efeito das contratações temporárias para a época do Natal, quando o comércio costuma reforçar seus quadros.

Para Lupi, os próximos meses devem ser de novos recordes por causa do final do ano. Em tom de marketing político, Lupi afirmou: "Temos tudo para viver o melhor Natal na área comercial e da indústria alimentícia."

Os setores que mais contribuíram para a formação de mais de 1,6 milhão de empregos até setembro foram agropecuária, com elevação de 13,69%; construção civil, com 12,81%; indústria de transformação, 7,41%; serviços, com 4,49%; e comércio, 3,43%.

Para Lupi, as obras previstas no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) estimulam a economia e, portanto, a criação de empregos. "A economia está sendo muito motivada pela estabilidade, pelos incentivos dados através do PAC. O período é bom para as indústrias. A expectativa é que seja o melhor Natal da história no comércio."

(Gazeta Mercantil/Caderno A - Pág. 4)(Alexandra Bicca)

Em 20 anos, China e Índia aumentarão 10 vezes energia nuclear

Segundo um diretor da AIEA, o crescimento no resto do mundo "não é tão rápido"

Efe

XANGAI - China e Índia, as duas potências emergentes asiáticas, aumentarão sua capacidade nuclear entre seis e 10 vezes durante os próximos 20 anos. Segundo disse um diretor da Agência Internacional da Energia Atômica (AIEA) à imprensa chinesa, o crescimento no resto do mundo "não é tão rápido".

"A China se desenvolveu muito rápido na indústria da energia nuclear nos últimos 20 anos", precisou Yury Sokolov, subdiretor-geral da AIEA e principal responsável de seu departamento de energia nuclear, durante um fórum sobre como prolongar a vida útil das usinas nucleares, em Xangai.

O gigante asiático começou sua produção de energia atômica em 1991 com seu primeiro reator próprio, o Qinshan-I, agora em fase de ampliação, na província de Zhejiang (leste).

Enquanto em 2007 sua capacidade nuclear é de cerca de 9.000 megawatts, está planejado que em 2020 o país alcance os 40.000 megawatts, segundo dados publicados nesta terça no diário oficial China Daily.

Já o Departamento de Energia Atômica indiano espera alcançar os 20.000 megawatts em 2020, acrescenta o jornal chinês.

No caso da China, esse crescimento representa para o país construir dois novos reatores nucleares por ano.

"A energia nuclear existe em 30 países, e outros 30 ou 40 países expressaram sua intenção de explorar a energia nuclear", afirmou Sokolov, que se mostrou otimista sobre o desenvolvimento futuro desta fonte de energia.

Para alguns analistas chineses neste campo, a energia nuclear é a melhor opção para satisfazer as necessidades energéticas do crescimento econômico de seu imenso país.