Neste
segundo domingo de Dezembro será comemorado um dia muito especial: o
Dia da Bíblia! Desde Dezembro de 2001, essa comemoração tão especial
passou a integrar o calendário oficial do país, graças à Lei Federal
10.335, que instituiu a celebração do Dia da Bíblia em todo o território
nacional. Todavia, a data comemorativa surgiu
em 1549, na Grã-Bretanha, quando o Bispo Crammer incluiu no livro de
orações do rei Eduardo VI um dia especial para que a população
intercedesse em favor da leitura do Livro Sagrado. Atualmente, esse dia especial é comemorado em cerca de sessenta países.
A
Bíblia tem sido considerada o livro mais vendido do mundo, sendo lida e
prezada, ao mesmo tempo que, paradoxalmente, perseguida e ignorada,
mais do que qualquer outro livro no decorrer da história. Desde os
tempos dos primeiros zelosos cristãos, que copiavam à mão o número máximo de Bíblias que podiam, até meados do Século 15, quando o
ourives Johannes Gutemberg produziu a Bíblia em Latim com tipos
metálicos móveis, chegando até nossos dias, calcula-se que foram
distribuídos cerca de sete bilhões de exemplares da Bíblia, completa ou
em partes, em mais de 2.000 idiomas. Um número de impressionar!
Porém,
muito mais fascinante que a imensa tiragem da Bíblia, é a sua afirmação
de ser de autoria divina. O apóstolo Paulo escreveu: “Toda a Escritura é
inspirada por Deus” (2Tm 3.16). A expressão "inspirada por Deus" (em
Grego: Theo-pneu-stos) significa literalmente "soprada por Deus".
Ou seja, o Espírito Santo de Deus impeliu escritores, como que soprando
sobre eles, de modo que o produto final pode ser, de fato, considerado
como “Palavra de Deus”. Assim, o próprio Deus falou “muitas
vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, nestes últimos
dias, nos falou pelo Filho” (Hb 1.1). O próprio Jesus afirmou aos
judeus: “Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam” (Jo 5.39).
Há muitos testemunhos de homens célebres no decorrer da história a respeito desse fabuloso Livro divino.
Isaac Newton disse: “Há mais indícios seguros de autenticidade na Bíblia do que em qualquer história profana”.
Coelho
Neto afirmou: “Livro de minha alma aqui o tenho: é a Bíblia! Não o
encerro na biblioteca, entre os de estudo, conservo-o sempre à minha
cabeceira, à mão. É dele que tiro o pão para a minha fome de consolo, é
dele que tiro a luz nas trevas das minhas agonias”.
Abraham
Lincoln testemunhou: “Eu acredito que a Bíblia é a melhor dádiva que
Deus deu à humanidade. Todas as coisas boas do Salvador do Mundo nos são
ditas através deste Livro”.
D.
Pedro II declarou: “Eu amo a Bíblia, eu leio-a todos os dias e, quanto
mais a leio tanto mais a amo. Há alguns que não gostam da Bíblia. Eu não
os entendo, não compreendo tais pessoas, mas eu a amo, amo a sua
simplicidade e amo as suas repetições e reiterações da verdade. Como
disse, eu leio-a quotidianamente e gosto dela cada vez mais”.
Theodore
Roosevelt ressaltou: “Um bom conhecimento da Bíblia vale mais do que
uma educação superior. Quase todas as pessoas que com o trabalho de suas
vidas acrescentaram algo para o conjunto das realizações humanas...
basearam o seu trabalho grandemente nos ensinamentos da Bíblia”.
John
Quincy Adams publicou: “Tão grande é a minha veneração pela Bíblia que,
quanto mais cedo meus filhos começam a lê-la, tanto mais confiado
espero que eles sejam cidadãos úteis à pátria e membros respeitáveis da
sociedade. Há muitos anos que adoto o costume de ler a Bíblia toda uma
vez por ano”.
George
Müller revelou: “O vigor de nossa vida espiritual está na proporção
exata do lugar que a Bíblia ocupa em nossa vida e em nossos pensamentos.
Faço esta declaração, solenemente, baseado na experiência de cinquenta e
quatro anos”.
Immanuel
Kant expôs: “Que o homem progrida quanto quiser, que todos os ramos do
conhecimento humano se desenvolvam ao mais alto grau, coisa alguma
substituirá a Bíblia, base de toda a cultura e de toda a educação. É
minha fé na Bíblia que me serviu de guia em minha vida moral e
literária. Quanto mais a civilização avance, mais será empregada a
Bíblia”.
Napoleão
Bonaparte confessou: “A alma jamais pode vaguear sem rumo, se tomar a
Bíblia para lhe guiar os passos. A Bíblia não é um livro simplesmente; é
um Ser vivo que tem o poder de conquistar os seus adversários”.
Sabemos
que a importância de qualquer palavra depende da credibilidade de quem a
fala. Por isso podemos confiar na Bíblia, pois o Deus que a inspirou
nunca mente e jamais muda. Desejo, assim, que cada um de nós possa
dizer, como o salmista: “Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, e luz
para os meus caminhos” (Sl 119.105).
E você o que diria da Bíblia? Leia-a e decida.
Feliz Dia da Bíblia!
Samuel Câmara
Pastor da Assembleia de Deus em Belém
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