Cumprindo-se
os últimos dias do cativeiro de Israel em Babilônia, o profeta Daniel, tomou a
atitude de orar e confessar seus pecados e os do seu povo a Deus. Essa foi uma ideia
brilhante, não só para Israel, mas para o mundo todo, em vista de que este gira em torno de
Israel, nada foi revelado de Deus ao mundo senão através de Israel, até Cristo. Deus
respondeu a oração de Daniel, isto bastava.
Estando Daniel
ainda orando, o Senhor enviou o anjo Gabriel para declarar que empregasse-lhe
total atenção a fim de entender a visão. O povo de Israel estava prestes a
retornar do cativeiro para reconstruir Jerusalém e habitar novamente sua terra
que a setenta anos estava abandonada.
A visão começa
com o aparecimento do mensageiro Gabriel incumbido de fazer Daniel entender a visão que se
desenrolaria por setenta semanas de anos a respeito exclusivamente de Israel.
Há quem diga
que a visão salta sobre o tempo ocorrido entre os dias de Cristo na terra, e os sete últimos anos que antecedem à vinda gloriosa de Cristo ao mundo. Sendo assim, a encarnação, vida, morte, ressurreição e ascensão de Jesus, todos esses eventos, estão fora da visão que Deus deu a Daniel. Na verdade, tudo perderia o sentido na visão, ela se tornaria desnecessária, se isto fosse certo. O anjo disse a Daniel, que Cristo apareceria no cenário da visão, após as sessenta e nove semanas. Se o Messias faz parte da visão e a visão acontece neste mundo, então ela tem princípio e fim como tudo, a duração dela é de setenta semanas.
Segundo entendo, o evento final conforme da visão, é a destruição de Jerusalém com seu templo. E se é, como posso afirmar que o fim da visão não foi no ano setenta, se Cristo faz parte da visão, e veio segundo ela, após a semana sessenta e nove, claro, Cristo entra na visão, só na septuagésima semana. Se está escrito; Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade. A Cidade e o Santo dos Santos serão destruídos pelo povo do governante que virá. O fim chegará como uma inundação: guerras continuarão até o último dia, e assolações de todo tipo já foram determinadas.
No ano 33 da era cristã, o próprio Cristo disse, "não passará esta geração sem que todas estas coisas aconteçam (Mt 24.34). O exemplo da figueira tanto foi exemplo para israel naqueles dias, quanto é para a Igreja nos últimos dias, sua aplicação atinge as duas épocas, é por isso que Jesus disse; "E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim". Nos dias da queda de Jerusalém havia muitas guerras, e elas continuam até o fim, mesmo como afirma a própria visão.
Segundo entendo, o evento final conforme da visão, é a destruição de Jerusalém com seu templo. E se é, como posso afirmar que o fim da visão não foi no ano setenta, se Cristo faz parte da visão, e veio segundo ela, após a semana sessenta e nove, claro, Cristo entra na visão, só na septuagésima semana. Se está escrito; Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade. A Cidade e o Santo dos Santos serão destruídos pelo povo do governante que virá. O fim chegará como uma inundação: guerras continuarão até o último dia, e assolações de todo tipo já foram determinadas.
No ano 33 da era cristã, o próprio Cristo disse, "não passará esta geração sem que todas estas coisas aconteçam (Mt 24.34). O exemplo da figueira tanto foi exemplo para israel naqueles dias, quanto é para a Igreja nos últimos dias, sua aplicação atinge as duas épocas, é por isso que Jesus disse; "E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim". Nos dias da queda de Jerusalém havia muitas guerras, e elas continuam até o fim, mesmo como afirma a própria visão.
A visão é de
clara compreensão quanto ao tempo declarado para o cumprimento dos fatos
nominados, local, início e fim. Olhe oque diz a visão: ”Setenta
semanas estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade, para
cessar a transgressão, e para dar fim aos pecados, e para expiar a iniquidade,
e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o
Santíssimo E depois das sessenta e duas
semanas será cortado o Messias, mas não para si mesmo; e o povo do príncipe,
que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma
inundação; e até ao fim haverá guerra; estão determinadas as assolações".
Por qual povo
Daniel orou a Deus confessando os seus pecados? Não foi esse o povo que por
decreto do rei Ciro, retornou à Jerusalém para a reconstruir? Foram seus
descendentes que fecharam a reconstrução de Jerusalém reconsagrando o templo de
Herodes (ungindo o santíssimo lugar para os judeus)? Completamente admirados com a
beleza do Templo os discípulos de Cristo, mostraram a Jesus a suntuosidade do
Templo mencionado na visão. Tudo isso está envolvido na profecia de Daniel, é esse povo e lugar que
são cobertos pela profecia que abrange 490 anos, terminados no ano 70 da era cristã.
Vele apena lembrar
que a visão esclarece que o Messias só se faria presente segundo a conversa do anjo com Daniel, e seria morto após a
segunda sessão de semanas escaladas na visão, ou seja, depois de sessenta e
nove semanas, que somam 483 anos a contar do decreto de Ciro, rei medo
persa, dando ordens para que Israel voltasse para a sua terra, que por desobediência de Israel à palavra de Deus, encontrava-se abandonada a 70 anos.
Já que a morte de Jesus o Cristo, acontece na septuagésima semana, não vejo como separar essa semana das anteriores a ela, uma vez que a visão diz que setenta semanas estão determinadas, e depois das sessenta e duas semanas será cortado o Messias; como desconectar a septuagésima semana se os últimos eventos continuam acontecendo; a morte e ascensão de Jesus, são listadas na visão, o que é mencionado nessa revelação como fatos, e não faz parte dela?
Já que a morte de Jesus o Cristo, acontece na septuagésima semana, não vejo como separar essa semana das anteriores a ela, uma vez que a visão diz que setenta semanas estão determinadas, e depois das sessenta e duas semanas será cortado o Messias; como desconectar a septuagésima semana se os últimos eventos continuam acontecendo; a morte e ascensão de Jesus, são listadas na visão, o que é mencionado nessa revelação como fatos, e não faz parte dela?
Depois do anjo
fazer referências a Jesus, e ao povo do príncipe que há de vir, fala do general
Tito, que era o filho mais velho e sucessor de Vespasiano, imperador romano,
Tito era príncipe verdadeiramente, pôs a profecia não pode mentir. Por isso o
anjo Gabriel informa que ele (o príncipe) destruirá a cidade e o santuário, fato
ocorrido no ano 70 d.C. Lembre-se que estamos tratando dos últimos eventos das
setenta semanas de Daniel.
É conveniente
lembrar que os discípulos de Jesus ficaram abismados com a beleza do Templo de
Herodes reinaugurado, "Jesus, porém, lhes disse: Não vedes tudo isto? Em verdade vos
digo que não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derrubada" (Mt 24.2). E até ao fim haverá guerra, estão
determinadas as assolações. É exatamente disto que Jesus fala em Mateus
capítulo 24 versos 2-22. Aqui fecham-se todos os eventos da visão, com a queda
de Jerusalém confirmando o que Jesus disse sobre a destruição Templo, deixando
a casa de Israel deserta (Mt 23.38).
Quando Jesus
diz, orai para que a vossa fuga não seja no inverno ou no sábado, ele está
dizendo que haverá quem escape daquela situação com vida, correndo pelos lugares
mais difíceis para quem não conhecia, e para as grávidas e as que amamentavam
naqueles dias, situação quase que intransponível por essas pessoas para
salvarem suas vidas. Nunca isto faz referência ao tempo em que as nações cercarem
a Jerusalém no ataque final, pensando que eliminarão a Israel da face da terra.
Nesse tempo serão os exércitos das nações, enquanto que no ano 70, era o exercito romano, no dia do Senhor, não haverá fuga e nem eliminação de
Israel, o Senhor será a sua salvação naquele dia. No ano 70, muitos escaparam, os
quais deram origem aos que hoje estão entre nós, como cumprimento das Escrituras.
Jesus tratando
sobre o fim da visão determinada para a nação de Israel, disse: "Não passará esta geração sem que todas estas coisas
aconteçam". Vejam o tempo do verbo usado por Jesus, em quanto explicava o
assunto aos seus discípulos, ele foi cortado da terra no ano 33 da e.C. e logo
no ano 70 d.C. a visão foi concluída com exatidão na vida daquela geração, com
a destruição do templo e de Jerusalém, conforme disse Jesus: "O céu e a terra
passarão, mas as minhas palavras não hão de passar" (Mt 24.35).
Min. do
Evang.: Domingos Teixeira Costa
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