A
primeira vez que a Bíblia faz referência ao monte Moriá é quando Deus manda que
Abraão sacrifique seu unigênito filho. O idoso Abraão se dirige para o local
onde seria o suposto sacrifício. Deus na verdade só queria testar a fé de
Abraão, tanto é que quando este ergue o cutelo para imolar a Isaque, o anjo
disse-lhe não faças tal ação, agora provastes que temes a Deus e Abraão volta com
o jovem para sua tenda.
O povo judeu descende de
Abraão, Isaque e Jacó que é pai de 12 filhos e com eles entrou no Egito,
havendo grandemente sofrido na pessoa de José, que antecipado a essa hora fora vendido
por seus irmãos ao Egito. Depois e depois de 400 anos, peregrina no deserto entre o Egito e a
terra de Canaã por 40 anos.
Saindo
Israel do Egito aproximadamente em 1.442 a. C. toma posse de Canaã em 1.402. Após 680 anos assentado em sua terra, no ano 722 a. C. por falta de obediência
a Deus, pelo uso de idolatria, 10 tribos são levadas para o exílio por Sargão
II imperador Assírio.
Por não exemplar-se pelo
que aconteceu às 10 tribos, as 2 que ficaram na terra; Judá e Benjamim, em 586 completaram o número dos que foram levados cativos por Nabucodonosor rei da Babilônia, enquanto isso a terra ficou
em descanso por 70 anos até as 2 tribos retornarem à sua terra.
Logo
depois de 535 os judeus retornaram para Jerusalém e trataram de reconstruir o
Templo e a Cidade, sofrendo perseguições por parte dos inimigos, mas Deus era
com eles.
Em 167 a.C. Antíoco, que regressava de uma
campanha contra o Egito, conquistou Jerusalém, e esta perde os seus privilégios e
passou a ser permanentemente controlada por soldados sírios.
Em 63 a. C. Roma domina os judeus, e nos
dias de Jesus, os habitantes de Jerusalém utilizaram-se dos romanos para executarem
aquele que fora tido por eles, como um falso Cristo.
No ano 70 da era cristã, o General Tito
por causa das constantes revoltas dos judeus, invade Jerusalém e destrói o Templo, Israel perde o que tinha de mais precioso religiosamente, os judeus foram espalhados entre
as nações e dissolvida ficou a nação hebraica.
Em 136 da e.C., após a
Revolta de Bar Kochba, o Monte do Templo foi arrasado pelos romanos e desta vez
Jerusalém foi mais tarde reconstruída por seus destruidores como uma cidade pagã, tendo o
seu nome trocado para Aelia Capitolina, na qual os judeus tinham a sua entrada
proibida.
Ao longo do tempo Jerusalém como cidade do mais forte, foi
dominada de 63 a. C. - 324 e.C.) pelos romanos, e bizantinos de (324-614), os persas de (614-638), os árabes
muçulmanos de (638-1099), os cruzados europeus de (1099-1291), os mamelucos de (1291-1516),
turcos otomanos de (1516-1917) e britânicos de (1917-1948) e. C. Quando as Nações Unidas cumpriram uma ordem divina de
devolver a Pátria judaica que marcava presença e a íntima ligação com Jerusalém, que foram constantes e duradouras. Desde 1844 (quando se realizou o primeiro
recenseamento público oficial), os judeus sempre constituíram o maior grupo
étnico da cidade.
O povo hebreu rende
neste 12 de junho de 2016, graças a Deus, pale misericórdia recebida do Criador dos céus e da terra, quando
aos 19 anos de residirem em sua própria terra, algumas nações árabes se
organizaram encabeçados pelo Egito com uma “campanha anti-Israel, em todo o
Oriente Médio, durante os meses de abril e maio de 1967. Em 15 de maio, o
presidente egípcio Gamal Abdel Nasser ordenou a retirada das Forças de Paz
Emergenciais das Nações Unidas estacionadas no Sinai, e logo a seguir, fechou o
Estreito de Tirã à navegação de Israel, desafiando as leis internacionais. Em
31 de maio, o Egito havia deslocado 100.000 homens, 1.000 tanques de guerra e 500 peças
de artilharia pesada para o Sinai. O Egito e a Jordânia tinham assinado um
acordo militar de defesa e a Síria, Jordânia e Iraque haviam convocado seus
exércitos. O Kuwait, Arábia Saudita, Sudão e Argélia tinham enviado tropas e
armamentos. Israel viu-se cercado por um contingente de cerca de 250.000
soldados, mais de 2.000 tanques e 700 aviões de combate. O Presidente Aref, do
Iraque, declarou: "Nosso objetivo é claro: varrer Israel do mapa". Porém em
4 de junho, Israel defrontava-se com o inimigo em três frentes.
“Na manhã de 5 de junho,
a Força Aérea de Israel, antecipando-se a qualquer ação do inimigo, destruiu
praticamente toda a Força Aérea Egípcia. Os tanques israelenses cruzaram o
Sinai até a margem oriental do Canal de Suez. Em 5 de junho, a Jordânia atacou
Israel”.
“A 7 de junho, os soldados israelenses
derrubaram as muralhas da Cidade Velha de Jerusalém. Correndo cegamente, esses
soldados dirigiram-se ao Muro das Lamentações, chorando como crianças ao
abraçar suas pedras ancestrais. Após escalar o Muro, soaram as palavras
eletrizantes do Comandante Motta Gur: "O Monte do Templo está em nossas
mãos! O Monte do Templo está em nossas mãos!"
Assim resolveu-se a guerra
dos seis dias entre judeus e árabes, e Jerusalém passou a ser dominada pelos
judeus com o monte do templo. O domínio de sua Capital retornou depois de 2.030 anos ininterruptos; de 63 a. C. à 1.967 da e.C. em mãos dos seus inimigos, total e parcialmente.
Pr. Domingos Teixeira Costa
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