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24 de dezembro de 2015

As setenta semanas de Daniel




Cumprindo-se os últimos dias do cativeiro de Israel em Babilônia, o profeta Daniel, tomou a atitude de orar e confessar seus pecados e os do seu povo a Deus. Essa foi uma ideia brilhante, não só para Israel, mas para o mundo todo, em vista de que este gira em torno de Israel, nada foi revelado de Deus ao mundo senão através de Israel, até Cristo. Deus respondeu a oração de Daniel, isto bastava.

Estando Daniel ainda orando, o Senhor enviou o anjo Gabriel para declarar que empregasse-lhe total atenção a fim de entender a visão. O povo de Israel estava prestes a retornar do cativeiro para reconstruir Jerusalém e habitar novamente sua terra que a setenta anos estava abandonada.

A visão começa com o aparecimento do mensageiro Gabriel incumbido de  fazer Daniel entender a visão que se desenrolaria por setenta semanas de anos a respeito exclusivamente de Israel.

Há quem diga que a visão salta sobre o tempo ocorrido entre  os dias de Cristo na terra, e os sete últimos anos que antecedem à vinda gloriosa de Cristo ao mundo. Sendo assim, a encarnação, vida, morte, ressurreição e ascensão de Jesus, todos esses eventos, estão fora da visão que Deus deu a Daniel. Na verdade, tudo perderia o sentido na visão, ela se tornaria desnecessária, se isto fosse certo. O anjo disse a Daniel, que Cristo apareceria no cenário da visão, após as sessenta e nove semanas. Se o Messias faz parte da visão e a visão acontece neste mundo, então ela tem princípio e fim como tudo, a duração dela é de setenta semanas. 

Segundo entendo, o evento final conforme da visão, é a destruição de Jerusalém com seu templo. E se é, como posso afirmar que o fim da visão não foi no ano setenta, se Cristo faz parte da visão, e veio segundo ela, após a semana sessenta e nove, claro, Cristo entra na visão, só na septuagésima semana. Se está escrito; Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade. A Cidade e o Santo dos Santos serão destruídos pelo povo do governante que virá. O fim chegará como uma inundação: guerras continuarão até o último dia, e assolações de todo tipo já foram determinadas. 

No ano 33 da era cristã, o próprio Cristo disse, "não passará esta geração sem que todas estas coisas aconteçam (Mt 24.34). O exemplo da figueira tanto foi exemplo para israel naqueles dias, quanto é para a Igreja nos últimos dias, sua aplicação atinge as duas épocas, é por isso que Jesus disse; "E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim". Nos dias da queda de Jerusalém havia muitas guerras, e elas continuam até o fim, mesmo como afirma a própria visão.


A visão é de clara compreensão quanto ao tempo declarado para o cumprimento dos fatos nominados, local, início e fim. Olhe oque diz a visão: Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade, para cessar a transgressão, e para dar fim aos pecados, e para expiar a iniquidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o Santíssimo E depois das sessenta e duas semanas será cortado o Messias, mas não para si mesmo; e o povo do príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até ao fim haverá guerra; estão determinadas as assolações".

Por qual povo Daniel orou a Deus confessando os seus pecados? Não foi esse o povo que por decreto do rei Ciro, retornou à Jerusalém para a reconstruir? Foram seus descendentes que fecharam a reconstrução de Jerusalém reconsagrando o templo de Herodes (ungindo o santíssimo lugar para os judeus)? Completamente admirados com a beleza do Templo os discípulos de Cristo, mostraram a Jesus a suntuosidade do Templo mencionado na visão. Tudo isso está envolvido na profecia de Daniel, é esse povo e lugar que são cobertos pela profecia que abrange 490 anos, terminados no ano 70 da era cristã.

Vele apena lembrar que a visão esclarece que o Messias só se faria presente segundo a conversa do anjo com Daniel, e seria morto após a segunda sessão de semanas escaladas na visão, ou seja, depois de sessenta e nove semanas, que somam 483 anos a contar do decreto de Ciro, rei medo persa, dando ordens para que Israel voltasse para a sua terra, que por desobediência de Israel à palavra de Deus,  encontrava-se abandonada a 70 anos. 

Já que a morte de Jesus o Cristo, acontece na septuagésima semana, não vejo como separar essa semana das anteriores a ela, uma vez que a visão diz que setenta semanas estão determinadas, e depois das sessenta e duas semanas será cortado o Messias; como desconectar a septuagésima semana se os últimos eventos continuam acontecendo; a morte e ascensão de Jesus, são listadas na visão, o que é mencionado nessa revelação como fatos, e não faz parte dela?

Depois do anjo fazer referências a Jesus, e ao povo do príncipe que há de vir, fala do general Tito, que era o filho mais velho e sucessor de Vespasiano, imperador romano, Tito era príncipe verdadeiramente, pôs a profecia não pode mentir. Por isso o anjo Gabriel informa que ele (o príncipe) destruirá a cidade e o santuário, fato ocorrido no ano 70 d.C. Lembre-se que estamos tratando dos últimos eventos das setenta semanas de Daniel.

É conveniente lembrar que os discípulos de Jesus ficaram abismados com a beleza do Templo de Herodes reinaugurado, "Jesus, porém, lhes disse: Não vedes tudo isto? Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derrubada" (Mt 24.2). E até ao fim haverá guerra, estão determinadas as assolações. É exatamente disto que Jesus fala em Mateus capítulo 24 versos 2-22. Aqui fecham-se todos os eventos da visão, com a queda de Jerusalém confirmando o que Jesus disse sobre a destruição Templo, deixando a casa de Israel deserta (Mt 23.38).

Quando Jesus diz, orai para que a vossa fuga não seja no inverno ou no sábado, ele está dizendo que haverá quem escape daquela situação com vida, correndo pelos lugares mais difíceis para quem não conhecia, e para as grávidas e as que amamentavam naqueles dias, situação quase que intransponível por essas pessoas para salvarem suas vidas. Nunca isto faz referência ao tempo em que as nações cercarem a Jerusalém no ataque final, pensando que eliminarão a Israel da face da terra. Nesse tempo serão os exércitos das nações, enquanto que no ano 70, era o exercito romano, no dia do Senhor, não haverá fuga e nem eliminação de Israel, o Senhor será a sua salvação naquele dia. No ano 70, muitos escaparam, os quais deram origem aos que hoje estão entre nós, como cumprimento das Escrituras.

Jesus tratando sobre o fim da visão determinada para a nação de Israel, disse: "Não passará esta geração sem que todas estas coisas aconteçam". Vejam o tempo do verbo usado por Jesus, em quanto explicava o assunto aos seus discípulos, ele foi cortado da terra no ano 33 da e.C. e logo no ano 70 d.C. a visão foi concluída com exatidão na vida daquela geração, com a destruição do templo e de Jerusalém, conforme disse Jesus: "O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar" (Mt 24.35).


Min. do Evang.: Domingos Teixeira Costa



 

22 de dezembro de 2015

Sobre Comentários natalinos




Tenho observado que várias pessoas ficam confusas quando vêm matérias na internet dizendo que festejar o natal é pecado, em função deste ter sido instituído através de decreto romano, dizem, utilizando até mesmo referencias bíblicas como base em seus comentários, mas que não dizem nada sobre o natal, isso pesa na mente de quem deseja ser fiel a Deus e ainda não domina o conhecimento este assunto. Antes, ajudem a edificar e não a desconstruir o que já existe de Deus na mente de alguém.

A Bíblia mostra o comportamento errado de Israel diante de Deus, servindo os deuses dos povos vizinhos. Não existe a relação natal e legisladores romanos na Bíblia, aliás, eles nada têm na Bíblia Sagrada. Vale para Deus, é o que existe na mente do indivíduo e não o que pensam ou dizem os outros. Aproveitar a oportunidade em que a população se envolve em nome do natal, e oferecer verdadeiro culto a Deus, isso não tem nada a vê com festividade profana que religiosos possam fazer.

Deus conhece o interior de cada pessoa, o que vale mesmo é o conteúdo da mente, tanto é que em Rm 12.1,2 está escrito: “Portanto, caros irmãos, rogo-vos pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo como um sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto espiritual. E não vos amoldeis ao sistema deste mundo, mas sede transformados pela renovação das vossas mentes, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. Como servir por meio dos dons”. É com a mente que dizemos não ou sim para Deus.

Se alguém se envolve religiosamente com ações contrárias à verdade bíblica, esse tal está longe de Deus e não adianta aparentar aos olhos de alguém, por que Deus não se deixa enganar. O que se fizer para Deus, faça com a mente, e não ligue para os que avaliam seu sacrifício a Deus, eles darão conta de si mesmo a Deus, como todos farão.


Min. do Evang.: Domingos Teixeira Costa
 

4 de dezembro de 2015

A vinda do Filho do homem




"E então verão vir o Filho do homem nas nuvens, com grande poder e glória."  (Mc 13.26)

Desde o princípio da Igreja, é muito comum se dizer: A vinda de Jesus está perto. A Igreja em Jerusalém nos dias dos apóstolos já dizia isto, e se passaram 2.000 anos e continuamos repetindo a frase.

O escritor aos hebreus disse: “Portanto, convém-nos atentar com mais diligência para as coisas que já temos ouvido, para que em tempo algum nos desviemos delas” (Hb 2.1). Quanto ao tempo, precisamos entender que ele cabe a Deus, e está escrito, não ignoreis uma coisa, que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos como um dia (II Pe 3.8).

O Espírito de Deus usando o profeta Oséias, diz: "Depois de dois dias nos dará a vida; ao terceiro dia nos ressuscitará, e viveremos diante dele" (Oséias 6.2). Conforme a versão KJA (da King James) que nos diz, “Tão certo como nasce o sol, sua vinda ocorrerá sobre todos nós como as boas chuvas que vivificam a terra nos tempos apropriados!” (Os 6.3) O mundo precisa ver o Filho do homem vindo sobre as nuvens, em outras palavras, os moradores da terra estão necessitados de suas recompensas. "Porque o Filho do homem virá na glória de seu Pai, com os seus anjos; e então dará a cada um segundo as suas obras"  (Mt 16.27).

O que hoje anda segundo a palavra de Deus, sabe que a vinda de Jesus não se dará a qualquer hora desta época, porque apesar dos muitos sinais já presente no mundo, ainda faltam alguns, que, sem a presença deles, é necessário que o indivíduo seja mesmo despreparado para poder dizer que a vinda de Jesus pode ser a qualquer momento. Também poderá ser o contrário, se o assunto estiver sendo relacionado um indivíduo, pois o amanhã não nos pertence.

É sabido que este assunto é polêmico, por isso entendo que uns vêm o arrebatamento da Igreja sete anos antes da vinda de gloriosa de Jesus, outros acham que o arrebatamento da dela será três anos e meio antes vinda visível de Jesus, e por fim os demais, entendem que o arrebatamento da Igreja acontecerá no mesmo instante que Jesus receber a Igreja nas nuvens, e então ao recebê-la, se apresentará nas nuvens e todo olho o verá, como diz o versículo tema deste texto sagrado. Logo sabemos que só Deus é dono do saber, e mais ninguém, ele é a ciência de tudo no universo, ele não nasceu a dez mil anos atrás, ele é o que ele é, sem princípio e fim, ele é antes de tudo, é por isso que ele é Deus e fora dele não há outro. "Assim diz o SENHOR, Rei de Israel, e seu Redentor, o SENHOR dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há Deus"  (Is 44.6).
  
A certeza que temos quanto o dia e hora da vinda do Senhor, é que só Deus é quem sabe, mas a época é perfeitamente visível, Jesus mesmo se encarregou de nos informar sobre o assunto. Sua vinda só surpreenderá o mundo, à Igreja não. Mundo, é o que não é Igreja de Jesus, os que se julgam parte da Igreja, e não temem a Deus, esses serão confundidos naquele dia, infelizmente, não devemos ser um desses, porém, sejamos fieis até a morte (Ap 2.10). Amém, (certa é a vinda de Jesus).


Min. do Evang.: Domingos Teixeira Costa

 

28 de novembro de 2015

Os ídolos no Novo Testamento


(At 15.20) mas escrever-lhes que se abstenham das contaminações dos ídolos, da prostituição, do que é sufocado e do sangue.

(At 15.29) Que vos abstenhais das coisas sacrificadas aos ídolos, e do sangue, e da carne sufocada, e da prostituição; e destas coisas fareis bem de vos guardar. Bem vos vá.

(At 17.16) Enquanto Paulo os esperava em Atenas, revoltava-se nele o seu espírito, vendo a cidade cheia de ídolos.

(At 21.25) Todavia, quanto aos gentios que têm crido já escrevemos, dando o parecer que se abstenham do que é sacrificado aos ídolos, do sangue, do sufocado e da prostituição.

(Rm 2.22) Tu, que dizes que não se deve cometer adultério, adulteras? Tu, que abominas os ídolos, roubas os templos?

(I Co 8.1) Ora, no tocante às coisas sacrificadas aos ídolos, sabemos que todos temos ciência. A ciência incha, mas o amor edifica.

(I Co 8.4) Quanto, pois, ao comer das coisas sacrificadas aos ídolos, sabemos que o ídolo nada é no mundo, e que não há outro Deus, senão um só.

(I Co 8.10) Porque, se alguém te vir a ti, que tens ciência, reclinado à mesa em templo de ídolos, não será induzido, sendo a sua consciência fraca, a comer das coisas sacrificadas aos ídolos?

(I Co 12.2) Vós sabeis que, quando éreis gentios, vos desviáveis para os ídolos mudos, conforme éreis levados.

(II Co 6.16) E que consenso tem o santuário de Deus com ídolos? Pois nós somos santuário de Deus vivo, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo.

(I Ts 1.9) porque eles mesmos anunciam de nós qual a entrada que tivemos entre vós, e como vos convertestes dos ídolos a Deus, para servirdes ao Deus vivo e verdadeiro,

(I Jo 5.21) Filhinhos, guardai-vos dos ídolos.

(Ap 2.14) entretanto, algumas coisas tenho contra ti; porque tens aí os que seguem a doutrina de Balaão, o qual ensinava Balaque a lançar tropeços diante dos filhos de Israel, introduzindo-os a comerem das coisas sacrificadas a ídolos e a se prostituírem.

(Ap 2.20) Mas tenho contra ti que toleras a mulher Jezabel, que se diz profetisa; ela ensina e seduz os meus servos a se prostituírem e a comerem das coisas sacrificadas a ídolos;

(Ap 9.20) Os outros homens, que não foram mortos por estas pragas, não se arrependeram das obras das suas mãos, para deixarem de adorar aos demônios, e aos ídolos de ouro, de prata, de bronze, de pedra e de madeira, que nem podem ver, nem ouvir, nem andar.

COMENTARIO
No primeiro e ultimo Concílio da Igreja realizado em Jerusalém pelos Apóstolos, ficou decidido que os servos de Cristo Jesus, não devem ser submetidos a nenhuma observância religiosa, e que somente se abstenham das contaminações dos ídolos, da prostituição, do que é sufocado e do sangue, concordaram os Apóstolos.

Em toda a lei e os profetes, a Escritura Sagrada é repleta de proibição para que o povo de Deus não sirva aos ídolos, e na lei é proibido o comer carne com sangue, porque o sangue  é a vida do animal, o sangue deve ser derramado na terra. Até mesmo antes da lei Deus já ensinava a Noé: "A carne, porém, com sua vida, isto é, com seu sangue, não comereis. Certamente requererei o vosso sangue, o sangue das vossas vidas; da mão de todo o animal o requererei; como também da mão do homem, e da mão do irmão de cada um requererei a vida do homem"  (Gn  9. 4,5).

O Apóstolo Paulo enquanto se demorou em Atenas, revoltou-se em espírito por ver a cidade repleta de ídolos, e povo sacrificando, por que a luz não existia em seus corações. Os habitantes daquela cidade estava enquadrado em todas as ações que aborrecem a Deus.

A religiosidade praticada aos ídolos envolvia o comer em desacordo à ordem estabelecida nas Escrituras Sagradas, determinadas para o tempo da graça salvadora de Deus em Jesus nosso Senhor. A palavra prostituição além de está relacionada ao sexo, também significa biblicamente deslealdade a Deus, o povo de Israel se prostituiu com os ídolos, e recebeu o tratamento de “nação adúltera”, isto é considerado um dano altamente relevante para um verdadeiro cristão, porque está escrito, "Nada temas das coisas que hás de padecer. Eis que o diabo lançará alguns de vós na prisão, para que sejais tentados; e tereis uma tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida."  (Ap 2.10)

Deus deu aos homens ciência para que possam definir sua escolha entre o que é certo e errado, é responsabilidade de cada um, responder pelo que fizer junto a sociedade e a Deus, por isso cada individuo tem o direito de errar, mas não de permanecer no erro, pois todos serão julgados, e receberão a justa recompensa de Deus. Se errar, use a ciência que de graça recebestes para reconhecer que precisas de perdão e humilha-te para Deus, e ele te dará a recompensa devida; o perdão. E assim poderá revoltar-se como Paulo, contra o viver fora dos caminhos de Deus, e não sacrifique mais aos ídolos; os deuses mortos. Quem adora os ídolos de ouro, de prata, de bronze, de pedra e de madeira, que nem podem ver, nem ouvir, nem andar, também a adora a demônios (Ap 19.20). É assim que o Novo Testamento trata este assunto. Não me queira mal, quem diz isto é a palavra de Deus, não sou eu, nada falei fora do que é essencial, esta é a verdade.

A ciência em perfeito uso concorda com o disposto no Novo Testamento quando diz: que consenso tem o santuário de Deus com ídolos? Nós somos santuário do Deus vivo, visto que ele mesmo diz, neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. Deus é luz, o ídolo não, e que união existe entre luz e trevas? Penumbra, não, só quanto a matéria, Deus expulsou os anjos rebeldes, como pode o Senhor habitar com eles em um mesmo indivíduo? A resposta é sua. (II Co 6.16).
  
Agora como filho de Deus o Apóstolo João Diz: “Filhinhos, guardai-vos dos ídolos”. Ouça isto, fuja do erro, o ídolo nada é, mais por ele, o homem se separa de Deus, saiba que a palavra de Deus diz que o salário do pecado é a morte. Adão pecou e morreu, e nós morremos porque somos pecadores, porém, não é só essa morte que existe, há ainda a segunda, e por essa, só passarão os que aqui se fizeram inimigos de Deus, porque Jesus trouce perdão para todos, mas, nem todos querem, por isso mesmo morrerão a segunda vez, infelizmente.   

Aqui fica um alerta para os que foram libertos por Cristo, permaneçam fieis a Deus teu libertador. “Tu, que dizes que não se deve cometer adultério, adulteras? Tu, que abominas os ídolos, roubas os templos?” O certo é: ser o que diz ser; é pregar que não se deve adulterar e fugir do adultério, é dizer não roube e não roubar (Rm 2.22). "Mas, sobretudo, meus irmãos, não jureis, nem pelo céu, nem pela terra, nem façais qualquer outro juramento; mas que a vossa palavra seja sim, sim, e não, não; para que não caiais em condenação."  (Tg 5. 12)


Min. do Evang.: Domingos Teixeira Costa





26 de novembro de 2015

O Novo Testamento e os deuses

(I Cr 8.5) Pois, ainda que haja também alguns que se chamem deuses, quer no céu quer na terra (como há muitos deuses e muitos senhores),

(Gl 4.8) Outrora, quando não conhecíeis a Deus, servíeis aos que por natureza não são deuses;

COMENTARIO
O apostolo Paulo, utiliza a palavra “deuses” quando ele discute para a igreja de Deus que estava na cidade de Corintos. Nessa cidade a igreja de Deus convivia com a sociedade adoradora dos deuses, sendo que agora eram servos de Cristo, já não mais serviam aos deuses, por tanto deveriam está cientes que os deuses nada são pelo fato de não terem vida e por isso mesmo não possui nenhuma ligação com o Deus de Abraão, Isaque e Jacó, ou seja o Deus criador dos céus e da terra.

Paulo está ensinando a igreja a não envolver-se com a coisas sacrificadas aos ídolos, porque a pesar deles (os deuses) não serem nada que possa fazer bem ou mal, por causa da consciência fraca de muitos irmãos, os que sabem que os deuses nada podem, não participem dessas festividades, porque são recheadas de práticas abomináveis, e também não comam do que é sacrificados aos ídolos afim de que os irmãos ainda não estruturados na fé, vendo os de consciências definidas, comerem do que é sacrificado, não morram na fé, e eles dessa forma sejam culpados pela queda dos fracos, por falta de amor e de consideração pela fé deles, por quem Cristo também foi sacrificado e ressuscitou segundo as Escrituras Sagradas.

Sabendo-se que esses deuses nada podem, porque nada são, também nada tém, tudo que foi deixado por Deus para nosso alimento, nada é recusável com oração ao Deus de Abraão, Isaque e Jacó e da Igreja de Cristo Jesus nosso Senhor. Porém, o que não é de fé é pecado, afirma o Novo Testamento, a nova aliança feita por Cristo Jesus o Salvador dos pecadores arrependidos.

O Apóstolo dos gentios, diz que os que ainda estão sobre o muro da indecisão por Cristo, por natureza servem aos deuses que na verdade não são deus, tais indivíduos estão separados de Deus no mundo, vivendo nas trevas do desconhecimento, e sem Deus no mundo, necessitados de salvação.

A salvação tem que ser o alvo a ser alcançado por quem põe em plena atividade sua mente, consciente que o inexplicável universo não surgiu por acaso, mas é obra de Deus, e esse Deus não está sujeito a ninguém, porque não existe deus algum fora dele. Ir contra isso, é como sonhar que está morrendo de fome, e que o alimento estar perto e o faminto não pode ter acesso a ele. Deus é o alimento que sacia a necessidade do pecador, mas, só se o pecador quiser a salvação, Jesus veio para todos mais nem todos o querem. Disse Jesus para a Samaritana: "Mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que salte para a vida eterna"  (Jo 4.14). Aceite e submeta-se a doutrina de Cristo, e assim será salvo da segunda morte (Ap 2.11; 21.8).




Min. do Evang.: Domingos Teixeira Costa



23 de novembro de 2015

O Apostolo Paulo e os deuses



(At  7.40) Dizendo a Arão: Faze-nos deuses que vão adiante de nós; porque a esse Moisés que nos tirou da terra do Egito, não sabemos o que lhe aconteceu.

(At 14.11) 11 As multidões, vendo o que Paulo fizera, levantaram a voz, dizendo em língua licaônica: Fizeram-se os deuses semelhantes aos homens e desceram até nós.

(At 17.18) Ora, alguns filósofos epicureus e estoicos disputavam com ele. Uns diziam: Que quer dizer este paroleiro? E outros: Parece ser pregador de deuses estranhos; pois anunciava a boa nova de Jesus e a ressurreição.

(At 19.26) E estais vendo e ouvindo que não é só em Éfeso, mas em quase toda a Ásia, este Paulo tem persuadido e desviado muita gente, dizendo não serem deuses os que são feitos por mãos humanas.

COMENTÁRIO
Os deuses mencionados por Estevão em Atos dos Apóstolos, no capítulo sete, são os deuses do Egito. Moisés quando atendeu a ordem de Deus para subir ao Monte Sinai para falar com o Senhor e receber os dez Mandamentos, se demorou lá por quarenta dias, e ao pé do monte estava o povo desesperado por que Moisés não descia, o povo veio a Arão e o induziu a fazer deuses que os conduzissem pelo deserto, em lugar de Moisés. Arão cedeu à pressão, e fez um bezerro de ouro e o povo pecou, servindo ao deus egípcio, fabricado no deserto.

Esses israelitas saíram do Egito, mas, segundo Estevão, eles traziam em suas mentes, o templo de Moloque. Os milagres de Deus, do Egito até o Sinai, não fizeram o povo esquecer dos deuses egípcios, só esqueceram do cativeiro que estavam subjugados com trabalhos forçados, a pelo menos mais de oitenta anos de sofrimento, é o que se tem como certo. Eles desejavam ansiosamente os Pepinos e Cebolas do Egito. Os israelitas não ofereceram sacrifícios a Deus por quarenta anos no deserto, grande parte do povo sempre esteve com os deuses egípcios, como hoje a maioria dos que se dizem cristão em todo o mundo, rejeitando a Jesus como o único Mediador e advogado junto do Pai celestial, fazem preces através de santos sugeridos as vezes pelo povo e aprovados pelo representante maior da denominação religiosa, contradizendo as Escrituras Sagradas, e elas não podem ser anuladas, assim disse Jesus! Esses rotulados, estão sem o advogado e o Pai.

Em Atos dos Apóstolos no capítulo quatorze, as multidões estão olhando para um milagre que Paulo realizara: A cura de um homem pelos apóstolos, em nome de Jesus, na cidade de Listra, o cidadão era coxo de nascença. Os adoradores dos deuses ao verem o homem agora curado, pulando e glorificando a Deus pelo milagre recebido de Deus, gritaram dizendo que os deuses haviam descido e estavam no meio deles e isto resultou em um tumulto por que o sacerdote de Mercúrio imediatamente trouxe touros para sacrifícios e os apóstolos Barnabé e Paulo gritaram dizendo; “Nós também somos homens, de natureza semelhante à vossa, e vos anunciamos o evangelho para que destas práticas vãs vos convertais ao Deus vivo, que fez o céu, a terra, o mar, e tudo quanto há neles”; e logo foram apedrejados pelos judeus. Os adoradores dos deuses não criam no Evangelho pregado pelos apóstolos, e muito menos os judeus também criam.

Quanto ao conteúdo de Atos capítulo 17 e versículo 18 Paulo e Silas em Atenas se deparam com duas corrente filosóficas gregas,  estoicos e epicureus, as quais não conheciam o Evangelho de Jesus Cristo pregado por Paulo e Silas e disseram dos pregadores: “Que quer dizer este paroleiro? E outros: Parece ser pregador de deuses estranhos; pois anunciava a boa nova de Jesus e a ressurreição”. Paulo diz: “passando eu e observando os objetos do vosso culto, encontrei também um altar em que estava escrito: AO DEUS DESCONHECIDO. Esse, pois, que vós honrais sem o conhecer, é o que vos anuncio. O Deus que fez o mundo e tudo o que nele há, sendo ele Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens;” Paulo sabia que eles precisavam saber a verdade sobre o Deus Verdadeiro, por que serviam aos deuses criados por homens, esses não podem salvar, ou condenar, fazer bem ou mal, eles não têm vida, portanto, para nada servem. "São como a palmeira, obra torneada, porém não podem falar; certamente são levados, porquanto não podem andar. Não tenhais receio deles, pois não podem fazer mal, nem tampouco têm poder de fazer bem."  (Jr 10.5)

No livro de Atos dos Apóstolos, capitulo 19 verso 26, vemos Paulo na cidade de Éfeso sob julgamento, acusados pelos efésios de pregar contra os deuses produzidos por mãos humanas e dizer que eles não são deuses, os fabricantes de miniaturas do templo da deusa Diana, eles tiravam desse negócio seu sustento. Alegando a possibilidade de perderem o ramo de vida, tumultuaram a cidade e levaram Paulo a julgamento.

Como no Antigo Testamento, o Novo Testamento não permite a adoração aos deuses, e mais ainda, é claro em afirmar que não existe mediador entre Deus e os homens, a não ser Jesus Cristo homem, embora o maior segmento do cristianismo faça uso de intermediários em lugar de Jesus, o Novo Testamento nega que tal ação tenha legitimidade bíblica.                 


Min. do Evang.: Domingos Teixeira Costa



19 de novembro de 2015

Jesus e os deuses



(Jo 10·34) Tornou-lhes Jesus: Não está escrito na vossa lei: Eu disse: Vós sois deuses?

(Jo 10·35) Se a lei chamou deuses àqueles a quem a palavra de Deus foi dirigida (e a Escritura não pode ser anulada),

COMENTÁRIO
Certa vez Jesus estava no Templo e chegou um grupo de judeus representando os que esperavam o Cristo e disseram lhe: “Se tu és o Cristo, dize-no-lo abertamente. Respondeu-lhes Jesus: Já vo-lo tenho dito, e não o credes. As obras que eu faço, em nome de meu Pai, essas testificam de mim”. Eles tinham dúvidas a respeito do Cristo que esperavam, e também de Jesus, não conheciam nem a um como também o outro.

Viviam em suspense quanto a Jesus, por que suas obras eram sem comparação com o que já haviam visto entre os homens, isto causava a impressão entre os judeus de que Jesus, talvez fosse o Cristo de Deus.

Os judeus esperam O Cristo que vem como rei e Senhor, que domina todos os seus inimigos e reina sobre todos os povos, o libertador de Israel. Eles esqueceram do que profetizou Isaias (52.13-15; 53.1-12).

O Cristo para os judeus sempre foi mal interpretado, porque sempre fizeram vista grossa para o que diz o Salmo 22, onde o salmista ver o Cristo crucificado e dizendo Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? Morrendo de sede, aflito e com seus ossos todos forçando a pele ao ponto de se poder contar osso a osso.

O profeta Isaias o mostra como o salmista, ambos pareciam que estavam pessoalmente no Calvário, juntos com Mateus, Marcos e João, ao pé da cruz. Eles viram o momento que o Santo foi feito maldito, por nós, porque Deus que determina os fatos antecipadamente, e faz que tudo quanto foi ordenado, em seu real tempo tenha o fiel cumprimento, porquê é Deus. Fez o salmista aproximadamente novecentos anos antes, e a Isaias, setecentos anos também antes, contemplarem o sofrimento e crucificação de Jesus, em meu e teu lugar, pecador somos nós, ele nunca pecou. O que não olha por esse prisma, não pode ver que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó é Deus verdadeiro, que cumpre todas as suas promessas cabalmente no tempo certo. Por isso os judeus acusaram a Jesus de blasfêmia dizendo que ele era a penas homem e não Deus, eles não conheciam a Jesus e nem as Santas Escrituras.

Enquanto os enviados dos judeus acusam a Jesus de fazer-se Deus, por ter dito eu e o Pai somos um, ele diz: “na vossa lei: Eu disse; Vós sois deuses? Se a lei chamou deuses àqueles a quem a palavra de Deus foi dirigida (e a Escritura não pode ser anulada),” uma vez que a lei diz que os homens são deuses, Jesus tinha toda razão de ser deus como homem que era, como também de ser Deus, por sua procedência; e de ser Deus encarnado, o Verbo de Deus (Jo 1.1).

Hoje não podemos errar como os judeus, as Escrituras quanto ao Messias já foram esclarecidas com a morte e sua ressurreição de Jesus Cristo, quando foi honrado com a fidelidade do cumprimento de todas as promessas de Deus para Abraão e seu descendente. O Messias aguarda pelos judeus, já foi homem de carne e osso, dessa forma não pode ser reconhecido pelos os seus, após sua ressurreição voltou para seu lugar como disse o profeta Os (5.15). Ele voltará e realmente libertará Israel como eles sempre esperaram. Quando ele se manifestar verão que ele é o mesmo que como homem foi crucificado em Jerusalém, e chorão muito concordando com o Senhor.


Min. do Evang.: Domingos Teixeira Costa