Resultados de Pesquisa

.

6 de jan. de 2007

Pequeno disco substitui HD

05/01/2007 - 20:09 A SanDisk lança o drive solid state (SSD) de 32 gigabytes, com 1,8 polegadas. O público alvo inicial é o mercado corporativo. O custo em declínio da memória flash Nand fez do SSD uma alternativa viável e economicamente atraente para uma série de aplicações, incluindo PCs móveis. O pequeno dispositivo substitui os tradicionais discos rígidos (HDs), com a vantagem de não ter partes móveis. Ele pode alcançar velocidades 100 vezes maiores que a maioria dos HDs. Outra vantagem é o baixíssimo consumo de energia em comparação com o disco tradicional: 0,4 Watt em operação ativa versus 1 Watt. Hyundai inicia contratação de 150 A montadora coreana Hyundai começa, nesse final de semana, a contratação de 150 funcionários para a área de produção da nova unidade, em Anápolis (GO). O primeiro veículo sairá da fábrica para o ponto de venda no dia 30 de março. Após o início das atividades, outros 450 funcionários serão empregados. A empresa investiu R$ 400 milhões. Empresa brasileira faz biodiesel nos EUA Porto Alegre - Empresa de origem brasileira, a Incobrasa começou a produzir biodiesel nos Estados Unidos no final de dezembro. A companhia é comandada pelo empresário gaúcho Renato Bastos Ribeiro, que vendeu suas operações de soja no Brasil na década de 1990 e investiu no esmagamento da oleaginosa em Illinois (EUA). A Incobrasa pretende destinar perto de 70% do óleo produzido para a unidade de biodiesel. O biodiesel será adquirido diretamente por distribuidoras de combustível. (AE)

Comissão diz que arcebispo de Varsóvia foi espião comunista

06 de janeiro de 2007 - 09:49 Stanislaw Wielgus foi nomeado pelo papa novo arcebispo da capital polonesa ANSA VARSÓVIA - Uma comissão de investigação da Igreja Católica da Polônia divulgou um comunicado afirmando que o novo arcebispo de Varsóvia, monsenhor Stanislaw Wielgus, de 67 anos, colaborou com a polícia secreta do governo comunista. Wielgus foi nomeado pelo papa Bento XVI novo arcebispo da capital polonesa, e tomou posse da arquidiocese de Varsóvia na tarde de sexta. No domingo, ele fará sua entrada oficial na catedral, anunciou a Rádio Vaticana polonesa. O professor Andrzej Paczkowski, após uma investigação realizada junto a outros colaboradores, teve a confirmação ontem de que o prelado colaborou com os serviços secretos poloneses (SB) durante o governo comunista. "É certo que monsenhor Wielgus colaborou com os SB", disse Paczkowski, segundo quem, os documentos encontrados em forma de microfilme no Instituto de Memória Nacional, que custodia os arquivos secretos do Estado, são autênticos. Segundo o sacerdote Jozef Kloch, porta-voz da comissão histórica do episcopado polonês, que analisou paralelamente nestes dias os arquivos, os documentos que se referem ao monsenhor Wielgus foram encontrados e entregues ao interessado para que "em conformidade com a regra ´audiatur et altera pars´, tenha a possibilidade de comentá-los antes da publicação". Wielgus, por sua vez, explicou que o motivo de seus contatos "com os serviços do regime comunista na Polônia" era as viagens ao exterior que desejava fazer para "continuar suas pesquisas científicas". Em uma declaração difundida pela Rádio Vaticana polonesa, o bispo afirmou: "não quero me justificar. Sei que não devia ter nenhuma relação com os serviços do regime comunista na Polônia. Lamento muito ter realizado viagens fora da Polônia, as quais eram o motivo desses contatos. Me parecia nessa época ter que continuar minha pesquisas científicas importantes e adquirir uma formação pelo bem da Igreja". Monsenhor Wielgus, segundo a Rádio Vaticana, "destacou que no material encontrado no Instituto da Memória Nacional contém muitas informações falsas". As 68 páginas de documentos sobre Wielgus foram publicadas integralmente na quinta-feira pelo site da Gazeta Polska, jornal que há duas semanas lançou suspeitas sobre a suposta colaboração do novo arcebispo de Varsóvia com os serviços secretos.

Ex-ministro colombiano escapa de cativeiro das Farc

Sexta-feira 5 de Janeiro, 2007 4:30 GMT Por Luis Jaime Acosta BOGOTÁ (Reuters) - O ex-ministro colombiano Fernando Araújo, refém da maior guerrilha esquerdista do país, fugiu de seus sequestradores durante uma operação militar. Araújo, que integrava um grupo de 62 reféns que os rebeldes tentam trocar por combatentes presos, escapou no domingo, quando as forças militares atacaram com helicópteros um acampamento das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) numa área de floresta. "Estou muito contente de ter podido escapar do longuíssimo sequestro de seis anos a que me submeteu a guerrilha das Farc", disse Araújo a jornalistas. Ele contou que conseguiu fugir durante o ataque ao acampamento e que passou os cinco dias seguintes escondido e perdido, "até que hoje encontrei um caminho adequado para sair". O ministro da Defesa, Juan Manuel Santos, disse que um soldado e seis rebeldes morreram durante a operação militar nos montes de María, no Departamento de Bolívar, norte do país. Não ficou claro se os militares sabiam da presença do ex-ministro no acampamento atacado. Araújo foi ministro do Desenvolvimento no governo conservador de Andrés Pastrana, que por mais de três anos manteve uma negociação de paz com as Farc, afinal fracassada. Já como ex-ministro, foi sequestrado em 2000, em Cartagena, quando corria. Em maio de 2003, um governador, um ex-ministro de Defesa e oito militares morreram baleados pela guerrilha durante uma frustrada tentativa de resgate dos políticos reféns numa zona florestal do noroeste do país. As Farc, grupo rebelde mais antigo do continente, formado por 17 mil combatentes, mantêm sequestrado um grupo que inclui a ex-candidata a presidente Ingrid Betancourt, um ex-governador, cinco ex-parlamentares e 12 ex-deputados regionais, além de três norte-americanos. Os rebeldes querem trocar os reféns, alguns dos quais há nove anos no cativeiro, por milhares de seus combatentes detidos pelo governo. As Farc exigem que o presidente Alvaro Uribe retire suas forças militares de uma área montanhosa de 780 quilômetros quadrados para facilitar um encontro de seus negociadores com os do governo. O presidente se opõe. A guerrilha, que há mais de quatro décadas participa da guerra civil colombiana, se financia com o narcotráfico e em menor grau com sequestros, embora nesse caso o cativeiro seja de caráter político.

Al-Qaeda sugere guerra santa

SOMÁLIA Além de exortar contra forças etíopes na Somália, Al-Zawahiri, o número 2 da Al-Qaeda, denunciou o que considera cumplicidade do Conselho de Segurança da ONU, que, segundo ele, ratificou a invasão da Somália 06/01/2007 01:40 O número dois da rede terrorista Al-Qaeda, Ayman al-Zawahiri, propôs que os islamitas somalis se inspirem na guerrilha do Iraque e do Afeganistão para combater as tropas etíopes na Somália, em uma gravação difundida ontem na Internet e divulgada em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. "Peço a todos os muçulmanos que respondam ao chamado da jihad (guerra santa) na Somália. A verdadeira guerra começará com ataques contra as forças etíopes de agressão. Recomendo emboscadas, minas e operações suicidas", afirmou Al-Zawahiri. Desde 20 dezembro, as forças do governo de transição somali, apoiadas pelo Exército da Etiópia, recuperaram o controle das regiões que há meses eram dominadas por milícias do Conselho dos Tribunais Islâmicos da Somália (Sicc), cujos membros estão atualmente foragidos. "Não se deixem pressionar pela força dos Estados Unidos: vocês já as derrotaram no passado", acrescentou o braço direito do líder da Al-Qaeda, Osama bin Laden, numa gravação difundida no portal habitualmente utilizado pela rede e outros grupos jihadistas. Al-Zawahiri também denunciou a "cumplicidade do Conselho de Segurança da ONU", que ratificou a invasão através de resolução autorizando o envio de forças internacionais à Somália e rejeitando adotar uma resolução sobre a retirada das forças etíopes desse país. No início de dezembro, o Conselho de Segurança autorizou a criação pelos governos africanos de uma força de paz na Somália. No fim do mês passado, o Conselho da ONU fracassou em chegar a um acordo sobre uma declaração que pedia a suspensão imediata dos combates na Somália e uma retirada das forças estrangeiras do país, principalmente as etíopes, e, por fim, se negaram a adotar esse texto. Desconfia-se que foi no Afeganistão que Al-Zawahiri conheceu Bin Laden, transformando-se em seu médico pessoal, braço direito e adquirindo grande influência sobre ele. Al-Zawahiri fundou com Bin Laden, em fevereiro de 1998, em Peshawar, no Paquistão, a Frente para a Libertação dos Lugares Santos do Islã. É considerado como o cérebro dos atentados mais espetaculares da Al-Qaeda. "Ayman al-Zawahiri é o cérebro de Osama bin Laden. Depois do encontro dos dois homens, Al-Zawahiri ganhou importância", afirma o advogado egípcio Muntaser al- Zayat, que o conheceu bem. A Interpol emitiu uma ordem de busca e apreensão e o Departamento de Estado norte-americano oferece US$ 25 milhões por qualquer informação que possa levar à sua detenção. Sua esposa egípcia e seu filho morreram nos bombardeios norte-americanos no Afeganistão em setembro de 2001. (das agências de notícias)

5 de jan. de 2007

Japão e EUA preparam plano de urgência

Crise coreana 05/01/2007 07h25 Tóquio e Washington preparam em conjunto um plano de urgência caso uma crise maior venha a explodir na península coreana, informou nesta sexta-feira (5) o ministro japonês de Relações Exteriores Taro Aso. "Devemos prever a proteção de cerca de 20 mil japoneses instalados (na Coréia do Sul) e de dezenas de milhares de nossos turistas" que visitam este país, declarou Aso, sem entrar em maiores detalhes. "É preciso estudar os meios de evacuar os cidadãos japoneses utilizando navios de guerra americanos e navios civis", acrescentou. Além disso, japoneses e americanos levam em consideração um possível afluxo em massa de refugiados norte-coreanos no caso de uma crise de grande proporção. Tóquio teme uma onda de 100 mil a 150 mil refugiados do Norte. Vários meios de imprensa japoneses, entre os quais a agência Kyodo, informaram na quinta-feira que Tóquio e Washington estudam as possibilidades de uma resposta militar conjunta no caso de invasão de Taiwan pela China ou de um ataque norte-coreano contra o Japão. Fonte: Diário do Grande ABC

Mullah Omar diz que não vê Bin Laden há cinco anos

O mullah Omar, líder espiritual dos talibãs, afirmou numa entrevista hoje publicada no New York Times que não vê nem contacta Osama bin Laden há cinco anos. «Não só não o vi como não fiz qualquer tentativa para o ver, mas rezo pela sua saúde e segurança», acrescentou o líder dos talibãs, afirmando que partilha com o líder da rede terrorista da Al Qaeda o «objectivo comum» de expulsar as tropas norte-americanas do Afeganistão. Omar, que se encontra em fuga e é activamente procurado pelas autoridades norte-americanas, disse que perdeu o contacto com Bin Laden depois de ter deixado Kandahar em Dezembro de 2001, quando fugiu da coligação internacional liderada pelos Estados Unidos que invadiu o Afeganistão depois dos atentados de 11 de Setembro de 2001. Respondendo a um questionário escrito que lhe foi entregue através de um porta-voz dos talibãs, o mullah Omar diz não lamentar ter dado guarida ao cérebro da Al Qaeda. «A nossa decisão de dar refúgio a Usama bin Laden foi tomada com base em princípios», disse o mullah Omar, sem especificar. Omar negou as notícias de que os talibãs recebiam ajuda do Paquistão, que lhes concederia abrigo, afirmando que a direcção da luta dos talibãs, a resistência e as Churas (decisões) são tomadas em território afegão. Classificou como manobra ditada pelas agências dos serviços secretos norte-americanos o projecto do presidente afegão, Hamid Karzai, de organizar uma conferência de paz entre responsáveis afegãos e paquistaneses. «Só vão participar nesse encontro os que se venderam às forças estrangeiras. A nossa participação está absolutamente fora de questão», acentuou. «Primeiro que tudo, as forças estrangeiras têm de sair do Afeganistão e depois as instituições que criaram têm de ser liquidadas. Se isso não for feito, a guerra vai intensificar-se», prometeu. O New York Times assinala que não lhe foi possível confirmar se as respostas escritas ao questionário são efectivamente do mullah Omar, que afirma estar escondido no Afeganistão, embora se pense que na realidade se encontre no Paquistão. O mullah Omar é o fundador do movimento dos talibãs que, a partir da região de Kandahr, tomou Cabul em 1996, instaurando um regime fundamentalista e de terror que só terminou com a invasão da coligação internacional, em Dezembro de 2001. Diário Digital / Lusa 05-01-2007 9:25:49