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6 de janeiro de 2007

Al-Qaeda sugere guerra santa

SOMÁLIA Além de exortar contra forças etíopes na Somália, Al-Zawahiri, o número 2 da Al-Qaeda, denunciou o que considera cumplicidade do Conselho de Segurança da ONU, que, segundo ele, ratificou a invasão da Somália 06/01/2007 01:40 O número dois da rede terrorista Al-Qaeda, Ayman al-Zawahiri, propôs que os islamitas somalis se inspirem na guerrilha do Iraque e do Afeganistão para combater as tropas etíopes na Somália, em uma gravação difundida ontem na Internet e divulgada em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. "Peço a todos os muçulmanos que respondam ao chamado da jihad (guerra santa) na Somália. A verdadeira guerra começará com ataques contra as forças etíopes de agressão. Recomendo emboscadas, minas e operações suicidas", afirmou Al-Zawahiri. Desde 20 dezembro, as forças do governo de transição somali, apoiadas pelo Exército da Etiópia, recuperaram o controle das regiões que há meses eram dominadas por milícias do Conselho dos Tribunais Islâmicos da Somália (Sicc), cujos membros estão atualmente foragidos. "Não se deixem pressionar pela força dos Estados Unidos: vocês já as derrotaram no passado", acrescentou o braço direito do líder da Al-Qaeda, Osama bin Laden, numa gravação difundida no portal habitualmente utilizado pela rede e outros grupos jihadistas. Al-Zawahiri também denunciou a "cumplicidade do Conselho de Segurança da ONU", que ratificou a invasão através de resolução autorizando o envio de forças internacionais à Somália e rejeitando adotar uma resolução sobre a retirada das forças etíopes desse país. No início de dezembro, o Conselho de Segurança autorizou a criação pelos governos africanos de uma força de paz na Somália. No fim do mês passado, o Conselho da ONU fracassou em chegar a um acordo sobre uma declaração que pedia a suspensão imediata dos combates na Somália e uma retirada das forças estrangeiras do país, principalmente as etíopes, e, por fim, se negaram a adotar esse texto. Desconfia-se que foi no Afeganistão que Al-Zawahiri conheceu Bin Laden, transformando-se em seu médico pessoal, braço direito e adquirindo grande influência sobre ele. Al-Zawahiri fundou com Bin Laden, em fevereiro de 1998, em Peshawar, no Paquistão, a Frente para a Libertação dos Lugares Santos do Islã. É considerado como o cérebro dos atentados mais espetaculares da Al-Qaeda. "Ayman al-Zawahiri é o cérebro de Osama bin Laden. Depois do encontro dos dois homens, Al-Zawahiri ganhou importância", afirma o advogado egípcio Muntaser al- Zayat, que o conheceu bem. A Interpol emitiu uma ordem de busca e apreensão e o Departamento de Estado norte-americano oferece US$ 25 milhões por qualquer informação que possa levar à sua detenção. Sua esposa egípcia e seu filho morreram nos bombardeios norte-americanos no Afeganistão em setembro de 2001. (das agências de notícias)

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