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18 de janeiro de 2007
O Quinto Evangelho
A redescoberta de Jesus, ocorreu em 1945, quando nativos da região de Nag Hammad, no Egito, acharam cinqüenta pergaminhos escritos em copta, língua falada pelos egípcios, nos primeiros anos do cristianismo.
Pesquisadores internacionais, como o egiptólogo francês Jean Doresse e o teólogo James Charlesworth, da universidade de Princeton, nos EUA, surpreenderam-se com os pergaminhos; neles haviam revelações sobre Jesus, atribuídas a um tal de TOMÉ, inexistente nos textos canônicos.
O achado era autêntico - Inclusive alguns especialistas acreditavam estar diante de uma tradução copta do aramaico, idioma mas popular na comunidade judaica em que viveu Jesus. O que não se tinha certeza era se esse TOMÉ, era o mesmo TOMÉ que compartilhou do ministério de Jesus, na Palestina dominada pelos césares de Roma, por volta dos anos de 27 a 30.
O achado era autêntico - Inclusive alguns especialistas acreditavam estar diante de uma tradução copta do aramaico, idioma mas popular na comunidade judaica em que viveu Jesus. O que não se tinha certeza era se esse TOMÉ, era o mesmo TOMÉ que compartilhou do ministério de Jesus, na Palestina dominada pelos césares de Roma, por volta dos anos de 27 a 30.
A dúvida gerou polêmica. de um lado a Igreja Católica negava qualquer semelhança entre o TOMÉ apóstolo e o TOMÉ de Nag Hammad. Para o Vaticano tratava-se de um texto apócrifo, isto é, falso, uma vez que ele não reafirmava as verdades das Sagradas Escrituras. E com esse argumento inconsistente, o vaticano ignorou (pelo menos oficialmente) TOMÉ.
Os Cristãos Gnósticos que desde muito tempo vinham colecionando os os textos Apócrifos, como Atos de João, O Apocalipse de Pedro e os Atos de Felipe, escritos quase à mesma época dos canônicos, entre 70 e 100 anos depois de Cristo, não só reconheceram o TOMÉ comum dos doze apóstolos como batizaram o achado de "QUINTO EVANGELHO". E reconheceram a João, capítulo 21, versículo 25, para justificar esta decisão:
"Muitas coisas fez Jesus. Se todas elas fossem escritas, nem no mundo inteiro caberiam os livros sobre ele."
teólogo William D. Stocker, autor do ensaio "Palavras Extracanônicas de Jesus", anunciou que os pergaminhos de Nag Hammad Na verdade, não era inéditos: Por volta do 320 depois de Cristo já se tinha notícias deste evangelho. Os historiadores Filon e Flavio Josefo, chegaram a afirmar que: o Evangelho de TOMÉ teria sido, durante muito tempo, o Livro sagrado dos essênios, religiosos judeus de rígida conduta moral. Esse é um detalhe significativo, pois, os essênios também acreditavam na vinda de um messias chamado Jesus.
O Evangelho de TOMÉ é uma raridade histórica. É também uma coleção preciosa de pensamentos de um Jesus profundamente místico. que dizia por exemplo:
"O REINO DE DEUS ESTÁ NO INTERIOR DE CADA UM DE NÓS E NÃO NO CÉU."
E foi por esse e outros ditos esotéricos, que o Evangelho de TOMÉ, já naquela época, foi considerado apócrifo.
Constantino, imperador romano na época, recém convertido ao cristianismo, foi pressionado por sua corte a elaborar um conceito de Deus que agradasse às facções cristãs que tinham Jesus como salvador dos pecados do mundo. Constantino convocou então em 325, o célebre Conselho e Nicéia.
E entre muitas discussões durantes os debates. um grupo de altos dignitários cristãos decidiu que Deus era três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo. O que contraria as palavras de Jesus, pois nem no Novo Testamento nem nos textos Apócrifos, jamais se referiu à TRINDADE. O que unanimemente todos os evangelhos expressam é:
"Eu (Jesus) e o Pai somos um..."
Foi nesse conselho que os evangelhos que não tinham o aval do Espírito Santo foram rotulados APÓCRIFOS. E de que forma se podia saber sobre essa decisão divina?....
Todos os textos religiosos até então escritos foram colocados sobre um altar. Os bispos rezaram para que aqueles que fossem falsos caíssem. E tal se deu. Restaram os Evangelhos segundo Mateus, Lucas, Marcos e João, sem que nunca se pudesse provar se a autoria é a verdadeira.
A partir de Nicéia, então, tudo o que não estivesse de acordo com os ditames de Roma era queimado ou, no mínimo, proibido. Isso não aconteceu com o Evangelho de TOMÉ porque, um monge gnóstico copio-o, encerrou-o numa urna e levou-o para o Egito, onde foi encontrado mais de 1600 anos depois, em 1945 na região de Nag Hammad.
Tomas ou Tomás vem do aramaico Teoma e significa "Gêmeo"
Outra variante de Tomas em português seria o nome Tomé, que vem do hebreu.
Tomás em Grego é Thomas.
Em inglês usa-se o Nome Thomas para se referir ao Apóstolo Tomé
"Didimo Judas Tomé" ou "Didimo Judas Thomas": um nome estranho, na verdade trata-se de um apelido. É preciso explicar que na Palestina de 2 mil anos atrás, falavam-se três idiomas:
1- o aramaico do povo;
2 - o hebraico dos intelectuais judeus;
3 - e o grego dos comerciantes.
Por essa razão , GÊMEO aparece duas vezes.
Segundo especialistas em língua antiga,
*- TOMÉ, em hebreu, significa gêmeo;
*- Didimo, em grego quer dizer gêmeo.
O nome JUDAS, em hebraico quer dizer, agradecimento.
Portanto quando se fala no Apóstolo Thomas, estamos também nos referindo ao Apóstolo Tomé.
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