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3 de janeiro de 2007

Uma Nova visão sobre a conquista do Acre

Nova visão sobre a conquista do Acre Globo estréia hoje à noite a minissérie ‘Amazônia — de Galvez a Chico Mendes’, história assinada por Glória Perez Divulgação/TV Globo Galvez (José Wilker) e Maria Alonso (Christiane Torloni): expectativa de recorde de audiência A Rede Globo já mostrou a ditatura dos 60 e a Guerra dos Farrapos. Agora, é a vez de contar a história da conquista do Acre. A nova minissérie, a superprodução “Amazônia — De Galvez a Chico Mendes”, que estréia hoje, aborda as fases da conquista de um estado marcado por heróis e histórias de romances e aventuras. O Acre foi declarado estado independente em 1899, pelo espanhol Luiz Galvez, em uma época de disputa pela exploração da borracha. A região pertencia à Bolívia, mas era povoada por brasileiros migrados no nordeste em busca de trabalho nos seringais. Na trama de Glória Perez e do diretor Marcos Schechtman, o mesmo de “A Casa das Sete Mulheres”, a história é retratada por duas famílias de classes socioeconômicas predominantes na região naquela época: a do seringalista, representada pelo coronel Firmino (José de Abreu) e a do seringueiro, pela ótica da família de Bastião (Jackson Antunes). “Amazônia” é dividida em três fases. A primeira revela os heróis que batalharam para conquistar a independência do Acre, entre eles, o advogado José de Carvalho (Juca de Oliveira), que expulsou os bolivianos da região. A segunda fase, com o Acre já declarado Estado independente por Luiz Galvez (José Wilker), aborda a decadência da borracha com tramas ficcionais. Outro herói da história, o militar Plácido de Castro (Alexandre Borges), que declarou o Acre território brasileiro em 1903, será mostrado na terceira fase. O mesmo período conta a vida do seringueiro Chico Mendes (Cássio Gabus Mendes), assassinado em 1988, por denunciar a ação predatória contra a floresta amazônica e as ações violentas dos fazendeiros da região. Índia deve roubar a cena As primeiras imagens que a Globo vem mostrando de “Amazônia — De Galvez a Chico Mendes” mostram uma atriz novata que deve fazer bastante sucesso dentro dos 57 capítulos previstos para a minissérie. Trata-se da modelo Syannne Moreira, 24 anos, que faz a estréia como atriz no papel da índia Ianká, que aparece nas chamadas entrando nua no rio. As cenas foram gravadas entre agosto e outubro em locações no Acre e Amazonas. A produção exigiu 150 profissionais, 20 toneladas de equipamento e mais de 16 mil peças de figurino. Christiane Torloni se encanta com seu papel em ‘Amazônia’ Uma grande paixão, uma traição e uma aventura pela floresta. A trajetória de Maria Alonso, personagem vivida por Christiane Torloni em “Amazônia”, tem todos os ingredientes para o gosto dos mais românticos, como a própria atriz. “Naquela época, os homens se batiam por uma mulher no corpo-a-corpo. Essa parte romântica é muito importante na história. O amor ficou meio chulo hoje em dia. Nessa minissérie, está tudo misturado: a paixão pela terra, pela conquista, pela arte. Isso alimenta a gente”, diz Christiane. Na série que estréia hoje na TV TEM, Maria Alonso é mesmo um prato cheio para o estilo aventureiro de Christiane. Prima-dona de uma companhia de zarzuela, ópera espanhola que mistura dança e declamação, ela vai deixar o marido, Gianni (Osmar Prado), para viver com o amante, Luiz Galvez (José Wilker), no Acre. Apaixonada pelo espanhol, a dançarina chega a largar a carreira. “Essas mulheres como Maria Alonso dão uma força para gente”, garante a estrela. “Viajar ao Acre também foi revitalizante. Tenho uma coisa meio Indiana Jones. Já fui para Índia, Tailândia. Boto mochila e vou embora. Na Amazônia, conheci pessoas como o Dr. Raiz, que dá umas sementes para gente se proteger das cobras. Foi uma viagem muito boa”, comemora a atriz. Estrela exibe ótima forma Quem já viu as primeiras imagens de Maria Alonso notou que Christiane Torloni tem exibido ótima forma aos 49 anos de idade. A silhueta da estrela, um dos símbolos sexuais da televisão brasileira, é mantida com regime de sopas nos estúdios de gravação. “Trago a minha garrafa térmica com sopa todo dia. Mas, fora daqui, traço um bom prato. Adoro um PF [prato feito] italiano ou brasileiro bem grande com vinho. Não sou de ferro”, confessa Christiane. A estrela, que viverá cenas calientes com José Wilker durante a série escrita por Glória Perez, ainda mantém seu charme que a consagrou na TV e no cinema. Atriz se mostra mãe coruja Christiane Torloni se mostra uma mãe coruja ao falar do filho Leonardo Carvalho, no elenco de “Paixões proibidas”, da Band. “Ele fez teste para vários papéis da novela e passou. Ele lê e estuda muito. Fico às vezes muito preocupada com o excesso de autocrítica dele. Mas Leonardo está indo muito bem. A gente leva todo o trabalho para casa, conversa muito. Fui criada assim”, diz a atriz. Ainda sobre seu trabalho na série produzida pela Rede Globo, Christiane minimiza as dificuldades de gravar na Amazônia. “Tinha tudo a meu favor, camareiras, estrutura. Fomos recebidos com todo o carinho”, concluiu.

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