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27 de fev. de 2007
Exército israelense deixa Nablus, diz prefeito
O Exército de Israel retirou-se da cidade cisjordaniana de Nablus nas primeiras horas de hoje, depois de três dias de operação militar contra supostos militantes palestinos, disseram moradores. Ao amanhecer de hoje, nenhum soldado israelense era visto nas ruas de Nablus, mas o comando militar de Israel não confirmava oficialmente o término da ofensiva, a maior operação militar israelense na Cisjordânia em meses.
Adli Yaish, o prefeito de Nablus, disse que os soldados israelenses se foram e disseram que os habitantes podem agora retornar às suas rotinas. "Temos de continuar a viver", disse Yaish ao pedir a professores e alunos que comparecessem à escola hoje. Funcionários da prefeitura já estavam limpando as ruas na manhã de hoje, afirmou o prefeito.
Ao longo dos três dias de invasão, dezenas de milhares de pessoas ficaram confinadas no interior de suas residências enquanto soldados israelenses promoviam buscas de casa em casa e vasculhavam as estreitas vielas do centro velho de Nablus.
O governador de Nablus, Kamal Sheikh, manifestou o temor de que o Exército israelense tenha apenas interrompido momentaneamente a ofensiva para retomá-la em breve, pois o término da operação não foi confirmado oficialmente. Pelo menos um morador de Nablus morreu durante a operação israelense, deflagrada em um momento no qual líderes das principais facções rivais palestinas esforçam-se para estabelecer um governo de unidade nacional.
O Exército israelense alega que a operação foi necessária para impedir que "homens-bomba procedentes de Nablus tentassem atacar" Israel. Os soldados israelenses detiveram pelo menos cinco pessoas durante a invasão.
Fonte: Agencia Estado - AE-AP
{ Costa }
Coréias do Norte e do Sul fazem 1ª reunião ministerial
Integrantes do alto escalão dos governos das Coréias do Norte e do Sul participaram hoje da primeira reunião de alto nível entre Pyongyang e Seul desde o teste nuclear promovido pelo governo norte-coreano em outubro do ano passado. A retomada dos contatos de alto nível é vista por analistas como uma oportunidade para que os dois países cheguem a um acordo de ajuda à Coréia do Norte, depois de Pyongyang ter prometido desmantelar seu programa nuclear durante as negociações multilaterais realizadas este mês em Pequim.
Os contatos estavam suspensos desde julho de 2006, quando a Coréia do Sul se recusou a manter o diálogo depois de a Coréia do Norte ter promovido uma série de testes de mísseis. Em outubro, o teste nuclear norte-coreano aprofundou a crise.
Enquanto diplomatas sul-coreanos desembarcavam hoje em Pyongyang, o presidente da Coréia do Sul, Roh Moo-hyun, dizia em Seul que é importante mostrar aos norte-coreanos que eles ganharão mais se desfazendo de seu programa nuclear do que dando continuidade a ele.
A reunião de nível ministerial entre as duas Coréias - mais alto canal regular de diálogo entre os dois governos - é um reflexo da amenização da tensão na Península Coreana por causa do acordo de 13 de fevereiro, por meio do qual a Coréia do Norte comprometeu-se a desligar seu principal reator nuclear em troca de ajuda energética.
Fonte: Agencia Estado - AE-AP
{ Costa }
EUA convidam Irã e Síria para discutir sobre o Iraque
EUA convidam Irã e Síria para discutir sobre o Iraque
Os Estados Unidos devem retirar as tropas do Iraque?
Os governos dos Estados Unidos e do Iraque estão lançando uma nova iniciativa diplomática e convidando o Irã e a Síria para um "encontro de vizinhos" sobre a estabilização do Iraque, anunciou a secretária de Estado americana, Condoleezza Rice. "Esperamos que esses governos aproveitem a oportunidade para melhorar sua relação com o Iraque e trabalharem pela paz e estabilidade na região", acrescentou ela em declaração preparada para ser feita a um comitê do Senado americano. Trechos foram distribuídos antecipadamente pelo Departamento de Estado.
A medida marca uma mudança de posição da administração Bush, que resistia a incluir o Irã e a Síria em qualquer discussão diplomática visando a estabilização do Iraque. "Tenho satisfação de anunciar que estamos também apoiando os iraquianos numa nova ofensiva diplomática: para construir um apoio maior, tanto na região quanto além, à paz e prosperidade no Iraque", disse Rice, acrescentando que autoridades americanas e iraquianas concordam que o sucesso no Iraque "exige o positivo apoio dos vizinhos do Iraque".
Nas últimas semanas, a administração Bush vinha intensificando suas críticas ao papel do Irã no Iraque, acusando a república islâmica de armar insurgentes e a Síria de abrigar forças contrárias ao governo iraquiano e permitir que armas passassem por sua fronteira.
Fonte: Agencia Estado - AE-AP
{Costa }
Achadas mais 36 partes de ossadas de ataques de 11 de Setembro
Mais 36 restos de ossadas dos ataques de 11 de setembro de 2001 contra o World Trade Center foram encontrados próximos do local. Destes, 11 tinham tamanho considerável - entre 2,5 e 7,6 centímetros. Os outros 25 foram achados próximos a uma rua usada por autoridades locais, disse ontem Ellen Borakove, porta-voz do serviço médico.
Já são mais de 350 ossos encontrados desde outubro, em diversas partes do local onde caíram as Torres Gêmeas, entre ruínas e pedaços de computador. Funcionários públicos da cidade que fazem a limpeza dos restos do incidente não explicaram como os ossos e o aço ainda estão no local.
A cidade está empenhando cerca de US$ 30 milhões em buscas nas ruas e outras áreas próximas ao local do World Trade Center que não foram incluídas nas buscas iniciais. Mais buscas estão planejadas para os próximos 18 meses no local, onde mais de 750 partes de restos humanos foram encontradas desde 2001.
Fonte: Agencia Estado - AE-AP
{Costa }
Países islâmicos e ocidentais devem se reunir em Bagdá
Representantes do Ocidente e de países islâmicos - incluindo os Estados Unidos, Irã e Síria - devem participar de uma conferência em março em Bagdá sobre formas de conter a violência no país, disse hoje o chanceler iraquiano, Hoshiyar Zebari. Zebari disse que a reunião em meados de março seria uma chance para o Ocidente e as potências regionais tentarem resolver algumas de suas diferenças.
"Nossa esperança é que isso seja uma tentativa de quebrar o gelo, para talvez realizar outras reuniões no futuro. Queremos que o Iraque, ao invés de ser uma questão que divide, seja uma questão que une", disse Zebari por telefone, durante visita à Dinamarca.
O Iraque planeja essa reunião há semanas, mas até hoje esperava-se apenas que ela envolvesse autoridades de países islâmicos. Os vizinhos do Iraque devem enviar seus vice-chanceleres ou alto funcionários, afirmou Zebari. Mas o ministro informou que os embaixadores em Bagdá dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) também confirmaram presença. "Todos concordaram em participar, após árduas negociações." Uma porta-voz da embaixada britânica confirmou a participação do país no encontro, mas não informou em que nível.
Reuniões
Sobre a possibilidade de os representantes norte-americanos manterem reuniões separadas com os iranianos e sírios, Zebari disse: "Queremos antes colocá-los todos dentro de uma sala, para então explorar outras possibilidades." Em dezembro, o bipartidário Grupo de Estudos sobre o Iraque sugeriu que a administração Bush estabelecesse um diálogo direto com Damasco e Teerã na busca por ajuda para estabilizar o Iraque.
Mas o governo de George W. Bush reagiu com frieza à idéia. Bush não descartava uma conferência regional envolvendo Irã e Síria, mas a Casa Branca sinalizava que caberia ao Iraque organizar isso. Washington acusa Teerã de alimentar a violência no Iraque. Nas últimas semanas, militares norte-americanos em Bagdá vêm apresentando o que dizem ser provas de contrabando de armas iranianas para o Iraque. Os EUA também acusam a Síria de permitir a infiltração de militantes estrangeiros por sua longa e porosa fronteira com o Iraque. Ambos os países negam as acusações.
Fonte: Agencia Estado - AE-AP
{Costa }
Em Moscou, Hamas promete suspender ataques a Israel
O líder supremo do Hamas, Khaled Meshal, prometeu durante visita a Moscou que o grupo islâmico suspenderá os disparos de mísseis e outros ataques contra Israel, declarou hoje o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov. "O Hamas deveria usar sua autoridade para conter a violência, inclusive os disparos de mísseis na direção de Israel", prosseguiu Lavrov em entrevista coletiva conjunta concedida ao lado de Meshal. "Recebemos a informação de que isso será feito", afirmou.
"Nossa recomendação ao Hamas, que hoje foi transmitida a Meshal, é que o grupo siga na direção dos princípios do Quarteto, que incluem o reconhecimento de Israel", concluiu Lavrov. Entretanto, Meshal comentou numa entrevista coletiva em separado que o Hamas ainda não está pronto para reconhecer Israel. A renúncia à violência e o reconhecimento ao direito de Israel são condições impostas ao Hamas por mediadores de paz estrangeiros.
"Acima de tudo, Israel precisa encerrar a ocupação dos territórios palestinos e parar de provocar sofrimento ao povo palestino", justificou Meshal. "Quando Israel o fizer, o povo palestino deixará clara sua posição", assegurou. Antes da reunião, Lavrov afirmou que o governo russo buscará apoio internacional ao acordo de partilha de poder fechado recentemente entre o Hamas e o Fatah e pela suspensão de um embargo político e econômico imposto pelo Ocidente à Autoridade Nacional Palestina (ANP).
A Rússia, integrante do chamado Quarteto de mediadores da paz no Oriente Médio, é a favor do acordo de partilha de poder entre as duas facções palestinas rivais porque o documento demonstra "sabedoria, razão e responsabilidade ante o povo palestino", declarou Lavrov. Os comentários do chanceler russo foram feitos antes do início da reunião entre ele e líder supremo do Hamas. A visita de Meshal a Moscou reflete a posição declarada do Kremlin de que a melhor forma de lidar com o Hamas é por meio de negociações, e não sanções.
A Rússia tem buscado incrementar sua participação no Oriente Médio e responde mais positivamente quanto ao plano de governo de unidade nacional do que os Estados Unidos e a União Européia (UE). "Estamos em contato com os integrantes da comunidade internacional para apoiar este processo e torná-lo irreversível, inclusive os esforços pela suspensão do embargo", declarou Lavrov.
Os Estados Unidos, principais aliados de Israel, lideram um embargo ocidental à ANP desde março de 2003, quando o Hamas assumiu o governo palestino dois meses depois de ter vencido por ampla margem as eleições gerais nos territórios palestinos. O Quarteto - integrado por EUA, Rússia, UE e Organização das Nações Unidas (ONU) - exige que qualquer governo palestino reconheça o direito de existência de Israel, o que o Hamas recusa-se a fazer.
Apesar disso, o acordo de partilha de poder fechado este mês na Arábia Saudita parece ter começado a influenciar a posição de alguns países europeus com relação ao Hamas. O presidente da França, Jacques Chirac, comentou recentemente que pedirá em março, durante reunião de cúpula da UE, o apoio do bloco ao plano de governo de unidade nacional nos territórios palestinos. Miri Eisin, porta-voz do primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert, rejeitou a declaração de Lavrov. "Esta não é a posição da comunidade internacional nem a posição do Quarteto", assegurou ela.
Fonte: Agencia Estado - AE-AP
{Costa }
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