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8 de abr. de 2007

ETA diz que está disposta a garantir a paz

Espanha
Na Espanha, a ETA diz que está disposta a assumir compromissos firmes com um cenário de ausência de violência. Mas isto, diz a organização terrorista, se pararem os ataques do estado espanhol contra a região basca.
Numa entrevista publicada hoje pelo jornal basco «Gara», o grupo separatista faz a sua primeira comunicação desde 9 de Janeiro, quando reivindicou o atentado do aeroporto de Madrid, que fez dois mortos, na passagem do ano.
Tal como nessa altura, agora os etarras também dizem continuam a obedecer à sua declaração de cessar-fogo de Março de 2006. Os entrevistados negam que a ETA tenha perdido credibilidade com a bomba no aeroporto e criticam o governo socialista por não ter agido com maturidade.
Muitos membros da ETA têm sido presos no país basco, na ofensiva policial que se seguiu ao atentado de Barajas.
{Costa}

6 de abr. de 2007

Aquecimento será devastador para Terra, indica relatório

Uma conferência internacional sobre o aquecimento global aprovou hoje um relatório final advertindo que haverá devastadoras conseqüências para a Terra e para a humanidade - do aumento da fome à extinção de espécies - caso o mundo não aja imediatamente para conter a emissão de gases causadores do efeito estufa.
Entre os desastres mais notáveis está o fim da floresta Amazônica e, em seu lugar, o surgimento de uma savana. Isso ocorreria devido a uma alteração nos regimes de chuva, que passariam a cair em menor volume e, com isso, devastariam entre 30% a 60% da floresta até o ano de 2080.
Os 400 cientistas e representantes governamentais examinaram por uma semana 29 mil dados coletados por cinco anos em todo o planeta e concluíram que cerca de 30% das espécies vegetais e animais correm o risco de desaparecer se a temperatura mundial tiver uma alta superior a 2ºC em relação à média das décadas de 1980 e 1990. Áreas que hoje sofrem escassez de chuva se tornarão ainda mais secas, aumentando o risco de fome e da disseminação de doenças. O mundo enfrentará ameaças crescentes de enchentes, tempestades e erosão das regiões costeiras. "Esse é um vislumbre de um futuro apocalíptico", estimou o grupo ambientalista Greenpeace sobre o estudo. O relatório de 21 páginas pretende ser um guia para políticas de governo. Ele é um sumário das 1.500 páginas de evidências científicas da mudança climática e do impacto que ela terá sobre as pessoas e os ecossistemas mais vulneráveis da Terra. Leia a notícia completa
{Costa}

Sobel: ´Vou aproveitar visita do papa e pedir perdão a Deus´

Demonstrando tranqüilidade, Sobel atribui o furto das gravatas a um ato falho Bruno Tavares SÃO PAULO - O rabino Henry Isaac Sobel, de 63 anos, garante: estará no encontro de líderes religiosos que encontrarão no próximo mês em São Paulo o papa Bento XVI. E pretende aproveitar a oportunidade para “pedir perdão ao Deus de Abraão, Isaac e Jacó”. Preso no dia 23 em Palm Beach, na Flórida, Estados Unidos, acusado de furtar quatro gravatas de grife, Sobel permanece internado no Hospital Israelita Albert Einstein, no Morumbi, zona sul da capital. Na tarde de quinta-feira, 5, o presidente afastado da Congregação Israelita Paulista (CIP) recebeu a reportagem do Estado para sua primeira entrevista exclusiva desde o episódio. Há seis dias se recuperando do que os médicos diagnosticaram como “episódio de transtorno de humor, representado por descontrole emocional e alterações de comportamento”, Sobel ocupa a suíte 1.074 do bloco A do hospital. Na porta, a administração colou um aviso onde se lê, em letras vermelhas: “Visita proibida. Acesso somente com autorização da enfermagem.” Para evitar que alguém descumpra a determinação, seguranças se revezam 24 horas por dia em frente da porta. Um deles pediu, educadamente, que a reportagem do Estado se retirasse. “Não permitimos entrevistas aqui. O paciente ainda está se recuperando”, advertiu. Mesmo diante da alegação de que a entrada havia sido autorizada pelo próprio Sobel, continuou irredutível. “Estou esperando o senhor aqui fora, pode ser?” Rotina Em cerca de 20 minutos de entrevista, foi possível, no entanto, ouvir do rabino sua versão dos fatos e contar como está sendo sua rotina nos últimos dias. Rotina que inclui telefonemas de amigos, companhia da família e visitas freqüentes de enfermeiros para avisar sobre a hora dos remédios e colocar medidores de pressão em seu dedo esquerdo. Até quinta-feira, não havia previsão de quando ele terá alta. Demonstrando muita tranqüilidade, Sobel atribuiu o furto das gravatas a um ato falho. “Não fui eu que cometi aquele ato, foi um fato, foi algo que não sei explicar, foi um ato... qual é a expressão? Foi um ato falho, como se diz? Jamais tive a intenção de cometer aquilo. Aconteceu sem controle e sem uma memória precisa dos fatos.” Para o rabino, que mantém seu quipá púrpura, marca registrada, sobre o parapeito da janela ao lado da cama do hospital, a mistura de medicamentos provocou um “lapso em sua cabeça”. “Eu não estou explicando porque não compreendo. E certamente não posso justificar. Acredito que houve algo que dominava a minha pessoa naquele momento. E aquele algo, infelizmente, não fui eu mesmo. Em poucas palavras, perdi o controle da dimensão da crise - hoje, plenamente consciente. E hoje, muito disposto a praticar um ato de tshuva, em hebraico - ‘T’, de Teresinha, ‘S’, de Salvador, H, de Henry, U, V, de Vitória, A. Tshuva significa arrependimento. Reconhecer o erro, dar uma volta para trás e um pulinho para cima.” Sempre amável e com uma latinha de balas de café guardada no criado-mudo para oferecer aos visitantes, o rabino passou a Pessach (Páscoa judaica) com a esposa Amanda, a filha Alicia e saudades “imensas, intensas” da congregação. “Fizemos aqui, neste quarto do hospital, o nosso seder (jantar festivo), a nossa refeição”, conta. “Nós fizemos as preces, comemos as comidas simbólicas, foi realmente um Pessach íntimo. Assim como nós celebramos a liberdade do Egito na semana da Páscoa judaica, assim também pedi a Deus, ao lado da minha mulher, que eu viva um êxodo também da situação na qual me encontro. Obviamente, algo estava preso dentro de mim quando aconteceu aquilo. E pedi a Deus para que eu possa viver um êxodo daquele triste episódio.” Sem camisa e com calça de pijama com listras azuis, o rabino conta também que está com uma “vontade imensa e energia boa para recomeçar” seus trabalhos na CIP. “Tenho tantos planos para concretizar ainda, com a juventude, com os casais jovens, com as pessoas de idade. Eu quero voltar logo, logo, para fortalecer a congregação ideologicamente, humanamente e politicamente. E garantir a consolidação do meu trabalho, ou seja, integrar a comunidade judaica na sociedade brasileira maior.” Papa Entre seus projetos para quando deixar o hospital, também está o de encontrar-se com o papa Bento XVI. “O convite foi reconfirmado. E pretendo, se tiver oportunidade, pedir perdão. Não ao papa, porque não sou católico. Eu peço perdão a mim mesmo e a Deus, o Deus dos judeus.” Logo depois, acrescenta: “Eu pretendo, na presença do papa, sentir a humildade dele e fazer com que um pouco dessa humildade entre na minha alma. Quem sabe com uma pequena dose de humildade a mais, eu tenha condições de transformar esse incidente em algo positivo. Tenho muito carinho e respeito por este papa. Se eu tiver oportunidade de contar minha história a ele, tenho certeza absoluta que ele vai me perdoar. Ao pedir perdão ao papa, simultaneamente, vou pedir perdão ao Deus de Abraão, Isaac e Jacó, o Deus dos profetas, o Deus do povo de Israel. E, por extensão, a meus amigos que sofreram e estão sofrendo comigo.” O rabino diz que, na presença do papa, vai rezar pelos pecados cometidos por todos os homens. “Pretendo me apresentar ao papa não como santo e sim como um ser humano, profundamente arrependido daquilo que aconteceu na Flórida.” udios Ouça a entrevista SÃO PAULO - O rabino Henry Isaac {Costa}

Oscar Niemeyer inaugura o Teatro Popular de Niterói

Arquiteto considera a obra a mais difícil de toda a sua (prestigiosa) carreira
Efe Alaor Filho/AE
Niemeyer, o prefeito de Niterói, Godofredo Pinto, Marta Suplicy e Gilberto Gil
RIO - O arquiteto Oscar Niemeyer inaugurou nesta quinta-feira, 5, o Teatro Popular de Niterói, uma obra que precisou de um considerável esforço financeiro e que o artista considera como a mais difícil de sua longa carreira.
"Tudo o que posso dizer (sobre a obra) não tem nada a ver com a arquitetura", disse Niemeyer ao dedicar esta construção ao Brasil, simbolizado nas cores verde, amarela, azul e branca do auditório, que ele mesmo destacou em seu breve discurso.
O público que lotava a sala cumprimentou de pé com uma longa salva de palmas o arquiteto de 99 anos, que compareceu à inauguração acompanhado de sua mulher e uma filha.
A inauguração foi o primeiro ato realizado em Niterói para comemorar o centenário do nascimento do arquiteto, que acontecerá em 15 de dezembro.
O mais famoso arquiteto brasileiro foi acompanhado no ato pelos ministros de Cultura, Gilberto Gil; de Turismo, Marta Suplicy, pelo secretário nacional de Relações Institucionais, Walfrido Mares Guia, e por autoridades regionais e locais.
Suplicy ressaltou que o Teatro Popular se soma às outras obras de Niemeyer em Niterói, o que oferece um importante pacote turístico e cultural à cidade, situada na baía de Guanabara.
Gil
Gil, por sua parte, destacou a afinidade entre a política cultural da cidade e a do Governo Federal, já que procura a "democratização" e o acesso de todos à cultura.
O ministro ressaltou que a abertura do Teatro contribuirá para essa promoção e para o respeito à diversidade cultural do Brasil.
O teatro é a sexta obra de Niemeyer em Niterói, a cidade que também acolhe o famoso Museu de Arte Contemporânea.
Com a inauguração do Teatro, Niterói se transformou na segunda cidade brasileira com maior número de trabalhos do arquiteto, após Brasília, sua obra prima urbanística.
Com uma capacidade para 10 mil espectadores, o teatro possui as curvas em concreto que já constituem a assinatura de Niemeyer.
Além disso, foram construídos dois painéis gigantes de azulejos com bosquejos de figuras humanas em movimento.
Dificuldades
Uma inovação é um camarote reversível que pode servir para espetáculos privados, com capacidade para 350 pessoas, mas que também pode se abrir para a parte principal do teatro, com capacidade para 10 mil pessoas.
Uma parede de vidro permite ao público ver a baía de Guanabara do interior do teatro, que conta com um espelho de água, rampas e escadas em espiral, elementos freqüentes nas obras de Niemeyer.
O projeto, o "mais demorado e difícil de realizar", segundo o arquiteto, teve um custo de R$ 14 milhões, dos quais R$ 9 milhões são provenientes da Prefeitura de Niterói e os R$ 5 milhões restantes foram doados pelo Ministério do Turismo.
"Durante anos, a obra foi infelizmente afetada pelos diferentes problemas que a falta de recursos gerava", disse Niemeyer, que, em artigo publicado esta semana, admitiu que os problemas orçamentários não só atrasaram a construção em cerca de oito anos, mas o obrigaram a realizar diversas modificações no projeto.
O arquiteto afirmou que durante todo esse tempo se absteve de criticar os responsáveis pelos problemas, porque reconhece que "todos tentavam encontrar uma solução, qualquer que fosse".
{Costa}

Setor automotivo teve o melhor março da história

Fabrício Migues Marcos D´Paula/AE
SÃO PAULO - O brasileiro comprou 193.500 novos veículos no mês passado, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Foi o melhor março e o segundo melhor mês da história da indústria. Até então, só foram vendidos mais carros em dezembro de 2006.
"A economia brasileira passa por um bom momento. O crédito no setor automotivo aumentou 24% em março e as taxas de juros reduziram em 5%. Isso fez com que os financiamentos acima de 36 meses respondessem por 49% das vendas de carros novos. Tanto que os estoques de carros se limitam a 22 dias. Esse valor era superior a 30 no ano passado", diz Rogélio Goldfarb, presidente da Anfavea.
Na comparação com fevereiro, o mercado teve um crescimento de 31,8%. Já em relação a março de 2006, as vendas foram 23,4% maiores. Do total de novos, 83% foram de veículos flexíveis. Outro número interessante é que os carros mais vendidos continuam sendo os de motorização 1.0, com 56% do mercado. Automóveis de motor de acima de 1.0 a 2.0 responderam por 43% e os acima de 2.0 tiveram apenas 1% das vendas.
{Costa}

Infraero registra movimento tranqüilo no Aeroporto dos Guararapes

Do JC OnLine
Os controladores de vôo estão mantendo a promessa e os principais aeroportos do País estão operando normalmente nesta Sexta-feira Santa (6). Segundo a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), a situação está tranqüila no Aeroporto Internacional dos Guararapes, no Recife. Entre a 0h e as 9h de hoje, foram registrados apenas dois atrasos com mais de uma hora. Muitos passageiros, no entanto, preferiram não arriscar depois do ápice da crise aérea ocorrido na última sexta (30 de março), quando os controladores passaram cinco horas em greve, ocasionando o fechamento de 49 aeroportos comerciais.
De acordo com o site da Infraero, o Aeroporto de Congonhas, na capital paulista, tinha, até as 9h30, apenas dois atrasos. O caso mais complicado é o do vôo da companhia Oceanair com destino a Chapecó (SC), que deveria ter pousado às 9h05 mas está confirmado para chegar em Congonhas às 11h40.
Já o Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, apresentava três atrasos e três cancelamentos. Nas chegadas, o caso mais complicado é um vôo da companhia TAM que deveria ter pousado às 8h vindo de Santiago, no Chile, mas até o momento não tinha previsão de chegar.
A situação está tranqüila no Aeroporto Tom Jobim (Galeão), no Rio de Janeiro, de acordo com o site da Infraero. Até as 9h30, o aeroporto registrava três vôos atrasados entre chegadas e partidas, mas a espera não ultrapassava uma hora. Já o Aeroporto Santos Dumont, também no Rio, não tinha nenhum vôo fora de horário, mas registrava seis cancelamentos.
No Aeroporto Internacional Presidente Juscelino Kubitschek, em Brasília, até as 9h30 a situação era tranqüila, com apenas um vôo cancelado da companhia TAM que vinha de Goiânia e estava previsto para chegar às 9h20.
No Aeroporto Internacional Afonso Pena, em Curitiba, havia três atrasos entre chegadas e partidas. A espera não ultrapassava uma hora
{Costa}