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2 de mai. de 2007

Debate "decisivo" em França

Sarkozy continua à frente nas sondagens
Nicolas Sarkozy perdeu mais um ponto nas intenções de voto, mas continua a ser o escolhido para a Presidência da França. A última sondagem foi divulgada esta manhã. Esta noite os dois candidatos encontram-se para o primeiro frente-a-frente destas eleições.
Sessenta mil apoiantes de Ségolène Royal receberam em festa a candidata socialista.
Os responsáveis pela campanha escolheram um estádio de futebol para o último comício antes do debate televisivo.
A candidata à Presidência francesa falou à multidão depois de um concerto com músicos para todas as gerações.
"Querem liberdade? Querem igualdade? Querem fraternidade? Então unamo-nos, vamos dar as mãos", disse Ségolène.
A quatro dias da votação, as sondagens mostram uma aproximação entre os dois candidatos: quatro pontos percentuais separam agoram Ségolène Royal de Nicolas Sarkozy.
Na última semana, a candidata socialista começou a ganhar pontos. A justificação é simples. A maioria dos eleitores que votou no candidato do centro, François Bayrou, admite agora que irá votar na candidata socialista.
Mas Nicolas Sarkozy acredita que saíra vencedor no domingo. Numa entrevista a uma das rádios mais ouvidas em França, o candidato da direita mostrou-se confiante no desfecho do debate desta noite.
"Não penso que os franceses escolham o seu Presidente para cinco anos, com base apenas na impressão de um debate de duas horas, mesmo que este seja importante", declarou.
Às 20h00 em Portugal, os dois candidatos encontraram-se no primeiro debate destas Presidenciais. O confronto vai durar duas horas e será transmitido em directo pelos dois canais franceses com maior audiência.
{Costa}

Bush veta plano de retirada do Iraque

O presidente norte-americano, George W. Bush, vetou nessa terça-feira (1º) uma lei que fixa um calendário para a retirada das tropas do Iraque, exatamente quatro anos depois de declarar a "vitória" sob um enorme cartaz com as palavras "missão cumprida". "Membros da Câmara de Representantes e do Senado aprovaram uma lei que substitui a opinião de nossos comandantes militares pela de políticos, e por isso há poucos minutos vetei a lei", disse Bush. "Fixar uma data limite para a retirada é fixar uma data para o fracasso, e isso seria irresponsável", acrescentou o presidente, ao mesmo tempo que um grupo de manifestantes que protestava fora da Casa Branca cantava "parem a guerra agora" e "quantos têm que morrer?". A presidente da Câmara de Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, havia assinado a lei algumas horas antes, no último procedimento parlamentar antes de entregar o texto à Casa Branca. "Peço ao presidente que promulgue" a lei, disse Pelosi. Mas Bush ignorou o apelo e rejeitou um projeto de lei que atrela fundos de emergência para a guerra a um cronograma de retirada que deveria começar em outubro. Os líderes democratas fizeram com que a apresentação da lei coincidisse com o aniversário do discurso triunfal de Bush, realizado no dia 1o de maio de 2003. Naquela oportunidade o presidente aproveitou uma cerimônia a bordo do porta-aviões USS Abraham Lincoln, onde declarou que as principais operações de combate no Iraque haviam terminado. "A batalha do Iraque é uma vitória na guerra contra o terrorismo que começou no dia 11 de setembro de 2001", com os ataques contra Nova York e Washington, disse Bush, sob um enorme cartaz com a frase "missão cumprida". Mais cedo, o presidente percorreu a base militar no estado da Flórida, onde são conduzidas as guerras no Afeganistão e no Iraque, e se empenhou em defender sua estratégia. "Aos nossos inimigos, os inimigos da liberdade, interessa o caos. O caos servirá a eles de santuário. Uma retirada animará estes radicais e estes extremistas. Mostrará a eles que nossas nações são fracas. Ajudara-los a encontrar novos recrutas, novos recursos, os fará crer que podem atingir os países livres", afirmou. Fonte: Diário do Grande ABC {Costa}

Israelenses pedem saída do primeiro-ministro

Protestos pediam ontem a renúncia do primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert. Um de seus ministros, Eitan Cabel, já pediu demissão. Membros do Kadima já falam em apoiar a saída do primeiro-ministro. A crise começou com a divulgação de um relatório que apontou falhas durante a guerra no Líbano
PRIMEIRO-MINISTRO de Israel Ehud Olmert (Foto: Menahem Kahana/AFP)
A população israelense pedia ontem, em Jerusalém, a renúncia de Ehud Olmert, um dia depois da divulgação de um relatório investigativo apontando graves falhas do primeiro-ministro durante a guerra no Líbano. Apesar de algumas vozes mais otimistas afirmarem ser passageira a tempestade política causada pelo contundente documento - e que a permanência do premier no cargo é, afinal, possível - um de seus ministros já deixou o cargo e a imprensa também pressiona pela saída de Olmert.
"O público perdeu a confiança no primeiro-ministro Olmert", declarou durante seu discurso de renúncia o ministro Eitan Cabel, primeira baixa da coalizão governista. "Não posso permanecer em um governo comandado por Ehud Olmert", afirmou o membro veterano do Partido Trabalhista, pedindo a seus colegas da coalizão que cumpram seu "dever" e trabalhem pela saída do primeiro-ministro.
"Com uma arma na cabeça" e "ele deve ir" eram as manchetes do principal jornal israelense, o Yediot Aharonot. "Olmert em direção à saída", escreveu o tablóide rival Maariv, enquanto o liberal Haaretz anunciava: "apertando o nó". Uma pesquisa realizada por uma emissora de rádio revelou que 69% dos israelenses acham que o primeiro-ministro deveria renunciar, enquanto 74% acreditam que o ministro da Defesa, Amir Peretz, também acusado no relatório de ter falhado em suas funções, deveria sair com ele.
Ami Ayalon, provável substituto de Peretz na liderança da coalizão, também pediu a Olmert que saísse e deixasse o caminho livre para a organização de um governo de emergência para conter o efeito negativo das pesquisas. "Faço um apelo ao primeiro-ministro para que renuncie em prol do estabelecimento de um governo de recuperação", disse.
De acordo com um dirigente, que não quis se identificar, a maioria dos deputados do Kadima apóia os apelos à demissão do premier israelense. O chefe do grupo parlamentar do Kadima, Avigdor Itzahaky, afirmou, por sua vez, que "não há nenhuma tentativa de afastar Olmert".
Olmert formou uma coalizão que agrega 78 dos 120 membros no Parlamento, a economia do país vai muito bem e a população até agora não demonstrou disposição para organizar protestos massivos. Sua capacidade de encontrar um caminho para fora da crise política depende bastante da reação do público. Uma passeata já está sendo planejada em Tel-Aviv para a próxima quinta-feira.
O relatório parcial publicado na última segunda-feira acusa Olmert de "falhas graves de julgamento, responsabilidade e prudência", de agir "precipitadamente" e de ter trabalhado pessoalmente para alcançar objetivos bélicos "gananciosos" e impraticáveis. Israel falhou em alcançar as duas metas principais que levaram à guerra do Líbano: resgatar seus dois soldados que estavam em poder do Hezbollah e impedir que o grupo terrorista lançasse os quase 4 mil foguetes que mataram dezenas de civis e obrigaram um milhão de israelenses a fugir para o norte. (Folhapress)
{Costa}

Partido governante quer antecipar eleições turcas para junho

Primeiro-ministro defende que presidente passe a ser eleito pelo voto direto

Efe

ANCARA - O Partido da Justiça e Desenvolvimento (AKP), que ocupa o governo da Turquia, pediu nesta quarta-feira, 2, à Presidência do Parlamento a antecipação para 24 de junho das eleições gerais, previstas para novembro.
O pedido é uma conseqüência da decisão de terça-feira do Tribunal Constitucional. A corte anulou, por falta de quórum, a primeira rodada da votação parlamentar para escolher o novo presidente do país.
O número de deputados presentes durante a votação de sexta-feira passada não chegou ao mínimo de 367 (dois terços das 550 cadeiras da Câmara).
A junta executiva do AKP se reuniu na noite de terça-feira e propôs um novo calendário para a eleição presidencial. O islâmico moderado Abdullah Gül, atual ministro de Relações Exteriores, continuaria como único candidato, com quatro rodadas previstas para os dias 3, 7, 11 e 15 de maio.
Mas o mais provável é que, na nova tentativa de primeiro turno, o AKP continue sem conseguir reunir 367 deputados para iniciar a votação. A oposição está boicotando o processo. Assim, o Parlamento poderá antecipar as eleições legislativas.
Terça-feira à noite, o primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, considerou provável que as eleições gerais sejam marcadas para 24 de junho ou 1 de julho. Ele defendeu emendas à Constituição, mudando o sistema indireto de escolha do presidente, que passaria a ser eleito pelo voto direto da população.
{costa}

1 de mai. de 2007

Nos pênaltis, Liverpool vence e vai à final

Jogadores do Liverpool vibram muito: clube vai à sétima final da Liga
Reina pega duas cobranças, Reds batem Chelsea e jogarão a sétima decisão da Liga
GLOBOESPORTE.COM Liverpool, Inglaterra ALTERAR OTAMANHO DA LETRA
Reuters
Jogadores do Liverpool vibram muito: clube vai à sétima final da Liga Terceiro maior vencedor daLiga dos Campeões, o Liverpool está pela sétima vez na final do torneio. Em jogo dramático, os Reds venceram o Chelsea nos pênaltis, em casa, nesta terça-feira e estão classificados para tentar o sexto título europeu. O herói tem nome: Reina, que pegou duas cobranças.
O Liverpool foi melhor o jogo todo e venceu por 1 a 0, devolvendo o placar da partida de ida no Stamford Bridge. Na prorrogação, ninguém fez gol e a decisão foi para os pênaltis.
A final do torneio será no dia 23 de maio, em Atenas. O Liverpool pega o vencedor de Manchester United x Milan, que jogam na quarta em Milão. O GLOBOESPORTE.COM acompanha a partida em tempo real a partir das 15h45m (de Brasília). Se o time italiano passar, a decisão será uma revanche de 2005, quando os Reds foram campeões vencendo o Milan nos pênaltis.
O Liverpool é o terceiro maior campeão europeu com cinco títulos, atrás de Real Madrid (nove) e Milan (seis). O Chelsea nunca chegou à final do torneio.
Gol em “jogada terrestre”
O gol do Liverpool saiu aos 21, em lance de bola parada. Apesar de ter o grandalhão Crouch, a jogada foi “terrestre” e não aérea: Gerrard rolou rasteiro para Agger na entrada da área e ele bateu bem, no canto direito de Cech.
Dez minutos depois, o goleiro Reina salvou os Reds na melhor chance do Chelsea. Mikel lançou Drogba na direita, ele invadiu a área e chutou forte cruzado, mas o espanhol fez grande defesa.
Reuters
Drogva teve grande chance no primeiro tempo, mas não conseguiu marcar No segundo tempo, o Liverpool voltou a apelar para as jogadas aéreas e conseguiu assustar os Blues. Aos 11, Crouch, que tem dois metros de altura, subiu mais que a zaga e cabeceou para o chão, mas Cech conseguiu salvar com os pés.
Logo depois, aos 14, novo cruzamento para a área do Chelsea e o holandês Kuyt, de cabeça, mandou no travessão.
Drogva teve grande chance no primeiro tempo, mas não conseguiu marcar
Aos 29, foi a vez de Carragher salvar o Liverpool. Ashley Cole entrou pela esquerda e cruzou, a bola passou por Reina, mas o zagueiro conseguiu cortar antes de Drogba chegar nela. Com o 1 a 0 para os Reds, o jogo continuou na prorrogação.
Kuyt e os impedimentos
Nos primeiros 15 minutos da prorrogação, as duas principais chances foram de Kuyt e acabaram anuladas por impedimento. Na primeira, o holandês entrou sozinho e Ashley Cole tirou em cima da linha. Depois, aos 10 minutos, o atacante chegou a marcar após rebote de Cech, mas estava adiantado.
No segundo tempo, Kuyt teve novamente a chance de classificar o Liverpool à final, mas, sem impedimento, sozinho na área chutou em cima de Cech aos 12. A decisão, só nos pênaltis. AP
Robben perdeu o primeiro pênalti cobrado pelo Chelsea contra o Liverpool Pênaltis
Na primeira cobrança, Zenden marcou para o Liverpool. Em seguida, Reina pulou para o canto esquerdo e pegou o pênalti de Robben. Alonso cobrou depois e deixou os Reds com 2 a 0 na disputa. Lampard pegou a bola e fez o primeiro do Chelsea. Depois, o craque do Liverpool, Gerrard, manteve o 100% do time da casa. Reina, o herói do jogo, defendeu a cobrança de Geremi e deixou os Reds com 3 a 1. Kuyt, que na prorrogação perdeu as melhores chances, marcou e classificou o Liverpool para mais uma final. LIVERPOOL 1 (4) X (1) 0 CHELSEA Reina
Finnan
Robben perdeu o primeiro pênalti cobrado pelo Chelsea contra o Liverpool
Carragher
Agger
Riise
Mascherano
(Fowler)
Pennant
(Xabi Alonso)
Gerrard
Zenden
Kuyt
Crouch
(Bellamy) T: Rafa
Benítez Cech
Paulo
Ferreira
Essien
Terry
Ashley
Cole
Makelele
(Geremi)
Obi
Mikel
Lampard
Joe
Cole
(Robben)
Drogba
Kalou
(Wright-Phillips) T: José
Mourinho Gols: Agger, aos 21 minutos do primeiro tempo. Cartões amarelos: Agger (Liverpool), Ashley Cole (Chelsea) Árbitro: Manuel Mejuto González (ESP) Auxiliares: Juan Yuste Jiménez (ESP) e Jesus Calvo Guadamuro (ESP) Data: 01/05/2007 Estádio: Anfield, em Liverpool (ING)
{Costa}

Saúde investirá R$ 3,5 mi em pesquisa sobre o HIV

Estão abertas as inscrições para as instituições de ensino e pesquisa governamentais ou não-governamentais que têm o interesse de realizar pesquisas epidemiológicas, clínicas, comportamentais ou sociais sobre a transmissão vertical do HIV (da mãe para o bebê). Serão investidos até R$ 3,5 milhões em 16 projetos.
O edital está disponível no site www.aids.gov.br/chamadasdepesquisa. A iniciativa é resultado de um acordo de cooperação entre o Ministério da Saúde, o Escritório das Nações Unidas contra Drogas e Crime (UNODC) e o Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD).
Para seleção e aprovação, serão considerados os seguintes itens: mérito científico; relevância; adequação à proposta orçamentária; estrutura institucional e capacidade gerencial. O tempo máximo de execução dos projetos é de até 12 meses. As inscrições se estendem até o dia 14 de junho de 2007, por correio. O resultado da seleção será divulgado nos sites www.aids.gov.br e www.unodc.org.br. Além disso, todos os participantes da concorrência serão informados por ofício.
O resultado esperado das pesquisas é a geração de novos conhecimentos nesse campo, em apoio à formulação de políticas públicas no enfrentamento à epidemia e à melhoria da qualidade das ações e intervenções para prevenir a transmissão vertical do HIV.
(Agência Saúde)
{Costa}