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20 de jul. de 2007

ACM sofre parada cardíaca e estado de saúde piora, dizem fontes

BRASÍLIA (Reuters) - O senador Antonio Carlos Magalhães (DEM-BA) sofreu uma parada cardíaca na quinta-feira e seu estado de saúde piorou, disseram à Reuters nesta sexta-feira duas pessoas próximas ao político.

Ao saber da piora no quadro de saúde do senador, familiares e amigos íntimos foram acionados e, desde quinta-feira, começaram a se dirigir ao hospital Incor, em São Paulo, onde ACM está internado.

O deputado ACM Neto acompanha o avô desde sua internação. Único porta-voz escalado para falar com a imprensa, ele não atende telefonemas. O hospital ainda não divulgou nota sobre o assunto.

(Por Natuza Nery)

Lula vai se reunir com ministros do Conac nesta manhã

Agencia Estado

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai se reunir às 11h30 de hoje com os ministros membros do Conselho Nacional de Aviação Civil(Conac) e o comandante da Aeronáutica, Juniti Saito.

O encontro é preparatório para a reunião do Conac marcada para as 15 horas, quando será definida uma série de medidas para aliviar o tráfego aéreo no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, onde ocorreu o acidente aéreo, na última terça-feira.

Integram o Conselho Nacional de Aviação Civil os ministros da Defesa, Relações Exteriores, Fazenda, Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Turismo e da Casa Civil e o comandante da Aeronáutica.

19 de jul. de 2007

Nova York durante a explosão

Ruas em torno do local da explosão foram interditadas na cidade. Fotos mostram mais fumaça em rua de Nova York (Fotos: AP) Grande era o volume de fumaça que levantava, por causa da explosão que criou uma cratera no local. Policiais fecham rua que dá acesso ao local da explosão (Foto: AP) Pessoas corriam pelas ruas, sem saber o que estava acontecendo. Imagens do local do pânico:

Vista aérea do ponto onde aconteceu a explosão em Nova York (Foto: Daniel Modell/AP)

Pessoas vão pelas ruas para ficar longe de local da fumaça entre a rua 41 e a avenida Lexingon (Foto: AP)

Prefeito de Nova York descarta atentado e ruas seguirão fechadas

Michael Bloomberg disse que explosão foi provocada por tubulação centenária.Explosão na noite de quarta matou uma pessoa e feriu mais de 30.

O prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, confirmou que a explosão de quarta-feira (18), que semeou o pânico entre os habitantes da cidade, foi causado pela deterioração de suas infra-estruturas, descartando a hipótese de ataque terrorista.

Uma explosão na quase centenária tubulação do sistema de vapor que alimenta os sistemas de calefação, água quente e ar condicionado de Manhattan, às 17h57 (18h57 de Brasília) de quarta-feira, causando a morte de uma pessoa e ferindo mais de 30, quatro delas em estado grave. Entre os feridos estão três bombeiros e um policial.

"Não há razão para crer que a explosão na rua 41 se deva a outra coisa além de uma falha de nossas infra-estruturas", afirmou Bloomberg.

AP Photo

Foto flagra o momento de explosão em Nova York (Foto: Jason DeCrow/AP)

O prefeito da cidade disse que hoje algumas das avenidas próximas ao acidente continuarão fechadas ao tráfego. A explosão afetou o edifício Chanin, nas imediações da estação de trens de Grand Central e do emblemático Chrysler Building.

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A cratera deixada pela explosão é tão grande que as imagens de helicóptero das emissoras de TV mostram um guindaste dentro dela.

Nesta madrugada e pela manhã, as autoridades vão investigar as causas da explosão. Técnicos já começaram a tirar mostras do ar da região, já que pode ter havido um vazamento de amianto.

Os engenheiros da companhia Con Edison, que fornece energia à maior parte de Manhattan, fazem testes na área para comprovar se há amianto no ambiente. Eles também afirmaram que a saída de água fria teria neutralizado a substância cancerígena.

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Um porta-voz da empresa afirmou que não há cortes no fornecimento de eletricidade e gás.

Após o incidente, especialistas começaram a analisar a situação de deterioração de algumas das infra-estruturas de Nova York e as necessidades de novos investimentos.

Bloomberg pediu para a imprensa evitar especulações e atribuiu a explosão à possível entrada de água fria num encanamento com um diâmetro de mais de 50 centímetros, que data de 1924.

A Con Edison, herdeira da Companhia de Vapor de Nova York, que iniciou o serviço em 1882, opera o maior sistema de distribuição de vapor do mundo. Ele é formado por 169 quilômetros de canos e tubulações, com mais de 3 mil válvulas.

O vapor gerado em sete centrais, instaladas em Manhattan, Queens e Brooklyn, alimentam a calefação, água quente e ar condicionado de boa parte de seus consumidores.

O serviço representa 7% da renda da companhia, segundo seus próprios dados. Ele é utilizado também pela Organização das Nações Unidas, cuja sede central fica a poucos minutos do lugar do incidente. Outros clientes são edifícios famosos da cidade, como o Museu de Arte Metropolitana e o Empire State.

Bloomberg recomendou aos nova-iorquinos que antes de sair de suas casas hoje consultem os serviços municipais de informação e as companhias de transporte.

"Nosso desejo é limpar a área e voltar a uma situação quase de normalidade" o mais breve possível, disse o prefeito.

O diretor-executivo da empresa municipal de transportes MTA, Elliott Lee Sander, disse que por enquanto está suspenso o serviço nas linhas 4,5,6 e 7, as mais próximas ao local, assim como a ligação da Grand Central com Times Square.

Policiais acompanham o estrago em Nova York (Foto: Shannon Stapleton/Reuters)

Manhattan revive o 11 de Setembro

Nancy Glowinski/Reuters
Uma espessa coluna de fumo envolveu a área após a explosão, que abriu uma enorme cratera
Nancy Glowinski/ReutersUma espessa coluna de fumo envolveu a área após a explosão, que abriu uma enorme cratera
Os nova-iorquinos viveram momentos de pânico na quarta-feira após a estrondosa explosão de uma conduta de vapor subterrânea em pleno coração de Manhattan. O rebentamento, que causou um morto e uma vintena de feridos, bem como a espessa coluna de vapor que envolveu a área geraram o caos, fazendo lembrar os fatídicos ataques de 11 de Setembro.
Nova Iorque: Conduta de vapor rebenta

O FBI e o presidente da Câmara de Nova Iorque, Michael Bloomberg, asseguraram, no entanto, o sucedido nada teve a ver com um acto terrorista.“Parecia uma bomba, um novo 11/09. As pessoas ficaram histéricas, desataram a correr pela rua a chorar”, recorda Karyn Easton, que estava a poucos metros do local de rebentamento.

A explosão ocorreu numa tubagem de vapor instalada em 1924, em plena hora de ponta (18H locais/23 horas de Lisboa), na rua 41, entre as avenidas Lexington e Tercera. O local fica muito próximo da estação central de comboios de Nova Iorque e as autoridades evacuaram centenas de passageiros e isolaram várias ruas, algumas das quais mantinham-se ontem fechadas.

Abriu-se uma gigantesca cratera no local da explosão, que lançou escombros a vários metros de distância, ferindo dezenas de transeuntes, alguns com gravidade. Uma grossa coluna de fumo envolveu a zona. Edifícios vizinhos e viaturas, nomeadamente um mini-autocarro escolar, foram afectados pelo rebentamento. As autoridades tranquilizaram os residentes afirmando que o ar está limpo de amianto, mas advertiu que ele foi encontrado nos escombros, pelo que recomendou cuidado.

Sabrina Hassanali com agências

Por Vanessa Stelzer

SÃO PAULO (Reuters) - Parte do mercado já antecipava e o placar apertado da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) corroborou: os próximos cortes do juro brasileiro ocorrerão em ritmo menor, de 0,25 ponto percentual.

Segundo analistas, a aceleração da inflação corrente e do crescimento econômico, o ajuste ligeiramente para cima nas previsões para o IPCA deste ano e a alta internacional do petróleo são os fatores que embasam a decisão prevista para a reunião de 4 e 5 de setembro.

Na quarta-feira, o Copom cortou a Selic em 0,50 ponto pelo segundo mês seguido, para 11,50 por cento ao ano, mas três dos sete membros votaram por uma redução de 0,25 ponto. Na reunião anterior, o placar havia sido de 5 votos a 2.

"A decisão foi mais apertada e nos leva a esperar um possível corte de 0,25 ponto na próxima reunião e também nas reuniões seguintes, em outubro e dezembro", afirmou Sandra Utsumi, economista-chefe do Bes Investimento.

Fatores pontuais aceleraram a inflação em junho, fazendo com que alguns economistas elevassem as previsões para o ano, mas para taxas ainda abaixo do centro da meta. Isso fez com que uma boa parte do mercado já começasse a prever que julho seria o último mês de corte da Selic em 0,50 ponto.

"A probabilidade agora da volta ao ritmo de 0,25 ponto é superior à manutenção dos cortes de 0,50 ponto", avaliou Alexandre Póvoa, economista-chefe da Modal Asset Management.

"A recente piora do balanço de riscos entre uma inflação crescente e atividade em aceleração deve ter afetado a decisão do Copom (placar dividido), mesmo com o real tendo se valorizado no período."

POLÊMICA COM META DE INFLAÇãO

Póvoa lembrou ainda que a polêmica em torno do centro da meta de inflação de 2009 --mantida em 4,5 por cento, mas com o comentário de que o Banco Central pode perseguir 4 por cento-- é mais uma preocupação para a autoridade monetária.

"Pode ser que o BC esteja preocupado com uma potencial contaminação das expectativas, não só por conta dos dados recentes mais fortes de inflação e atividade, como também por toda a polêmica criada em torno da meta de inflação de 2009."

Para o diretor da Global Financial Advisor, Miguel Daoud, o placar mais dividido deste mês "trouxe para o mercado a confiança que (o BC) precisaria resgatar" depois dos ruídos com a divulgação da meta de 2009.

O mercado ainda aguarda os dados econômicos previstos até setembro, mas as perspectivas são de um arrefecimento apenas leve da inflação e, principalmente, de continuidade do crescimento econômico. Com isso, a visão dos economistas não deve se alterar.

"Os argumentos (para um corte menor do juro) se concentram no comportamento da demanda e seu potencial impacto sobre os preços --o que exige do BC uma postura mais conservadora, dado que estaríamos nos aproximando de uma zona de maior risco", apontou a Tendências Consultoria em relatório.

(Colaborou Juliana Siqueira)