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4 de out. de 2007

Vídeo de milícia albanesa faz aumentar tensão no Kosovo

Numa altura em que a comunidade internacional debate o futuro estatuto do Kosovo, um vídeo veio fazer aumentar a tensão.Ontem, a televisão pública do Kosovo difundiu uma reportagem com guerrilheiros albaneses que dizem estar prontos a combater pela independência da província. As imagens mostram os homens armados no município de Podujeva, em plena patrulha de uma das mais importantes auto-estradas da província.

O líder do grupo fala de novas ameaças vindas da Sérvia e garante fazer parte do Exército Nacional Albanês (ANA), uma milícia qualificada de terrorista pela missão da ONU e com insígnias semelhantes ao UCK, a guerrilha que lutou contra o exército sérvio entre 1998-1999.

Há oito anos que a província sérvia de maioria albanesa é administrada pela ONU. A alteração do estatuto está em debate, com Belgrado e a Rússia a oporem-se à proposta de independência, desejada pelos albaneses.

A NATO, que tem no terreno 16 mil soldados, reagiu. O porta-voz da KFOR, Beatrant Bornneau, considera o vídeo desapropriado e ameaça tratar como criminosos os membros da milícia.

A reacção da Sérvia não tardou. Belgrado descarta a hipótese de enviar de novo o exército para o Kosovo, mas defende a mobilização de polícias para proteger os 120 mil membros da minoria sérvia. Os nacionalistas esses estão prontos a pegar nas armas.

Relatores do STF rejeitam devolução de mandatos

Por Natuza Nery

BRASÍLIA (Reuters) - No julgamento sobre fidelidade partidária pelo Supremo Tribunal Federal nesta quinta-feira, a ministra Cármem Lucia Antunes Rocha decidiu que sete mandatos de deputados reinvidicados pelo partido Democratas não serão devolvidos à legenda.

Apenas um caso ficou pendente de definição já que a ministra sugeriu que o Tribunal Superior Eleitoral defina a situação de um parlamentar.

Como relatora da ação do Democratas, que requer a devolução dos mandatos dos deputados do partido que mudaram de legenda, Cármen Lucia afirmou que os sete não perdem o mandato porque mudaram de partido antes de 27 de março, quando o TSE decidiu que os mandatos pertencem aos partidos e coligações pelas quais se elegeram, e não aos candidatos eleitos.

Como a deputada Jusmari Oliveira (BA) deixou o DEM rumo ao PR em 2 de abril, a ministra repassou a decisão ao TSE.

Antes dela, os dois relatores dos mandados de segurança impetrados no STF por PSDB e PPS para reaverem os mandatos de deputados que deixaram os partidos, indeferiram as ações. O plenário do tribunal faz em seguida a votação final, que pode ou não seguir os relatores.

No total, 23 deputados dos três partidos deixaram suas legendas. Pelo voto dos três ministros, 22 deputados que deixaram o PSDB, o PPS e o DEM não perdem seus mandatos, ficando apenas um caso pendente.

Celso de Mello indeferiu a ação do PSDB por falta de marco, e sugeriu a data de 27 de março como parâmetro para a perda de mandato de parlamentares infiéis. Como nenhum dos sete deputados tucanos deixou o partido após a decisão do TSE, eles não teriam que devolver os mandatos.

Na prática, o voto de Mello determina que a resolução de questões do gênero deve se dar na Justiça Eleitoral, a qual partidos e parlamentares podem recorrer.

"Torna-se necessário assegurar ao deputado, nos casos em que se justificar (...), o direito de resguardar a titularidade do mandato", argumentou o ministro.

Renan manda e Simon e Jarbas são afastados da CCJ

Agencia Estado

Os senadores Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) e Pedro Simon (PMDB-RS) foram destituídos da Comissão de Constituição de Justiça (CCJ) por determinação do presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), que orientou o líder Valdir Raupp (PMDB-RO), a tomar essa decisão. Os requerimentos retirando os dois parlamentares da CCJ foram lidos hoje, minutos antes do encerramento da sessão plenária do Senado.

O senador Christovam Buarque (PDT-DF) protestou e, surpreso, pediu providências. O senador Valter Pereira (PMDB-MS) considerou a decisão truculenta e disse que aconselhou Raupp a não tomar a atitude. O senador Sérgio Guerra (PSDB-PE) afirmou que o PMDB não é importante pelos empregos que tem no governo por homens públicos da categoria de Simon e Jarbas. Segundo ele, essa decisão mostra o ambiente de incerteza e truculência que vive o Senado.

Depois de passar pelo Conselho de Ética, os processos contra Renan Calheiros serão encaminhados à CCJ. Com essa decisão, o senador Pedro Simon disse que vai votar contra a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) em plenário.

PMDB afasta Simon e Jarbas da CCJ do Senado para beneficiar Renan

GABRIELA GUERREIROda Folha Online, em Brasília

O líder do PMDB no Senado, Valdir Raupp (RO), destituiu hoje os senadores Pedro Simon (PMDB-RS) e Jarbas Vasconcellos (PMDB-PE) da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Casa. Em uma manobra que pode beneficiar o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), os dois senadores da ala de oposição do partido serão substituídos por Almeida Lima (PMDB-SE) e Paulo Duque (PMDB-RJ), considerados fiéis aliados do presidente do Senado.

Jarbas e Simon vêm defendendo publicamente o afastamento de Renan da presidência da Casa, além de adotarem postura de confronto com o governo federal. Como os processos contra Renan terão que ser avalizados pela CCJ antes de seguirem para o plenário do Senado --caso o conselho recomende a cassação de Renan-- o PMDB quer garantir aliados do senador na comissão.

Jarbas atribuiu o seu afastamento, "sem dúvidas", a uma articulação orquestrada por Renan.

"Estou numa luta que já pressentia. O real PMDB somos nós, estava preparado para o pior. Não posso me surpreender. Passaram dos limites", criticou.

Muito irritado, Simon disse que nem na ditadura militar sofreu um golpe tão duro como o proferido pelo seu partido. "A ditadura não conseguiu me cassar, e agora me acontece isso. Passei por ela sem ter uma violência como esta. Isso é coisa do grupo deles, [José] Sarney e Renan", reagiu Simon.

O presidente da CCJ, senador Marco Maciel (DEM-PE), também criticou o afastamento dos peemedebistas. "Fiquei surpreso com a decisão de afastar os ilustres senadores. Minha estranheza é tanto maior quando se sabe que tal procedimento não está em harmonia com as tradições da Casa, caracterizada pelo espírito das opiniões dos parlamentares", afirmou. Ausência

Raupp comunicou o afastamento dos parlamentares em comunicado lido no plenário do Senado. O peemedebista, no entanto, não compareceu ao Senado para formalizar o pedido, apenas encaminhou a determinação para o afastamento dos senadores por meio do comunicado.

3 de out. de 2007

Buscas pelo aventureiro Steve Fossett são novamente suspensas

da Folha Online

Equipes de resgate que procuram o milionário Steve Fossett, desaparecido há um mês, suspenderam nesta quarta-feira as buscas iniciadas no fim de semana, segundo meios de comunicação locais. Foi a segunda tentativa de resgate desde que, em 19 de setembro, autoridades deram fim às buscas iniciais pelo milionário.

No dia 3 de setembro, Fossett decolou em um pequeno avião do aeroporto de Nevada, e ninguém nunca mais conseguiu contatá-lo.

Efe Steve Fossett, desaparecido deste 19 de setembro nos EUA

Durante as duas primeiras semanas após o desaparecimento, equipes de resgates terrestres e ao menos sete aviões e helicópteros civis e militares procuraram, sem sucesso, o milionário. As operações de resgate foram dificultadas porque Fossett não entregou nenhum plano de vôo às autoridades.

No entanto, os fãs de Fossett --o primeiro homem a dar a volta ao mundo sozinho em um balão-- acreditam que ele ainda está vivo.

Além da viagem no balão, o milionário de 63 anos ficou famoso com outras demonstrações de resistência física.

Ele chegou, por exemplo, a cruzar o Canal da Mancha a nado. Em Nevada, ele se preparava para bater o recorde mundial de velocidade num automóvel de propulsão a jato.

A região de onde Fossett decolou, 50 quilômetros ao sul de Reno, é repleta de montanhas desérticas e de cânions. Entre 15 e 20 aeronaves particulares já desapareceram no local desde 1950.

As equipes de resgate encontraram ao menos sete aviões acidentados há décadas, mas nenhuma pista do aventureiro, que já tinha sobrevivido a uma queda de uma altura de 9.000 metros de seu balão na Austrália.

Volume médio diário na Bovespa cai 12,9% em setembro

Por Equipe AEAgência Estado Em setembro, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) registrou média diária de volume financeiro de R$ 4,7 bilhões, ante R$ 5,4 bilhões em agosto, o que representa uma queda de 12,9%.
Segundo comunicado divulgado hoje pela Bolsa, a média diária de número de negócios foi de 158.035, ante 165.128. O volume total movimentado no mês foi de R$ 90 bilhões, ante R$ 123,7 bilhões no período anterior. Em 2007, até setembro, o volume total soma R$ 808,8 bilhões, superando os R$ 598,9 bilhões registrados durante todo o ano de 2006.
As ações que registraram maior giro financeiro em setembro foram as preferenciais classe A da Companhia Vale do Rio Doce (R$ 11,3 bilhões), seguidas pelos papéis preferenciais da Petrobras (R$ 9,9 bilhões), as ações ordinárias da Vale do Rio Doce (R$ 2,7 bilhões), as preferenciais do Bradesco (R$ 2,5 bilhões) e as preferenciais classe A da Usiminas (R$ 2,4 bilhões).
As aplicações realizadas por investidores estrangeiros continuaram liderando a movimentação financeira da Bovespa em setembro, com participação de 33,97% do volume total, ante 33,05% em agosto. Os investidores institucionais ficaram com 32,71%, ante 31,56% no mês anterior; as pessoas físicas com 24,28%, ante 22,54%; as instituições financeiras com 7,18%, ante 11,51%; as empresas com 1,73%, ante 1,19% e outros com 0,13 %, ante 0,14%.
Ao final do mês, a Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC) contabilizava 284.518 contas de investidores pessoa física, ante 284.005 em agosto.
O Home Broker registrou dois novos recordes: volume médio diário, de R$ 850,318 milhões, ante R$ 795,533 milhões em agosto; e participação no volume da Bolsa, subindo de 8,07% para 9,55%. O volume financeiro do Home Broker totalizou R$ 16,1 bilhões no mês passado, ante R$ 18,3 bilhões em agosto. O total de negócios foi de 1,7 milhão, ante 1,9 milhão no mês anterior.
A participação no número de negócios da Bolsa subiu de 25,54% em agosto para 29,33% em setembro. O número de investidores com ofertas alocadas somou 129.206, enquanto em agosto ficou em 131.650. Ao final de setembro, 59 corretoras ofereciam o serviço, duas a mais do que o registrado no mês anterior.