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6 de dez. de 2007

recorde do ano

SÃO PAULO, 6 de dezembro de 2007 - A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) registrou valorização de 1,33%, aos 65.791 pontos e marcou seu 42º recorde em pontuação apenas neste ano. O último recorde havia sido atingido em 31 de outubro deste ano, quando a bolsa paulista registrou 65.318 pontos. O giro financeiro foi de R$ 5,86 bilhões.

SÃO PAULO, 6 de dezembro de 2007 - A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) registrou valorização de 1,33%, aos 65.791 pontos e marcou seu 42º recorde em pontuação apenas neste ano. O último recorde havia sido atingido em 31 de outubro deste ano, quando a bolsa paulista registrou 65.318 pontos. O giro financeiro foi de R$ 5,86 bilhões.
A alta desta quinta-feira, oitava consecutiva, foi mais uma vez puxada pela valorização dos papéis da Petrobras e pelo ambiente externo. 'O mercado já incorporou que há um problema sério relacionado ao setor hipotecário e que vai demorar, pelo menos, um ano para se recuperar. Porém, as notícias divulgadas nos últimos dias estão sendo boas', afirma Gustavo Medina, economista da M2
Investimentos.
Além de declarações de executivos do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), sinalizando um possível corte na taxa básica de juros norte-americana, o Banco da Inglaterra (BOE, na sigla em inglês) anunciou nesta manhã corte de 0,25 ponto percentual (p.p) na taxa de juros do Reino Unido, levando-a para 5,5% ao ano (a.a). Na reunião do mês passado, ocorrida dia 21 de novembro, a entidade monetária havia decididoo em mantê-la em 5,75% a.a, não promovendo cortes. 'Isso significa que as entidades monetárias estão atentas, a fim de amenizar o estrago causado pela crise do subprime', ressalta o economista.
Outra notícia divulgada nesta quinta-feira e que influenciou positivamente os índices acionários foi a declaração do presidente George W. Bush com medidas de auxílio para pagamento das hipotecas. Reunidos por iniciativa do governo norte-americano, representantes de bancos e financeiras chegaram a um acordo para ajudar os proprietários ameaçados de inadimplência. As taxas de juros referentes a alguns empréstimos imobiliários iniciados entre janeiro de 2005 e julho de 2007 serão fixadas cinco anos, e atingirá até 1,2 milhão de norte-americanos. 'Embora esta notícia já tivesse repercutido no mercado, é mais uma informação positiva para compor o cenário'.
No front doméstico, o destaque positivo foi Petrobras. Os papéis preferenciais subiram 2,73%, a R$ 80,65%, enquanto que as ações ordinárias avançaram 2,11%, a R$ 94,25. No sentido oposto, as ações da Net despencaram após a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) publicar um novo regulamento dos direitos dos assinantes de TV por assinatura, trazendo, entre outros pontos, mudanças quanto à cobrança pela utilização de ponto extra e ponto de extensão - que deverão ser oferecidas aos usuários sem ônus por sua utilização, independentemente do plano de serviço contratado pelo assinante. As ações preferenciais caíram 7,05%, a R$ 24,62.
Dentre os destaques positivos do Ibovespa estão Banco do Brasil ON, que avançou 4,2%, a R$ 31,26; Natura ON que registrou ganhos de 3,29%, a R$ 19,41; e Aracruz PNB, que subiu 3,17%, a R$ 13,28. No sentido oposto, além da Net, Gol PN caiu 2,38%, a R$ 45,00; e Vivo PN, com queda de 1,91%, a R$ 10,24.
Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o Ibovespa com vencimento em dezembro registrou alta de 1,29%, a 65.850 pontos. (Vanessa Correia - InvestNews)
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IBGE: Cai índice de mortes violentas entre jovens

Agencia Estado
A taxa de mortalidade de jovens do sexo masculino na faixa etária de 15 a 24 anos, por causas violentas, foi de 124,4 por 100 mil habitantes no Brasil em 2006, segundo mostra pesquisa divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Isso significa que houve 124,4 óbitos masculinos violentos por 100 mil habitantes. Em 2002, a taxa brasileira era de 151,1 por cada 100 mil. Entre os estados, a maior taxa (216,1 por 100 mil) foi apurada no Rio, seguido do Espírito Santo (203,8 por 100 mil) e Pernambuco (203,6 mil). Em São Paulo, a taxa foi de 125,1 por 100 mil.
Os técnicos do IBGE chamam atenção que, apesar da redução da taxa entre 2002 e 2006, "vale chamar atenção que essa tendência de redução da mortalidade de jovens parece estar sofrendo uma interrupção, se considerarmos a comparação entre 2005 e 2006". O argumento é que a taxa ficou praticamente estável entre os dois anos, já que em 2005, no total do País, foi de 125,4 por 100 mil.
A pesquisa ressalta que o Estado de São Paulo "vem, consistentemente, apresentando uma tendência de queda nas taxas de mortalidade entre os jovens de 15 a 24 anos, desde o ano 2002". Os técnicos do IBGE destacam que, em 2002, a taxa em São Paulo era quase o dobro da apurada em 2006 e chegava a 233,9 óbitos violentos por 100 mil.
No Rio de Janeiro, a taxa permanece como a mais elevada do País, mas também houve um recuo significativo, já que em 2002 chegava a 270,3 por 100 mil habitantes. Os técnicos do IBGE concluem que os dados de mortalidade por violência são elevados e, "ao contrário do que é freqüentemente divulgado", é um fenômeno não apenas das áreas "mais dinâmicas" do País, mas "cada vez mais comum, envolvendo um número expressivo de outras taxas geográficas".

Nasa adia lançamento da Atlantis por causa de problema no tanque

Um problema nos sensores do tanque externo de combustível da nave Atlantis hoje fez a Nasa adiar em um dia o lançamento da nave que levará o laboratório europeu Columbus à Estação Espacial Internacional (ISS). O lançamento estava previsto para hoje às 16h31 hora local (19h31 de Brasília), a partir do Centro Espacial Kennedy, em Cabo Canaveral, no Estado da Flórida. A missão com destino a ISS terá duração de 11 dias. Em comunicado, a Nasa informou que a partida agora será amanhã, às 16h09 hora local (19h09 de Brasília), o que ainda será confirmado em reunião de especialistas marcada para as 13h (16h de Brasília). A bordo viajarão os astronautas Steve Frick (comandante); o piloto Alan Poindexter; Leland Melvin; Rex Walheim; Stanley Germany; e Hans Schlegel e Leopold Eyharts, da Agência Espacial Européia. A decisão de adiar a decolagem da nave, que já passou por problema similar em setembro de 2006, foi tomada às 9h56 hora local (12h56 de Brasília), por recomendação do diretor de lançamento Doug Lyons. A Nasa explicou que a decisão foi tomada depois de dois dos quatro sensores "LH2" do tanque externo não responderem aos testes feitos durante revisão habitual dos sistemas horas antes do lançamento. De acordo com os procedimentos da Nasa, três devem funcionar dos quatro sensores no momento da decolagem. Após a recomendação de Lyons de que não se deveria prosseguir, o diretor da missão, Leroy Cain, reuniu seus colaboradores e decidiu suspender o lançamento da Atlantis.

5 de dez. de 2007

PMDB tem quatro candidatos à Presidência do Senado

[Foto: Quatro candidatos foram apresentados]

A bancada do PMDB se reuniu na tarde desta quarta-feira (5) para discutir a sucessão à Presidência do Senado Federal. Quatro candidatos foram apresentados: além de Garibaldi Alves Filho (RN), Valter Pereira (MS) e Neuto de Conto (SC), que já haviam posto seus nomes nesta terça-feira (4), quando o até então presidente Renan Calheiros (PMDB-AL) renunciou ao cargo, disputará a cadeira o senador Leomar Quintanilha (TO).

De acordo com o líder da bancada, Valdir Raupp (RO), outros candidatos podem ser lançados até a próxima terça (11), quando os membros do partido realizarão a eleição interna, a partir das 9h. A idéia, de acordo com Raupp, é que o partido tenha chegado a um consenso já na segunda-feira (10) à noite.

- Tenho conversado também com os líderes de outros partidos. O bom para a Casa, nesse momento, é que saia apenas um nome não somente da bancada do PMDB, mas de todas as bancadas - disse Raupp.

O líder do governo, Romero Jucá (RR), acrescentou que se empenhará junto às lideranças até a próxima terça-feira, para evitar uma eventual disputa. Jucá defende a construção de um acordo que leve ao adiamento das eleições para a Presidência, para que a sucessão não atrapalhe a votação em primeiro turno da proposta de emenda à Constituição (PEC 89/2007) que prorroga a cobrança da CPMF, que deverá acontecer na próxima terça-feira.

- Eu gostaria que a votação da CPMF fosse feita num clima de menos disputa. Uma discussão sobre a Presidência após essa votação seria feita em outros termos, seria mais calma. Se houver entendimento e não houver disputa, a eleição pode ser marcada para outro dia - disse o líder do governo.

Ainda que não acredite que a sucessão possa interferir na votação da CPMF, Raupp apóia a reivindicação de Jucá. De acordo com Raupp, a proposta do adiamento será apresentada aos partidos na reunião de líderes marcada pelo presidente interino do Senado, Tião Viana (PT-AC), para a tarde da terça-feira. Regimentalmente, as eleições teriam que ser realizadas na próxima quarta-feira (12).

- Acho que o prazo até quarta-feira é muito curto para se buscar um consenso entre todas as bancadas. Com um prazo mais elástico, poderíamos chegar a um candidato de todos os partidos - afirmou.

O PMDB tem a prerrogativa de indicar o candidato à Presidência do Senado por ser o partido com a maior representação na Casa. No entanto, regimentalmente, nada impede que outros partidos lancem candidatos à disputa.

O ex-presidente Renan Calheiros não participou da reunião.

Candidatos

Primeiro nome do PMDB a lançar seu nome na disputa pela Presidência do Senado, Garibaldi Alves Filho voltou a afirmar, em entrevista após a reunião da bancada, que está confiante na vitória.

- Agora que o número de concorrentes aumentou, vou intensificar minha campanha. Acho que serei o escolhido, porque comecei a minha campanha antes - disse ele.

Questionado sobre suas propostas, o senador disse que não fará promessas, mas que seu principal objetivo é a recuperação da imagem do Parlamento diante da opinião pública.

Garibaldi também foi questionado sobre a informação divulgada na imprensa segundo a qual aparece na declaração de bens à Justiça Eleitoral de 2006 como dono de 30 mil cotas da rádio Cabugi do Seridó (RN). Ele também estaria registrado no cadastro da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) como dono de 190 mil cotas, no valor de R$ 190 mil, da TV Cabugi, também uma concessão pública.

- Fui cotista de uma emissora de rádio em 1979, mas é uma rádio que nunca funcionou, e, por falta de cuidado, ficaram contabilizando isso nas minhas prestações de conta. É uma coisa que nunca existiu. Foi um erro da contabilidade. Vou fazer uma retificação, para não responder por um pecado que nunca cometi - esclareceu.

Já o senador Valter Pereira disse acreditar que a unidade do partido é imprescindível nesse momento, como "ferramenta para reconstrução da credibilidade que a legenda sempre teve".

- O candidato que sair na terça-feira vai ter o apoio de todos - afirmou.
Raíssa Abreu / Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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PAC da Saúde prevê fim da carência na troca de planos

Agencia Estado
O governo federal lançou hoje em Brasília o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Saúde, que prevê investimentos de R$ 88,6 bilhões em ações como o programa Saúde da Família, em serviços de ambulância, além de aumentar a produção de remédios. Entre as propostas, o governo também quer mudanças nos planos de saúde para que o usuário não precise se submeter a um novo prazo de carência quando trocar de convênio. Outra medida é estabelecer metas e premiar Estados e municípios que atingirem os objetivos definidos pelo governo federal. Uma das mudanças pretendidas é a de que os usuários de planos de saúde não precisem mais de uma nova carência quando decidir trocar de convênio. ?É justo que, quando você entra no sistema, você cumpra uma carência, que pode ser de dez meses em média. Mas não é justo que, ao mudar de um plano para outro, você tenha que cumprir novamente essa carência?, disse o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, durante o lançamento do pacote. Outra meta do PAC da Saúde é o aumento de equipes de médicos, enfermeiros e auxiliares do programa Saúde da Família. Segundo informações da Agência Senado, a meta do governo é chegar a 40 mil equipes até 2011 para atender 130 milhões de pessoas. Hoje o programa atende 87 milhões de pessoas com 27 mil equipes, de acordo com o governo federal. O PAC da Saúde também tem o objetivo de criar novas regras de compensar os planos de saúde pelos atendimentos prestados no Sistema Único de Saúde (SUS) a usuários dos planos privados. ?Apesar de a lei que criou a Agência Nacional de Saúde estabelecer o ressarcimento, na prática esse ressarcimento hoje não está vindo. Ou seja, todos os brasileiros usam o sistema de saúde, inclusive os que pagam planos e seguros, mas o SUS não está recebendo de volta a remuneração por esses procedimentos?, afirmou Temporão. Remédios e escolas Está previsto também investimentos para fortalecer a produção de remédios no Brasil. Segundo a Agência Senado, o governo federal investirá em modernização física de 75% dos laboratórios da Rede Nacional de Produção de Medicamentos para aumentar em 50% a oferta de remédios produzidos pelos 19 laboratórios oficiais. Com o PAC, o governo deve ampliar de nove para 25 a oferta de medicamentos subsidiados e aumentar de 4 mil para 20 mil o número de unidades do Programa Farmácia Popular. Outra meta é estabelecer atendimento médico nas escolas públicas. Ainda, o PAC da Saúde pretende ampliar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), com mais 4,2 mil ambulâncias. Com as mudanças propostas pelo programa, o governo espera criar 3 milhões de empregos diretos e indiretos, passando de 9,5 milhões, em 2007, para 12,5 milhões em 2011.

4 de dez. de 2007

Apesar de clima de cautela, Bovespa tem 6a alta seguida

Reuters/Brasil Online

SÃO PAULO (Reuters) - Embora investidores mantenham cautela sobre o desempenho do mercado acionário no curto prazo, a Bolsa de Valores de São Paulo teve sua sexta alta consecutiva nesta terça-feira, descolando de Wall Street.

O Ibovespa, principal índice da bolsa paulista, encerrou o dia com valorização de 0,45 por cento, aos 63.481 pontos. O volume financeiro foi de cerca de 4,5 bilhões de reais.

Após iniciar a sessão em queda, indicando uma realização de lucros, o Ibovespa mostrou volatilidade e oscilou entre os terrenos positivo e negativo durante a sessão. Mas a alta prevaleceu no fim do dia.

Em 1 semana, o indicador acumula valorização de 7,5 por cento.

Nesta terça, a ação que registrou maior valorização desde o início dos negócios foi a preferencial da ArcelorMittal Inox Brasil, antiga Acesita, no dia em que o grupo ArcelorMittal divulgou que planeja fazer uma oferta pública para aquisição de 43 por cento da empresa, oferecendo 100 reais por ação preferencial ou ordinária.

Os papéis da produtora de aço inox terminaram o dia com avanço de 9,37 por cento na bolsa paulista, aos 97,49 reais. Na máxima do dia, os papéis chegaram a ser negociados a 97,90 reais.

O setor de energia elétrica foi outro destaque positivo: CPFL Energia subiu 4,11 por cento, para 36,70 reais, e Eletrobrás ganhou 2,66 por cento, a 25,90 reais.

A blue chip Petrobras ajudou a sustentar a alta do Ibovespa, encerrando o pregão com valorização de 1,78 por cento, cotada a 74,50 reais.

Nos Estados Unidos, os principais índice da bolsa de Nova York fecharam no vermelho. Os investidores voltaram a ficar receosos sobre o impacto da crise de crédito nos lucros de financeiras e na economia norte-americana como um todo.

A corretora JP Morgan reduziu suas estimativas de lucros de quatro grandes bancos de investimento, citando preocupações com baixas contábeis e perdas com empréstimos.

Para a corretora Ativa, o panorama no exterior e a crise de crédito global que teve origem com problemas no setor de hipotecas dos EUA exigem atenção.

"O ambiente econômico internacional ainda inspira cuidados, principalmente pela falta de clareza sobre os desdobramentos da crise financeira americana", recomendou a Ativa.

No entanto, sobre o mercado interno, a perspectiva é positiva para até 2008.

"Na parte corporativa começa a expectativa quanto ao fechamento dos resultados em 2007 e as perspectivas para 2008. Mantemos a visão de que as empresas voltadas ao consumo interno continuarão com performance crescente aproveitando o bom momento da demanda", destacou a corretora.

Prevendo um panorama parecido, o Merrill Lynch enxerga um mercado brasileiro menos suscetível a turbulências externas.

"Em 2008, achamos que o Brasil mostrará que pode sustentar o crescimento em meio a condições externas menos favoráveis", afirmaram analistas do Merrill Lynch em relatório.

(Por Rodolfo Barbosa)

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