Agencia Estado
A taxa de mortalidade de jovens do sexo masculino na faixa etária de 15 a 24 anos, por causas violentas, foi de 124,4 por 100 mil habitantes no Brasil em 2006, segundo mostra pesquisa divulgada hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Isso significa que houve 124,4 óbitos masculinos violentos por 100 mil habitantes. Em 2002, a taxa brasileira era de 151,1 por cada 100 mil. Entre os estados, a maior taxa (216,1 por 100 mil) foi apurada no Rio, seguido do Espírito Santo (203,8 por 100 mil) e Pernambuco (203,6 mil). Em São Paulo, a taxa foi de 125,1 por 100 mil.
Os técnicos do IBGE chamam atenção que, apesar da redução da taxa entre 2002 e 2006, "vale chamar atenção que essa tendência de redução da mortalidade de jovens parece estar sofrendo uma interrupção, se considerarmos a comparação entre 2005 e 2006". O argumento é que a taxa ficou praticamente estável entre os dois anos, já que em 2005, no total do País, foi de 125,4 por 100 mil.
A pesquisa ressalta que o Estado de São Paulo "vem, consistentemente, apresentando uma tendência de queda nas taxas de mortalidade entre os jovens de 15 a 24 anos, desde o ano 2002". Os técnicos do IBGE destacam que, em 2002, a taxa em São Paulo era quase o dobro da apurada em 2006 e chegava a 233,9 óbitos violentos por 100 mil.
No Rio de Janeiro, a taxa permanece como a mais elevada do País, mas também houve um recuo significativo, já que em 2002 chegava a 270,3 por 100 mil habitantes.
Os técnicos do IBGE concluem que os dados de mortalidade por violência são elevados e, "ao contrário do que é freqüentemente divulgado", é um fenômeno não apenas das áreas "mais dinâmicas" do País, mas "cada vez mais comum, envolvendo um número expressivo de outras taxas geográficas".
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