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3 de dezembro de 2007

Partidários de Putin acusam EUA de instigar revolta

Agencia Estado
Jovens ativistas partidários do Kremlin acusaram hoje os Estados Unidos de planejar o incitamento de "ladrões" e "traidores" para a tomada de prédios e praças públicas, durante a comemoração da vitória do partido do presidente Vladimir Putin nas eleições de ontem. Eles pediram à multidão que ajude a evitar a suposta rebelião. Os organizadores do grupo, chamado Nashi, disseram a uma multidão de 5 mil pessoas que os EUA e o Ocidente tentarão subverter os resultados das eleições parlamentares, nas quais o Partido da Rússia Unida, de Putin, obteve 70% das cadeiras do Parlamento, ou Duma. "Nós não deixaremos ninguém levar embora a nossa vitória", disse Nikita Belokonev, um dos líderes do Nashi, à multidão reunida. Existem pessoas no país que querem roubar a nossa vitória e existem países que estão descontentes com as nossas eleições." Pouco após terem feito o discurso, o ex-campeão mundial de xadrez, Garry Kasparov, acusou ativistas do Nashi de atacar a sede do Outra Rússia, uma coalizão de partidos de oposição. Ele não deu mais detalhes do incidente. Um grupo de observadores europeus disse hoje que as eleições russas não foram justas e não obedeceram a padrões democráticos. As eleições parlamentares russas foram vistas mais como um referendo sobre se o presidente Putin deverá manter o poder no país nos bastidores, após deixar o cargo, em maio de 2008. Os partidários de Putin afirmam que os EUA querem sabotar o seu triunfo. Um dos cartazes dos partidários do Rússia Unida retratava um Tio Sam sentado em sacos de dinheiro com os nomes dos principais oposicionistas russos. A porta-voz da Embaixada dos Estados Unidos definiu as acusações como "ridículas". Gordon Johndroe, porta-voz do Conselho Nacional de Segurança dos EUA, criticou as eleições russas, ao dizer que foram marcadas pela interferência do Estado em favor do Rússia Unida e que a oposição foi intimidada.

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