da Efe, em Bogotá
O presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, confirmou nesta segunda-feira em Buenos Aires a "vontade" de seu país de aderir ao Banco do Sul, cuja ata de fundação foi assinada este domingo na capital argentina.
"Nossa vontade é que a Colômbia se some ao Banco do Sul", disse o colombiano em entrevista coletiva após reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Uribe está em Buenos Aires para a posse de Cristina Fernández como presidente da Argentina. Ele se diferenciou da proposta de seus colegas da Venezuela, Hugo Chávez, e do Equador, Rafael Correa, sobre a possibilidade que os membros do Banco do Sul contribuam com reservas depositadas no exterior.
"A Colômbia não pode fornecer dinheiro das reservas já que estas pertencem ao Banco Central, que é autônomo, mas deverá utilizar só dinheiro do orçamento", explicou Uribe.
Brasil, Argentina, Bolívia, Equador, Paraguai e Venezuela assinaram ontem em Buenos Aires a ata de fundação do Banco do Sul, que também terá o Uruguai. A instituição foi criada com o objetivo de fomentar o desenvolvimento regional da América do Sul.
A ata de criação da nova entidade --que terá sede em Caracas e sub-sedes em Buenos Aires e La Paz-- foi assinada pelos presidentes Lula, Correa e Chávez, assim como por seus colegas da Bolívia, Evo Morales, do Paraguai, Nicanor Duarte, e o agora ex-presidente da Argentina, Néstor Kirchner.
Espera-se que o presidente do Uruguai, Tabaré Vázquez, representado no ato por seu embaixador em Buenos Aires, Francisco Bustillo, assine a ata hoje.
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