Moradora de Pirenópolis (GO), de 19 anos, teve alta hospitalar e passa bem
Rubens Santos
Moradora de Pirenópolis (GO), de 19 anos, teve alta hospitalar e passa bem
Rubens Santos
Leonardo Goy
Numa demonstração clara de que não baterá de frente com a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, o futuro ministro de Minas e Energia, Edison Lobão (PMDB-MA), anunciou ontem que o atual secretário de Planejamento Energético do ministério, Márcio Zimmermann, será seu secretário-executivo. A primeira escolha de Lobão foi, assim, uma imposição de Dilma. O futuro ministro disse também que ainda não definiu qual cargo poderá vir a ser ocupado pelo ex-prefeito de São Paulo e atual tesoureiro do PMDB paulista, Miguel Colasuonno, que também era cotado para a secretaria-executiva.
Zimmermann é um técnico próximo à ministra da Casa Civil. Ele assumiu o posto de secretário de Planejamento em janeiro de 2005, na época em que Dilma comandava a pasta de Minas e Energia. Zimmermann chegou a ser cotado para o cargo de ministro no ano passado, quando Silas Rondeau saiu por causa de denúncias de envolvimento em esquema de corrupção descoberto pela Operação Navalha da Polícia Federal.
Estranho ao setor, mas apadrinhado pelo senador José Sarney (PMDB-AP), Lobão foi escolhido porque, no loteamento de cargos articulado pelo Palácio do Planalto com os partidos aliados, a pasta cabe ao PMDB do Senado.
Nas últimas semanas circularam rumores em Brasília de que Dilma estaria preocupada com a nomeação de um político para o cargo de ministro de Minas e Energia. Em suas primeiras entrevistas após ser confirmado no cargo, Lobão fez questão de negar o atrito e declarou que Dilma tem apreço por ele. Ao escolher um técnico ligado à ministra para ser seu principal auxiliar, Lobão dá um sinal de que vai trabalhar com ela.
Na quinta-feira, ele já havia declarado que sua gestão no ministério não seria do tipo “porteira fechada”, o que significa que o PMDB não ocuparia todos os principais cargos.
PODER
Além de ter comandado o Ministério de Minas e Energia entre 2003 e 2005, Dilma sempre manteve influência sobre a pasta no governo petista. Tanto é que muitos dos técnicos que trabalharam com ela permaneceram no ministério durante a gestão do peemedebista Silas Rondeau. O próprio ministro-interino Nelson Hubner, que passará o cargo a Lobão na segunda-feira, foi chefe de gabinete de Dilma. Hubner já anunciou que não continuará no ministério, mas deverá voltar ao governo em um outro cargo.
Zimmermann também faz parte desse grupo que conta com a confiança de Dilma. Outro técnico tido como um aliado da ministra é o atual presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, que foi secretário-executivo de Dilma no Ministério de Minas e Energia.
USINAS
Nos últimos dias, Lobão evitou falar sobre o futuro do presidente da EPE. Mas a tendência é de que Tolmasquim fique no cargo. A EPE é uma empresa subordinada ao ministério que tem atribuições cruciais para os planos do governo na área energética. Cabe à EPE, por exemplo, elaborar os inventários dos rios em que são serão construídas futuras usinas hidrelétricas. A EPE também define os projetos de novas usinas que vão a leilão e os preços máximos que os interessados nesses empreendimentos poderão cobrar pela energia.
A disputa pelos cargos deverá continuar nas próximas semanas, principalmente pelo comando das estatais do sistema Eletrobrás. O atual presidente da Eletrobrás, Valter Cardeal, é ligado ao PT.
Dilma deverá assegurar para o pupilo Ronaldo Schuck a Secretaria de Energia Elétrica. Como Zimmermann e Tolmasquim, ele entrou para o governo petista a convite da ministra.
Cabe a Schuck monitorar a expansão dos sistemas elétricos para garantir o equilíbrio entre a oferta e a demanda de energia, monitorar o desempenho dos sistemas de geração, transmissão e distribuição, além da expansão dos sistemas elétricos e do desempenho das operações do ministério.
POSSE
Lobão será empossado ministro de Minas e Energia na segunda-feira, em cerimônia marcada para as 16h30, no Palácio do Planalto. Na seqüência, haverá uma solenidade de transferência do cargo, na sede do Ministério de Minas e Energia.
do site:
http://txt.estado.com.br/editorias/2008/01/19/pol-1.93.11.20080119.1.1.xml
Grupo faz uma série de manifestações contra a proibição de motos nas marginais e de passageiros em garupas
Solange Spigliatti, do estadao.com.br
José Luis da Conceição/AE
Motoboys tomaram a Av. Brigadeiro Luis Antônio quando iam em direção à Câmara dos Vereadores
Pela manhã, trânsito ficou complicado no centro
Kassab recua de proibição a garupa em moto
Kassab quer agora proibir garupa; você concorda?
Uma comissão do sindicato foi recebida por vereadores, entre eles Adilson Amadeo, vice-presidente da Câmara. Eles prometeram discutir as reivindicações da categoria, após o recesso, principalmente a questão da proibição do tráfego de motos nas pistas expressas das marginais a partir de fevereiro. As informações são da rádio CBN.
Cerca de mil motoboys foram até a Câmara Municipal depois de fazer um buzinaço em frente à Prefeitura da capital. Caravanas de motoqueiros saíram de diversos pontos da cidade.
Ainda não havia informação sobre a direção que os manifestantes vão seguir. Eles ocupavam o viaduto mas, segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), não atrapalhava o trânsito. Nesta sexta, motoboys fazem uma série de protestos em toda a cidade. Eles são contra a proibição de motos trafegarem pelas marginais do Tietê e do Pinheiros, a partir do dia 11 de fevereiro.
O Sindicato dos Mensageiros e Motociclistas do Estado de São Paulo (Sindimotosp) informou que a manifestação será diferente da de sexta-feira passada. O presidente do Sindimotosp, Gilberto dos Santos, garantiu que nenhuma via será bloqueada. "Seguiremos em apenas uma pista e com um caminhão de som à frente", disse o líder, sem estimar o número de participantes.
Santos, cuja entidade representa 130 mil motoboys e tem 20 mil filiados, explicou que com o protesto pretende sensibilizar a Prefeitura para que se suspenda a restrição do tráfego nas vias expressas das Marginais e o limite de oito anos de uso da moto para atividade profissional, entre outras ações da gestão Gilberto Kassab (DEM).
Ele também critica o projeto de proibição da circulação de passageiros na garupa, a ser analisado pela Câmara em fevereiro. A categoria reagiu também a ações do governo federal, como a obrigatoriedade de selos do Inmetro nos capacetes, uso de coletes e o aumento de 38,25% do DPVAT - o seguro obrigatório.
(Colabora William Glauber, de O Estado de S. Paulo)
do site:
http://www.estadao.com.br/cidades/not_cid111455,0.htm
SÃO PAULO - A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) volta a oscilar em território positivo. Há pouco, o Ibovespa avançava 0,26%, para 57.186 pontos. O giro financeiro era de R$ 4,49 bilhões.
Já em Nova York, Dow Jones segue em baixa de 0,41%, enquanto a Nasdaq registra estabilidade. Os investidores reagem de forma diversa ao anúncio do plano fiscal para estimular a economia norte-americana.
O presidente, George W. Bush, pediu a colaboração do congresso para aprovar um estímulo tributário de 1% do PIB, ou cerca de US$ 145 bilhões, para impulsionar a economia.
Entre os ativos de maior peso na carteira, Petrobras PN subia 0,35%, para R$ 71,10; Vale PNA avançava 1,24%, para a R$ 46,26; Bradesco PN operava em alta de 1,21%, a R$ 48,30; Usiminas PNA ganhava 5,54%, para R$ 79,80, e Vale ON registrava estabilidade a R$ 51,05.
Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BMF), o Ibovespa com vencimento em fevereiro avançava 0,01%, para 57.520 pontos.
(Valor Online)
Assine O Globo e receba todo o conteúdo do jornal na sua casaBRASÍLIA - O empresário Edison Lobão Filho (DEM), filho e suplente de Edison Lobão (PMDB-MA), que deixará o Senado na segunda para tomar posse como ministro de Minas e Energia, tem 60 dias, prorrogáveis por mais 30, para assumir a vaga do pai. Na próxima semana, Lobão Filho retorna dos Estados Unidos, onde passa férias, e, de acordo com sua assessoria de imprensa, deverá ocupar a vaga que será deixada pelo pai, embora ainda não tenha definido a data para isso.
O Regimento Interno do Senado determina que o primeiro suplente, convocado para a substituição de senador afastado, no caso, para assumir ministério, terá 60 dias para assumir o cargo, podendo prorrogar a data da posse, desde que justifique seus motivos, por mais 30 dias. Para assumir o mandato de senador, o suplente deverá apresentar o original do diploma de suplente recebido da Justiça Eleitoral do seu estado.
Se Lobão Filho desejar tomar posse nos próximos dias, essa solenidade ocorrerá no gabinete da Presidência do Senado, conduzida pelo próprio presidente, Garibaldi Alves (PMDB-RN), ou por outro senador integrante da Comissão Representativa que responde pelo Congresso durante o recesso. No juramento, ele deverá prometer "guardar a Constituição Federal e as leis do país, desempenhar fiel e lealmente o mandato de senador e sustentar a União, a integridade e a independência do Brasil".
Ainda de acordo com o regimento, se o primeiro suplente não tomar posse dentro do prazo estabelecido, nem requerer sua prorrogação, considera-se que ele renunciou ao mandato, devendo o Senado convocar o segundo suplente, que terá, em qualquer hipótese, 30 dias para prestar o compromisso.
O segundo suplente de Edison Lobão, Remi Ribeiro Oliveira (PMDB), já afirmou que prefere aguardar os acontecimentos antes de pronunciar-se sobre a possibilidade de assumir esse mandato, que vai até 31 de janeiro de 2011. Remi Oliveira refere-se a uma definição sobre se Lobão Filho assume e permanece no cargo de senador ou se pede licença para defender-se das acusações em torno de irregularidades com empresas.
O número de casos de febre amarela registrados neste ano já o maior desde 2003, quando foram computados 64 casos, com 23 mortes. Mais quatro contaminações - duas resultando em morte - foram confirmadas ontem, totalizando 10 casos, 7 de morte até agora. Ainda há 12 em investigação - 1 deles registrado ontem - e 7 infecções descartadas.
Mais informações sobre febre amarela
Os casos confirmados ontem tiveram Goiás como local suspeito de contaminação. Um deles é o de um paciente de São Caetano que viajou para o Estado, contraiu a doença e está hospitalizado. Também foram confirmados dois casos de pacientes de Luziânia. Um está em recuperação e outro morreu. O Ministério da Saúde confirmou que o empresário de Abadiânia, internado e morto em Brasília, estava contaminado.
A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás informou ontem já estar tomando providências para evitar o surgimento de novos casos, principalmente do tipo urbano, ainda não registrado. Entre as medidas estão a pulverização de inseticida contra o mosquito da dengue - que é também um dos vetores da febre amarela - e pedido de autorização ao Tribunal de Contas para que municípios possam contratar mais agentes de combate ao inseto sem concurso.
Até o fim de 2007, Goiás enfrentava problemas no fornecimento do inseticida aos municípios - houve intoxicações e o tipo de solvente teve de ser trocado - e restrições à contratação de agentes em razão de legislação que obrigou a realização de concursos.
A febre amarela urbana não é registrada no Brasil desde 1942. As pessoas que adoeceram desde o final do ano foram contaminadas pelo tipo silvestre, em área de mata, onde circula outro mosquito transmissor da doença. Segundo o Ministério da Saúde, seriam necessários altos índices de infestação do Aedes aegypti, vetor da febre amarela nas cidades, para que a doença se espalhasse nas áreas urbanas. Para a transmissão, é necessário o mosquito da dengue picar um doente e, em um curto intervalo de tempo, picar uma pessoa sadia.
Os dados de Goiás comprovam que é muito pequeno o risco de a doença se urbanizar, mesmo no Estado, conforme tem dito o Ministério da Saúde. Dos 246 municípios do Estado, apenas 4 não registram a presença do mosquito da dengue. Mas o índice de infestação nas cidades que têm o Aedes aegypti é baixo - em apenas 30 delas supera o 1% aceitável pelo Ministério da Saúde, de acordo com dados de novembro.
“Independentemente do índice de infestação, em todo os 242 municípios com presença de Aedes estamos fazendo o bloqueio com inseticida para matar o mosquito e evitar também a possibilidade de febre amarela”, afirmou ontem a gerente de Vigilância Sanitária, Magna Maria de Carvalho.
De acordo com a secretaria, os doentes permaneceram por mais tempo nas cidades goianas de Cristianópolis, Pirenópolis, Caldas Novas, Senador Canedo, Aurilândia, Cidade Ocidental, Luiziânia e na capital, Goiânia, locais prioritários nos trabalhos de prevenção agora.
Segundo a secretaria, só um caso de morte era de residente do Estado, os demais eram turistas que não foram orientados sobre os riscos nos locais de origem. “Não temos como vacinar os turistas.” Desde dezembro, já foram aplicadas 5 milhões de doses da vacina contra a doença. Em 2007, foram 11,5 milhões de doses. Após o anúncio de casos no Brasil, Espanha e EUA já alertaram seus cidadãos sobre a necessidade de vacina para viajar para a maior parte do Brasil.
do site:
http://txt.estado.com.br/editorias/2008/01/17/ger-1.93.7.20080117.4.1.xml