Moradora de Pirenópolis (GO), de 19 anos, teve alta hospitalar e passa bem
Rubens Santos
Após três semanas de apreensão, os resultados de seis exames de pacientes que estavam internados em Goiás com suspeita de febre amarela renovaram as esperanças das equipes médicas. Os exames foram divulgados ontem pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) e, neles, consta apenas um caso. Érika Cristiane Killen, de 19 anos e moradora de Pirenópolis (GO), teve a doença, mas já está se recuperando em casa, após alguns dias internada.
Mais informações sobre febre amarela
Com isso, aumentou para 11 o número de casos confirmados no Brasil neste ano, dos quais sete pacientes morreram. Os registros já são maiores do que o total do ano passado.
O medo de ter febre amarela, segundo o Lacen, levou o paciente Willian Honorato, de Senador Canedo (GO), a abandonar o hospital onde estava internado. Apesar da "fuga", o resultado dos exames feitos deram negativo para febre amarela. Outros quatro casos que estavam sob investigação também foram negativos, inclusive o da menina Thays Senna Fragoso Mendes, de 7 anos, moradora em Aruanã (GO) e que morreu no domingo com sintomas da febre amarela.
Outros exames negativos foram dados aos pacientes Dulciana Rodrigues Soares, de Rondonópolis (RO), Flávio Moreira Viana de Rezende, de Goiânia (GO), e Maria Rodrigues Costa, de Anicuns (GO).
A intensificação da vacinação, segundo o secretário da Saúde Cairo de Freitas, provocará uma queda nas notificações de casos de febre amarela. Ele também acredita que o baixo nível de infestação do mosquito da dengue (Aedes aegypti), em torno de 1%, segundo a secretaria, reforçam sua tese: "Para haver o risco do tipo urbano da doença, a infestação tem de estar em 5%, e esse não é o caso."
REAÇÕES
A Secretaria da Saúde do Distrito Federal informou ontem que uma mulher de 36 anos foi internada com suspeita de efeito adverso provocado pela vacina da febre amarela. A paciente, segundo a nota da secretaria, apresentou paralisia nas pernas e seu estado de saúde é grave. Ela foi vacinada no dia 5 de janeiro e internada no dia 10. Os médicos investigam com a família as possíveis causas da reação.
Foi o segundo caso de reação à vacina em menos de duas semanas no DF. De acordo com a nota da assessoria, há 12 dias um jovem de 20 anos também apresentou reação. Ele foi internado porque apresentou coceiras generalizadas e quadro de hepatite leve após tomar duas doses da vacina em um espaço de 48 horas. O rapaz não teve complicações e deixou o hospital antes mesmo de obter alta formal.
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