da Efe, em Berlim
A economia alemã registrou em 2007 um crescimento real de 2,5%. O resultado é inferior ao registrado em 2006 (expansão de 2,9%). Segundo o Escritório Federal de Estatística, a desaceleração se deve à alta de três pontos do Imposto sobre o Valor Agregado, de 16% para 19%.
O aumento reduziu o consumo privado em 0,3%. Os dados foram divulgados nesta terça-feira.
O principal motor mais uma vez foi o mercado exportador, que cresceu 8,3%. A boa evolução da pasta de pedidos e o aumento dos lucros empresariais fizeram com que os empresários aumentassem em 8,4% seus investimentos em maquinaria.
Para 2008 as previsões dos analistas e do governo são de um crescimento inferior a 2%, devido à crise hipotecária nos Estados Unidos e aos altos preços do petróleo.
Déficit zero
O país fechou o ano passado, no entanto, sem déficit público pela primeira vez desde 1969, de acordo com o escritório. Em 2006 o déficit de Estado e Administrações públicas ficou em 1,6% do PIB.
A arrecadação total foi 70 bilhões de euros superior aos gastos do ano passado.
Entre 2002 e 2005, a Alemanha descumpriu os critérios de Maastricht, que limitam o déficit a 3% do PIB --2006 foi o primeiro em que o país cumpriu as normas.
Para este ano, o governo prevê um ligeiro déficit em relação a 2007 devido à queda na arrecadação devido à reforma dos impostos pagos pelas empresas e da redução do valor do seguro-desemprego. O ministro das Finanças, Peer Steinbrück, tem como meta eliminar o déficit fiscal do governo até 2011.
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