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18 de mai. de 2008

Conter o desmatamento na Amazônia é maior desafio, diz Minc

Envie um e-mail para mim! "A floresta 'está entregue?"

Ministro do Meio Ambiente afirma que saída de Marina Silva deixou impressão de que a floresta 'está entregue?'

Fabiana Cimieri, de O Estado de S. Paulo

Carlos Minc fala aos jornalistas após desembarcar no Aeroporto Internacional do Rio

Marcos D' Paula/ AE

Carlos Minc fala aos jornalistas após desembarcar no Aeroporto Internacional do Rio

RIO - Conter o avanço do desmatamento na Amazônia é o maior desafio que o provável futuro ministro do Meio Ambiente Carlos Minc (PT) acredita que terá ao assumir o cargo ocupado até a semana passada pela senadora Marina Silva (PT). Para ele, que estava em Paris quando resolveu aceitar o convite feito pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a saída de Marina deixou na opinião pública internacional a impressão de que "a Amazônia está entregue".

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Minc reúne-se nesta segunda-feira, 19, com Lula para apresentar 10 condições para aceitar o cargo, entre elas a idéia de usar o Exército para proteger as unidades de conservação e reservas extrativistas na Amazônia, adotar metas de desmatamento - o que sua antecessora sempre se esquivou de fazer - e criar centros de biotecnologia de ponta para estudar a biodiversidade da floresta.

Em entrevista concedida neste domingo, ao desembarcar no Aeroporto Internacional Tom Jobim, Minc reafirmou que a floresta "não vai virar carvão" porque irá manter a política ambiental e os principais quadros técnicos da gestão de sua antecessora, com quem tem um encontro marcado em Brasília, antes da reunião com o presidente. Trouxe de presente de viagem para a ex-ministra uma blusa de seda crua verde e elogios rasgados: "Mesmo que eu fique dez anos no governo não vou conhecer metade da Amazônia como ela conhece".

Sobre o ministro de Assuntos Estratégicos, Mangabeira Unger, cuja atribuição de executar o Plano da Amazônia Sustentável teria sido a gota d' água para a saída de Marina, Minc irá sugerir ao presidente que ele analise o projeto "para o futuro, globalmente" e coloque um coordenador-executivo que seja um gestor local. "Eu sei como é isso, a pessoa tem que ficar lá gerindo a cada momento a questão da grilagem, do desmatamento, das alternativas, não criminalizar toda atividade econômica". Sugeriu o ex-governador Jorge Vianna, "que tem mais competência e mais trânsito político do que eu", mas disse já saber que ele não aceitará o cargo.

Minc afirmou não ter se abalado com as críticas dos ruralistas, de que não teria conhecimento da Amazônia por ser um "ecologista de Copacabana". "Se eu fosse elogiado pelos ruralistas ficaria um pouco preocupado", brincou. Para o secretário de Ambiente do Rio, que disse ter aceitado o cargo por "pequenas pressões, principalmente do governador Sergio Cabral", Lula ficou impressionado com a desburocratização do licenciamento ambiental no Estado. E mandou um recado: "Acho que isso encheu os olhos do presidente. Mas talvez ele não saiba o resto da história: para fazer isso tudo tem que ter autonomia, poder e dinheiro", disse ele.

Leia abaixo os principais trechos da entrevista com Carlos Minc:

A primeira entrevista

"A idéia de arrogância (na entrevista concedida no Aeroporto de Paris) veio do fato de eu ter colocado condições de trabalho, mas na verdade são muito mais do que as que foram colocadas. Arrogância seria imaginar que eu pudesse desempenhar uma missão para o qual eu tenho dúvidas se estou à altura, sem ter condições de trabalho. Seria se imaginasse que posso enfrentar os problemas ambientais do Brasil, que são cem vezes mais complicados do que os do Rio de Janeiro, sem ter o mínimo de condições de trabalho. Seria uma frustração para o presidente Lula e para mim. Arrogância seria se eu me achasse o Super-Minc, que tendo ou não condições, resolveria a parada. Não é assim."

Desafios

"Do ponto de vista do planeta, da opinião pública internacional e do trauma que ocasionou a saída da Marina, sem dúvida nenhuma a Amazônia está no centro das questões. Não sou um grande conhecedor, embora minha tese de doutorado seja sobre a Amazônia, mas vou me cercar dos melhores especialistas, muitos deles da equipe da Marina. Por isso segunda-feira, antes de conversar com o presidente Lula, vou conversar com Marina e equipe. Mas quero colocar outros pontos também como prioridade. Na Amazônia moram 25 milhões de pessoas que precisam de condições dignas de sobreviver sem destruir a floresta."

"Cabe a nós e à comunidade científica resolver como. Outros 165 milhões de brasileiros vivem no meio do lixo e do esgoto. Eu também pretendo colocar na pauta a questão urbana e industrial. A questão de tecnologia limpa, padrões de emissão, plano nacional de saneamento, transformar lixo em energia. Até porque sou do Sudeste, também acho que esses problemas são muito relevantes."

Licenciamentos

"O que mais agradou ao "camarada Lula" foi a questão da agilidade do licenciamento ambiental.Tínhamos uma pilha de 15 mil licenças. Onde tem uma pilha dessas, tem burocracia e corrupção. O primeiro passo foi descentralizar para os municípios o licenciamento ambiental de pequeno e médio portes para o município que comprovasse ter secretaria, fundo, conselho, e mesmo assim passasse por um curso de qualificação para preparar os técnicos do município. Você pode ser mais ágil e mais rigoroso. Não é porque um licenciamento demora três anos que isso é garantia de que ele será um instrumento de defesa da vida e dos ecobiomas."

"O bom exemplo disso é o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), que foi o mais ágil e mais rigoroso processo de licenciamento que já existiu. Demorou seis meses quando a própria Petrobrás esperava que demorasse um ano e meio. Acho que isso encheu os olhos do presidente. Mas talvez ele não saiba o resto da história: para fazer isso tudo tem que ter autonomia, poder e dinheiro."

Repercussão

"A gente tem dificuldade de conter a favelização no Rio, o que dirá do desmatamento numa região que é maior do que a Europa. Como eu sou um ambientalista e vou ser duro nessa área, não espero ser aplaudido de pé pelos grandes desmatadores. O fato de alguém que sinta a pressão do controle ambiental não vibrar com a minha escolha é normal. O cara (Blairo Maggi, empresário de soja e governador do Mato Grosso) é o próprio governador, manda na polícia, mas todos tem que ter limites. Mas para contentar um pouco o pessoal do "agrobusiness" eu poderia dizer o seguinte: nós, os ecochatos de plantão também temos que ter bom senso. Se fôssemos muito fortes há 80 anos atrás, provavelmente não haveria Pão de Açúcar e Corcovados, que foram feitos em costões rochosos. E como carioca, acho ótimo que tenha o Pão de Açúcar e o Corcovado."

Ruralistas

"Se eu fosse elogiado pelos ruralistas, ficaria realmente preocupado. O que acontece é que, com o afastamento da Marina, a primeira sinalização internacional foi: a Amazônia está indefesa. A defensora da Amazônia saiu, a Amazônia está entregue. A imprensa estrangeira queria saber qual era a garantia de que a Amazônia não será devastada, já que a Marina , depois de diversas derrotas e enfraquecimentos, jogou a toalha. Eu tive que explicar por que é que a Amazônia não vai virar carvão. Vamos manter a política da Marina e boa parte dos quadros dela."

Exército

"A primeira das dez coisas que eu vou propor (na reunião com o presidente Lula) é um replique do que fizemos com os bombeiros nas unidades de conservação do Rio. Tínhamos unidades de conservação que, comparadas às da Amazônia são ridículas, que eram cuidadas por dois funcionários do Instituto Estadual de Florestas. Convencemos o (governador) Sérgio Cabral a criar os guarda-parques, que é um destacamento dos bombeiros lotados dentro das unidades de conservação. Eu vou propor isso ao Exército, que se crie destacamentos, que se aloque alguns regimentos da Forças Armadas para funcionar dentro dos parques nacionais, cuidando também do entorno deles e das reservas extrativistas."

Saneamento

"O saneamento, que é a maior causa de mortalidade infantil, de poluição de rios, lagoas e lagos, está fora do ministério (do Meio Ambiente). Não estou querendo dizer que quero trazer para o ministério os vultosos recursos que estão no ministério da Integração ou das Cidades. Tenho vários defeitos, mas não sou ingênuo. Acho que o Meio Ambiente deve participar de uma estratégia de saneamento ambiental nacional. Vou levar para o Lula um plano decenal para passar de 35% para 75% o número de pessoas que têm acesso à coleta e tratamento de esgoto."

Energia

"Brasil tem uma das melhores matrizes energéticas, mas isso está mudando porque tem entrado muitas térmicas a gás e a carvão. Não quero ser o dono dessa questão, mas participar das equipes que formulem essas políticas. Nosso padrão de emissão é muito frouxo em relação aos da Europa. No Rio de Janeiro, o padrão exigido é maior do que o que vale para o País. Vou querer tornar as normas mais rigorosas para as emissões de NOX (Óxido de Nitrogênio), SO2 (Dióxido Sulfúrico) e vários outros poluentes."

"Outra sugestão que eu vou levar do Rio é um decreto que o Sérgio Cabral deve assinar nos próximos dias, criando a compensação energética. Para 100 megawatts de energia gerados em uma térmica a partir de uma fonte fóssil, seja ela gás, carvão ou óleo, 5, 10 ou 15 megawatts devem ser gerados a partir de fontes renováveis, sejam elas eólica, solar, PCH (Pequena Central Elétrica), metano ou bagaço de cana. Pode fazer (a térmica), mas em regiões não-saturadas, com a melhor tecnologia, com menores padrões de emissão."

Biotecnologia

"A Academia Brasileira de Ciência tem um projeto meio abandonado que é fazer na Amazônia três centros de ponta de pesquisas de fronteira tecnológica para utilização da biodiversidade da floresta, gerando oportunidades de emprego e renda sem destruir. Transformar esse banco genético em pastagem de baixa produtividade não é botar a ecologia contra o desenvolvimento econômico. É botar a ecologia contra a barbárie. Transformar a Amazônia em pasto não é a moderna economia, é uma regressão econômica, ainda mais que como valor que a biotecnologia tem hoje."

ICMS Verde

No Estado do Rio, o prefeito que defende o meio ambiente ganha mais recursos. Por que não criar um mecanismo semelhante para a Amazônia?

"Eu conheço o Plano da Amazônia Sustentável (PAS), é um bom plano. Eu pretendo complementá-lo com um outro que foi abandonado, chamado Desmatamento Zero em Sete Anos. Vou propor ao presidente Lula que a gente aborde aspectos desse plano não para substituir o PAS, mas para se integrar com ele. Eu acho que o PAS tem que ter a influência de vários ministérios, entre os quais o Meio Ambiente, e ter um secretário-executivo local forte, por isso eu tinha sugerido o Jorge Vianna. Quem decide é o presidente, a gente pode dar sugestões porque sugerir não ofende."

"O Mangabeira Unger é um grande intelectual e entendo que o presidente atribuiu a ele a idéia de pensar o plano para o futuro, globalmente. Isso não é absolutamente uma coisa má porque ele é um grande formulador , mas um plano como esse precisa de um gestor local que conheça os prefeitos, os governadores e fique lá."

Metas de Desmatamento

"Sou favorável a adoção de metas para o desmatamento zero em sete anos. Mas acho que isso deve ser um produto do desenvolvimento de atividades econômicas alternativas. Cabe ao governo e a comunidade científica organizarem alternativas e recursos para um fundo internacional. A (ex-ministra) Marina, pelo seu prestígio internacional, seria a pessoa ideal para capitalizar esse fundo de créditos."

Postura

"(Vou adotar a política de) confronto, no sentido de que não costumo transigir. Quando é não, é não. Teve uma grande usina elétrica que quis se instalar em Itaguaí (município da Baixada Fluminense). Era uma térmica de R$ 1 bilhão, mas disse: "infelizmente, governador, nessa área não pode ser, vai se transformar numa nova Cubatão". Por outro lado, surpreendi muito os empresários."

"Como ecoxiita de plantão, que vivia infernizando a vida das empresas poluidoras, uma das minhas primeiras atitudes no governo foi chamar a Federação de Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) para votar o licenciamento junto da universidade, municípios e governo e também para participar da Câmara Técnica de Compensação Ambiental. Para ser duro, não obrigatoriamente precisa ser maniqueísta e sectário. A regra vai ser dura, mas vamos chamar para discutir. Quem não cumprir, vai ser tratado como criminoso ambiental."

www.estadao.com.br/nacional/not_nac174641,0.htm

17 de mai. de 2008

Faltou sustentação para avançar com agenda, diz Marina

Agencia Estado
A ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva, que entregou o cargo nesta semana, reiterou que a decisão de deixar o Ministério do Meio Ambiente tem o propósito de abrir caminho a um "novo acordo" e reposicionamento da pauta ambiental, de modo a dar continuidade às medidas anunciadas desde o início de sua gestão, há mais de cinco anos.
Em entrevista concedida neste sábado à rádio CBN, Marina evitou criticar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, dizendo que "não poderia cometer injustiças". Mas reconheceu que, neste momento, não estava tendo "sustentação" para avançar com a agenda.
"Saí porque não conseguia mais reunir as condições necessárias para continuar com a agenda no patamar que ela merece", comentou, destacando que conhece Lula há cerca de 30 anos e tem "imensa gratidão" por ter sido escolhida para o cargo.
Questionada sobre a reação do presidente ao receber uma carta de demissão sem aviso prévio, Marina observou que ainda não teve a oportunidade de conversar com Lula e repetiu que sua decisão visa "muito mais ajudar a agenda de meio ambiente do País".
Contudo, ela disse que já havia enviado ao chefe de Estado, na transição para o segundo mandato, uma carta pedindo para deixar o cargo. "Aquela carta foi, de certo modo, um primeiro aviso", explicou, ressaltando que, naquela ocasião, o Ministério havia acertado alguns pontos com o governo para a pauta ambiental.
"Caminho errado" Durante a entrevista, a ministra destacou que o governador do Mato Grosso, Blairo Maggi, "foi para o caminho errado" ao dizer que os dados sobre desmatamento coletados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) estavam errados.
"Fico triste com o Maggi, que em vez de dar continuidade a este trabalho, quer revogar as medidas já anunciadas e suspender a agenda", afirmou, em referência à decisão que bloqueou financiamentos rurais em cidades campeãs de desmatamentos.
Marina, que retoma agora sua cadeira no Senado pelo Partido dos Trabalhadores (PT), fez elogios ao seu sucessor, Carlos Minc, secretário de Meio Ambiente no Rio de Janeiro, a quem disse admirar e chamou de "amigo". "Retira-se a aluna, entra o professor", comentou Marina. "A sociedade precisa dar um crédito de confiança ao nosso deputado e agora ministro Carlos Minc. Naquilo que eu puder ajudar, vou ajudá-lo."
www.atarde.com.br/politica/noticia.jsf?id=885018

16 de mai. de 2008

Pedido de liberdade para o casal Nardoni chega ao STJ

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da Folha Online

A defesa do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, pai e madrasta da menina Isabella, entraram na tarde de hoje com um pedido de habeas corpus para o casal no STJ (Superior Tribunal de Justiça).

Jatobá e Nardoni estão na cadeia desde o dia 7 de maio, depois que o juiz Maurício Fossen recebeu do Ministério Público a denúncia (acusação formal) contra os dois e decretou a prisão preventiva. Essa é a segunda tentativa de libertação do casal. Antes, a defesa havia pedido liberdade do casal ao Tribunal de Justiça de São Paulo, mas o desembargador caio Canguçu negou.

Isabella foi morta no último dia 29 de março, depois de ser jogada pela janela do apartamento do pai, no sexto andar do edifício London. O pai e madrasta da menina são os principais suspeitos do crime. Os dois negam a autoria do crime, alegando que o apartamento foi invadido e o criminoso jogou a menina pela janela.

O pedido de liberdade chegou às 14h20, pelas mãos de um representante do escritório Levorin Advogados Associados. O pedido é assinado pelos três advogados do casal (Marco Polo Levorin, Ricardo Martins e Rogério Neres de Sousa.

O relator será o ministro Napoleão Nunes Maia Filho, da Quinta Turma.

www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u402679.shtml

Pedido de liberdade para o casal Nardoni chega ao STJ

15 de mai. de 2008

Zenit teme desmanche de equipe após título da Uefa

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Photo

Por Justin Palmer

MANCHESTER (Reuters) - O Zenit São Petesburgo, vencedor da Copa da UEFA, deve segurar seus melhores jogadores se quiser impressionar na próxima temporada da Liga dos Campeões, disse o técnico Dick Advocaat।

O time emendou a conquista do título russo no ano passado com a sua primeira taça européia, conquistada na quarta-feira com a vitória sobre o Rangers por 2 x 0, em Manchester।

O Zenit conta com o aparentemente inesgotável patrocínio da Gazprom, a gigante empresa russa do ramo energético, mas Advocaat teme que o time vire uma vítima de seu próprio sucesso, já que os maiores clubes europeus querem comprar os melhores jogadores da equipe, como Andrei Arshavin।

"Isso será um problema agora, não há dúvida de que alguns jogadores irão embora", disse Advocaat, que é holandês।

"E aí você tem de começar de novo। Isso é um problema quando você faz sucesso. Nós temos de manter não só o Arshavin, mas outros jogadores importantes".

Advocaat disse que a venda do eslovaco Martin Skrtel é um bom exemplo।

Skrtel foi um dos grandes responsáveis pela vitória do time no Campeonato Russo, mas foi comprado pelo Liverpool em janeiro e tem impressionado o primeiro escalão da Liga Inglesa na segunda metade da temporada।

"Este tipo de jogador você tem de manter", disse Advocaat, que planeja colocar mais jogadores no time antes de disputar a Liga dos Campeões, em setembro।

"Você tem de tentar manter o time unido e comprar mais três ou quatro jogadores para torná-lo melhor। Então, você pode revezá-los em diferentes competições".

http://br.reuters.com/article/sportsNews/idBRN1528818820080515

Zenit teme desmanche de equipe após título da Uefa

14 de mai. de 2008

Lula e Minc se reunirão pela primeira vez na segunda-feira

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Segundo porta-voz, convite foi formalizado às 15h45, durante telefonema de 15 minutos. Carlos Minc ocupava cargo de secretário do Ambiente do Rio de Janeiro.
Mirella D´elia Do G1, em Brasília

O porta-voz da Presidência da República, Marcelo Baumbach, disse, na tarde desta quarta-feira (14), que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o novo ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, vão se reunir na próxima segunda-feira (19) pela primeira vez. O nome de Minc foi confirmado para comandar a pasta depois da demissão de Marina Silva, ocorrida nessa terça-feira (13).

Em entrevista coletiva concedida à imprensa nesta tarde, Baumbach disse que o convite a Carlos Minc foi formalizado às 15h45 desta quarta. Segundo ele, o convite foi feito durante um telefonema de Lula a Minc que durou cerca de 15 minutos.

"O presidente formulou o convite ao secretário para substituir a ministra Marina Silva. O convite foi aceito e os dois vão conversar pesoalmene na segnda-feira. O presidente Lula está confiante de que Carlos Minc vai contribuir com seu conhecimento para as políticas que vêm sendo implementadas na área de meio ambiente", informou o porta-voz.

Posse

Ainda segundo o porta-voz, não foi marcada data para a posse de Minc. O assunto será discutido entre os dois na segunda-feira. Não há data, também, para a publicação no Diário Oficial da União (DOU) da saída de Marina Silva.

Baumbach disse que Lula não recebeu Marina Silva em seu gabinete hoje - nem sabe se irá recebê-la nos próximos dias.

Perguntado se o presidente Lula teve de insistir para Minc aceitar o convite, o porta-voz foi taxativo: "O presidente conversou com Carlos Minc e deixou claro que espera que a experiência e o conhecimento dele venham a contribuir para a continuidade das políticas de meio ambiente. Foi esse o tom da conversa. Não houve necessidade de convencimento", garantiu.

Confirmação

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmou nesta quarta-feira (14) que convidou Carlos Minc para ser o novo ministro do Meio Ambiente. "Agora vou para o gabinete ligar para ele na expectativa de que ele venha colaborar com seu conhecimento para dar seqüência às políticas que nós estamos implementando há algum tempo", disse Lula após almoço com a chanceler alemã, Angela Merkel.

No começo desta tarde, o G1 apurara que Minc tinha aceito o convite do presidente Lula.

O presidente disse ter pedido para outra pessoa fazer o convite a Minc. "Pedi para uma pessoa amiga conversar com ele, porque na hora que tomei a decisão [de escolhê-lo], ele estava no avião", afirmou. Carlos Minc está em Paris.

Lula negou ainda ter tido divergências com a ex-ministra da pasta Marina Silva, que pediu demissão na terça (13).

Lula também negou que tenha feito o convite ao ex-governador do Acre Jorge Viana para ocupar a vaga de Marina Silva. Viana e Lula se encontraram na manhã desta quarta no Palácio do Planalto. "[Ele] não recebeu [convite] porque antecipadamente tinha dito que estava com alguns projetos. Ele é presidente do conselho da Helibrás. Estamos discutindo a possibilidade de produzir helicópteros e aviões. Ele não pode largar isso no meio", afirmou Lula.

Saída

Marina Silva, que ocupava a pasta desde 2003, pediu demissão alegando dificuldades enfrentadas "há algum tempo para dar prosseguimento à agenda ambiental federal".

Na carta de demissão enviada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Marina diz que ele “é testemunha das crescentes resistências encontradas por nossa equipe junto a setores importantes do governo e da sociedade”.

http://g1.globo.com/Noticias/Politica/0,,MUL469521-5601,00-LULA+E+MINC+SE+REUNIRAO+PELA+PRIMEIRA+VEZ+NA+SEGUNDAFEIRA.html

Favorito à indicação democrata, Obama ainda enfrenta o fator racial

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JB Online

WASHINGTON - Apesar da vitória de Hillary Clinton na Virginia Ocidental, Barack Obama continua como favorito da corrida à indicação democrata e recebe novos apoios, mesmo com dificuldades para convencer os americanos brancos de origem modesta.

Obama recebeu nesta quarta-feira o apoio de três "superdelegados" do Partido Democrata, cujos votos serão decisivos na escolha do candidato que enfrentará John McCain em novembro. Hillary Clinton, por sua vez, recebeu o apoio de apenas um "superdelegado".

Obama também recebeu o apoio do Naral, a principal organização de defesa do direito ao aborto nos Estados Unidos, e de três ex-presidentes da SEC, a autoridade americana de regulação dos mercados, entre eles William Donaldson, ex-membro do governo de Ronald Reagan e presidente da SEC de 2003 a 2005, durante o mandato de George W. Bush.

- Os resultados da Virginia Ocidental não comprometem as chances de Obama de conquistar a indicação democrata - considerou nesta quarta-feira Patrick Healy, jornalista político do New York Times.

Porém, acrescentou, "para Obama, os resultados da Virginia Ocidental são preocupantes". - Se as pesquisas de boca-de-urna em outros Estados mostraram que muitos partidários de Hillary, entre eles muitos brancos, o apoiariam em novembro, mais da metade dos eleitores da Virginia Ocidental anunciaram que ficarão insatisfeitos se Obama ganhar a indicação - analisou o jornalista.

O fator racial foi determinante para os eleitores da Virginia Ocidental. Dois eleitores brancos em cada 10 admitiram que esse fator influenciou sua escolha, e oito eleitores brancos em cada 10 explicaram que apoiaram Hillary Clinton por causa do fator racial.

A ex-primeira-dama ganhou terça-feira a primária da Virginia Ocidental com 67% dos votos, contra apenas 26% para Obama. Foi seu melhor resultado desde o início.

Em um e-mail enviado nesta quarta-feira a seus partidários, Hillary Clinton afirmou que permanecerá na disputa até o fim do ciclo das prévias.

http://jbonline.terra.com.br/extra/2008/05/14/e140519082.html