Resultados de Pesquisa
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26 de jan. de 2009
Necessidades urgentes
25 de jan. de 2009
Cidade onde Mariana Bridi foi enterrada está em luto de 3 dias
Jovem foi sepultada neste sábado em Marechal Floriano (ES). Família vai guardar faixas de concurso de beleza conquistadas por ela.
A cidade de Marechal Foriano (ES) está em luto de três dias após o sepultamento da modelo Mariana Bridi, 20 anos, que morreu na madrugada deste sábado (24). Ela nasceu na cidade e foi enterrada no Cemitério Luterano, horas depois de sua morte. A homenagem foi decretada pela prefeita Eliane Lorenzoni.
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A administração do cemitério disse que mais de mil pessoas acompanharam o funeral. Neste domingo (25), o local é motivo de visitações de moradores e moradores de cidades de vizinhas.
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O irmão da modelo, Gustavo, de 24 anos, disse que a família pretende marcar a missa de sétimo dia para o próximo domingo (1º). "Ainda não sabemos o que vamos fazer com as faixas de concurso de beleza que minha irmã ganhou em sua carreira. Ficarão guardadas."
Gustavo disse ainda que a família não pretende se engajar em campanhas que busquem esclarecer dúvidas da população sobre os problemas que ocasionaram a morte de Mariana Bridi. "Não somos qualificados para isso. Acho que nossa cota sobre esse assunto se esgotou."
24 de jan. de 2009
Antes do Oriente Médio, Obama vai se preocupar com a crise
Osmar Freitas Jr, JB Online
NOVA YORK - Em diplomacia, o simbolismo de um gesto é ferramenta fundamental de trabalho. Expressões singulares aproximam ou afastam interlocutores. Assim, ao optar pela imobilidade e poucas palavras durante a invasão de Gaza por tropas israelenses, Barack Obama deu impressão de omissão.
Justificou-se, na época, afirmando que os EUA têm um único presidente a cada momento. Ele era presidente eleito, e o cargo estava ocupado por George Bush. Mas nas duas primeiras horas de trabalho no Salão Oval, o empossado 44º líder americano mudou de atitude. Suas primeiras chamadas pelo telefone foram para mandatários do Oriente Médio envolvidos na questão palestina.
Em seguida, anunciou a escolha de um nome para ocupar a pasta de enviado especial para a região. Trata-se do ex-senador democrata George Mitchell, em cujo currículo está o sucesso de um acordo de paz entre rivais na Irlanda do Norte. Manifestava, assim, a volta do engajamento ativo de seu governo na arena judaico-palestina.
Entre gesto e ação, sabe-se, pode estar fincada grande distância. Analistas políticos americanos arriscam dizer que o foco do presidente não está no Oriente Médio. A questão palestina estaria sendo vista de binóculos, e a aproximação física do governo será lenta e gradual.
– A questão mais importante diante de Obama é a crise econômica da nação. A disputa entre Israel e os palestinos não é tópico que um presidente americano intervenha sem experimentar dores – diz George Friedman, do Stratfor, instituto não partidário de inteligência geopolítica. – Certamente, Obama vai lutar para não ser forçado a mediar o conflito israelense-palestino nos 100 primeiros dias. Ele vai remeter o obrigatório enviado especial ao Oriente Médio, que vai dedicar tempo com os protagonistas, fazer os discursos de praxe, e extrair concessões inócuas dos envolvidos. Este enviado estabelecerá um tipo de cometimento cínico, que não levará a lugar nenhum a princípio.
O pessimismo do analista se baseia nas ocorrências do passado e nas possibilidades futuras. Em 10 de fevereiro, Israel elegerá um novo premier. As pesquisas dão vantagem para o candidato conservador do Likud, Benjamin Netanyahu. Caso isso se confirme, espera-se linha mais dura do governo israelense, com o prosseguimento do assentamento de colonos em território ocupado, e total recusa de negociações com o movimento Hamas.
– Não adianta agora tentar estabelecer compromissos entre palestinos e judeus. Qualquer negociação de acordos mais duradouros, vai depender da política a ser estabelecida pelo novo governo de Israel – diz Amr El Ebrashi, professor da Universidade do Cairo.
Apesar disso, as mediações multinacionais continuam. O presidente francês Nicolas Sarkozy ofereceu-se como interlocutor com a liderança do Hamas. A idéia é trazer o grupo que governa Gaza para a mesa de negociações, sem obrigar contatos diretos entre eles, Israel ou EUA. Ao mesmo tempo, o ditador do Egito, Hosni Mubarak, trabalha pela colaboração entre o Fatah, facção do presidente Mahmoud Abbas, e seus rivais do Hamas. Do sucesso da empreitada depende o frágil cessar-fogo estabelecido depois da invasão em Gaza. Obama torce por isso para, pelo menos, ganhar tempo.
http://jbonline.terra.com.br/nextra/2009/01/24/e240124423.asp
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23 de jan. de 2009
Fórum reunirá representantes de 30 países para debater saúde
22 de jan. de 2009
Saída do Iraque em 16 meses está sendo 'estudada', diz Gates
Promessa eleitoral de Barack Obama para o fim do conflito é 'uma das opções', afirma secretário da Defesa
Agências internacionais
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A vida de Barack Obama em imagens
Na quarta-feira, o novo presidente disse a líderes militares que façam arranjos adicionais para a retirada das tropas americanas do Iraque. Antes do estouro da crise econômica, a guerra era a maior preocupação dos eleitores. "Durante a conversa, pedi à liderança militar que faça todos os planos adicionais necessários para fazer uma retirada responsável", disse Obama.
Nesta quinta, o novo presidente visitou o Departamento de Estado, para se encontrar com a nova chefe do departamento, Hillary Clinton, e seus principais conselheiros de segurança nacional.
Em seu discurso de posse na terça-feira, Obama já tinha anunciado que durante seu mandato daria início a uma saída "responsável" do Iraque, assim como uma solução para o conflito no Afeganistão. A Casa Branca também congelou as medidas aprovadas no fim do mandato do ex-presidente George W. Bush.
Irã
As agências americanas de inteligência devem buscar a colaboração dos líderes muçulmanos e de países como o Irã em questões de interesse mútuo, disse nesta quinta-feira ao Senado o indicado por Obama para o cargo de diretor de inteligência nacional.
Em audiência de confirmação pelos senadores, o almirante da reserva Dennis Blair também defendeu um rompimento com as políticas do governo Bush a respeito do tratamento dispensado a suspeitos de terrorismo.
"Enquanto os Estados Unidos devem caçar esses terroristas que buscam nos fazer mal, a comunidade de inteligência também precisa apoiar as autoridades que estão buscando oportunidades de envolver e colaborar com influentes líderes islâmicos que acreditam e estão trabalhando por um futuro progressista e pacífico para a sua religião e os seus países", disse Blair.
Sobre o Irã, ele declarou: "Enquanto as autoridades precisam entender os líderes, as políticas e as ações antiamericanas do Irã, a comunidade de inteligência também pode ajudar as autoridades a identificar e entender outros líderes e forças políticas, para que seja possível trabalhar por um futuro para ambos os nossos interesses."
O governo Bush tentou isolar o Irã por causa do seu programa nuclear e do suposto apoio ao terrorismo, embora tenha mantido contatos limitados. O ex-presidente também atraiu o ódio de muitos muçulmanos por causa da guerra no Iraque e dos abusos dos EUA contra suspeitos de terrorismo. Obama defende uma negociação com o Irã, e no seu discurso de posse prometeu melhorar as relações com o mundo islâmico.
21 de jan. de 2009
Exército israelense completa retirada da Faixa de Gaza
Soldados israelenses limpam suas armas, na fronteira entre Israel e Gaza | ||













JERUSALÉM (AFP) — O Exército de Israel concluiu nesta quarta-feira a retirada da Faixa de Gaza, quatro dias depois do fim de uma guerra iniciada em 27 de dezembro no território palestino contra o movimento radical Hamas que matou mais de 1.300 palestinos e devastou a região.
"O último soldado saiu da Faixa de Gaza esta manhã, mas o Exército permanece mobilizado na fronteira para reagir a qualquer eventualidade", declarou um porta-voz militar à AFP.
Os combates na Faixa de Gaza chegaram ao fim no domingo graças ao cessar-fogo unilateral decretado por Israel, que mais tarde foi seguido por outro cessar-fogo declarado pelos grupos armados palestinos, incluindo o Hamas, que controla o território.
O Hamas deu um prazo de uma semana a Israel para que ordenasse a saída de todas as tropas e abrisse as passagens de fronteira da Faixa, sob a ameaça de reiniciar as hostilidades.
Em Gaza, Fawzi Barhum, porta-voz do Hamas, movimento radical palestino que controla o território, considerou que a retirada não é suficiente para resolver a crise.
"Exigimos a suspensão total do bloqueio e a reabertura de todos os pontos de passagem para que nosso povo possa viver em paz e em segurança", declarou à AFP.
"Afirmamos claramente desde o início que o fim desta agressão, a suspensão do bloqueio e a reabertura dos pontos de passagem devem acontecer antes de qualquer discussão sobre os outros temas, incluindo uma trégua", acrescentou.
O Egito ainda tenta obter uma trégua formal para consolidar o cessar-fogo.
O Exército hebreu havia iniciado a retirada gradual da Faixa de Gaza logo depois do fim das hostilidades.
Pelo menos 1.315 palestinos morreram na ofensiva israelense, a maior da história na Faixa de Gaza, que ficou devastada pelos bombardeios e combates. Outras 5.200 pessoas foram feridas.
Do lado israelense morreram 10 militares e três civis.
O Escritório de Estatísticas Palestinas informou que 4.100 casas foram completamente destruídas e outras 17.000 atingidas na ofensiva.
Israel lançou a ofensiva em Gaza no dia 27 de dezembro, depois que o Hamas se negou a prolongar uma trégua de seis meses, acusando o Estado hebreu de não ter cumprido o compromisso de suspender o bloqueio.
No momento da retirada do Exército, testemunhas palestinas afirmaram que navios de guerra israelenses abriram fogo contra a zona litorânea do norte do território.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, visitou na terça-feira o território palestino, onde acusou Israel de ter feito um "uso excessivo da força" durante a campanha de 22 dias para acabar com os lançamentos de foguetes contra o sul de seu território.
Oito grupos israelenses de defesa dos direitos humanos acusaram o Exército de ignorar as regras da guerra e pediram ao procurador-geral e ao conselheiro legal do governo que adotassem medidas sobre o caso.
O Exército de Israel iniciou uma investigação interna para determinar se os soldados do país dispararam armas com fósforo branco em zonas habitadas durante a ofensiva na Faixa de Gaza, o que representaria o uso ilegal desta substância química, informa o jornal Haaretz.
Uma fonte militar afirmou que Israel vetou a divulgação da identidade dos comandantes das unidades que participaram na ofensiva de Gaza por temer que sejam acusados de "crimes de guerra", em consequência dos depoimentos sobre as "atrocidades" cometidas contra os civis.
Em Washington, o recém-empossado presidente Barack Obama nomeará esta semana George Mitchell, ex-mediador para a paz na Irlanda do Norte, enviado especial ao Oriente Médio para começar a trabalhar de imediato no conflito israelense-palestino, informou o jornal Washington Post.
No entanto, Israel não espera mudanças significativas na política dos Estados Unidos no Oriente Médio com a chegada à Casa Branca do democrata Barack Obama, afirmou o vice-premier Chaim Ramon.
"A política geral dos Estados Unidos não mudará", disse Ramon à rádio pública israelense.
"Esta política tem dois princípios: a luta contra o terrorismo e a necessidade de alcançar a paz (entre israelenses e palestinos) com base em dois Estados", acrescentou.