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21 de jul. de 2009

Sem acordo, pressão sobre governo golpista de Honduras se amplia

EUA e Europa cedem aos apelos do governo destituído; Zelaya promete voltar ao país no fim de semana

AP, EFE E AFP

Um dia depois do fracasso da tentativa de acordo sobre a crise em Honduras, o governo deposto e a comunidade internacional decidiram aumentar a pressão sobre os golpistas.

link Acompanhe online a negociação sobre a crise política em Honduras

Enrique Flores, negociador e assessor do presidente destituído, Manuel Zelaya, pediu ontem que fossem congelados os ativos e contas bancárias no exterior de integrantes do governo de facto. A União Europeia suspendeu US$ 92 milhões em ajuda para Honduras. E o porta-voz da chancelaria dos EUA, Philip Crowley, anunciou que a secretária de Estado, Hillary Clinton, ligou no domingo para o presidente de facto do país, Roberto Micheletti, para alertá-lo sobre as "consequências potenciais" do fracasso de um acordo. "Foi uma conversa dura", disse Crowley.

Em Honduras, empresários afirmaram ter sido contactados pelo embaixador americano, Hugo Llores, que os teria advertido sobre a possibilidade de o país enfrentar sanções econômicas mais duras.

Horas antes, Enrique Ortez Colindres, ex-chanceler do governo de facto e ligado aos golpistas, disse que Llores poderia ser declarado persona non grata em Honduras por supostamente ter declarado, antes do golpe, que a comunidade internacional apoiaria a consulta popular que Zelaya tentava promover para poder se eleger novamente (a reeleição é proibida pela Constituição hondurenha).

O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza, qualificou ontem como "uma loucura que pode custar caro" a permanência no poder do governo de facto. "É quase impossível evitar a violência e pedir calma quando a ditadura pretende se manter no poder", afirmou Insulza, pedindo a aceitação da proposta, feita pelo presidente costa-riquenho, Oscar Arias, de um novo prazo de 72 horas para nova negociação de um acordo.

À tarde, porém, Micheletti insistiu, em Tegucigalpa, que não permitirá a volta de Zelaya ao poder. "O presidente deposto violou a Constituição várias vezes", afirmou.

No domingo à noite, após dar como "esgotado" o diálogo para resolver a crise política, Zelaya disse que começaria a organizar uma "insurreição" em Honduras. Ele pretende voltar ao país no próximo fim de semana, dois dias depois da data prevista para o início uma greve geral conclamada por sindicatos, movimentos civis e grupos políticos que o apoiam.

REUNIÃO NA COSTA RICA

Representantes de Micheletti e do governo deposto se reuniram no sábado e no domingo para tentar chegar a um acordo na Costa Rica, sob a mediação do presidente Arias, Prêmio Nobel da Paz em 1987 por suas gestões em conflitos da América Central.

Arias fez uma proposta que incluía a volta de Zelaya ao poder, a formação de um governo de conciliação nacional e uma anistia para integrantes de oposição e do governo hondurenho. O texto agradou Zelaya, mas os golpistas o consideraram "inaceitável".

Zelaya foi expulso de Honduras no dia 28, quando militares o levaram de pijama para a Costa Rica. Desde então, diversas organizações e países adotaram medidas para pressionar os golpistas.

Os países-membros da OEA suspenderam Honduras da entidade. Os EUA cortaram a cooperação militar e financeira com o país, o Banco Mundial e o Banco Interamericano de Desenvolvimento, créditos de US$ 200 milhões, e a Venezuela, o envio de petróleo subsidiado.

CRONOLOGIA

23 de junho: Parlamento e Justiça hondurenhos rejeitam consulta popular convocada por Zelaya para alterar a Constituição

28 de junho: Presidente é enviado para Costa Rica. No dia seguinte, há confrontos em Tegucigalpa

3 de julho: OEA aprova suspensão de Honduras e Zelaya tenta sem sucesso voltar para o país

10 de julho: Fracassa primeira tentativa de diálogo na Costa Rica

19 de julho: Novas negociações chegam a impasse e Zelaya diz que organizará ?insurreição?
www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090721/not_imp405926,0.php

19 de jul. de 2009

Após 40 anos, chegada do homem à Lua ainda alimenta teorias conspiratórias

Da EFE

Catalina Guerrero.

Redação Central, 19 jul (EFE).- Que ele foi grande para a humanidade, não ha dúvidas; mas, para alguns, o famoso pequeno passo que Neil Armstrong deu há 40 anos não passou de uma fraude, a maior do século XX.

Não é nova a teoria de que o primeiro passo do homem no satélite natural da Terra foi forjado num estúdio de cinema, sob a direção de ninguém mais, ninguém menos que o diretor Stanley Kubrick ("2001 - Uma Odisséia no Espaço").

Segundo os defensores dessa tese conspiratória, amplamente difundida em livros, documentários e na internet, a chegada do homem à Lua foi uma montagem orquestrada pelo então presidente dos Estados Unidos, Richard Nixon.

O objetivo dele seria: em tempos de Guerra Fria, propagandear a supremacia americana frente à ainda existente União Soviética (URSS) na corrida espacial e, em segundo lugar, elevar o moral da nação, que estava em frangalhos após a traumática experiência no Vietnã.

O principal responsável pela lenda de que o homem nunca pisou na Lua é Bill Kaysing. Para ele, o Programa Apolo, desenvolvido nos anos 1960 e considerado um marco da tecnologia moderna por ter levado 12 astronautas à superfície lunar em seis missões, é uma fraude.

"We Never Went to the Moon" ("Nunca fomos à Lua", 1974) foi o livro que catapultou Kaysing como escritor e o elevou à categoria de "pai" da teoria da farsa lunar. Na obra, o engenheiro de formação reúne uma série de argumentos, todos usados até hoje pelos defensores da teoria.

O céu sem estrelas, as sombras convergentes que aparecem em algumas fotos, a bandeira tremulando num ambiente sem vento, a pegada perfeita da bota de Armstrong e a falta de uma cratera após a aterrissagem do módulo espacial são algumas das "anomalias" apontadas por Kaysing e repetidas por seus discípulos, entre eles Ralph Rene.

Inventor autodidata e jornalista, Rene se aprofundou nesses detalhes aparentemente "chocantes" no livro "Nasa mooned America" ("A Nasa expôs a América", 1992), em que diz que a agência espacial americana não tinha tecnologia para levar um homem à Lua e trazê-lo de volta à Terra são e salvo.

Além desses dois livros, um filme, um programa de TV e um documentário ajudaram a manter viva nestes 40 anos a teoria de que a ida do homem à Lua foi um embuste.

No longa de ficção científica "Capricórnio Um" (1978), o cineasta Peter Hyams mostra a Nasa forjando uma missão e obrigando astronautas a serem cúmplices da farsa montada em torno de uma viagem espacial, mas a Marte, não ao satélite da Terra.

Mas foi o programa "Conspiracy Theory: Did We Land on the Moon? ("Teoria de Conspiração: Nós Aterrissamos na Lua?"), exibido pela rede de TV "Fox" em 2001, que ressuscitou a polêmica e a fez ser intensamente debatida em milhares de foros na internet.

Um ano depois, o documentário de ficção "Opération Lune", produzido pelo tunisiano William Karel, jogou mais lenha na fogueira.

Com imagens de arquivo reais tiradas de seu contexto original e misturando habilmente informações verdadeiras e falsas, Karel analisou de forma paródica a tese de que Nixon armou uma complexa trama para fazer o mundo acreditar que o "Apolo 11" aterrissou na Lua.

É desse documentário, em que a viúva Stanley Kubrick dá um depoimento, que saiu a ideia de que o diretor americano foi convidado por Nixon para criar a farsa do homem caminhando na superfície lunar.

O curioso é que, apesar de o fim do filme deixar claro o caráter delirante e fictício dos argumentos, muitos espectadores acabaram convencidos do contrário.

Para esses, as imagens em preto e branco do primeiro astronauta andando no satélite natural da Terra, vistas pela TV por um quinto da população mundial em 20 de julho de 1969, são parte de mais uma superprodução hollywoodiana.

E de nada adiantou cientistas, técnicos e interessados na história da exploração do espaço terem refutado, um a um, os argumentos dos "conspiradores". Na crença destes, Armstrong e os outros 11 astronautas das missões "Apolo" jamais puseram os pés na Lua. EFE

http://g1.globo.com/Noticias

18 de jul. de 2009

Atentado em hotéis deve ser uma retaliação

Manobra do governo contra grupos terroristas teria motivado ataque

O governo da Indonésia prevê fortes impactos na sua economia e sustentava ontem a possibilidade de o país ter sido castigado por sua atuação antiterror, após os atentados terroristas sincronizados que deixaram ao menos oito mortos e mais de 50 feridos em dois hotéis (o Ritz-Carlton e o J. W. Marriott) de Jacarta, a capital do país.
O presidente da Indonésia, Susilo Bambang Yudhoyono, disse estar “engajado” em uma campanha de repressão a extremistas islâmicos. Tem colocado seu exército para desmobilizar grupos militantes em seus principais redutos. Apesar das investigações incipientes, a polícia acredita que o responsável pelo ataque é o grupo extremista Jemaah Islamiyah, ligado à rede terrorista Al-Qaeda.
São os piores ataques promovidos na capital indonésia desde o ocorrido em 2003 também no Marriot. Os homens-bomba se registraram como hóspedes nos hotéis e montaram os explosivos nos quartos. Um explosivo não detonado foi encontrado pela polícia indonésia no 18º andar do Marriott. Os suicidas desfecharam os ataques no intervalo de apenas dois minutos, na manhã de ontem (horário local; noite de quinta no Brasil).
Inicialmente, investigadores disseram que os atentados haviam sido realizados com potentes explosivos. Depois, o comandante da Polícia Nacional, Bambang Hendarso Danuri, disse que os ataques foram perpetrados por militantes suicidas.
As bombas usadas nos ataques eram do mesmo tipo e foram retiradas de um quarto no Marriott utilizado como base pelos extremistas. No momento dos atentados, os hotéis estavam ocupados por vários estrangeiros, muitos dos quais executivos que participavam de um fórum de negócios no Marriott. Pelo menos oito hóspedes norte-americanos estão entre os feridos.
A primeira explosão ocorreu por volta das 7h40min locais (21h45min de quinta em Brasília). A segunda foi ouvida dois minutos depois. As explosões estilhaçaram janelas e espalharam destroços pelas ruas. Diversas embaixadas e algumas grandes instituições financeiras possuem escritórios na região.
www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a2584394.xml&template=3898.dwt&edition=12731&section=128

16 de jul. de 2009

Astronautas da Estação Espacial Internacional ficam sem roupas íntimas

Nasa deixou de encomendar peças a empresa russa. Cosmonautas da Rússia não passam pelo problema.

Da EFE

Os astronautas da Estação Espacial Internacional (ISS) que participam do programa da Nasa (agência espacial americana) tiveram que pedir roupas íntimas emprestadas de seus colegas russos, à espera da chegada do ônibus espacial Endeavour, informou hoje a agência oficial russa Itar-Tass.

Foto: Nasa

Michael Barratt e Koichi Wakata: faltam cuecas (Foto: Nasa)

"O fornecimento de roupas e peças íntimas para os astronautas dos países participantes do programa da ISS (com exceção dos russos) só acontece através da Nasa e só a bordo das naves", precisou o chefe de design de roupa espacial Alexander Yarov.

Ele acrescentou que, recentemente, a agência espacial americana deixou de encomendar a roupa à empresa russa, que a envia pontualmente a bordo das naves Progress, por isso, "agora, o armário dos astronautas depende da regularidade dos voos das naves". "Em geral, os cosmonautas contam no espaço com uma muda de roupa interna descartável a cada três dias e, em caso de pouca atividade física, trocam com menos frequência", disse.

Estilo russo Segundo Yarov, ao contrário dos americanos, que fornecem a seus astronautas vestuário padrão e artigos de higiene pessoal comprados em lojas comuns, os especialistas russos desenharam roupas e acessórios especiais para garantir o máximo conforto em órbita.

O Endeavour, que deveria ter partido para a plataforma orbital em 13 de junho, foi lançado finalmente ontem à noite ao espaço, após cinco adiamentos em uma missão de 16 dias.

Mas quem mais comemorou o bem-sucedido lançamento do Endeavour foi o astronauta japonês Koichi Wakata, quem chegou à ISS em meados de março e já está no espaço um mês a mais que o previsto.

http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia

15 de jul. de 2009

ONG denuncia que Exército israelense usou civis como escudos humanos em Gaza

Da France Presse

JERUSALÉM, Israel, 15 Jul 2009 (AFP) - Os soldados de Israel que combateram em Gaza utilizaram civis como escudos humanos e receberam instruções de abrir fogo sem preocupação com as consequências, segundo depoimentos de oficiais divulgados por uma ONG israelense.

Um relatório da organização de soldados veteranos "Breaking the Silence" (Quebrando o Silêncio) revela as "práticas aceitas" no Exército.

O documento cita "a destruição de centenas de casas e mesquitas sem que isto tenha objetivos militares, o uso de fósforo (branco) contra zonas habitadas, a morte de vítimas inocentes assassinadas com armas leves, a destruição de propriedades privadas e (...) uma atmosfera permissiva na estrutura de comando que permitiu aos soldados agir sem obrigações morais".

O informe foi elaborado com os testemunhos anônimos de 30 soldados que combateram na ofensiva israelense em Gaza, de 27 de dezembro a 18 de janeiro.

"Os depoimentos provam que a forma imoral como se desenvolveu a guerra foi provocada pelos sistemas estabelecidos e não pelos soldados individualmente", afirmou Mikhael Manekin, que integra a "Breaking the Silence".

O Exército israelense rebateu as acusações e afirmou em um comunicado que, segundo suas próprias investigações, "está claro que os soldados das Forças Armadas israelenses operaram de acordo com as leis internacionais e as ordens que receberam, apesar de combates difíceis e complexos".

"Muitos depoimentos são anônimos e carecem de detalhes que permitiriam ao Exército investigar, confirmar ou rebater os mesmos", completa a nota militar.

A ofensiva de Israel na Faixa de Gaza deixou mais de 1.400 mortos, dos quais mais de 900 eram civis, e 5.000 feridos palestinos, segundo um balanço dos serviços médicos palestinos.

Do lado israelense morreram 10 militares e três civis, de acordo com dados oficiais.

dlm/fp

http://g1.globo.com/Noticias/Mundo

13 de jul. de 2009

Pai e irmã sugerem que Michael Jackson foi vítima de homicídio

De um momento para o outro, Michael Jackson, o Peter Pan, passou a ser visto como um dependente que morreu vítimado pela negligência médica. A família tem atirado lenha para a fogueira.

RHC, em Los Angeles
Joseph Jackson, pai de Michael, à chegada ao local de realização de um memorial em Gary, cidade natal do rei da pop
Joseph Jackson, pai de Michael, à chegada ao local de realização de um memorial em Gary, cidade natal do rei da pop
Tannen Maury/EPA

Primeiro foi o patriarca Joseph Jackson, quando referiu achar estranhas as circunstâncias que rodearam a morte do filho. Agora vem a irmã LaToya declarar nas páginas de um tablóide britânico que o irmão foi assassinado. Na mesma entrevista, LaToya desvenda que o corpo do irmão se encontrava crivado de picadas de agulha.

Clique para aceder ao índice do DOSSIÊ Michael Jackson morre aos 50 anos

LaToya, parece, não acredita que o assassino seja apenas um. Refere que o irmão temia pela vida - dada a riqueza acumulada em direitos de autor e catálogos musicais de outros artistas - e que o mais provável é ter-se formado uma conspiração, com várias partes interessadas na demissão física de Michael Jacskon. Os médicos fariam parte de tal conspiração.

A Polícia parece apontar nessa direcção. Se os resultados do inquérito policial às causas de morte ainda não foram produzidos é porque ainda não se chegou a resultados conclusivos nos testes laboratoriais. Não é fácil saber de onde veio tanta medicação, sobretudo quando se trata de substâncias que não podem ser usadas fora de um hospital dado o cuidado que deve ser posto na sua administração intravenosa.

Muitas pistas por explorar

As autoridades estão neste momento a tentar apurar que vestígios químicos existiam no corpo do cantor no momento da sua morte?, que médico receitou o quê?, por que razão?, que doses?, em que morada do cantor?, em que estado da União?, com que licença?. Ou seja, muitos frascos de comprimidos e muitas pistas por explorar.

LaToya Jackson não acredita que o assassino seja apenas um
LaToya Jackson não acredita que o assassino seja apenas um
Gabriel Bouys/AP

Enquanto a Polícia investiga o passado farmacêutico do cantor, a família Jackson tem trazido para o debate público pormenores que, até hoje, nunca fizeram parta da conversa geral.

Para uma família que parece talhada para as luzes da ribalta e que ainda hoje coloca à frente dos netos miúdos um microfone, para que as emoções mais privadas sejam difundidas globalmente, fica no ar a ideia de uma falha irresponsável: nunca nenhum dos Jackson ter aludido ao hábito medicamentoso do falecido numa qualquer entrevista que tenham dado ao longo de tantas décadas de visibilidade.

Ter-lhes-à escapado o facto apesar de hoje vários guarda-costas, assistentes pessoais, médicos e nannies dizerem que a rotina farmacêutica do cantor era visível, prevalecente e marcada por doses cavalares de ansiolíticos, comprimidos para dormir, relaxantes musculares, opiácios, líquidos imobilizantes como os usados nas anestesias hospitalares e tanta outra química junta que atingiu, segundo fontes próximas do cantor, os 55 comprimidos por dia e injecções incontáveis ao longo do dia?

Cadáver na arena pública

Pouco importa. A família atirou o cadáver para a arena pública e, agora, será forçada a viver o drama no meio dos fotógrafos.

Durante uma actuação no festivel de jazz de Montreux, Quincy Jones não se esquecer de prestar homenagem a Michael Jackson
Durante uma actuação no festivel de jazz de Montreux, Quincy Jones não se esquecer de prestar homenagem a Michael Jackson
Valentin Flauraud/Reuters

Tudo se apronta para uma maratona de choques noticiosos que, no fim, talvez deitem a perder o potencial financeiro que Michael deixou aos herdeiros. Se o talento vocal, potência visual e originalidade mística de Jackson apresentam trunfos bastantes para neles ser erguido um império que vende entretenimento - a Disney, dotada apenas de um rato calçudo que mal sabia sapatear, teve origens bem mais modestas - será sem dúvida mais difícil obter empréstimos bancários ou traçar uma estratégia de marketing dirigido às gerações mais novas a partir do momento em que o halo do ídolo for tingido pelas revelações farmacêuticas.

Adivinhe quem puder: os Jackson estarão neste momento a lutar pela clarificação dos factos por mais danos que isso venha a causar à lenda, ou, pelo contrário, a pressão é no sentido de engomar os vincos, desactivar o gatilho explosivo da polémica e construir o mito daqui para diante?

Terceira hipótese: os Jackson só estão interessados na verdade quando ela vem com mais umas horas de exposição mediática. Se calhar quem tem razão é a revista New Yorker: remeteu a morte de Jackson e o funeral que se seguiu para o espaço dedicado à crítica de televisão.

http://aeiou.expresso.pt/pai-e-irma-sugerem-que-michael-jackson-foi-vitima-de-homicidio=f525804