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18 de julho de 2009

Atentado em hotéis deve ser uma retaliação

Manobra do governo contra grupos terroristas teria motivado ataque

O governo da Indonésia prevê fortes impactos na sua economia e sustentava ontem a possibilidade de o país ter sido castigado por sua atuação antiterror, após os atentados terroristas sincronizados que deixaram ao menos oito mortos e mais de 50 feridos em dois hotéis (o Ritz-Carlton e o J. W. Marriott) de Jacarta, a capital do país.
O presidente da Indonésia, Susilo Bambang Yudhoyono, disse estar “engajado” em uma campanha de repressão a extremistas islâmicos. Tem colocado seu exército para desmobilizar grupos militantes em seus principais redutos. Apesar das investigações incipientes, a polícia acredita que o responsável pelo ataque é o grupo extremista Jemaah Islamiyah, ligado à rede terrorista Al-Qaeda.
São os piores ataques promovidos na capital indonésia desde o ocorrido em 2003 também no Marriot. Os homens-bomba se registraram como hóspedes nos hotéis e montaram os explosivos nos quartos. Um explosivo não detonado foi encontrado pela polícia indonésia no 18º andar do Marriott. Os suicidas desfecharam os ataques no intervalo de apenas dois minutos, na manhã de ontem (horário local; noite de quinta no Brasil).
Inicialmente, investigadores disseram que os atentados haviam sido realizados com potentes explosivos. Depois, o comandante da Polícia Nacional, Bambang Hendarso Danuri, disse que os ataques foram perpetrados por militantes suicidas.
As bombas usadas nos ataques eram do mesmo tipo e foram retiradas de um quarto no Marriott utilizado como base pelos extremistas. No momento dos atentados, os hotéis estavam ocupados por vários estrangeiros, muitos dos quais executivos que participavam de um fórum de negócios no Marriott. Pelo menos oito hóspedes norte-americanos estão entre os feridos.
A primeira explosão ocorreu por volta das 7h40min locais (21h45min de quinta em Brasília). A segunda foi ouvida dois minutos depois. As explosões estilhaçaram janelas e espalharam destroços pelas ruas. Diversas embaixadas e algumas grandes instituições financeiras possuem escritórios na região.
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