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26 de jul. de 2009

Guiné-Bissau: segunda volta das presidenciais com menos afluência

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Malam Bacai Sanhá defronta Kumba Ialá. Afluência tem sido menor do que na primeira volta

  • Eleições na Guiné-Bissau
Por: Redacção
Os eleitores da Guiné-Bissau regressam este domingo às urnas para a segunda volta das eleições presidenciais. A primeira volta decorreu em 28 de Junho.

Disputam a segunda volta do escrutínio, Malam Bacai Sanhá, apoiado pelo Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC, no poder), e Kumba Ialá, apoiado pelo Partido de Renovação Social (PRS, maior força da oposição). Mas a adesão às urnas tem sido menor do que na primeira volta.

Os 593.765 guineenses votam em mais de 2000 assembleias espalhadas pelas nove regiões do país. As urnas fecham às 18:00 de Lisboa.

http://diario.iol.pt/internacional

24 de jul. de 2009

Após entrar em Honduras, Zelaya regressa à Nicarágua

AE-AP - Agencia Estado
LAS MANOS - Quase um mês após ser retirado do poder por um golpe militar, o presidente deposto de Honduras, José Manuel Zelaya, cruzou hoje a fronteira e entrou no país para tentar recuperar seu cargo, mas acabou permanecendo apenas alguns minutos em território hondurenho. Ele tentou conversar com militares hondurenhos, que o avisaram que ele seria preso. "Em respeito aos princípios dos militares" Zelaya disse que preferiu regressar à Nicarágua. Na terça-feira, ele viajará a Washington, confirmou no começo da noite de hoje o Departamento de Estado do governo americano.
Zelaya passou a fronteira a partir de Las Manos, na Nicarágua, cercado por partidários e jornalistas, e entrou em El Paraíso, em Honduras, onde mais cedo dois manifestantes foram feridos pelas tropas. Cinegrafistas da Telesur filmaram a chegada de Zelaya. O presidente deposto andou vários passos e cumprimentou um coronel do exército hondurenho que liderava as tropas que estavam do outro lado da fronteira. "O coronel me disse que eu não poderia voltar (à Honduras). Eu disse que posso", disse Zelaya. Os soldados, no entanto, fizeram uma barreira com escudos e não deixaram Zelaya e seus partidários avançarem fronteira adentro.
"Não tenho medo quando trabalho por uma causa justa", disse Zelaya, logo após pisar solo hondurenho. "Estou tentando estabelecer diálogo com os militares e a polícia. Quero falar com o Estado-Maior", disse Zelaya. Mais cedo, o governo de Honduras deslocou centenas de soldados para vários postos fronteiriços com a Nicarágua e decretou um toque de recolher nas fronteiras com a Nicarágua e El Salvador, que começou a vigorar ao meio-dia de hoje e vai até as 6 horas da manhã do sábado. Ocorreram tumultos no posto fronteiriço de El Paraíso entre manifestantes pró Zelaya e tropas hondurenhas. O exército hondurenho confirmou que um manifestante ficou ferido.
A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, disse que o gesto de Zelaya foi "imprudente". Ela disse que a volta de Zelaya não ajudará a restaurar a democracia em Honduras. O governo interino, além de deslocar centenas de soldados, disse que Zelaya seria preso se voltasse ao país. Se detido, Zelaya enfrentaria quatro acusações que poderão lhe render um total de 43 anos de prisão: violação a ordens do governo, traição, abuso e usurpação do poder. Com informações da Dow Jones.
www.estadao.com.br

23 de jul. de 2009

Incêndios se alastram na Espanha e provocam quinta morte

Mais de 8 mil hectares foram destruídos e 1,5 mil pessoas tiveram de deixar suas casas no nordeste do país

Efe

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Foto: Efe

MADRI - Os incêndios florestais na Espanha provocaram a quinta morte nesta quinta-feira. Um bombeiro morreu enquanto lutava contra as chamas em Teruel, em Aragão, nordeste do país.

São os piores incêndios na região em 15 anos. Os bombeiros usam aviões e helicópteros para combater o fogo. Outros focos foram registrados também na Catalunha, em Castilha e em Tarragona.

Mais de 8 mil hectares foram destruídos e seis focos de incêndio continuam ativos. Segundo o governo regional, 1,5 mil pessoas tiveram de deixar suas casas. O fogo obrigou 3,6 mil pessoas a interromperem uma viagem de trem. Eles seguiram em 123 ônibus disponibilizados pela empresa férrea.

Ao menos 80 equipes trabalham para combater o fogo em Tarragona, onde quatro bombeiros morreram na segunda-feira. Na Catalunha, os incêndios avançam e o vento prejudica o combate.

Os bombeiros acreditam que o fogo foi causado por raios. Álava,Soria e Zaragoza, e Alicante também sofrem com o fogo.

www.estadao.com.br

21 de jul. de 2009

Sem acordo, pressão sobre governo golpista de Honduras se amplia

EUA e Europa cedem aos apelos do governo destituído; Zelaya promete voltar ao país no fim de semana

AP, EFE E AFP

Um dia depois do fracasso da tentativa de acordo sobre a crise em Honduras, o governo deposto e a comunidade internacional decidiram aumentar a pressão sobre os golpistas.

link Acompanhe online a negociação sobre a crise política em Honduras

Enrique Flores, negociador e assessor do presidente destituído, Manuel Zelaya, pediu ontem que fossem congelados os ativos e contas bancárias no exterior de integrantes do governo de facto. A União Europeia suspendeu US$ 92 milhões em ajuda para Honduras. E o porta-voz da chancelaria dos EUA, Philip Crowley, anunciou que a secretária de Estado, Hillary Clinton, ligou no domingo para o presidente de facto do país, Roberto Micheletti, para alertá-lo sobre as "consequências potenciais" do fracasso de um acordo. "Foi uma conversa dura", disse Crowley.

Em Honduras, empresários afirmaram ter sido contactados pelo embaixador americano, Hugo Llores, que os teria advertido sobre a possibilidade de o país enfrentar sanções econômicas mais duras.

Horas antes, Enrique Ortez Colindres, ex-chanceler do governo de facto e ligado aos golpistas, disse que Llores poderia ser declarado persona non grata em Honduras por supostamente ter declarado, antes do golpe, que a comunidade internacional apoiaria a consulta popular que Zelaya tentava promover para poder se eleger novamente (a reeleição é proibida pela Constituição hondurenha).

O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza, qualificou ontem como "uma loucura que pode custar caro" a permanência no poder do governo de facto. "É quase impossível evitar a violência e pedir calma quando a ditadura pretende se manter no poder", afirmou Insulza, pedindo a aceitação da proposta, feita pelo presidente costa-riquenho, Oscar Arias, de um novo prazo de 72 horas para nova negociação de um acordo.

À tarde, porém, Micheletti insistiu, em Tegucigalpa, que não permitirá a volta de Zelaya ao poder. "O presidente deposto violou a Constituição várias vezes", afirmou.

No domingo à noite, após dar como "esgotado" o diálogo para resolver a crise política, Zelaya disse que começaria a organizar uma "insurreição" em Honduras. Ele pretende voltar ao país no próximo fim de semana, dois dias depois da data prevista para o início uma greve geral conclamada por sindicatos, movimentos civis e grupos políticos que o apoiam.

REUNIÃO NA COSTA RICA

Representantes de Micheletti e do governo deposto se reuniram no sábado e no domingo para tentar chegar a um acordo na Costa Rica, sob a mediação do presidente Arias, Prêmio Nobel da Paz em 1987 por suas gestões em conflitos da América Central.

Arias fez uma proposta que incluía a volta de Zelaya ao poder, a formação de um governo de conciliação nacional e uma anistia para integrantes de oposição e do governo hondurenho. O texto agradou Zelaya, mas os golpistas o consideraram "inaceitável".

Zelaya foi expulso de Honduras no dia 28, quando militares o levaram de pijama para a Costa Rica. Desde então, diversas organizações e países adotaram medidas para pressionar os golpistas.

Os países-membros da OEA suspenderam Honduras da entidade. Os EUA cortaram a cooperação militar e financeira com o país, o Banco Mundial e o Banco Interamericano de Desenvolvimento, créditos de US$ 200 milhões, e a Venezuela, o envio de petróleo subsidiado.

CRONOLOGIA

23 de junho: Parlamento e Justiça hondurenhos rejeitam consulta popular convocada por Zelaya para alterar a Constituição

28 de junho: Presidente é enviado para Costa Rica. No dia seguinte, há confrontos em Tegucigalpa

3 de julho: OEA aprova suspensão de Honduras e Zelaya tenta sem sucesso voltar para o país

10 de julho: Fracassa primeira tentativa de diálogo na Costa Rica

19 de julho: Novas negociações chegam a impasse e Zelaya diz que organizará ?insurreição?
www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090721/not_imp405926,0.php

19 de jul. de 2009

Após 40 anos, chegada do homem à Lua ainda alimenta teorias conspiratórias

Da EFE

Catalina Guerrero.

Redação Central, 19 jul (EFE).- Que ele foi grande para a humanidade, não ha dúvidas; mas, para alguns, o famoso pequeno passo que Neil Armstrong deu há 40 anos não passou de uma fraude, a maior do século XX.

Não é nova a teoria de que o primeiro passo do homem no satélite natural da Terra foi forjado num estúdio de cinema, sob a direção de ninguém mais, ninguém menos que o diretor Stanley Kubrick ("2001 - Uma Odisséia no Espaço").

Segundo os defensores dessa tese conspiratória, amplamente difundida em livros, documentários e na internet, a chegada do homem à Lua foi uma montagem orquestrada pelo então presidente dos Estados Unidos, Richard Nixon.

O objetivo dele seria: em tempos de Guerra Fria, propagandear a supremacia americana frente à ainda existente União Soviética (URSS) na corrida espacial e, em segundo lugar, elevar o moral da nação, que estava em frangalhos após a traumática experiência no Vietnã.

O principal responsável pela lenda de que o homem nunca pisou na Lua é Bill Kaysing. Para ele, o Programa Apolo, desenvolvido nos anos 1960 e considerado um marco da tecnologia moderna por ter levado 12 astronautas à superfície lunar em seis missões, é uma fraude.

"We Never Went to the Moon" ("Nunca fomos à Lua", 1974) foi o livro que catapultou Kaysing como escritor e o elevou à categoria de "pai" da teoria da farsa lunar. Na obra, o engenheiro de formação reúne uma série de argumentos, todos usados até hoje pelos defensores da teoria.

O céu sem estrelas, as sombras convergentes que aparecem em algumas fotos, a bandeira tremulando num ambiente sem vento, a pegada perfeita da bota de Armstrong e a falta de uma cratera após a aterrissagem do módulo espacial são algumas das "anomalias" apontadas por Kaysing e repetidas por seus discípulos, entre eles Ralph Rene.

Inventor autodidata e jornalista, Rene se aprofundou nesses detalhes aparentemente "chocantes" no livro "Nasa mooned America" ("A Nasa expôs a América", 1992), em que diz que a agência espacial americana não tinha tecnologia para levar um homem à Lua e trazê-lo de volta à Terra são e salvo.

Além desses dois livros, um filme, um programa de TV e um documentário ajudaram a manter viva nestes 40 anos a teoria de que a ida do homem à Lua foi um embuste.

No longa de ficção científica "Capricórnio Um" (1978), o cineasta Peter Hyams mostra a Nasa forjando uma missão e obrigando astronautas a serem cúmplices da farsa montada em torno de uma viagem espacial, mas a Marte, não ao satélite da Terra.

Mas foi o programa "Conspiracy Theory: Did We Land on the Moon? ("Teoria de Conspiração: Nós Aterrissamos na Lua?"), exibido pela rede de TV "Fox" em 2001, que ressuscitou a polêmica e a fez ser intensamente debatida em milhares de foros na internet.

Um ano depois, o documentário de ficção "Opération Lune", produzido pelo tunisiano William Karel, jogou mais lenha na fogueira.

Com imagens de arquivo reais tiradas de seu contexto original e misturando habilmente informações verdadeiras e falsas, Karel analisou de forma paródica a tese de que Nixon armou uma complexa trama para fazer o mundo acreditar que o "Apolo 11" aterrissou na Lua.

É desse documentário, em que a viúva Stanley Kubrick dá um depoimento, que saiu a ideia de que o diretor americano foi convidado por Nixon para criar a farsa do homem caminhando na superfície lunar.

O curioso é que, apesar de o fim do filme deixar claro o caráter delirante e fictício dos argumentos, muitos espectadores acabaram convencidos do contrário.

Para esses, as imagens em preto e branco do primeiro astronauta andando no satélite natural da Terra, vistas pela TV por um quinto da população mundial em 20 de julho de 1969, são parte de mais uma superprodução hollywoodiana.

E de nada adiantou cientistas, técnicos e interessados na história da exploração do espaço terem refutado, um a um, os argumentos dos "conspiradores". Na crença destes, Armstrong e os outros 11 astronautas das missões "Apolo" jamais puseram os pés na Lua. EFE

http://g1.globo.com/Noticias

18 de jul. de 2009

Atentado em hotéis deve ser uma retaliação

Manobra do governo contra grupos terroristas teria motivado ataque

O governo da Indonésia prevê fortes impactos na sua economia e sustentava ontem a possibilidade de o país ter sido castigado por sua atuação antiterror, após os atentados terroristas sincronizados que deixaram ao menos oito mortos e mais de 50 feridos em dois hotéis (o Ritz-Carlton e o J. W. Marriott) de Jacarta, a capital do país.
O presidente da Indonésia, Susilo Bambang Yudhoyono, disse estar “engajado” em uma campanha de repressão a extremistas islâmicos. Tem colocado seu exército para desmobilizar grupos militantes em seus principais redutos. Apesar das investigações incipientes, a polícia acredita que o responsável pelo ataque é o grupo extremista Jemaah Islamiyah, ligado à rede terrorista Al-Qaeda.
São os piores ataques promovidos na capital indonésia desde o ocorrido em 2003 também no Marriot. Os homens-bomba se registraram como hóspedes nos hotéis e montaram os explosivos nos quartos. Um explosivo não detonado foi encontrado pela polícia indonésia no 18º andar do Marriott. Os suicidas desfecharam os ataques no intervalo de apenas dois minutos, na manhã de ontem (horário local; noite de quinta no Brasil).
Inicialmente, investigadores disseram que os atentados haviam sido realizados com potentes explosivos. Depois, o comandante da Polícia Nacional, Bambang Hendarso Danuri, disse que os ataques foram perpetrados por militantes suicidas.
As bombas usadas nos ataques eram do mesmo tipo e foram retiradas de um quarto no Marriott utilizado como base pelos extremistas. No momento dos atentados, os hotéis estavam ocupados por vários estrangeiros, muitos dos quais executivos que participavam de um fórum de negócios no Marriott. Pelo menos oito hóspedes norte-americanos estão entre os feridos.
A primeira explosão ocorreu por volta das 7h40min locais (21h45min de quinta em Brasília). A segunda foi ouvida dois minutos depois. As explosões estilhaçaram janelas e espalharam destroços pelas ruas. Diversas embaixadas e algumas grandes instituições financeiras possuem escritórios na região.
www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a2584394.xml&template=3898.dwt&edition=12731&section=128