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20 de set. de 2009
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16 de set. de 2009
Obama falou com Lula sobre caças, diz jornal francês
Durante negociações com a França, americano teria ligado duas vezes para assegurar repasse de tecnologia
Andrei Netto, de O Estado de S.Paulo
Desde a publicação da matéria, o Estado verifica a veracidade das informações com fontes dos governos brasileiro e francês. As respostas são contraditórias. Questionada, uma fonte do governo brasileiro envolvida no encontro entre os presidentes Lula e Sarkozy, em Brasília, respondeu: "Quem escreveu parece ter estado dentro das negociações", sobre o teor da reportagem.
No Planalto, a versão é outra: "Não tem nada disso. Acho muito pouco provável, quase impossível que tenha havido um telefonema", afirmou um interlocutor da presidência.
De acordo com o jornal, a interferência de Obama na licitação do Ministério da Defesa teria acontecido em razão das chances remotas do F-18, da Boeing, em vencer a concorrência com o Rafale, da Dassault, e com o sueco Gripen NG, da Saab, em razão da falta de compromissos da Boeing em relação à transferência de tecnologia, uma exigência do governo brasileiro. O primeiro telefonema do presidente norte-americano teria acontecido em seu período de férias na ilha de Martha's Vineyard, em Massachusetts, entre 23 e 30 de agosto.
Segundo o jornal, Obama telefonou a Lula e se colocou como fiador de que a transferência de tecnologia do F-18 seria aprovada pelo Congresso norte-americano - órgão ao qual cabem decisões estratégicas dessa natureza. O chefe de Estado teria então antecipado que voltaria a ligar, com a confirmação de que a aprovação aconteceria em caso de vitória da Boeing na licitação.
Mesmo com a promessa, o jornal sustenta que Lula telefonou a Sarkozy em 31 de agosto, anunciando sua preferência pelo caça francês na concorrência. Cinco dias depois, o brasileiro afirmaria, em entrevista à TV5 Monde, à RFI e ao jornal Le Monde, que a França era a favorita em função de sua disposição de transferir tecnologia. "O Brasil passa por uma fase na qual terá de tomar uma decisão, e todo mundo sabe que uma das exigências que o Brasil faz é de ter acesso à tecnologia", disse o presidente.
A partir de então, afirma Les Echos, o lobby norte-americano se intensificou. O jornal diz que uma ofensiva de comunicação teria sido realizada pela Boeing, distribuindo informações negativas sobre seu principal concorrente por diferentes canais, incluindo o meio político e a imprensa brasileira. Entre as "informações" estariam críticas ao Rafale como o custo da hora de voo e supostas exigências da Dassault: o pagamento de 70% do valor do contrato antes da entrega do primeiro caça e a ausência de garantias sobre a exclusividade do Brasil para as exportações do avião na América Latina. As informações são desmentidas pela companhia.
Em resposta ao aumento do assédio norte-americano, o governo francês teria acenado com a compra de 10 a 15 aviões de transporte KC390 da Embraer, uma espécie de contrapeso à aproximação entre a Boeing e a companhia brasileira. É nesse momento que, segundo o jornal, acontece o segundo telefonema de Obama, desta vez garantindo que o Congresso aprovaria a transferência de tecnologia.
Ao chegar a Brasília, a delegação francesa percebeu o cenário adverso contra os Rafale, sustenta Les Echos. Sarkozy teria então proposto a Lula que as discussões avançassem ao longo da madrugada, o que ocorreu, resultando em uma declaração na qual são asseguradas negociações privilegiadas com a Dassault.
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22 de ago. de 2009
O Governo, o Povo e a Violência
BELÉM PA – Os governos do Brasil não se empenham nos serviços e atendimentos da saúde Pública, a massa brasileira não possui Plano de Saúde e por isso depende da minúscula ação governamental que chega através de conta gotas.
Há pessoas morrendo nas filas dos poucos postos de saúde, pronto-atendimentos, prontos socorros e hospitais em todo País. O desrespeito foi estabelecido de cima para baixo, por parte do poder Público brasileiro.
Aqueles a quem cabe o dever de definir as verbas para a Saúde Pública deste País, omitem uma destinação justa dentro das possibilidades da arrecadação nacional para o atendimento social do povo desta terra.
Os governos deste povo, cobram um mundo de impostos dos seus cidadãos e destinam uma taxa irrisória em favor da saúde dessa gente sofrida, que recebe um salário mínimo por trinta dias trabalhados, e descontadas as obrigações cobradas pelo governo, o que resta não dá para pagar as contas de IPTU, água, luz e telefone. E quem paga aluguel, como fica?
Costumamos reclamar sobre a violência, ela alcança níveis ilimitados, mas o que fazer, se ela vem de cima? Os homens que deveriam fazer o bem, se omitem, e a violência se instala em todos os recantos da nação e ainda se fala em direitos do cidadão.
Por falar em direitos do cidadão, esta frase soa mal aos ouvidos, mediante o que acontece na sociedade. O cidadão é agredido, e onde estão os direitos dele? na prática, só são beneficiados por esses direitos, os marginais que são apanhados. Os agredidos, nada se vê fazer em favor deles, quem cuida das famílias que perdem seus pais através da violência? Onde estão os que protegem os malfeitores com o chamado direito do cidadão? Se a justiça fosse pão para o estomago, só existiria uma doença que matava os brasileiro, seu nome seria inanição.
Aos detentores do poder, cabe o zelo: pela saúde dos cidadãos, o combate à violência, a vigilância em favor da aplicação da justiça, e a lisura como exemplo para o povo. Vamos, encontrem um jeito de fazer justiça, o povo necessita realmente de receber os diretos de cidadãos. E quem gosta de se dá bem tirando diplomaticamente ou com violência do cidadão, que pague o devido preço pelo que fizer sentindo o gosto amargo pelo crime cometido. O tal não deve encher a barriga às custas do cidadão, nem em seu esconderijo e também em prisão, mas às suas próprias custas, e ainda, ele mesmo sustente sua família com o produto de seu suor que derramar em prisão. É injustiça sustentar o marginal e não garantir ao trabalhador com o estômago cheio, o direito de morar, vestir, calçar e dignidade, em vez de vexame social.
Por Costa