Resultados de Pesquisa

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10 de ago. de 2011

Após crise nos Transportes, aprovação de Dilma cai para 67%


Luciana Cobucci
Direto de Brasília
A aprovação do modo como a presidente Dilma Rousseff (PT) está governando o Brasil caiu de 73% para 67% em julho deste ano, segundo divulgou nesta quarta-feira a pesquisa Ibope da Confederação Nacional da Indústria (CNI). A primeira pesquisa do governo Dilma havia mostrado aprovação de 73% da população. A segunda avaliação foi feita entre 28 e 31 de julho, após a crise no Ministério dos Transportes e no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), com 2.002 pessoas de 141 municípios brasileiros.

Apesar da queda, a presidente continua com avaliação favorável: 48% dos entrevistados consideram o governo ótimo ou bom, contra 12% de pessoas que avaliaram como péssimo. A confiança em Dilma continua com patamar considerado elevado pela CNI, em 65%, mas o percentual é menor que o observado na primeira pesquisa, em março, que foi de 74%. Aumentou, ainda, o número de pessoas que desaprovam (25%) e que não confiam (29%) em Dilma. A aprovação da presidente é mais elevada no Nordeste (70%) e menor no Sul (61%).

Mesmo com a queda na avaliação geral do governo, Dilma Rousseff vem conseguindo desvencilhar a imagem do seu antecessor, Lula. A maioria dos entrevistados (57%) ainda acredita que o governo Dilma está sendo igual ao do ex-presidente, contra 64% medidos na pesquisa de março. No entanto, o percentual de pessoas que acreditam que o governo atual está sendo pior que a gestão Lula mais do que dobrou: passou de 13% em março para 28% em julho. O número de pessoas que acredita num governo Dilma melhor que Lula é praticamente o mesmo em julho e março: 11% e 12%, respectivamente.

Os assuntos mais lembrados sobre o governo Dilma foram a crise no Ministério dos Transportes e do Dnit (21%); a demissão do ministro-chefe da Casa Civil Antonio Palocci e as denúncias sobre seu enriquecimento ilícito e tráfico de influência (14%); a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em favor da união de casais do mesmo sexo (7%); a morte do ex-presidente e ex-senador Itamar Franco (6%); atrasos nas obras para a Copa do Mundo (5%); e o aumento da inflação dos alimentos (4%).

Para os entrevistados, também houve piora da percepção das notícias relacionadas ao governo Dilma. Caiu o número de pessoas que consideram o noticiário mais favorável (23% em julho contra 33% em março) e aumentou a população que acha que saíram mais notícias ruins sobre o governo (esse percentual saltou de 7% em março para 25% em julho).


Aprovação por área de atuação
A área de atuação do governo mais bem avaliada é o combate à fome e à pobreza, com 57% de aprovação dos entrevistados. Meio ambiente e combate ao desemprego também têm percentual elevado de avaliação, com 52% e 49%, respectivamente. A saúde e os impostos têm 69% de desaprovação cada, e registram a pior avaliação do governo Dilma, além de terem registrado queda na aprovação em relação a março (quando ambos registravam 53% de avaliação negativa dos entrevistados).

Os juros e o combate à inflação também têm elevada taxa de reprovação por parte dos entrevistados, com percentuais de 63% e 56%, respectivamente. A educação também é desaprovada pela população, com taxa de 52%. Outro setor que também foi reprovado pela população foi a segurança pública, com 65% de avaliações negativas.


A crise no Ministério dos Transportes
Uma reportagem da revista Veja do início de julho afirmou que integrantes do Partido da República haviam montado um esquema de superfaturamento de obras e recebimento de propina por meio de empreiteiras dentro do Ministério dos Transportes. O negócio renderia à sigla até 5% do valor dos contratos firmados pelo ministério sob a gestão da Valec (estatal do setor ferroviário) e do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).

O esquema seria comandado pelo secretário-geral do PR, Valdemar Costa Neto. Mesmo sem cargo na estrutura federal, ele lideraria reuniões com empreiteiros e consultorias que participavam de licitações do governo no ramo.

O PR emitiu nota negando a participação no suposto esquema e prometendo ingressar com uma medida judicial contra a revista. Nascimento, que também negou as denúncias de conivência com as irregularidades, abriu uma sindicância interna no ministério e pediu que a Controladoria-Geral da República (CGU) fizesse uma auditoria nos contratos em questão. Assim, a CGU iniciou "um trabalho de análise aprofundada e específica em todas as licitações, contratos e execução de obras que deram origem às denúncias".

Apesar do apoio inicial da presidente Dilma Rousseff, que lhe garantiu o cargo desde que ele desse explicações, a pressão sobre Nascimento aumentou após novas denúncias: o Ministério Público investigava o crescimento patrimonial de 86.500% em seis anos de um filho do ministro. Diante de mais acusações e da ameaça de instalação de uma CPI, o ministro não resistiu e encaminhou, no dia 6 de julho, seu pedido de demissão à presidente. Em seu lugar, assumiu Paulo Sérgio Passos, que era secretário-executivo da pasta e havia sido ministro interino em 2010.

Além de Nascimento, outros integrantes da pasta foram afastados ou demitidos, entre eles o diretor-geral do Dnit, Luiz Antônio Pagot, o diretor de Infraestrutura Rodoviária do Dnit, Hideraldo Caron - único indicado pelo PT na direção do órgão -, o diretor-executivo do Dnit, José Henrique Sadok de Sá, o diretor-presidente da Valec, José Francisco das Neves, e assessores de Nascimento.



http://noticias.terra.com.br


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9 de ago. de 2011

Mulher de 21 anos morre após ter 90% do corpo queimado pelo próprio chefe


Suspeito do crime foi preso. Ele é gerente da padaria onde vítima trabalhava e assediava a jovem

iG Rio de Janeiro




Foto: Bruno Gonzalez/Agência O Globo 

Maria de Fátima Iloia foi atacada na última quinta-feira no morro do Borel, na Tijuca

Uma jovem de 21 anos morreu na última segunda-feira (8) no Hospital do Andaraí, na zona norte do Rio de Janeiro, quatro dias após ter cerca de 90% do corpo queimado no morro do Borel, na Tijuca, na mesma região.

Segundo a Polícia Civil, o principal suspeito do crime foi preso hoje em São João de Meriti, cidade da Baixada Fluminense. Ele é gerente da padaria onde a vítima, identificada como Maria de Fátima Iloia, trabalhava como balconista.

O acusado negou o crime. Ele presta depoimento na delegacia da Tijuca (19ª DP).
Rendida e amarrada

De acordo com as investigações, o suspeito era apaixonado por Maria de Fátima. A jovem, no entanto, tinha namorado e não queria nada com o gerente da padaria.

Na última quinta-feira (4), Maria de Fátima foi rendida em sua casa, amarrada e teve o corpo queimado. 



http://ultimosegundo.ig.com.br

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29 de jul. de 2011

Relatório sobre voo Rio-Paris mostra alertas ignorados

PARIS (Reuters) - Investigadores franceses disseram nesta sexta-feira que a tripulação do voo Rio de Janeiro-Paris da Air France, que caiu há dois anos, ignorou alertas sobre a velocidade e procedimentos padrão.




O BEA, agência francesa que investiga acidentes aéreos, emitiu 10 novas recomendações de segurança, incluindo mais treinamento sobre como pilotar aeronaves manualmente em grandes altitudes


O relatório mostrou que os pilotos não discutiram os repetidos alarmes sobre perda de velocidade antes de o Airbus que pilotavam cair 38 mil pés e mergulhar no oceano a 200 quilômetros por hora, matando todas as 228 pessoas a bordo.


Também foi revelado que os passageiros não receberam nenhum alerta enquanto os pilotos tentavam evitar o acidente.


O relatório atualizado sobre os minutos finais do voo 447, baseado nas recém-descobertas caixas pretas, confirmou a informação obtida em maio de que a tripulação respondeu aos alertas de velocidade fazendo algo que tem confundido especialistas em aviação desde então -- apontando o nariz do avião para cima e não para baixo.


Uma perda aerodinâmica --que não deve ser confundida com motores parados-- é uma condição perigosa que ocorre quando as asas não conseguem suportar a aeronave. A forma padrão de responder a isso é apontar o nariz do avião para baixo para capturar ar a um ângulo melhor.


Mas isso é um evento raro num avião comercial, especialmente a uma altitude elevada, por isso investigadores do acidente têm deixado claro que havia pouco ou nenhum treinamento específico.


O relatório pode gerar um conflito entre a Airbus e a Air France sobre se a atitude dos pilotos ou a perda temporária dos leitores de velocidade, devido aos sensores congelados, é o principal motivo que levou ao acidente.



(Reportagem de Tim Hepher)



br.reuters.com


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21 de jul. de 2011

COPOM aumenta juros, mas sinaliza ser a última elevação do ano


Estamos conformados. A taxa Selic subiu de novo. Nesta 4ª feira (ontem), o Comitê de Política Monetária (COPOM) do Banco Central (BC) elevou os juros de 12,25% para 12,50% ao ano, um aumento de 0,25%, ainda que pelo tom do comunicado oficial pós-reunião, seja o último reajuste do ano.

O objetivo do aumento, segundo o COPOM-BC é diminuir o consumo. De acordo com os exegetas da doutrina oficial e sagrada, o novo reajuste de 0,25% veio porque o Brasil errou e muito. Devia investir e poupar e não consumir.

Repetem, assim, as mesmas justificativas apresentadas para os aumentos anteriores, da mesma forma que agora o mantra da nova religião ortodoxa é ficar contra o aumento do emprego e dos salários. Pior, não só repetem o mantra, como já estamos vendo as medidas para arrochar os salários e diminuir a criação de emprego.


Pressão contra os bancos oficiais e seus juros menores
Dessa forma, aos poucos vamos caminhando para o centro da doutrina – digo meta. As razões são as mais absurdas. Segundo alguns o cenário internacional é excepcional, excelente, pelo aumento das commodities e excesso de liquidez.

Mas, no fundo o objetivo deles continua o mesmo: trabalhar e tomar medidas em cima da tese do PIB potencial de 3,5% e da taxa de risco de 6% real. Assim, vamos nos transformando no paraíso do capital especulativo e retomando um caminho que já fizemos.

Com os resultados que todos conhecem: o povo ficava esperando o bolo crescer para comer as migalhas. A culpa de tudo, dizem, é do BNDES, dos bancos públicos (Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Banco do Nordeste), dos juros subsidiados. Sem estas instituições de crédito oficiais, repetem, estaríamos no melhor dos mundos.



http://correiodobrasil.com.br



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18 de jul. de 2011

Bolsas europeias fecham em queda, puxadas por bancos

Por Danielle Chaves

Londres - As bolsas europeias fecharam em queda, pressionadas pelo setor bancário em consequência da decepção com os resultados dos testes de estresse divulgados na sexta-feira, que não levaram em conta os piores cenários de risco. Na Bolsa de Milão, os negócios com algumas ações de bancos chegaram a ser suspensas depois de terem fortes baixas. O índice Stoxx Europe 600 caiu 1,8%, para 262,10 pontos.

Os bancos despencaram, com destaque para ING Group, que recuou 7,1% em Amsterdã, e Intesa Sanpaolo, que perdeu 6,5% em Milão. Na bolsa italiana, as ações do UniCredit e do Monte dei Paschi di Siena tiveram os negócios com suas ações suspensos por algum tempo e terminaram o dia com quedas de 6,36% e 7,22%, respectivamente. O índice FTSE MIB de Milão caiu 3,06%, para 17.885,74 pontos.

As perdas vieram depois de os investidores terem a primeira chance de reagir aos resultados dos testes de estresse, que foram divulgados após o fechamento das bolsas na sexta-feira. A Autoridade Bancária Europeia (EBA, na sigla em inglês) afirmou que oito bancos fracassaram nos testes e que a deficiência de capital é de 2,5 bilhões de euros.

O veredicto geral dos analistas foi de que os testes não tiveram credibilidade. Muitos viram as hipóteses como muito bondosas e criticaram os testes por não incluírem o cenário de um default (moratória) da Grécia, que está se tornando cada vez mais provável.

Na Bolsa de Londres, Royal Bank of Scotland Group caiu 6%, Barclays cedeu 7% e Lloyds Banking Group recuou 7,5%. Essas perdas pesaram sobre o índice FT-100, que fechou em baixa de 1,55%, aos 5.752,81 pontos.

O índice DAX da bolsa de Frankfurt declinou 1,55%, para 7.107,92 pontos, pressionado pelas quedas de 3,5% do Deutsche Bank e de 4,6% do Commerzbank. Em Paris, o índice CAC-40 perdeu 2,04%, para 3.650,71 pontos, com as ações dos bancos Société Générale e BNP Paribas caindo 5,5% e 3,6%, enquanto a seguradora AXA cedeu 5,4%.

O PSI-20 de Lisboa recuou 2,55%, para 6.560,71 pontos, e o Ibex-35 de Madri perdeu 1,44%, para 9.347,80 pontos. São cada vez maiores as preocupações com um contágio da crise da Grécia na Espanha e na Itália. Hoje o yield (retorno ao investidor) dos bônus de 10 anos da Espanha superou 6,30% pela primeira vez desde a introdução do euro.

O yield dos bônus de 10 anos da Itália superou 6%, levando o spread (prêmio) com relação aos bunds alemães à máxima na era do euro de 336 pontos-base, antes de recuar para 5,96% no fim da tarde na Europa, de acordo com a Tradeweb. As informações são da Dow Jones.



http://veja.abril.com.br/noticia/economia/bolsas-europeias-fecham-em-queda-puxadas-por-bancos


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16 de jul. de 2011

Dilma quer que ministro afaste envolvidos em irregularidades


A presidente Dilma Rousseff determinou ao ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, que afaste ou demita servidores envolvidos em irregularidades, em meio a denúncias que já atingiram assessores da pasta e provocaram a saída do ministro anterior, Alfredo Nascimento, no início do mês.

"Eu tenho clara determinação da presidenta da República, é no sentido de fazer os ajustes, promover o afastamento ou até mesmo a demissão, se necessário, de quem quer que seja que tenha comprovadamente uma conduta pública incompatível com aquilo que deve ser a postura de um servidor público", disse o ministro a jornalistas.


Nascimento e dois assessores da pasta deixaram seus cargos por denúncia, divulgada pela revista Veja, de que fariam parte de um suposto esquema de arrecadação de propinas em favor do Partido da República (PR). A legenda e Nascimento negam as acusações.


Na sexta-feira, outros servidores ligados ao Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) também foram afastados, após reportagens. O diretor-executivo órgão, José Henrique Sadok de Sá, foi afastado temporariamente do cargo após denúncias de suposta corrupção. Sadok de Sá ocupava interinamente a diretoria-geral do órgão depois que o titular, Luís Antônio Pagot, foi afastado no começo do mês, devido a denúncias de praticar irregularidades no Dnit. Pagot nega as acusações.


O Dnit informou, por meio da assessoria, que também foi afastado na sexta Frederico Augusto de Oliveira Dias, que atuaria como assessor do departamento.


Passos não descartou que outros servidores sejam substituídos, desde que haja "cabimento" e "razões" que as justifiquem.




(Reportagem de Maria Carolina Marcello) 





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