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21 de abr. de 2008

Altamiro Borges: a vitória de Lugo e seus reflexos no Brasil

Num clima de euforia, dezenas de milhares de pessoas tomaram as ruas centrais de Assunção na noite deste domingo (20) para comemorar o anúncio oficial, divulgado pelo Tribunal Superior de Justiça Eleitoral (TSJE), da vitória do ex-bispo católico Fernando Lugo no pleito presidencial do Paraguai.

Por Altamiro Borges*

A festa popular, carregada de esperança, marca uma virada histórica neste sofrido país, encerrando seis décadas de domínio do direitista Partido Colorado, e confirma a inédita guinada à esquerda do tabuleiro político na América Latina - tão temida pelo imperialismo estadunidense e pelas forças oligárquicas da região e incompreendida por alguns setores esquerdistas sectários.

Segundo várias agências de notícias, a multidão em êxtase ocupou a frente do comitê da Aliança Patriótica para a Mudança quando a apuração apontou a ampliação da vantagem de Lugo sobre a colorada Blanca Ovelar. Ninguém parecia acreditar no resultado, já que pairavam dúvidas sobre o risco de fraudes eleitorais.

Cauteloso, o novo presidente anunciou: "Quando a Justiça ratificar o resultado, estaremos abertos para construir a integração real do continente". O dia do candidato foi emblemático do seu perfil progressista, de adepto da Teologia da Libertação. Ele foi votar, às 7h12, de braços dados com a argentina Hebe de Bonafini, legendária líder das Mães da Praça de Maio. Depois, ao lado do amigo brasileiro Frei Betto, Lugo rezou na paróquia São João Batista.

Intrigas da mídia venal

A vitória do "bispo dos pobres", como ele é chamado por seu trabalho junto aos sem-terra de San Pedro, uma das regiões mais miseráveis do país, enche de esperanças o povo paraguaio, reforça o processo de integração progressista do continente e desperta preocupação no Brasil.

Envenenado pela mídia hegemônica, há quem tema a eclosão de conflitos com a nação vizinha em função da energia hidrelétrica de Itaipu e da presença de milhares de fazendeiros brasileiros na agricultura paraguaia. De fato, estes temas foram centrais na campanha eleitoral, com todos os candidatos - e não apenas Lugo - defendendo mudanças, principalmente nas cláusulas do Tratado de Itaipu.

Mas o que realmente pode mudar nas relações entre Brasil e Paraguai? Quais serão os reflexos da histórica vitória de Fernando Lugo? Para entender melhor o que está em jogo, sem se contaminar com as intrigas da mídia venal, torna-se indispensável a leitura do livro recém-lançado O Direito do Paraguai à Soberania, organizado por Gustavo Codas (editora Expressão Popular).

Ele reúne três artigos que ajudam a explicar o surpreendente apoio ao teólogo da libertação, as propostas da sua organização eleitoral, batizada em guarani de Tekojoja (que significa "viver entre iguais") e as reais polêmicas em torno do inflamável Tratado de Itaipu - o foco principal da obra.

Dívidas do capitalismo brasileiro

Já na abertura, o paraguaio Gustavo Codas, que se exilou no Brasil durante a ditadura de Alfredo Strossner e milita na CUT, explícita que a vitória de Lugo deve, de fato, afetar a agenda externa brasileira. "O país sofre uma pesada herança da qual o Brasil é, em grande parte, responsável. O Paraguai foi castigado, primeiro, pelas conseqüências duradouras da guerra de extermínio que Brasil, Argentina e Uruguai lhe fizeram nos anos de 1864-1870, e, na segunda metade do século 20, pelo fortalecimento de um modelo capitalista mafioso vinculado à burguesia brasileira em todo tipo de negócios ilícitos - narcotráfico, lavagem de dinheiro, contrabando, etc.".

Para ele, três temas deverão pautar uma nova relação, mais justa e soberana, entre os dois países. "Primeiro, a renegociação do Tratado de Itaipu. Segundo, os resultados da invasão de boa parte do território oriental paraguaio por latifundiários brasileiros produtores de soja (iniciado nos anos 70). Terceiro, a integração ao Mercosul com uma verdadeira compensação das assimetrias deste pequeno e pobre país em relação aos dois maiores sócios deste projeto - Brasil e Argentina".

O livro, como explica Codas, tem como objetivo reforçar na esquerda brasileira "o compromisso com um internacionalismo que, para além dos discursos de solidariedade, deve ser transformar em passos concretos reparando as dívidas deixadas pelo capitalismo brasileiro no Paraguai".

O programa do Movimento Tekojoja

Neste rumo, os três textos dão importante contribuição ao debate. O primeiro, de Richard Gott, membro honorário do Instituto de Estudo das Américas da Universidade de Londres, apresenta detalhada biografia do "bispo vermelho do Paraguai". O segundo traz o resumo do programa do Movimento Popular Tekojoja, que está centrado na luta pela "revolução agrária", na estratégica "soberania energética", na "planificação pró-ativa do desenvolvimento nacional", no "trabalho produtivo e digno para todos", na "universalização da seguridade social", na "integração regional solidária", entre outros itens. É um programa reformista, desenvolvimentista, mas que se inspira nos "princípios libertários que alentaram a luta patriótica do nosso povo e nos ideais socialistas".

O texto mais longo, instigante e de interesse imediato para os brasileiros é do engenheiro Ricardo Canese, um dos principais assessores do novo presidente. Ele trata da "recuperação da soberania hidrelétrica do Paraguai". Com inúmeros dados técnicos, o autor argumenta que a capacidade de produção de energia do seu país é o único fator que pode destravar o desenvolvimento e garantir maior justiça social. Para ele, a vitória de Lugo reascenderá este debate estratégico, abandonado pela oligarquia paraguaia que "trocou de forma perversa a soberania hidrelétrica por concessões e apoios políticos fornecidos pelas elites dominantes dos nossos vizinhos mais poderosos", a exemplo do que ocorreu com o canal da Panamá e com as reservas de gás e petróleo da Bolívia.

Os tratados de Itaipu e Yacyretá

Apesar de posições estranhas, como a que renega as experiências socialistas, a que reforça a tese do subimperialismo - "sofremos mais a conseqüência de depender das submetrópoles (Brasília e Buenos Aires) que do próprio império" - e a que afirma que não há alternativas ao capitalismo, Canese apresenta dados sólidos sobre o "roubo" da energia hidrelétrica do Paraguai. Revela que os preços fixados pelo Tratado de Itaipu estão bem abaixo do mercado, que os juros da obra são escorchantes e eternizam a dívida externa e que as regras de comercialização são draconianas. O Paraguai consome apenas 12% da energia gerada em Itaipu, mas é obrigado a vender o restante para o Brasil. Acordo similar foi feito com a Argentina na exploração da energia de Yacyretá.

Canese estima que o país perca US$ 3,645 bilhões ao ano em decorrência desses tratados lesivos. Para ele, a renegociação dos acordos com o Brasil e a Argentina é o único caminho para a nação poder alavancar o desenvolvimento e investir em programas sociais que superem a brutal miséria do país. "O Paraguai é um país hidrelétrico. É o único país da região com genuínos excedentes... Com um PIB da ordem de US$ 7,5 bilhões, possui uma riqueza hidrelétrica que vale 50% do seu PIB. Conseqüentemente, não há nada mais importante do que recuperar a soberania sobre essa valiosa riqueza natural".

As propostas que formula, que serviram de base ao programa de Lugo, não pregam o rompimento dos acordos - como insinua a mídia. Mas procuram garantir preços justos, redução dos juros e novas regras. Defendem nada mais do que a soberania do Paraguai.

* Altamiro Borges é jornalista, membro do Comitê Central do PCdoB e autor livro recém-lançado Sindicalismo, Resistência e Alternativas (Editora Anita Garibaldi)

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20 de abr. de 2008

Obama tem apoio de jovens da Pensilvânia, mas segue atrás nas pesquisas

Colaboração para a Folha Online

O pré-candidato democrata à presidência dos EUA, Barack Obama, lidera as intenções de voto entre os eleitores jovens da Pensilvânia, enquanto a rival Hillary Clinton tem vantagem entre os entrevistados maiores de 54 anos, segundo uma pesquisa da Zogby realizada na sexta-feira (18). As primárias do Estado ocorrem na próxima terça-feira (22).

Entre os eleitores registrados no Estado, 26% têm menos de 34 anos, e 38% têm mais de 55.

O Centro de Informação e Pesquisa no Engajamento e Aprendizado Cívico (Circle, na sigla em inglês) divulgou que os eleitores com menos de 30 anos, registrados para as primárias democratas em 2008, apresentam a maior porcentagem da história dos EUA.

Segundo o diretor da Circle, Peter Levine, o número de eleitores jovens triplicou ou quadruplicou em relação às últimas eleições presidenciais.

Para Levine, o apoio a Obama entre os jovens é tão grande que explica o aumento do registro de novos eleitores como democratas, mas isso não significa que todos irão votar a favor do senador.

Na Universidade de Pittsburgh, uma campanha por Obama mobilizou 2.000 estudantes que afirmaram que se registraram como democratas para votar no senador por Illinois.

O cientista político Stuart Schulman, colaborador de Obama, afirmou que o interesse dos jovens "nem sempre se transmite em votos", em entrevista para a agência de notícias Reuters.

Vantagem

Pesquisa divulgada neste sábado aponta que Hillary aumentou em cinco pontos percentuais sua vantagem nas primárias da Pensilvânia.

Segundo a pesquisa, realizada pelo instituto Zogby Internacional e Newsmax, Hillary conta com 47% das intenções de votos contra 42% do seu rival democrata, Barack Obama.

Esta foi a primeira pesquisa de opinião realizada desde o debate de quarta-feira (16), na Filadélfia. Segundo espectadores e jornalistas, Obama foi o mais prejudicado no encontro, bombardeado com as perguntas mais críticas e a lembrança de todas as polêmicas nas quais se envolveu durante a campanha presidencial.

Segundo o Zogby Internacional, Obama perdeu dois pontos percentuais desde a terça-feira (15), quando contava com 44% do apoio popular.

Entre os eleitores entrevistados, 11% mostraram-se indecisos ou apoiaram outros candidatos da lista. A pesquisa foi realizada entre quinta-feira (17) e sexta-feira (18).

Pleito nacional

Obama aumentou a margem de vantagem sobre Hillary na corrida pela candidatura à Presidência dos Estados Unidos. Segundo uma pesquisa publicada neste sábado, 54% dos eleitores democratas preferem ver Obama disputando as eleições gerais com o provável candidato republicano John McCain, enquanto apenas 35% escolhem Hillary.

A pesquisa do instituto Princeton Survey Research Associates International foi realizada a pedido da revista norte-americana "Newsweek" e ouviu 1.209 pessoas.

Em março, o mesmo instituto realizou uma pesquisa que mostrou um empate estatístico entre os candidatos, com 45% dos eleitores a favor de Obama e 44% apoiando Hillary.

Contudo, os dois democratas sofreram com as últimas rodadas de ataques de suas campanhas. Obama conquistou 57% de opiniões favoráveis, 4 pontos percentuais a menos em relação a março.

Já Hillary conseguiu 49% de boas opiniões, uma queda de 7 pontos percentuais, ainda maior em relação a março.

Metade dos eleitores democratas, 49%, diz acreditar que, se a luta pela nomeação for prolongada até a convenção nacional democrata, em 25 de agosto, o partido deveria recorrer ao popular ex-vice-presidente Al Gore para enfrentar o candidato republicano.

A pesquisa Princeton Survey Research Associates International foi realizada entre 16 e 17 de abril.

Com Associated Press e Reuters

/www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u393955.shtml

19 de abr. de 2008

Roberto Cabrini contará a versão de sua prisão em reportagem

Diário de S. Paulo Roberto Cabrini diz que vai contar episódio da prisão em reportagem - Diário de S. Paulo

SÃO PAULO - O jornalista Roberto Cabrini, da Rede Record, pretende relatar a suposta armação da qual se diz vítima na reportagem sobre tráfico de drogas que estaria realizando quando foi preso na região do Jardim Ângela, zona sul de São Paulo, na terça-feira. Porém, Cabrini não soube dizer quando sua matéria será finalizada e, por telefone, evitou falar do teor das denúncias que fará sobre a atuação da Polícia Civil neste caso.

Em seu depoimento na delegacia, o jornalista dá a entender que os dez papelotes encontrados em seu carro teriam sido plantados pelos policiais civis que o abordaram. Apesar disso, a Corregedoria da Polícia Civil não havia aberto investigação para apurar irregularidades no procedimento policial até esta sexta-feira, segundo informou a secretaria de Segurança Pública.

" Não fizeram isso comigo de graça. Estamos falando de gente que mata "

De acordo com a polícia, a cocaína foi encontrada no console do banco do passageiro, onde estava sentada a comerciante Nadir Domingos Dias, de 50 anos, a Nádia. Ela não foi indiciada por conta da droga.

Cabrini foi preso em flagrante por tráfico de drogas. Porém, a Justiça entendeu que ele não é traficante e relaxou a prisão.

- Não fizeram isso comigo de graça. O que existe por trás (da prisão) é grande. Estamos falando de gente que mata - disse Cabrini.

Ele definiu toda a circunstância como uma "cilada".

http://oglobo.globo.com/sp/mat/2008/04/19/roberto_cabrini

_contara_versao_de_sua_prisao_em_reportagem-426968307.asp

Obama conquista superdelegados amigos da família Clinton

Colaboração para a Folha Online

A equipe de campanha do pré-candidato democrata à Casa Branca Barack Obama anunciou nesta sexta-feira o endosso de mais dois superdelegados, os senadores Sam Nunn da Geórgia e David Boren de Oklahoma. Os dois farão parte da equipe de política de segurança nacional de Obama.

Nunn serviu 25 anos no Senado norte-americano e foi presidente do Comitê de Forças Armadas de 1987 a 1995. Ele disse que Obama é a "melhor escolha para liderar a nação".

"Eu acredito que ele trará altos princípios, uma visão clara e um bom julgamento à Casa Branca", acrescentou.

Já Boren serviu no Senado de 1979 a 1994 e é o político com mais tempo na Presidência do Comitê de Inteligência. Ele foi uma das primeiras escolhas do ex-presidente dos Estados Unidos Bill Clinton, marido da pré-candidata democrata Hillary Clinton, para substituir Les Aspes na Secretaria de Defesa, durante seu mandato, em 1994.

Boren justificou sua escolha dizendo que Obama é uma pessoa de "bom julgamento".

Obama respondeu aos novos apoios políticos em um comunicado enviado à imprensa. Nele, o senador por Illinois diz que os dois "serão importantes fontes de conselhos para a campanha nos próximos meses".

Novos apoios

Na sexta-feira, Obama recebeu ainda o apoio público de Robert Reich, ex-secretário do Trabalho do governo de Bill Clinton.

"Minha consciência não me deixaria ficar em silêncio por mais tempo", escreveu Reich em seu blog, anunciando o endosso.

Sem citar diretamente o casal Clinton, Reich disse que atrasou a divulgação oficial de seu apoio em razão de um "grupo de velhas amizades". Disse ainda acreditar que Obama oferecia a melhor chance de criar um novo tipo de política e transcender velhas divisões.

Obama recebeu recentemente o apoio de outro ex-membro do gabinete de Clinton, o governador do Novo México Bill Richardson, secretário de Energia e Embaixador das Nações Unidas durante o governo do ex-presidente.

Vantagem

Nos últimos meses, Obama vem aumentando o número de superdelegados que o apóiam e diminuindo a vantagem de Hillary entre grupo.

Os superdelegados --cerca de 800 líderes partidários e políticos democratas eleitos-- não precisam seguir a escolha popular nas primárias e, nesta disputa acirrada entre os democratas, podem definir o candidato do partido para as eleições presidenciais de 4 de novembro.

Uma contagem realizada pela rede de televisão norte-americana MSNBC antes dos endossos desta sexta-feira indicava que Obama conseguiu 225 superdelegados contra 256 de Hillary. No início do ano, Hillary tinha uma margem de cem superdelegados sobre Obama.

"Obama ganhou mais delegados, ganhou mais votos, arrecadou mais dinheiro e agora você vê isso acontecer com os superdelegados também", afirmou Simon Rosenberg, líder do grupo de advogados democratas NDN.

Para Steven Schier, analista político da Carleton College, em Minnesota, os superdelegados "podem ver as vantagens de Obama crescendo e está muito claro que será muito difícil para Hillary alcançá-lo".

Schier defende ainda que se Obama conquistar mais algumas vitórias nas primárias restantes, o apoio dos superdelegados virá em grande número, como "um estouro de manada".

www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u393836.shtml Envie um e-mail para mim!

18 de abr. de 2008

Ocupação do Iraque trouxe fracasso aos EUA, diz número dois da Al Qaeda

da Efe, no Cairo

O número dois da rede terrorista Al Qaeda, Ayman al Zawahiri, disse em uma gravação de áudio divulgada nesta sexta-feira que os cinco anos de ocupação americana do Iraque só trouxeram "fracasso e derrota" aos Estados Unidos.

Na gravação, colocada em um site islâmico e cuja autenticidade não pôde ser verificada, Al Zawahiri disse que "este fracasso e derrota será passado da administração atual de (George W.) Bush à administração seguinte".

Além disso,A Zawahiri comentou a recomendação do chefe do Exército dos EUA no Iraque, general David Petraeus, de fazer uma pausa a partir de julho na retirada das tropas do país árabe. "Mesmo se Bush mantivesse todas suas tropas no Iraque até o dia do juízo final, só conseguiria derrota e fracasso", disse.

Segundo Al Zawahiri, "se as forças americanas fossem embora, perderiam tudo, se ficam, sangrarão até a morte".

Reprodução/AP
O número dois da Al Qaeda, Ayman al Zawahiri, em vídeo divulgado em 2007
O número dois da Al Qaeda, Ayman al Zawahiri, em vídeo divulgado em 2007

O dirigente do grupo terrorista também falou sobre o regime iraniano, ao qual acusou de ter "ambições expansionistas" no sul do Iraque e no leste da península arábica, e advertiu que suas políticas ameaçam toda a região.

Al Zawahiri disse o clérigo radical xiita Moqtada al Sadr era um "brinquedo nas mãos do Irã". Al Sadr ordenou um cessar-fogo de sua milícia contra as tropas americanas, vigente desde agosto do ano passado.

Além disso, o número dois da Al Qaeda reiterou uma mensagem recente de Osama bin Laden [líder da rede terrorista], que disse que, "do Iraque, os militantes da Al Qaeda começarão uma luta para libertar Jerusalém".

"Atualmente, o Iraque é o campo de batalha mais importante no qual nossos mujahidin (guerreiros) estão travando uma guerra contra as forças da cruzada cristã-sionista", disse.

Por esse motivo, Al Zawahiri disse que "o apoio aos mujahidin no Iraque, e especialmente ao Estado Islâmico do Iraque [grupo terrorista vinculado à Al Qaeda], é o dever mais importante".

Além disso, o braço direito de Bin Laden advertiu o movimento islâmico palestino Hamas sobre o que descreveu "uma invasão" da faixa de Gaza, que está sendo planejada com a colaboração dos regimes saudita e egípcio.

"Dizemos (ao Hamas), depois que tomou o controle sobre Gaza, que tem de lembrar que este controle é incompleto e instável. Está sendo preparado o cenário para invadir Gaza, e os egípcios e sauditas estão participando desta incursão".

www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u393389.shtml

Avós maternos visitam túmulo de Isabella

Avós chegaram ao cemitério, na Zona Norte de SP, acompanhados por Masataka Ota.
Menina que morreu em 29 de março faria 6 anos nesta sexta-feira (18).
Silvia Ribeiro Do G1, em São Paulo

Foto: Isabela Noronha/G1
Isabela Noronha/G1
Mãe de Isabella fez visita ao túmulo no começo da manhã (Foto: Isabela Noronha/G1)

Os avós maternos de Isabella Nardoni foram até o Cemitério Parque dos Pinheiros, no Jaçanã, na Zona Norte de São Paulo, nesta sexta-feira (18), dia em que a menina completaria 6 anos. Eles chegaram ao local às 14h30, junto com o pai de Yves Ota, Masataka Ota, e de um dos tios de Isabella.

Veja o caso Isabella passo a passo

A pedido da família, para garantir maior privacidade, os jornalistas foram impedidos de entrar no cemitério.

Os parentes permaneceram no local por cerca de 20 minutos. A avó materna de Isabella ficou muito emocionada diante do túmulo e foi amparada por seu marido. Durante todo o tempo que a família esteve no local, pelo menos outras 30 pessoas visitavam a sepultura da criança. A avó foi cumprimentada por essas pessoas.

O túmulo de Isabella Nardoni, que morreu em 29 de março ao ser jogada do 6º andar de um prédio na Zona Norte de São Paulo, era um dos mais visitados do cemitério Parque dos Pinheiros, no início desta tarde.

Até as 11h30, cerca de 20 vasos de flores haviam sido depositados sobre o túmulo, identificado apenas por um número. Junto às flores, havia imagens de santos e um terço. Segundo um funcionário, que preferiu não se identificar, a mãe de Isabella esteve no local logo após a abertura do cemitério, por volta das 8h10. Ana Carolina Oliveira ficou cerca de 40 minutos em frente ao túmulo da filha, de acordo com o funcionário.

Depoimento

O pai e a madrasta de Isabella Nardoni chegaram ao 9º Distrito Policial, no Carandiru, na Zona Norte de São Paulo, pouco depois das 11h desta sexta-feira. Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá vão prestar depoimento sobre a morte da garota. Eles foram levados ao distrito em carro do Grupo de Operações Especiais da Polícia Civil (GOE).

O casal pecisou ser escoltado pela Polícia Civil, pois tentou sair de casa duas vezes e foi impedido pela aglomeração em frente à casa da família, na Zona Norte da capital. Anna Carolina saiu chorando de casa. Segundo a TV Globo, objetos foram atirados em direção do casal.

Dezenas de pessoas aguardavam a chegada de Alexandre e Anna Carolina ao distrito. Elas gritavam "assassinos". Segundo a Secretaria de Segurança Pública, o primeiro a ser ouvido será o pai de Isabella. Em seguida, Anna Carolina vai prestar depoimento. Por enquanto, a polícia não sabe se será necessária uma acareação entre eles.

Um esquema de segurança foi montado na delegacia. "O esquema foi montado para garantir a liberdade de trabalho à imprensa e de trabalho do distrito e limitar as áreas de acesso. A liberdade de ir e vir do cidadão é garantida", afirmou Luiz Antonio Pinheiro.

Segurança
A família Nardoni estava preocupada com a integridade física do casal. Durante a madrugada, foram arremessadas pedras na residência e a caixa de correio foi alvo de chutes. Nesta sexta, dia em que os dois terão que voltar a depor, três seguranças foram chamados para garantir a entrada e saída de pessoas no local. O pai de Alexandre, o advogado Antonio Nardoni, chegou a chamar a Polícia Militar na quinta-feira para reforçar a segurança de sua casa porque “havia vândalos jogando pedras” no local. http://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/0,,MUL416423-5605,00 -AVOS+MATERNOS+VISITAM+TUMULO+DE+ISABELLA.html Envie um e-mail para mim!