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18 de abril de 2008

Avós maternos visitam túmulo de Isabella

Avós chegaram ao cemitério, na Zona Norte de SP, acompanhados por Masataka Ota.
Menina que morreu em 29 de março faria 6 anos nesta sexta-feira (18).
Silvia Ribeiro Do G1, em São Paulo

Foto: Isabela Noronha/G1
Isabela Noronha/G1
Mãe de Isabella fez visita ao túmulo no começo da manhã (Foto: Isabela Noronha/G1)

Os avós maternos de Isabella Nardoni foram até o Cemitério Parque dos Pinheiros, no Jaçanã, na Zona Norte de São Paulo, nesta sexta-feira (18), dia em que a menina completaria 6 anos. Eles chegaram ao local às 14h30, junto com o pai de Yves Ota, Masataka Ota, e de um dos tios de Isabella.

Veja o caso Isabella passo a passo

A pedido da família, para garantir maior privacidade, os jornalistas foram impedidos de entrar no cemitério.

Os parentes permaneceram no local por cerca de 20 minutos. A avó materna de Isabella ficou muito emocionada diante do túmulo e foi amparada por seu marido. Durante todo o tempo que a família esteve no local, pelo menos outras 30 pessoas visitavam a sepultura da criança. A avó foi cumprimentada por essas pessoas.

O túmulo de Isabella Nardoni, que morreu em 29 de março ao ser jogada do 6º andar de um prédio na Zona Norte de São Paulo, era um dos mais visitados do cemitério Parque dos Pinheiros, no início desta tarde.

Até as 11h30, cerca de 20 vasos de flores haviam sido depositados sobre o túmulo, identificado apenas por um número. Junto às flores, havia imagens de santos e um terço. Segundo um funcionário, que preferiu não se identificar, a mãe de Isabella esteve no local logo após a abertura do cemitério, por volta das 8h10. Ana Carolina Oliveira ficou cerca de 40 minutos em frente ao túmulo da filha, de acordo com o funcionário.

Depoimento

O pai e a madrasta de Isabella Nardoni chegaram ao 9º Distrito Policial, no Carandiru, na Zona Norte de São Paulo, pouco depois das 11h desta sexta-feira. Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá vão prestar depoimento sobre a morte da garota. Eles foram levados ao distrito em carro do Grupo de Operações Especiais da Polícia Civil (GOE).

O casal pecisou ser escoltado pela Polícia Civil, pois tentou sair de casa duas vezes e foi impedido pela aglomeração em frente à casa da família, na Zona Norte da capital. Anna Carolina saiu chorando de casa. Segundo a TV Globo, objetos foram atirados em direção do casal.

Dezenas de pessoas aguardavam a chegada de Alexandre e Anna Carolina ao distrito. Elas gritavam "assassinos". Segundo a Secretaria de Segurança Pública, o primeiro a ser ouvido será o pai de Isabella. Em seguida, Anna Carolina vai prestar depoimento. Por enquanto, a polícia não sabe se será necessária uma acareação entre eles.

Um esquema de segurança foi montado na delegacia. "O esquema foi montado para garantir a liberdade de trabalho à imprensa e de trabalho do distrito e limitar as áreas de acesso. A liberdade de ir e vir do cidadão é garantida", afirmou Luiz Antonio Pinheiro.

Segurança
A família Nardoni estava preocupada com a integridade física do casal. Durante a madrugada, foram arremessadas pedras na residência e a caixa de correio foi alvo de chutes. Nesta sexta, dia em que os dois terão que voltar a depor, três seguranças foram chamados para garantir a entrada e saída de pessoas no local. O pai de Alexandre, o advogado Antonio Nardoni, chegou a chamar a Polícia Militar na quinta-feira para reforçar a segurança de sua casa porque “havia vândalos jogando pedras” no local. http://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/0,,MUL416423-5605,00 -AVOS+MATERNOS+VISITAM+TUMULO+DE+ISABELLA.html Envie um e-mail para mim!

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