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26 de abril de 2008

Ministro norte-coreano inicia visita oficial à China

da Efe, em Pequim

O ministro de Assuntos Exteriores norte-coreano, Pak Ui Chun, chegou a Pequim na manhã deste sábado (26), em visita oficial que coincide com um possível avanço na declaração sobre o programa nuclear de Pyongyang e as tensões por sua suposta transferência de tecnologia nuclear à Síria.

Pak visitará a China por quatro dias, nos quais se reunirá com o vice-presidente Xi Jinping, com o conselheiro de Estado, Dai Bingguo, e com seu colega chinês, Yang Jiechi, informou a agência de notícias "Xinhua".

Além da capital, está previsto que o ministro visite Xangai, principal centro financeiro da China.

A visita do chanceler norte-coreano a Pequim acontece um dia depois de o diretor do Departamento dos EUA para a Coréia, Sung Kim, qualificar de "bem-sucedida" sua viagem desta semana a Pyongyang para avançar na declaração completa do programa nuclear norte-coreano.

Este documento é um dos objetivos do diálogo mantido pelas duas Coréias, EUA, Rússia, Japão e China, a fim de desmantelar o programa nuclear norte-coreano.

No entanto, sua redação se encontra estagnada desde dezembro, porque Pyongyang não declarou o suposto programa de urânio que disparou a atual crise.

Segundo a agência sul-coreana "Yonhap", que citou fontes diplomáticas, durante a visita de Sung Kim foram alcançados avanços na declaração dos programas de plutônio, e os dois países chegaram a um acordo para cooperar na verificação da totalidade do programa.

De acordo com estas fontes, está previsto que os países do diálogo de seis lados se reúnam para discutir os resultados da viagem do funcionário americano.

Além disso, as fontes minimizaram a importância da acusação americana sobre o suposto fornecimento de tecnologia nuclear norte-coreana à Síria.

O embaixador da Síria na ONU, Bashar Jaafari, negou ontem que seu país estivesse construindo uma instalação nuclear clandestina com ajuda de Pyongyang, e sugeriu que os EUA poderiam estar "inventando" estas acusações para justificar o ataque israelense de setembro do ano passado.

www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u395914.shtml
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