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10 de abril de 2008

CPI pede abertura de mais de 3 mil álbuns do Orkut com conteúdo suspeito

Intenção é investigar perfil de usuários que ligados a crime de pedofilia

Senadores que compõem a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pedofilia aprovaram ontem a quebra de sigilo de mais de três mil álbuns de fotos publicados no site de relacionamentos Orkut. Esses álbuns estão "trancados" - em uma ampla atualização recente, o Orkut permitiu que usuários restringissem o acesso a álbuns de fotos de perfis pessoais ou em comunidades. Segundo levantamento da Organização Não-Governamental (ONG) Safernet, responsável pela Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos, 90% dos casos de pedofilia na internet denunciados a cada ano acontecem no ambiente do Orkut. Leia a matéria completa no caderno Metrópole de hoje.

Não é a primeira vez que o site de relacionamentos tem problemas com a justiça brasileira. O início da discussão sobre crimes no Orkut data de 2006. Até o ano passado, porém, o Ministério Público Federal (MPF) travava uma briga para obrigar o Google, dono do Orkut e que responde pelo serviço oficialmente no País, a fornecer dados de suspeitos brasileiros. Leia a matéria "Google colabora, mas crimes crescem".

Em contrapartida, há quem defenda que o brasileiro é um internauta maduro quando o assunto é redes sociais . Para o pesquisador do Ibope Inteligência José Calazans, esse fator é positivo. “Em nenhum lugar um único site tem tantos usuários. Nos EUA, por exemplo, o MySpace, que é o maior, chega a 30%. E pesquisas já mostraram que há espaço só para uma grande rede social. Podem haver pequenas, para nichos. Mas sempre terá uma que concentre todos", diz ele.

Uma ampla mudança recente fez com que o Orkut passasse a oferecer ferramentas que já eram exploradas por outras redes do tipo mundo à fora, como o MySpace e o Facebook. Uma dessas ferramentas era a possibilidade de restringir o acesso a conteúdos de fotos. Leia aqui quais foram as outras ferramentas introduzidas. Leia a matéria "Aos 4 anos, Orkut muda (quase) tudo".

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