Dos presos, dez são policiais militares e uma é candidata a vereadora. Onze detidos foram levados para presídio de segurança máxima no Paraná.
Do G1, no Rio, com informações da TV Globo
A Polícia Federal prendeu mais três pessoas no fim da tarde desta sexta-feira (29), durante a Operação Voto Livre , de repressão a crimes eleitorais no Rio. Os presos são suspeitos de formação de quadrilha armada, homicídio e coação eleitoral - obrigar alguém a votar ou deixar de votar em determinado candidato usando de violência.
Com as prisões, a PF já cumpriu 15 dos 22 mandados de prisão expedidos pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Dos detidos, dez são PMs.
Durante a madrugada, 11 pessoas foram presas, incluindo a candidata a vereadora Carminha Jerominho - filha do vereador Jerominho Guimarães e sobrinha do deputado estadual Natalino Guimarães, que estão presos acusados de comandar a milícia conhecida como Liga da Justiça, na Zona Oeste. Outra pessoa, um PM identificado como Kennedy, também foi presa no início da tarde.
Presos em Catanduvas
Onze presos, incluindo Carminha Jerominho, embarcaram no avião da Polícia Federal, nesta tarde. Por determinação do TRE, eles vão cumprir prisão temporária no presídio de segurança máxima de Catanduvas, no Paraná
Os que não embarcaram ficaram no Batalhão Prisional, em Benfica, no presídio de Bangu 8 e na sede da Polícia Federal.
Investigação
Há 90 dias a PF, com o apoio do Ministério Público e do TRE vem investigando as 22 pessoas suspeitas de crime eleitoral. Segundo o superintendente da Polícia Federal, Valdinho Caetano, Carminha vinha se beneficiando em sua campanha de atos cometidos pelo grupo de milicianos, conhecido como Liga da Justiça, que atua principalmente em Campo Grande, na Zona Oeste da cidade.
Operação permanente para prender suspeito
Caetano afirmou que vai manter uma operação permanente para prender o irmão da candidata. Segundo ele, Luciano Guinâncio Guimarães - suspeito de ter comandado a chacina na Favela do Barbante, Campo Grande, na Zona Oeste – agora é também um foragido federal.
Defesa
Enquanto estava sendo presa, Carminha Jerominho disse ao telefone para a equipe do RJTV que esteve na semana passada na PF para pedir orientação e ajuda na campanha, alegando estar sofrendo perseguição do titular da 35ª DP. Ela disse que é falsa a acusação de que estaria sendo favorecida por uma suposta milícia em Campo Grande. Ela informou ainda que há 15 anos sua família realiza trabalhos sociais que atendem a população e que tentar ligá-la a pessoas envolvidas com milícia não tem fundamento.
http://g1.globo.com/Noticias/Rio/0,,MUL742004-5606,00-PF+JA+PRENDEU+SUSPEITOS+DE+COMETER+CRIMES+ELEITORAIS+NO+RIO.html
'Este não foi um conflito que escolhemos. Não temos interesse no território georgiano', diz líder russo
Efe
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Em artigo publicado pelo diário Financial Times, Medvedev afirmou que não teve "outra opção" a não ser fazer frente ao ataque da Geórgia contra Tskhinvali, capital da Ossétia do Sul, no começo de agosto, a fim de salvar vidas.
"Este não foi um conflito que escolhemos. Não temos interesse no território georgiano", insistiu. O governante russo também acusou o presidente georgiano, Mikhail Saakashvili, de assassinar centenas de civis, a maioria deles cidadãos russos, ao atacar a cidade.
"Ele acreditava que a Rússia ficaria parada enquanto suas tropas 'de paz' disparavam contra os camaradas russos na Ossétia do Sul?", acrescentou.
"Nossas tropas entraram na Geórgia para destruir bases usadas para o ataque e depois deixaram o país. Restabelecemos a paz, mas não conseguimos acalmar os temores e aspirações dos moradores da Ossétia do Sul e da Abkházia", ressaltou Medvedev.
O governante disse ainda que os presidentes das duas repúblicas solicitaram à Rússia o reconhecimento de sua independência. Como era o desejo destas regiões, e baseado nos princípios das Nações Unidas, Medvedev assinalou que assinou o reconhecimento da independência dos dois territórios.
Após lembrar a dissolução da União Soviética, que supôs a "perda" de 14 repúblicas soviéticas, o presidente russo disse que algumas destas nações não foram capazes de tratar as minorias com o respeito que mereciam.
Assim, Medvedev acrescentou que a Geórgia retirou a autonomia das regiões da Ossétia do Sul e da Abkházia. "É possível imaginar o que foi para os abkhazes ver fechada sua universidade de Sujumi pelo governo de Tbilisi, sob o argumento de que supostamente não tinham uma língua adequada ou uma história ou cultura, e por isso não precisavam de uma universidade?", comentou.
A Geórgia enfrentou as minorias e motivou o deslocamento de milhares de pessoas, argumentou o presidente russo.
Além disso, se queixou que os países ocidentais ignoraram a advertência da Rússia quando se apressaram para reconhecer a "declaração ilegal" de independência do Kosovo.
"Argumentamos constantemente que seria impossível, depois disto, dizer à Ossétia do Sul e à Abkházia que o que era bom para os albano-kosovares não era bom para eles. Nas relações internacionais, não se pode ter uma regra para uns e outra para outros", afirmou.
www.estadao.com.br/internacional/not_int231491,0.htm
Apoiada nos resultados das pesquisas e na divisão entre o PSDB e o DEM, a petista Marta Suplicy pode vencer o primeiro turno da disputa pela Prefeitura de São Paulo, segundo dirigentes tucanos consultados pelo blog do Josias. A hipótese causa temor no partido.
Um dirigente nacional e outro da liderança estadual em São Paulo, que não quiseram ter seus nomes revelados, afirmaram ao blog que o partido vê com maus olhos o avanço de Gilberto Kassab (DEM) nas pesquisas em detrimento de Alckmin.
De acordo com pesquisa do Datafolha publicada ontem, Marta tem 41% das intenções de voto, contra 24% de Alckmin, 14% de Kassab e 9% de Paulo Maluf (PP). Em relação ao levantamento anterior, o tucano caiu oito pontos e o democrata subiu três, menos de uma semana após o início do horário eleitoral gratuito.
Além de se mostrarem surpresos com o avanço da petista, os dirigentes tucanos afirmaram que, para vencer, Alckmin terá de subir o tom nos ataques a Kassab. "Resta ao Geraldo realçar dois pontos: primeiro, tem de mostrar os problemas da cidade, o que será lido como crítica ao Kassab. Segundo, tem de deixar claro que, como governador, foi generoso nos repasses de verbas à prefeitura."
Segundo o blog, a estratégia é perigosa pois poderia dificultar uma união entre DEM e PSDB no segundo turno e aumentar ainda mais a vantagem da campanha de Marta sobre os demais concorrentes.
www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u437820.shtml
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Sessão na Duma, Câmara Baixa do Parlamento russo | ||
MOSCOU (AFP) — O Parlamento russo se pronunciou nesta segunda-feira a favor de um reconhecimento das duas repúblicas separatistas pró-russas da Geórgia, enquanto Moscou está sob pressão dos ocidentais para retirar de vez suas tropas do território georgiano.
O Conselho da Federação (câmara alta) e a Duma (câmara baixa) votaram por unanimidade uma declaração pedindo ao presidente russo, Dmitri Medvedev, que reconheça a independência da Abkházia e da Ossétia do Sul.
A decisão agora será do executivo russo, que tem uma série de opções, do reconhecimento à anexação pura e simples destes dois territórios, o que impediria a Geórgia de entrar para a Otan, segundo especialistas.
"A Rússia respeitou durante mais de 15 anos a integridade territorial da Geórgia", declarou o presidente do Conselho da Federação, Sergueï Mironov, na abertura da sessão.
"Hoje, após a agressão da Geórgia contra a Ossétia do Sul, as relações não serão nunca mais as mesmas", acrescentou, chamando de "genocídio" a ofensiva das forças georgianas nesta república separatista em 7 de agosto.
"Nem a Abkházia, nem a Ossétia do Sul viverão no mesmo Estado que a Geórgia", disse o presidente abkházio Sergueï Bagapch.
O presidente da Ossétia do Sul, Eduard Kokoïti, declarou que Tskhinvali, a capital da província, se tornou o "Stalingrado do Cáucaso" numa alusão à batalha de Stalingrado em 1943.
Seis meses após a proclamação da independência de Kosovo, reconhecida pelo ocidente, mas muito criticada por Moscou, que advertiu na ocasião contra um "efeito dominó", o precedente da província sérvia está bem vivo na memória nesta segunda-feira.
"A Abkházia e a Ossétia do Sul têm mais razão do que Kosovo para ter sua independência", afirmou o presidente da comissão dos Assuntos Estrangeiros da Duma, Konstantin Kossatchev.
Sergueï Markov, cientista político e deputado pró-Kremilim, deu a entender que o reconhecimento destas duas regiões separatistas "não é a única solução para Moscou garantir a segurança da população destas duas repúblicas".
"Se os instrumentos existentes são suficientes, então continuaremos o processo de negociações e, se não são suficientes, então teremos que criar outros instrumentos, como o reconhecimento da independência, que permitiria às forças russas ficarem numa base legal nestes territórios", explicou.
O presidente georgiano, Mikhail Saakachvili, numa entrevista ao jornal francês Libération, denunciou o eventual reconhecimento dos dois territórios como uma "tentativa de mudar as fronteiras da Europa pela força que terá resultados desastrosos".
Berlim e Roma pediram ao governo russo que tenha prudência.
A Alemanha espera do presidente e do governo russos que "eles não realizem o voto no Parlamento". "A soberania e a integridade territorial da Geórgia não devem ser questionadas", declarou o porta-voz adjunto, Thomas Steg.
O chefe da diplomacia italiana Franco Frattini sugeriu à Rússia que seja "particularmente prudente", considerando a delicadeza desta situação atual na região.
Na prática, Tbilisi acusou os separatistas da Ossétia do Sul de terem reforçado sua presença em Akhalgori, um centro georgiano tomado pelos ossetas e os russos em 17 de agosto.
"Os rebeldes ossetas enviaram 16 veículos blindados a Akhalgori e estão aterrorizando a população etnicamente georgiana", afirmou o porta-voz do ministério georgiano do Interior, Chota Outiachvili.
No resto do país, "nada mudou", acrescentou, numa alusão às posições avançadas das forças russas, principalmente em torno da cidade portuária de Poti.
Enquanto os russos insistem em suas posições, os europeus pedem a adoção de um dispositivo internacional na Geórgia sob controle da OSCE (Organização para a Segurança e a Cooperação da Europa).
A Cúpula européia extraordinária convocada pela França para 1º de setembro deve "estudar a retirada russa", declaroun esta segunda-feira o chefe da diplomacia francesa, Bernard Kouchner, destacando que será necessário acertas politicamente as coisas.
Segundo ele, é preciso enviar observadores por intermédio da OSCE e também observadores da União Européia para analisar os movimentos das tropas russas.
http://afp.google.com/article/ALeqM5ibZIh5B58VZKXst574InPsftUkYA
Em toda a zona sul --somando extremo sul ao sudeste-- Marta tem 49% das intenções contra 22% de Alckmin e 13% do atual prefeito. O tucano também perdeu posição em relação ao prefeito e candidato pelo Democratas, Gilberto Kassab, que teve avanço na zona norte. Alckmin enfrenta forte queda nessas três regiões da cidade, sobretudo no extremo leste, parte populosa onde o tucano perdeu 17 pontos percentuais --nesta região, Marta apresentou um crescimento de seis pontos, enquanto Kassab teve uma variação positiva de quatro pontos.
Em um eventual segundo turno entre Marta e Alckmin, a petista venceria com 49% das intenções de voto, contra 44% do tucano --foi a primeira vez, desde a primeira pesquisa Datafolha sobre sucessão municipal, que Marta aparecer à frente de Alckmin no 2º turno.
Contra Kassab, Marta venceria com 55% das preferências, contra 35% do democrata. Alckmin venceria Kassab por 57% a 28%.
Segundo o Datafolha, a intenção de voto espontânea também sinaliza a consolidação de Marta na liderança: na pesquisa, 30% dos entrevistados disseram que votariam na petista para prefeita, antes da apresentação dos cartões circulares com os nomes dos candidatos, contra 22% na pesquisa anterior.
Para Marta, a população "começou a pensar na campanha". "A população sabe qual é o meu parceiro [...]. E vê qual é o clima de parceria que os outros candidatos apresentam. Acho que isso conta e isso está sendo muito vantajoso para nós", disse.
Já o atual prefeito diz esperar subir conforme a campanha for avançando. "Estou muito feliz com esses números. Isso mostra que nossas expectativas estavam corretas", afirmou Kassab.
Alckmin minimizou a pesquisa e disse que não vai mudar sua estratégia na disputa, mas sim intensificar sua campanha de rua. "Essas oscilações são normais no início da campanha eleitoral. [...] A eleição não é domingo, a eleição é no dia 5 de outubro."
O candidato Paulo Maluf (PP), por sua vez, demonstrou otimismo. "Estou satisfeito com o resultado, que mostra empate técnico com o atual prefeito, já que a campanha está apenas começando", afirmou.
Rio
No Rio de Janeiro, o cenário é mais equilibrado: Marcelo Crivella (PRB) tem 20% das intenções de voto, Eduardo Paes (PMDB) alcançou 17%, e Jandira Feghali (PCdoB) obtém 15%.
Paes conseguir se consolidar na disputa, segundo a pesquisa: entre 3 e 4 de julho ele tinha 9% das intenções de voto, passando para 13% em 23 e 24 do mesmo mês. Já Crivella perdeu cinco pontos percentuais em relação ao mês passado (quando tinha 24%). Jandira manteve-se estável.
Fernando Gabeira (PV) ficou com 8% na pesquisa divulgada ontem; Solange Amaral (DEM) ficou 7%; e Chico Alencar (PSOL) e Molon (PT), estão agora com 4% cada. Paulo Ramos (PDT) figura com 1%. Já Eduardo Serra (PCB), Filipe Pereira (PSC), Vinícius Cordeiro (PTdoB) e Antonio Carlos (PCO) não atingem essa taxa. Os votos brancos e nulos ficaram em 14% e os que ainda não decidiram como votar chegaram a 9%.
Na pesquisa da intenção de voto espontânea, Crivella foi citado por 10%; Eduardo Paes, por 6%; Jandira Feghali, por 5%; e Gabeira, por 4%.
Outras capitais
Na disputa pela prefeitura da capital mineira, Márcio Lacerda (PSB) ficou com 21% das intenções de voto e Jô Moraes (PC do B), com 17%. Leonardo Quintão (PMDB) ficou com 13% (contra 9% na pesquisa anterior). Vanessa Portugal (PSTU) caiu de 6% para 4% --mesmo percentual de Sérgio Miranda (PDT), que antes tinha 5%.
Em Recife (PE), João da Costa (PT) ficou com 37% das intenções de votos, um crescimento de quinze pontos percentuais. José Mendonça Filho (DEM) ficou com 26% (há um mês ele liderava com 30%); e Carlos Eduardo Cadoca (PSC) ficou com 13%.
Em Curitiba (PR), Beto Richa (PSDB) segue como líder isolado, com 71% das intenções de voto. Gleisi Hoffmann (PT) ficou em segundo, com 15%. A seguir aparecem Fabio Camargo (PTB), com 2%, e Reitor Moreira (PMDB), com 1%. Bruno Meirinho (PSOL), Maurício Furtado (PV), Ricardo Gomyde (PC do B) e Lauro Rodrigues (PT do B) não atingiram 1%. Declaram votar em branco ou nulo, 4% e os indecisos somam 5%.
Em Porto Alegre (RS) o atual prefeito e candidato à reeleição, José Fogaça (PMDB), lidera a disputa, com 29% das intenções de voto, seguido por Maria do Rosário (PT), com 20%, e Manuela D'Ávila (PC do B), com 18%. Vêm a seguir Luciana Genro (PSOL), com 8%, Onyx Lorenzoni (DEM), com 5%; Nelson Marchezan Junior (PSDB), Vera Guasso (PSTU) e Rogowski (PHS), com 1%, cada.
Em Fortaleza (CE), Moroni Torgan (DEM) e a atual prefeita e candidata à reeleição Luizianne Lins (PT) dividem a liderança, com 30% das intenções de voto, cada. Patrícia Saboya (PDT) ficou em segundo, com 22%. Renato Roseno (PSOL) ficou com 2%; Adahil Barreto (PR), Aguiar Jr. (PTC), Pastor Neto (PSC) e Sílvio Frota (PAN) atingem 1% cada; e Luiz Gastão (PPS), Fernandes Filho (PSDC) e Carlinhos (PCB) não atingiram 1%.
www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u437251.shtml