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12 de jan. de 2007

Bolsa de Tóquio encerra em alta puxada por tecnologia

Sexta-feira 12 de Janeiro, 2007 6:54 GMT SÃO PAULO (Reuters) - A bolsa de Tóquio encerrou a sexta-feira em alta de 1,3 por cento, a 17.057 pontos. O movimento encerrou dois dias de perdas depois que empresas de tecnologia como a Kyocera se valorizaram com um iene no ponto mais baixo contra o dólar em mais de um ano. As ações do setor financeiro subiram com expectativas de que o Banco do Japão eleve os juros do país na próxima semana, beneficiando operações de empréstimos bancários. Dados fortes de empréstimos também ajudaram a compor as expectativas dos investidores. Mas a varejista Fast Retailing registrou perdas, tornando-se o papel com maior perda do índice da bolsa. A queda ocorreu depois que a empresa reduziu sua previsão de lucro anual. O dólar atingiu o maior pico em 13 meses contra o iene por conta de sólidos dados econômicos dos Estados Unidos divulgados durante a semana passada e que impulsionaram as expectativas de que o Fed não terá pressa para reduzir juros. Confira como se comportaram outros principais mercados da Ásia: HONG KONG O índice Hang Seng fechou em alta de 1,18 por cento, para 19.613 pontos, revertendo perdas da sessão anterior. A China Mobile e outras companhias de telecomunicações recuperaram força após dias de acentuadas quedas enquanto a Cathay Pacific atingiu recorde de alta. As ações da China Mobile, a maior contribuição para a alta do índice, registraram ganhos de 2 por cento. A Cathay Pacific Airways atingiu novo recorde de alta ao avançar 5,5 por cento. CORÉIA DO SUL O indicador Korea Composite Stock Price Index exibiu ganhos de 1,69 por cento, aos 1.388 pontos, maior ganho em um mês, impulsionado pelo bom desempenho da Samsung Electronics. As ações da siderúrgica Posco também foram destaque do pregão após a companhia registrar um salto no lucro trimestral. Os papéis da Samsung Electronics subiram 3,61 por cento, apesar da empresa divulgar queda de 8,5 por cento no lucro trimestral, por conta de anúncio de recompra de ações. As ações da Posco cresceram 3,79 por cento. A terceira maior siderúrgica do mundo anunciou um aumento maior que o esperado do lucro. TAIWAN O índice Taiex encerrou em alta 1,88 por cento, para 7.761 pontos. CINGAPURA Em Cingapura, o índice Straits Times, valorizou-se em 1,33 por cento, para 3.009 pontos.

EUA pressionam por envio rápido de missão de paz à Somália

Sexta-feira 12 de Janeiro, 2007 8:33 GMT Por Andrew Cawthorne NAIRÓBI (Reuters) - Os Estados Unidos pediram na sexta-feira que a mobilização de tropas de paz africanas para a Somália seja feita com rapidez, para evitar que haja um "vácuo de segurança", que poderia causar mais anarquia depois da expulsão dos militantes islâmicos de Mogadíscio. Os norte-americanos lançaram um ataque aéreo contra o território somali na segunda-feira, visando uma célula da Al Qaeda. Foi o primeiro envolvimento norte-americano na Somália desde a desastrosa missão de paz encerrada em 1994. Até dez aliados da Al Qaeda morreram no ataque aéreo, mas o alvo principal -- três suspeitos importantes -- escapou, disse o governo dos EUA. A Etiópia, aliada dos EUA e principal potência do Chifre da África, quer retirar seus soldados da Somália nas próximas semanas. As tropas etíopes ajudaram o governo interino da Somália a expulsar os islamitas, nos primeiros dias do ano. Mas diplomatas temem que isso deixe o governo do presidente Abdullahi Yusuf vulnerável demais a ataques guerrilheiros dos islamitas, a grupos rebeldes que querem retomar seus feudos e à guerra entre clãs. "Mobilizar uma força de estabilização africana para a Somália com rapidez tem importância vital", disse Michael Ranneberger, embaixador norte-americano para o Quênia e para a Somália, num artigo assinado de jornal. Ele fez um apelo aos países africanos para que cedam soldados para a missão de paz. "Isso vai permitir a retirada rápida das forças etíopes, sem criar um vácuo de segurança." A União Africana e Igad (Autoridade Intergovernamental para Desenvolvimento) já manifestaram disposição de enviar mais de 8.000 soldados à Somália. Uganda afirmou que vai mandar o primeiro batalhão, mas está temerosa de enviar seus soldados a um país dominado pelo caos desde 1991. Ainda não está claro nem quem financiará a missão, nem que países colaborarão com ela, nem o quão rápido ela pode ser acionada. Mas uma missão de paz africana não conseguiu conter a carnificina em Darfur, no Sudão, portanto muitos duvidam que operação semelhante seja capaz de acabar com a violência na Somália. Os EUA acreditam que a Somália, que teve parte do território nas mãos de islamitas por seis meses, transformou-se num refúgio para radicais estrangeiros. O ataque de segunda-feira recebeu críticas da ONU, de muitos países europeus e da Liga Árabe. Washington prometeu enviar 40 milhões de dólares em ajuda para a Somália, além de apoio para a missão de paz. (Reportagem adicional de Jack Kimball em Asmara)

IPCA sobe 3,14% em 2006, dentro da meta de inflação

Sexta-feira 12 de Janeiro, 2007 8:44 GMT RIO DE JANEIRO (Reuters) - O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou o ano de 2006 com alta de 3,14 por cento, abaixo do centro da meta de inflação fixada pelo governo para o ano. Em dezembro, o índice de inflação teve alta de 0,48 por cento, de acordo com dados divulgados nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A meta de inflação fixada pelo governo para 2006 era de 4,5 por cento, com margem de variação de dois pontos percentuais, para cima ou para baixo. Economistas consultados pela Reuters esperavam uma alta de 3,11 por cento para o IPCA em 2006 e um avanço de 0,45 por cento para o mês de dezembro. Em 2005, o IPCA registrou uma alta de 5,69 por cento. "A redução na taxa foi determinada pela boa oferta de produtos agrícolas, a influência do câmbio e menores aumentos na energia elétrica e combustíveis", afirmou o IBGE em comunicado. A variação do IPCA em 2006 foi a menor registrada pelo IBGE desde 1998 --antes da introdução do sistema de metas de inflação no país--, quando o índice teve alta de 1,65 por cento.

Doze mil desabrigados depois de acidente em MG

12/01/2007 | 08h07 | Barragem Doze mil pessoas foram desalojadas, na Zona da Mata de Minas Gerais, em conseqüência da cheia do rio Muriaé e do rompimento da barragem da mineradora Rio Pomba, que inundou de lama e bauxita as cidades de Miraí e Muriaé. Nas duas cidades mais próximas à barragem foi decretada situação de emergência. Além de enfrentar o lamaçal, a cidade de Muriaé sofre com as inundações provocadas pela chuva. No rio que corta a cidade, peixes apareceram mortos. Resíduos de vazamento de mineradora já atingem estado do Rioe o presidente da Cedae, Wagner Victer, disse que a situação é mais grave do que inicialmente avaliado. Nesta quinta-feira foram distribuídos mil cestas básicas, 500 colchões, 500 cobertores, material de limpeza e kits de primeiros-socorros. Roupas, calçados e móveis serão enviados ao município pelo governo estadual. O Corpo de Bombeiros de Minas já iniciou uma avaliação das casas atingidas. Segundo a Secretaria de Meio Ambiente, será instalado em Miraí um posto da Secretaria de Desenvolvimento Social para capacitar profissionais e identificar oportunidades de empregos para os ex-trabalhadores da mineradora. O posto também vai oferecer serviço de emissão de documentos às pessoas que perderam carteira de identidade e de trabalho e certidões de nascimento. Nesta quinta-feira, foram liberadas duas rodovias que haviam sido fechadas por causa dos temporais: a BR-116, perto de Além Paraíba, na Zona da Mata, e a BR-267, também na Zona da Mata, que estava interditada em dois pontos, devido a uma erosão e a uma queda de barreira. Já a BR-356 está parcialmente fechada no km 270, próximo a Muriaé, na mesma região, por causa das chuvas. Uma ponte no local está comprometida. O vice-presidente José Alencar pediu, nesta quinta-feira, empenho a ministros para uma ação rápida e imediata no atendimento às vítimas do rompimento da barragem. Natural da região, Alencar conversou com Dilma Rousseff (Casa Civil), Paulo Bernardo (Planejamento), Paulo Sérgio (Transportes) e Pedro Brito (Integração). A multa aplicada a Mineradora Rio Pomba Cataguases, responsável pelo rompimento da barreira em Mirai, será de R$75 milhões. O valor da multa foi fixado na tarde desta quinta-feira, e é R$25 milhões maior que o divulgado ontem pelo governo de Minas Gerais. Segundo o secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas, José Carlos Carvalho, o valor da multa cresceu porque a empresa é reincidente, e porque existem possíveis danos causados a saúde da população e ao meio ambiente. "Foi um transtorno ver tudo o que aconteceu, ver sua casa, seus amigos, seus vizinhos, indo embora. Você não tem noção do que é isso", afirma, chorando, uma moradora. Em Miraí, o rio de lama cobriu as ruas do centro e invadiu o comércio. "É uma situação muito triste. A gente trabalha, tem uma fonte de renda e agora está nessa situação", lamenta o comerciante Sebastião Ferreira Filho. Em Muriaé, sete bairros foram alagados. Moradores de bóia, a nado e a pé se arriscavam salvar o pouco que restou dentro de casa. "Foi muito rápido. Tiramos de casa o que foi possível. Salvamos as pessoas", conta o pintor Wellington Crispin. "Salvamos o que deu. O resto ficou preso dentro das casas. Só Deus sabe o que vai acontecer daqui para frente", diz o vendedor Eduardo Ferreira Berto. A inundação atingiu toda a parte baixa da cidade. Mais de 16 horas depois do rompimento das barragens, muitas famílias ainda estavam presas dentro de casa. Da Agência O Globo

Soldados de Israel mantidos pelo Hezbollah estão vivos--mídia

Sexta-feira 12 de Janeiro, 2007 7:07 GMT JERUSALÉM (Reuters) - Os dois soldados israelenses que foram capturados por guerrilheiros libaneses do Hezbollah em uma incursão na fronteira em julho estão vivos, disse nesta sexta-feira o ex-presidente libanês Amin Gemayel, segundo a mídia de Israel. O sequestro dele levou a 34 dias de guerra. De acordo com o jornal Maariv, Gemayel e outro político libanês disseram em entrevistas que os dois soldados estão vivos, mas não deram mais detalhes. Eles disseram esperar que os soldados voltem para casa em boas condições de saúde. Os comentários parecem contradizer uma investigação israelense que concluiu que os dois soldados -- Ehud Goldwasser e Eldad Regev -- foram feridos com gravidade durante a captura e que pelo menos um deles poderia ter morrido. Cerca de 1.200 libaneses, a maioria civis, e 157 israelenses, a maioria soldados, foram mortos na guerra, que começou quando o Hezbollah capturou os dois militares, em 12 de julho. A guerra terminou com uma trégua em 14 de agosto. O Hezbollah ignorou um pedido da Organização das Nações Unidas (ONU) pela libertação imediata dos soldados e disse que antes Israel precisa libertar prisioneiros libaneses e possivelmente de outras origens. O primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert, já declarou que não haverá troca nos termos do Hezbollah se o grupo não provar que Goldwasser e Regev estão vivos.

Embaixada dos EUA em Atenas é atacada com foguete

Por Karolos Grohmann ATENAS (Reuters) - Um foguete foi disparado nesta sexta-feira contra a embaixada dos Estados Unidos em Atenas, mas ninguém ficou ferido no ataque, que, segundo telefonema anônimo, foi realizado por esquerdistas gregos. Foi o ataque mais grave contra a missão em 10 anos. O pequeno foguete lançado da rua estilhaçou janelas e acordou os moradores na região central de Atenas às 5h58 (1h38, horário de Brasília). "Houve um ou dois telefonemas anônimos que disseram que a Luta Revolucionária foi responsável pelo ataque", afirmou a repórteres Byron Polydoras, Ministro da Ordem Pública, na frente da embaixada. O grupo guerrilheiro surgiu como a ameaça interna mais séria desde o desmantelamento da organização Novembro 17, em 2002. O grupo assumiu uma tentativa de assassinato contra o ministro da Cultura da Grécia em maio e uma bomba contra o Ministério da Economia que feriu duas pessoas e danificou edifícios há 13 meses. "Estou considerando como um ataque muito sério", disse o embaixador norte-americano em Atenas, Charles Ries, na frente da missão. "A embaixada foi atacada em um ato de violência sem sentido." A polícia grega disse que o foguete foi lançado a partir de um prédio no outro lado da rua e que caiu dentro de um banheiro no terceiro andar. A missão norte-americana é alvo constante de protestos de gregos. CONDENAÇÃO A ministra das Relações Exteriores da Grécia, Dora Bakoyanni, foi rapidamente para a embaixada, onde se encontrou com Ries e condenou o ataque. "Tais atos nos custaram caro no passado", disse ela a repórteres. "O governo fará tudo o que está a seu alcance para que não se repitam." Em fevereiro de 1996, o Novembro 17 assumiu a responsabilidade por um ataque com foguete na parte de trás do complexo, que causou pequenos danos a três veículos diplomáticos e a alguns prédios ao redor. O grupo, que já foi a maior ameaça de segurança na Grécia, foi desmantelado dois anos, antes das Olimpíadas de 2004. A organização fez dezenas de ataques com bombas, tiros e foguetes e matou diplomatas norte-americanos e de outros países na Grécia. Dezenas de viaturas policiais cercaram a embaixada e centenas de policiais isolaram todas as ruas na região, incluindo uma avenida importante na frente da missão. Helicópteros da polícia sobrevoavam o local. O prédio da embaixada, que tem forte segurança, é rodeado por uma cerca de 3 metros da altura e tem vigias em todas as entradas e esquinas do quarteirão. Em novembro do ano passado, a polícia grega usou gás lacrimogêneo para dispersar manifestantes que marchavam na direção da embaixada dos EUA em Atenas gritando frases como "Bush açougueiro, saia do Iraque" e "Os EUA são os verdadeiros terroristas."