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5 de mar. de 2007
Iraque começa investigação sobre tortura a prisioneiros
Oriente Médio
O governo iraquiano iniciou nesta segunda (5) as investigações sobre a descoberta de 30 prisioneiros com sinais de tortura numa operação de forças de segurança iraquianas e britânicas contra um quartel da polícia secreta no sul do Iraque. A operação foi deflagrada ontem (4) contra a sede da Agência Iraquiana de Informação em Basra, segunda maior cidade do Iraque, situada 550 quilômetros a sudeste de Bagdá. A região é majoritariamente habitada por xiitas.
O objetivo da operação era prender o suposto líder de um esquadrão da morte. O suspeito, não identificado, foi detido junto com mais quatro milicianos, disse o major David Gell, porta-voz do Exército da Grã-Bretanha.
No interior do quartel da polícia secreta, os soldados iraquianos e britânicos encontraram 30 prisioneiros, inclusive uma mulher e duas crianças, com sinais de abuso e tortura, dizia um comunicado militar britânico. Não estava claro se os suspeitos detidos na operação trabalhavam para a polícia secreta ou se estavam escondidos ali. Mais de 200 soldados britânicos participaram da operação, assim como um número desconhecido de militares iraquianos, disse Gell.
O primeiro-ministro do Iraque, Nouri al-Maliki, ordenou uma investigação e prometeu "punir os culpados por esses atos ilegais e irresponsáveis". Segundo o Exército britânico, os prisioneiros encontrados no local não chegaram a ser libertados intencionalmente, mas teriam conseguido escapar depois da operação militar contra o local.
Fonte: Agência Estado
{ Costa }
Lula pedirá a Bush para reduzir taxa do álcool
Da FolhaNews
A redução dos impostos cobrados pelos Estados Unidos sobre o álcool brasileiro será um dos temas do encontro entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e George Bush em São Paulo. O colega norte-americano chega ao Brasil no final da tarde de 8 de março. "Se é para ter livre comércio, vamos ter livre comércio para que a gente tenha oportunidade de vender e de comprar. Não tem sentido a alta taxa que os Estados Unidos impõem ao álcool brasileiro", disse Lula durante o programa de rádio "Café com o Presidente".
"Na própria discussão na OMC [Organização Mundial do Comércio], a acusação que se faz aos Estados Unidos é que os Estados Unidos têm subsídio muito forte para a sua agricultura e a União Européia tem uma proteção muito forte à sua agricultura. Então, o que nós estamos pedindo é que os Estados Unidos deixem de dar o subsídio que dão hoje; que a União Européia flexibilize a entrada de produtos de países do terceiro mundo; e que os países do G-20, do qual Brasil, Índia e China façam parte, flexibilizem produtos industriais em setor de serviço. Nós estamos dispostos a fazer a nossa parte, desde que eles façam a parte deles", reiterou.
Lula ainda falou sobre sua expectativa para o encontro com o presidente dos EUA. "Eu acredito que nós temos muitas coisas para conversar. Eu penso que nós estamos próximos a um acordo na Rodada de Doha, um acordo que possa favorecer os países produtores de agricultura e, sobretudo, aqueles que têm menos chances de disputar o mercado internacional, sobretudo o mercado fechado, como é o mercado europeu e o mercado americano, com um subsídio muito forte. E o presidente dos Estados Unidos sempre tem um peso importante nessa coisa porque, se os Estados Unidos forem favoráveis a um acordo, facilita esse acordo acontecer. Bem, essa é uma conversa que eu pretendo ter a fundo com o presidente Bush."
O presidente disse ainda que irá debater com Bush a questão dos biocombustíveis, ou seja, a produção do álcool e a produção do biodiesel. "Os Estados Unidos são grandes produtores de álcool, produzem álcool de milho que encarece o álcool americano e, ao mesmo tempo, encarece o milho dos outros países, porque quando os Estados Unidos tiram o milho do mercado de ração para produzir álcool, o álcool fica caro e o milho também fica caro."
Lula afirmou que não pretende debater com o presidente dos Estados Unidos as ações do colega venezuelano, Hugo Chávez, na América do Sul. "Eu não acredito que o presidente Bush venha conversar comigo um assunto como esse. Até porque eu respeito a soberania de cada país. Eu acho que não há espaço para a gente discutir problemas de outros países, a não ser discutir os nossos próprios problemas. Se nós conseguirmos avançar nos nossos problemas e encontrar soluções para o acordo da OMC e para o biocombustível, nós já estaremos fazendo um bem à humanidade extraordinário."
{ Costa }
Lula critica taxa imposta pelos EUA ao etanol brasileiro
Assunto deve ser discutido com Bush e, depois, encaminhado aos debates da OMC
SÃO PAULO - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou nesta segunda-feira, 5, o imposto cobrado pelos norte-americanos sobre o etanol brasileiro. O governo pretende tratar do assunto na próxima sexta-feira, 9, durante a visita do presidente americano, George W. Bush, ao Brasil. Além disso, o tema também deve ser encaminhado aos debates da Organização Mundial do Comércio (OMC) em Genebra.
"Nós estamos dispostos a fazer a nossa parte desde que eles façam a parte deles", disse Lula em seu programa semanal de rádio, Café com o Presidente. "Eles falam muito em livre comércio, mas gostam de proteger os seus produtos. Não tem sentido a alta taxa que os EUA impõem ao álcool brasileiro."
Atualmente, os EUA taxam em 2,5% o etanol brasileiro, além de cobrarem um imposto de R$ 0,30 por litro. A idéia do governo é sugerir a redução da taxa para que o combustível possa ser exportado pelo País de forma mais competitiva.
Segundo reportagem do Estado publicada nesta segunda-feira, porém, produtores de milho dos EUA e donos de usina de etanol acham que ainda não está na hora de o governo americano reduzir as barreiras ao álcool brasileiro.
Rodada Doha
Lula disse que uma outra prioridade do encontro com Bush é a discussão acerca da continuidade da Rodada Doha, que trata dos subsídios agrícolas concedidos pelos países desenvolvidos e está travada desde julho do ano passado.
O presidente voltou a criticar os subsídios que os EUA e a União Européia dão aos agricultores de seus países. "Estamos pedindo é que os EUA deixem de dar o subsídio que dão hoje, que a União Européia flexibilize a entrada de produtos de países de Terceiro Mundo e que os países do G-20, do qual Brasil, Índia e China fazem parte, flexibilizem produtos industriais em setor de serviço", afirmou.
{ Costa }
4 de mar. de 2007
Menina de dois anos é encontrada morta em igreja
Menina morta em igreja em Joinville foi violentada
Menina foi encontrada em pia batismal.
Criança chegou a ser socorrida, mas chegou morta ao hospital.
Da RBS TV
Gabrielli Cristina, de um ano e meio, encontrada morta neste sábado (3) na pia de batismo da Igreja Adventista do Sétimo Dia, em Joinville, foi estuprada e estrangulada. O laudo cadavérico do Instituto Médico Legal saiu neste domingo confirmando o motivo da morte.
O corpo da menina apresentava hematomas na região do pescoço, o que sinalizava que ela teria sido estrangulada pelo agressor. Depois, ela foi jogada no tanque usado para batizar os fiéis dessa congregação religiosa.
Menina foi encontrada na pia batismal
Gabrielli foi encontrada desacordada, perto das 10h30min de sábado, por participantes que estavam no culto de reinauguração da igreja, situada no bairro Iririú. A menina chegou a ser socorrida, mas chegou morta na emergência do Hospital Regional Hans Dieter Schmidt.
Ainda no sábado, um homem que teria sido visto junto com a menina chegou a ser preso. Depois de prestar depoimento foi liberado pelo delegado de plantão, Rubens Passos de Freitas, por falta de provas contra ele.
A Polícia Militar localizou, no pátio de uma residência situada perto do templo onde ocorreu o crime, vestimentas masculinas molhadas. Segundo o delegado, esse indício não tinha relação com o crime.
De acordo com testemunhas, Gabrielli Cristina Echou tinha ido a um culto com parentes, mas foi deixada em uma sala para brincar com outras crianças. Conforme os depoimentos prestados à polícia, ninguém percebeu como ela sumiu do local.
"O estranho é que nenhuma das pessoas que estavam no culto viu o que aconteceu, nem mesmo presenciou a menina sendo colocada na pia batismal, que fica junto ao altar" comentou Freitas.
O caso será encaminhado ao departamento de homicídio da Polícia Civil, aos cuidados do delegado Rodrigo Bueno Gusso. A polícia pretende ouvir o máximo de pessoas possível que participaram da cerimônia para conseguir pistas do agressor.
{ Costa }
Governo cedeuà ETA, dizem os espanhóis
Zapatero apupado em Espanha
O primeiro-ministro espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, foi apupado em Múrcia, enquanto em Madrid decorria uma manifestação de apoio às vítimas de José Ignacio De Juana Chaos. Espanha está contra o regime penitenciário atenuado dado a um dos mais sanguinários etarras, transferido de Madrid para um hospital de San Sebastian, no País Basco, após quase três meses de greve de fome.
Na Praça da República Dominicana, em Madrid, centenas de pessoas depositaram ramos de flores e velas em homenagem aos 12 polícias mortos na explosão de um carro-bomba, em 1986, no mais mortífero ataque de que Ignacio De Juana, líder do "Comando Madrid" foi inculpado. "Zapatero demissão", lia-se nos cartazes. Em Múrcia, "Falso" e "Traidor" fizeram as palavras de ordem.
Uma sondagem ontem publicada pelo jornal "El Mundo" revela que 57,9% dos espanhóis considera que o Governo cedeu perante a ETA, ao atenuar a pena de Juana, condenado pela morte de 25 pessoas. Quase 63% dos inquiridos considera que o Executivo fez mal ou muito mal, conclui o estudo, realizado pela Sigma-2 no dia 1 de Março, pouco depois de o ministro do Interior, Alfredo Perez Rubacalba, ter anunciado, no passado dia 1, que "Ignacio de Juana vai cumprir a condenação em regime atenuado, dado o seu grave estado de saúde, para evitar que morra e para recuperar".
Em entrevista à Cadena SER, o secretário da organização do PSOE, José Blanco, assegurou que o Governo vai justificar a decisão no Parlamento e disse esperar que "a responsabilidade e o equilíbrio" prevaleçam sobre a "agitação e o despropósito". Segundo o dirigente socialista, o principal partido da Oposição, o PP, tem "à frente uma pessoa absolutamente desesperada". O líder popular, Mariano Rajoy, "tenta contagiar o conjunto da sociedade com a sua irritação pessoal, com o objectivo único de agradar aos radicais que o acompanham", acusou Blanco. A C
{ Costa }
Oração não é opcional, é questão de vida ou morte, diz papa
( Bento XVI afirmou neste domingo que "só quem reza pode entrar na vida eterna"
Efe )
CIDADE DO VATICANO - O papa Bento XVI afirmou neste domingo, 4, que, para um cristão, "a oração não é um acessório, uma coisa opcional, mas uma questão de vida ou morte".
O pontífice fez tal afirmação durante a catequese anterior ao Ângelus dominical que, como é tradição, profere da sacada de seu apartamento aos peregrinos reunidos na Praça de São Pedro, no Vaticano.
"Cristo nos mostra que a verdadeira oração consiste propriamente em unir nossa vontade com a de Deus", disse o papa, que neste sábado encerrou o retiro espiritual que o manteve afastado de suas tarefas durante a semana.
O pontífice explicou que "para um cristão, portanto, rezar não é se evadir da realidade e da responsabilidade que esta comporta, mas assumi-la até o final, confiando no amor fiel e inesgotável do senhor".
Por todos esses motivos, "só quem reza, ou seja, quem se entrega a Deus com amor, pode entrar na vida eterna, que é Deus mesmo".
Após essas palavras, Bento XVI convidou seus seguidores católicos para que durante este tempo de Quaresma peçam "a Maria, Mãe do Senhor encarnado e professora da vida espiritual", que lhes ensine "a rezar como fazia com seu filho".
{ Costa }
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