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4 de março de 2007

Governo cedeuà ETA, dizem os espanhóis

Zapatero apupado em Espanha O primeiro-ministro espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, foi apupado em Múrcia, enquanto em Madrid decorria uma manifestação de apoio às vítimas de José Ignacio De Juana Chaos. Espanha está contra o regime penitenciário atenuado dado a um dos mais sanguinários etarras, transferido de Madrid para um hospital de San Sebastian, no País Basco, após quase três meses de greve de fome. Na Praça da República Dominicana, em Madrid, centenas de pessoas depositaram ramos de flores e velas em homenagem aos 12 polícias mortos na explosão de um carro-bomba, em 1986, no mais mortífero ataque de que Ignacio De Juana, líder do "Comando Madrid" foi inculpado. "Zapatero demissão", lia-se nos cartazes. Em Múrcia, "Falso" e "Traidor" fizeram as palavras de ordem. Uma sondagem ontem publicada pelo jornal "El Mundo" revela que 57,9% dos espanhóis considera que o Governo cedeu perante a ETA, ao atenuar a pena de Juana, condenado pela morte de 25 pessoas. Quase 63% dos inquiridos considera que o Executivo fez mal ou muito mal, conclui o estudo, realizado pela Sigma-2 no dia 1 de Março, pouco depois de o ministro do Interior, Alfredo Perez Rubacalba, ter anunciado, no passado dia 1, que "Ignacio de Juana vai cumprir a condenação em regime atenuado, dado o seu grave estado de saúde, para evitar que morra e para recuperar". Em entrevista à Cadena SER, o secretário da organização do PSOE, José Blanco, assegurou que o Governo vai justificar a decisão no Parlamento e disse esperar que "a responsabilidade e o equilíbrio" prevaleçam sobre a "agitação e o despropósito". Segundo o dirigente socialista, o principal partido da Oposição, o PP, tem "à frente uma pessoa absolutamente desesperada". O líder popular, Mariano Rajoy, "tenta contagiar o conjunto da sociedade com a sua irritação pessoal, com o objectivo único de agradar aos radicais que o acompanham", acusou Blanco. A C { Costa }

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