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29 de março de 2007

Senado dos EUA aprova retirada das tropas do Iraque

O presidente George W. Bush, pouco antes da votação, afirmou novamente que vetaria a medida Agência Estado Reprodução Bush anunciou que deve vetar a decisão do Senado
O Senado dos EUA aprovou nesta quinta-feira (29) uma resolução que exige a retirada das tropas americanas do Iraque a partir de março do ano que vem. Por 51 a 47, os senadores autorizaram também a liberação de US$ 122 bilhões para pagar os custos da campanha militar no Iraque e no Afeganistão. O presidente George W. Bush, pouco antes da votação, afirmou novamente que vetaria a medida.
Dana Perino, porta-voz da Casa Branca, disse que Bush respeita o papel do Congresso, mas que os congressistas também devem respeitar as funções do presidente. "Os fundadores da nação foram sábios ao determinar que seria melhor ter um comandante-em-chefe (o presidente) chefiando uma guerra em vez de 535 generais no Capitólio tentando fazer a mesma coisa", afirmou, mostrando o quanto a temperatura deve subir nos próximos dias.
A guerra que democratas e republicanos estão travando no Congresso sobre a questão iraquiana deve estender-se por mais algumas semanas. Os democratas querem o fim da guerra. Já os republicanos insistem em manter as tropas no front. Contudo, para isso, precisam de dinheiro. Sabendo disso, os democratas vincularam a liberação do financiamento de US$ 122 bilhões, pedidos pelo governo, à retirada dos soldados.
Deputados e senadores, então, elaboraram duas propostas parecidas. No projeto apresentado à Câmara, a retirada tem data fixa: setembro de 2008. Já a proposta dos senadores estabelece uma data-limite mais flexível: março de 2008.
O próximo passo será a formação de uma comissão mista entre as duas casas para chegar a um texto comum. Assim que chegarem a um acordo, o projeto unificado será reconduzido para a votação nas duas casas. Uma vez aprovados, vão à apreciação do presidente. Bush terá então 10 dias para assinar a lei ou, como já repetiu várias vezes, devolver a proposta para o Congresso. Então, senadores e deputados votariam novamente a matéria. Dessa vez, para passar por cima do presidente, os congressistas teriam de ter dois terços do Congresso, número que os democratas não detêm Com isso, a lei seria engavetada. {Costa}

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