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5 de março de 2007

Iraque começa investigação sobre tortura a prisioneiros

Oriente Médio O governo iraquiano iniciou nesta segunda (5) as investigações sobre a descoberta de 30 prisioneiros com sinais de tortura numa operação de forças de segurança iraquianas e britânicas contra um quartel da polícia secreta no sul do Iraque. A operação foi deflagrada ontem (4) contra a sede da Agência Iraquiana de Informação em Basra, segunda maior cidade do Iraque, situada 550 quilômetros a sudeste de Bagdá. A região é majoritariamente habitada por xiitas. O objetivo da operação era prender o suposto líder de um esquadrão da morte. O suspeito, não identificado, foi detido junto com mais quatro milicianos, disse o major David Gell, porta-voz do Exército da Grã-Bretanha. No interior do quartel da polícia secreta, os soldados iraquianos e britânicos encontraram 30 prisioneiros, inclusive uma mulher e duas crianças, com sinais de abuso e tortura, dizia um comunicado militar britânico. Não estava claro se os suspeitos detidos na operação trabalhavam para a polícia secreta ou se estavam escondidos ali. Mais de 200 soldados britânicos participaram da operação, assim como um número desconhecido de militares iraquianos, disse Gell. O primeiro-ministro do Iraque, Nouri al-Maliki, ordenou uma investigação e prometeu "punir os culpados por esses atos ilegais e irresponsáveis". Segundo o Exército britânico, os prisioneiros encontrados no local não chegaram a ser libertados intencionalmente, mas teriam conseguido escapar depois da operação militar contra o local. Fonte: Agência Estado { Costa }

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