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7 de março de 2007
Vale do Rio Doce obtém resultados recordes em 2006
Lucro cresce 28,6% sobre o ano retrasado. Com aquisição da Inco, níquel já responde por 10% da receita bruta
PublicidadeEXAME O bom momento dos preços internacionais das commodities metálicas, a aquisição de ativos estratégicos, como a canadense Inco, e o aumento das vendas físicas fizeram com que a Companhia Vale do Rio Doce encerrasse 2006 com resultados recordes. O lucro líquido consolidado da companhia saltou 28,6% e atingiu 13,431 bilhões de reais – o maior já registrado pela empresa.
Outros números também foram históricos. A Vale alcançou uma receita bruta de 46,746 bilhões de reais, um incremento de 32,23%; viu suas exportações crescerem 37,5%, para 9,656 bilhões de dólares; e alcançou um ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de 22,549 bilhões de reais, ante os 16,701 bilhões do ano retrasado.
Incluindo as aquisições, a companhia investiu 26 bilhões de dólares no ano passado, praticamente seis vezes mais que os 4,161 bilhões desembolsados em 2005. O maior destaque foi a compra da canadense Inco por 17,6 bilhões de dólares, que transformou a Vale na segunda maior produtora mundial de níquel, atrás apenas da russa Norilsk Nickel. A companhia também se tornou a segunda maior mineradora diversificada do mundo, tendo à frente apenas a anglo-australiana BHP Billiton.
Produção
No ano passado, a produção de minério de ferro da empresa subiu 12,8% e totalizou 271,069 milhões de toneladas. Já o volume de pelotas – material de maior valor agregado – recuou 8,8%, para 33,174 milhões de toneladas. A bauxita foi o terceiro produto em quantidade produzida – 7,1 milhões de toneladas, o que significa um incremento de 3,1%.
A estratégia de diversificação do portfólio fez com que o peso do minério de ferro e das pelotas, sobre o faturamento bruto, caísse no ano passado. Em 2005, esses materiais responderam por 66,1% da receita bruta, ou 23,368 bilhões de reais. Já no último ano, embora a cifra tenha subido para 26,340 bilhões, o peso sobre o faturamento recuou para 56,3%. O alumínio aumentou sua participação de 10,9%, em 2005, para 11,8% no ano passado – o equivalente a 5,533 bilhões de reais.
Mas o destaque fica novamente com o mercado de níquel. Embora a Vale tenha consolidado apenas dados referentes ao quarto trimestre, a receita obtida com a Inco já responde por 10,9% do grupo – 5,088 bilhões de reais.
{Costa }
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