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5 de março de 2007

Em nota, igreja lamenta morte de menina em pia batismal

Presidente da igreja adventista diz que repudia o crime e ajuda a família da vítima SÃO PAULO - A Igreja Adventista do Sétimo Dia de Santa Catarina lamentou, em nota divulgada nesta segunda-feira, 5, a morte de Gabrielli Cristina, de 1 ano e 8 meses, que foi encontrada na manhã de sábado, 3, em uma pia batismal da igreja. De acordo com o laudo necroscópico, a menina foi estuprada e estrangulada. A igreja diz que "repudia com veemência esse ato horrendo que vitimou a criança." A nota, assinada pelo Pastor Lourival Gomes de Souza, presidente da Igreja Adventista em Santa Catarina, afirma ainda que a comunidade é conhecida por pregar contra a violência e "a favor dos valores cristãos, entre os quais o da valorização da família e o respeito às crianças", lamenta o fato e diz estar unida com a família da vítima. Família Gabrielli era filha de Juliarde Luiz Eichholz e Andréia Pereira, ambos com 26 anos. Eles têm outro filho de 5 anos. A criança havia sido levada até o templo por um casal de primos e foi deixada com outras crianças em uma pequena sala, de onde desapareceu. A menina foi encontrada desacordada, por volta das 10h30 de sábado, por fiéis que estavam no culto de reinauguração da igreja, situada no bairro Iririú. A menina foi socorrida, mas chegou morta na emergência do Hospital Regional Hans Dieter Schmidt. Na nota, a igreja afirma que seus templos são abertos ao público e que está "ao lado da Polícia e da Justiça na busca da elucidação completa do episódio." O presidente da igreja diz ainda que colabora para as investigações desde que o crime foi descoberto. Investigação Ainda no sábado, um homem que teria sido visto com a menina chegou a ser preso, mas foi liberado pelo delegado de plantão, Rubens Passos de Freitas, após prestar depoimento, por falta de provas contra ele. A Polícia Militar localizou, no pátio de uma residência situada perto do templo onde ocorreu o crime, vestimentas masculinas molhadas. Segundo o delegado, esse indício não tinha relação com o crime. "O estranho é que nenhuma das pessoas que estavam no culto viu o que aconteceu, nem mesmo presenciou a menina sendo colocada na pia batismal, que fica junto ao altar", comentou o delegado. { Costa }

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