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21 de mar. de 2007

Depois de denúncia, a coroa do Imperador vai ser periciada

Jóia foi avaliada em um milhão de dólares, pela CEF, em 1989. Joalheria investiu R$ 1,3 milhão na confecção da réplica.
Alba Valéria Mendonça
Para acabar de vez com as dúvidas com relação à autenticidade da coroa imperial usada por Dom Pedro II – peça mais valiosa de todo o acervo histórico brasileiro – a diretora do Museu Imperial, que fica em Petrópolis, na Região Serrana do Rio, vai pedir que a Caixa Econômica Federal faça uma perícia na peça. Além de reavaliar o valor venal da peça, a diretora Maria de Loures Parreiras Horta quer ter em mãos um laudo técnico que confirme que a originalidade da coroa. Há cerca de duas semanas, o Ministério Público Federal recebeu uma denúncia anônima informando que as jóias originais da coroa tinham sido trocadas, em 2004, na época em que foi feita uma réplica feita pela joalheria Amsterdam Sauer. O denunciante diz também que a cópia da coroa imperial foi feita sem autorização do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Segundo a diretora, entre 1988 e 1989, a CEF fez a última perícia na coroa imperial. Na época, peritos avaliaram a peça em um milhão de dólares. A coroa usada por Dom Pedro II pesa quase dois quilos. Ela é toda confeccionada em ouro brasileiro, cravejada por 636 brilhantes nacionais e 77 pérolas raras que pertenceram à imperatriz Leopoldina Carolina Josefa, esposa de D.Pedro I e mãe de D.Pedro II.
“A réplica era um desejo antigo da equipe do museu. A Amsterdam Sauer teve a iniciativa e confeccionou a cópia da coroa, sem qualquer custo para a União. Em troca do investimento de R$ 1,3 milhão para fazer a réplica, firmamos um termo de autorização com a empresa para podermos usar a peça durante três meses por ano, em exposições itinerantes. Todo o trabalho dos ourives foi acompanhado por técnicos do museu. A coroa está, desde 1943, no Museu Imperial, de onde nunca saiu”, enfatizou Maria de Lourdes. Autonomia para permitir réplica
Saiba mais
» MP investiga suposta falsificação de coroa de d. Pedro II A diretora diz que as denúncias são uma manobra suja para tentar macular seu trabalho à frente da instituição. Ela é diretora do Museu Imperial há 16 anos. A diretora desconfia das intenções do denunciante, que além de não se identificar - usou uma carta anônima – esperou três anos para se manifestar.
“Como diretora de museu, tenho autonomia técnica e administrativa para decidir pela réplica das peças. A pessoa que fez a denúncia, o fez por pura maldade, para denegrir o trabalho que estamos fazendo no museu. Tenho suspeitas, mas não tenho provas. Estou tranqüila, porque tenho o respaldo e o apoio dos meus superiores”, disse Maria de Lourdes, acrescentando que toda a equipe do museu ficou ofendida com a suspeita levantada.
Diante da dúvida levantada pela denúncia, Maria de Lourdes entrou em contato com a diretoria da joalheria para estudar a possibilidade de fazer uma exposição das duas coroas no Museu Imperial. O público poderia assim comparar os trabalhos de ourivesaria e identificar as sutis diferenças entre a original e a réplica.
“O departamento de marketing da joalheria vai estudar a proposta”, informou a diretora do museu, lembrando que desde a sua criação a réplica da coroa fica exposta na sede da Amsterdam Sauer, no Rio.
{Costa}

Secretaria da Saúde realiza semana de prevenção à Tuberculose

Dia 24 de março é o Dia Mundial de Combate à Tuberculose. Pensando nisso, a Secretaria de Saúde realiza, de 22 a 30 de março, uma programação em combate a enfermidade. Durante uma semana os postos de saúde estarão fazendo o trabalho de prevenção e esclarecendo a população.
A partir de amanhã tem início a programação com a capacitação dos profissionais da rede municipal, as atividades nas unidades de saúde irão enfatizar a importância de detectar e tratar a tuberculose. Visitas também serão feitas em empresas e escolas para ministrar palestras.
“A tuberculose é uma doença das vias respiratórias, os sintomas são tosse com expectorações por mais de três semanas. A doença é curável e tem como prevenir; em Criciúma há em média 80 casos por ano”, disse o coordenador do programa, enfermeiro Paulo Hansen.
A tuberculose é infecciosa e contagiosa, causada por microorganismo conhecido como bacilo de Koch e é transmitido através da tosse ou espirro. A doença também está ligada a questões socioeconômicas, sendo uma das enfermidades mais antigas de que se tem relato. É um grave problema de saúde pública e foi incluída na lista das prioridades do Ministério da Saúde, que segundo estimativas concluem que um terço da população brasileira esteja infectada pelo bacilo da tuberculose e 5% a 10% das pessoas irão adoecer.
Blog Jornal A Tribuna
{Costa}

20 de mar. de 2007

Ex-vice de Saddam Hussein enforcado

O Ex-vice-presidente de Saddam Hussein foi enforcado, esta terça-feira, pelo homicídio de 148 xiitas, sendo o quarto homem a ser executado por este crime. O enforcamento ocorreu no dia do quarto aniversário da invasão norte-americana no Iraque.
O antigo vice-presidente do executivo de Saddam Hussein foi enforcado, na madrugada desta terça-feira, pela morte de 148 xiitas, no dia em que se cumpre o quarto aniversário da invasão norte-americana do Iraque.
Taha Yassine Ramadan foi o quarto homem a ser executado pelo homicídio de 148 xiitas, que ocorreram depois da tentativa de assassínio em 1982 contra o antigo líder iraquiano na cidade de Dujail.
Ramadan foi condenado à morte por enforcamento a 12 de Fevereiro pelo Alto Tribunal iraquiano, tendo sido inicialmente condenado a prisão perpétua em Novembro do ano passado, no âmbito do processo de Dujail.
O vice-presidente do Iraque foi também um dos mais críticos dos inspectores de desarmamento das Nações Unidas e foi ainda acusado de crimes contra ahumanidade, nomeadamente pela sua participação no assassínio de centenas de curdos em 1988.
Este curdo sunita fundou em 1970 «o exército popular», a milícia do partido Baas, e era também membro do Conselho do Comando da Revolução, a mais alta instância dirigente do Iraque.
Saddam Hussein foi enforcado a 30 de Dezembro, enquanto o seu meio-irmão Barzan al-Tikriti, antigo patrão dos serviços secretos, e o ex-presidente do tribunal revolucionário Awad al-Bandar foram executados a 15 de Janeiro.
{Costa}

18 de mar. de 2007

Taleban entrega jornalista italiano a chefes tribais

O Taleban disse que entregou o jornalista italiano seqüestrado no Afeganistão há duas semanas a líderes tribais neste domingo, mas ameaçou recapturá-lo caso o governo afegão não atenda às exigências do grupo.
A Itália respondeu que todas as condições impostas pelos seqüestradores foram cumpridas, mas acrescentou que a crise agora está em "uma fase extremamente delicada".
O jornalista do "La Repubblica", Daniele Mastrogiacomo, e dois colegas afegãos foram capturados há duas semanas na Província de Helmand, onde forças da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) e do Afeganistão lançaram uma ampla ofensiva militar.
O Taleban afirmou que o jornalista confessou estar espionando para as tropas britânicas.
Neste sábado, o grupo terrorista havia estendido o prazo para a execução do seqüestrado, dizendo que o matariam caso suas demandas não fossem atendidas até esta segunda-feira.
O Taleban é um grupo extremista islâmico que controlava mais de 90% do Afeganistão e foi deposto por uma coalizão liderada pelos EUA no final de 2001.
Troca
Mastrogiacomo e seu tradutor afegão foram entregues a líderes tribais depois que Cabul libertou dois talebans, disse o porta-voz do grupo rebelde, Qari Mohammad Yousuf, de uma localidade secreta. Um oficial da província disse que a libertação ocorreu neste sábado.
"Nós entregamos dois dos três [seqüestrados] depois que recebemos duas das três pessoas que queríamos que fossem libertadas", disse Yousuf, sem dar detalhes sobre para onde o jornalista e seu tradutor foram levados.
Yousuf identificou os dois como sendo o porta-voz Latif Hakimi e um líder chamado Ustad Yasar. Os dois haviam sido presos no Paquistão em 2005 e entregues a Cabul.
O porta-voz do Taleban também declarou que os rebeldes querem a libertação da terceira pessoa antes que Mastrogiacomo possa ser solto. O Taleban disse que recapturarão Mastrogiacomo e seu colega caso a exigência não seja cumprida.
Alguns relatos da mídia afirmaram que o motorista de Mastrogiacomo foi executado na quinta-feira (15), levando a Itália a dizer que estava redobrando esforços para assegurar a libertação do jornalista.
O jornal "La Repubblica" negou que Mastrogiacomo seja um espião e disse que ele trabalha para o periódico desde 1980.
Exigências
Neste domingo, o ministério das Relações Exteriores da Itália disse que todas as exigências para a libertação de Mastrogiacomo foram cumpridas.
Um porta-voz do governo italiano disse mais cedo que relatos de que o jornalista foi entregue a chefes tribais não significa que ele foi libertado.
O premiê italiano, Romano Prodi, que tem sofrido pressão interna sobre sua política externa, incluindo o envio de tropas ao Afeganistão, afirmou que conversou com o presidente afegão, Hamid Karzai. Mas Prodi recusou-se a dar detalhes da conversa.
O grupo de assistência italiano Emergência, que diz estar mediando a crise e recebeu um vídeo de Mastrogiacomo em 14 de março, também afirmou que a situação não foi resolvida.
"As demandas do Taleban devem ser cumpridas e nós ainda não estamos lá, o que torna a situação complexa e preocupante", disse o vice-presidente do Emergência, Carlo Garbagnati.
Há diferentes versões sobre o que o Taleban quer em troca do jornalista. O grupo tem exigido a libertação de seus líderes presos, às vezes mencionando os nomes de dois talebans, às vezes de três.
O Taleban, que com freqüência executa afegãos que acreditam ser espiões, também exigiram da Itália que retire seus 1.900 soldados do Afeganistão em troca da liberdade de Mastrogiacomo. Roma recusa a atender a essa demanda.
Outro jornalista italiano, Gabriele Torsello, foi seqüestrado em Helmand em outubro e libertado três semanas depois.
Fonte: Folha
{Costa}

Em apartes, quinze senadores comentam primeiro discurso de Collor

Plenário Em apartes, quinze senadores comentam primeiro discurso de Collor Quinze senadores apartearam nesta quinta-feira (15) o pronunciamento de estréia do senador Fernando Collor (PTB-AL). O líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), primeiro a se manifestar, disse que o ex-presidente está anistiado pela Justiça e pelo voto popular. Collor foi inocentado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) das acusações contra ele e foi eleito senador por Alagoas nas últimas eleições com mais de 550 mil votos. Arthur Virgílio disse também que Collor teria terminado seu mandato se tivesse mantido uma relação "mais aberta" com o Congresso. O senador Aloizio Mercadante (PT-SP) disse ter orgulho de ter participado da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI do PC) que culminou no processo de impeachment de Collor. Entretanto, afirmou que vai tratar o senador Collor com o mesmo respeito e consideração com que trata os outros parlamentares, "sem revanchismo e com o reconhecimento da vontade legítima e democrática do povo de Alagoas". Mercadante disse não compartilhar da opinião de que os trabalhos da CPI do PC ou o processo de impeachment tenham sido ocasionados pela "falta de uma relação republicana entre o governo e o Congresso". O senador paulista citou políticos como Mário Covas, Pedro Simon, Maurício Corrêa, Jackson Pereira, Eduardo Suplicy e Pedro Simon que também participaram da CPI, para dizer que eles estavam convictos da necessidade da apuração dos fatos e da busca da verdade diante das graves denúncias que tinham sido apresentadas. - Considero que estava contribuindo para a transparência, para a ética na política, para a mudança e para o aperfeiçoamento das instituições democráticas do Brasil - disse Mercadante. O líder do PTB no Senado, senador Epitácio Cafeteira (MA), registrou que o ex-presidente Collor foi inocentado pelo STF e congratulou se com o colega de partido por sua eleição ao Senado. - Sou um homem feliz, porque tenho a oportunidade de ser o líder de um ex-presidente que nunca se esqueceu de dar ao povo a demonstração do que foi o seu governo, e da injustiça que sofreu - afirmou Cafeteira. Romeu Tuma (PFL-SP), que era diretor-geral da Polícia Federal e da Receita Federal no governo Collor, agradeceu a confiança do ex-presidente à época e reconheceu que Collor teve interesse em apurar as denúncias que apareciam. Tasso Jereissati (PSDB-CE) comparou a reação de segmentos da sociedade em relação às denúncias contra o governo Collor, no início dos anos 90, e em relação às denúncias contra o primeiro governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Ele recordou que pessoas públicas, como artistas, que ousaram ser favoráveis a Collor foram criticadas, enquanto hoje grandes artistas dizem que "isso faz parte da política; que isso é assim mesmo". O senador acrescentou que a experiência de vida e política de Collor vai contribuir para as atividades do Senado Federal. Já o senador Mão Santa (PMDB-PI) recordou que à época era prefeito de Teresina e afirmou que Collor foi "um extraordinário presidente da República". - E queria dizer o seguinte: errar é humano. Acho que o Congresso errou - afirmou Mão Santa. Valdir Raupp (PMDB-RO) lembrou que foi um seguidor de Collor no extinto Partido da Renovação Nacional (PRN), único período em que ficou fora do PMDB. E elogiou o seu retorno ao cenário político nacional, dizendo que "nunca é tarde para recomeçar". Sérgio Zambiasi (PTB-RS) disse que milhões de brasileiros estavam acompanhando o pronunciamento histórico de Collor e relatou ter sido surpreendido por uma eleitora que o agarrou pelo braço e disse que precisava assistir àquele discurso: "foi meu primeiro voto, aos 16 anos". Ele revelou que também a sua expectativa era grande e manifestou sua satisfação por ver que o ex-presidente havia adotado "a linha serena de quem atravessou todas as dificuldades, amadureceu e entende a responsabilidade desse momento, oferecendo o seu compromisso com a governabilidade". - Isso é realmente admirável. É uma lição política que recebemos - disse Zambiasi. Edison Lobão (PFL-MA) destacou a serenidade e a sobriedade demonstradas por Collor e disse que essas qualidades fazem muita falta à política. Lembrou que foram colegas na Câmara dos Deputados e assinalou a extrema cordialidade com que foi recebido por Collor, quando foi governador, nas audiências solicitadas ao então presidente da República. Ele disse ainda que o destino dos políticos é incontrolável e que "os solavancos fazem parte da vida pública". Lobão elogiou a decisão de Collor de fazer o pronunciamento, que, em sua opinião, "faltava à história política do Brasil". Já o senador Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN) lembrou que esteve no centro dos acontecimentos do impeachment e disse esperar que tais acontecimentos não se repitam, pelo tumulto que trouxeram à vida brasileira. Joaquim Roriz (PMDB-DF) afirmou que Collor tinha um destino: o de ser o primeiro presidente eleito pelo povo após o regime ditatorial, e que cumpriu essa missão com galhardia. Roriz disse que os brasileiros "cometeram uma grande injustiça" contra Collor e homenageou o ex-presidente suspendendo a própria inscrição, para que o discurso tivesse maior repercussão. Efraim Morais (PFL-PB) lembrou que Collor foi inocentado pelo Supremo Tribunal Federal e, posteriormente, pelo voto popular de seus conterrâneos ao ser eleito senador. Disse que acompanhou todo o processo contra Collor como deputado federal, elogiando a tranqüilidade e a paciência do senador e ex-presidente de contar a verdade ao Brasil da tribuna do Senado. Wellington Salgado (PMDB-MG) disse que o ex-presidente cometeu um erro político ao não ouvir ou ter buscado o conselho dos mais velhos. Jayme Campos (PFL-MT) afirmou que a fala do ex-presidente colocou um ponto final ao episódio do impeachment, entendendo também o caso como "uma grande conspiração contra a pessoa de Collor". Para Romero Jucá (PMDB-RR), com seu discurso Collor conseguiu demonstrar ao país a sua inocência. Jucá ressaltou ainda a importante contribuição que Collor poderá dar às discussões de importantes projetos de lei para o Brasil no Congresso Nacional. Da Redação / Agência Senado(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado) {Costa}

MEC muda data de inscrição do Enem

A Tarde On Line O Ministério da Educação mudou a data de inscrição para o Exame Nacional do Ensino Médio [ENEM]. Os interessados terão de 14 de maio a 15 de junho para se inscrever nas agências dos correios ou no site do Inep [www.inep.gov.br]. A prova é dia 26 de agosto e terá uma questão discursiva e 63 questões objetivas de múltipla escolha sobre conhecimentos gerais. Podem participar os alunos que vão concluir o ensino médio em 2007 e os que já concluíram. O Enem não é obrigatório, mas o aluno que consegue bom resultado nesta prova pode eliminar o vestibular em algumas instituições de ensino superior do país. Neste ano, as avaliações do Enem serão realizadas em 1.332 cidades do Brasil. {Costa}