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29 de abr. de 2007

Henry Sobel participa de missa de posse de novoArcebispo

G1
O arcebispo Dom Odilo será o responsável por acolher o Papa Bento XVI em SP. (Foto: Divulgação)
Dom Odilo Pedro Scherer, 57 anos, tomou posse em missa realizada na tarde deste domingo como arcebispo da Arquidiocese de São Paulo. A cerimônia ocorreu na Catedral da Sé, no Centro da cidade, e contau com a presença do prefeito Gilberto Kassab, do ex-presidente da Câmara dos Deputados, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), do arcebispo primaz do Brasil, Dom Geraldo Majella Agnelo e de diversas autoridades, incluindo o núncio Dom Lorenzo Baudisseri, representante do Vaticano no evento. O rabino Henry Sobel também participou da missa, como representante da comunidade judaica de São Paulo.
Como novo arcebispo de SP Dom Odilo deve deixar nos próximos dias a presidência da Conferência Nacional dos Bispos no Brasil (CNBB). A entidade realiza uma assembléia geral em Indaiatuba, no interior de São Paulo, de 1º a 9 de maio. Entre os temas em pauta estão a eleição de um novo presidente.
Concentrado na arquidiocese que assume, o novo arcebispo será responsável por acolher Bento XVI em sua passagem por São Paulo, entre os dias 9 e 11 de maio.
Perfil
Ao ser apontado como sucessor do arcebispo Dom Cláudio Hummes em São Paulo, Dom Odilo se disse animado com a indicação e, em nota, resumiu a capital como uma cidade "com infinitas potencialidades, mas também com inúmeras fragilidades e carências".
O novo arcebispo se formou na Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma e é bastante próximo da Cúria Romana. No comando da CNBB, ele se esforçou para alinhar a entidade às diretrizes do Vaticano, o que foi visto com bons olhos pelo papa Joseph Ratzinger, o Bento XVI, responsável, em última instância, pela nomeação do arcebispo.
Como presidente da CNBB, Dom Odilo vivia em Brasília até sua indicação. Na Capital Federal, em sua primeira entrevista coletiva após ser indicado como arcebispo, ele defendeu que a Igreja deve tentar ampliar sua presença na periferia da capital, mas disse que, sozinha, não pode resolver os "desafios sociais".
Dom Odilo nasceu em 21 de setembro de 1949 em Cerro Largo (RS). Leia também outras entrevistas com o arcebispo: "Redução da maioridade é ilusão" e "Conferência de Aparecida não será início de guerra religiosa".
{Costa}

28 de abr. de 2007

Mãe diz que família estava no ‘lugar errado, na hora errada’

Campinas

Durante quase uma hora de entrevista que a atendente Mara de Souza, de 29 anos, deu na tarde de ontem, em Campinas, ela ainda estava com a calma que ajudou a manter os filhos Vítor, de 10 anos, Thiago de 7, e Murilo, de 4, tranqüilos nos momentos em que ficaram sob a mira de Gleison Flávio de Salles, de 23 anos. “Ele não escolheu entrar lá. A gente estava no lugar errado, na hora errada. Eu sinto raiva, mas ao mesmo tempo eu agradeço por ele não ter feito nada para os meus filhos”, disse Mara.

Ela e dois dos três meninos foram libertados após 56 horas da maior negociação com reféns registrada no Estado. O seqüestro terminou anteontem, às 20 horas, quando o Grupo de Ações Táticas e Especiais (Gate) invadiu a residência da família após ouvir um disparo feito por Salles. Esse foi o momento mais difícil, segundo Mara, de todos os decorridos dentro do mesmo quarto da casa 1.053 da Rua Canêo Pompeu de Camargo, no Jardim Novo Campos Elísios, periferia da cidade.

Vitor tinha sido entregue pelo seqüestrador à polícia, graças à intervenção de uma amiga, Gislaine Cristina Domingos, que se prontificou a participar das negociações. Mara e Thiago seriam libertados também. Mas quando a polícia devolveu a energia elétrica à casa e Salles viu pela televisão que o nome dele era divulgado ficou irritado.

“Ele abriu a janela, deu um tiro pra fora. Ligou o gás e deitou com meu filho no chão”, disse a atendente, chorando. O homem armado usou a criança como escudo, com a arma apontada para a cabeça do menino, e ainda pediu para Mara deitar sobre eles. “Se eu visse que ele ia puxar o gatilho, eu ia puxar a arma para a minha cabeça. Se ele matasse meu filho, teria de matar a nós dois”, afirmou.

A intenção do seqüestrador não era, porém, matar os reféns, afirmou a atendente. “Ele não nos maltratou. Só queria fugir, não queria voltar para a cadeia.” Salles tem passagem pela polícia por quatro tentativas de homicídio e porte de armas e estava foragido desde 2005. O rapaz saiu ferido.

INVASÃO

O seqüestro começou na terça-feira, dia 24. Mãe e três filhos almoçavam quando, por volta de meio-dia, ouviram barulhos. Eram os tiros que Salles trocou com um policial à paisana, na casa de um vizinho. “Saí pela porta da sala, numa varanda alta, para ver o que era. Quando vi, ele estava dentro de casa. O mais velho (Vítor) correu para debaixo da cama. Ele ficou com a arma apontada para o Thiago e o Murilo. Uma vizinha deu dois telefonemas para eu fechar a casa, mas ele já estava lá”, afirmou Mara. O filho caçula, Murilo, foi libertado na terça-feira mesmo, em troca de um colete à prova de balas. “Agradeci muito. O Murilo não ia ter paciência para ficar ali”, afirmou a mãe.

Mara e os três filhos ficaram no quarto dos três meninos durante quase todo o tempo. Ficaram sem energia elétrica, mas, na segunda noite, Salles permitiu que Mara fosse até a cozinha pegar água e ela voltou com velas, também permitidas. Mãe e filhos alimentaram-se, basicamente, de biscoitos e água. Urinaram em garrafinhas de plástico ou nas roupas no primeiro dia. “Uma noite, não me lembro porque perdi a noção do tempo, Thiago pediu para comer Sucrilhos. Ele deixou”, disse a mãe. Aos poucos, Salles foi cedendo. Nos momentos de ira, Salles usava o botijão de gás e a arma para ameaçar as crianças. “Mas ele dizia que não ia fazer nada, só ameaçava para tentar coagir a polícia.

”Mara afirma que o seqüestrador criou um certo vínculo com as crianças. “É estranho, mas foi como se fosse uma certa amizade.” O homem, que tinha passagem pela polícia por quatro mortes, brincou com as crianças de jogo-da-velha, deu conselhos, conversou com os meninos e contou muita coisa da própria vida. “Ele dava conselhos, bons conselhos, para não seguirem o caminho do mal, não responderem para os pais”, afirmou Mara.

Jornalista: Gazeta de Limeira

{Costa}

Índia quer sediar os Jogos Olímpicos de 2020

Afirmação é do presidente da Associação Olímpica Indiana, Suresh Kalmadi EFE NOVA DÉLHI - A Índia apresentará sua candidatura a organizar os Jogos Olímpicos de 2020, informou neste sábado em Nova Délhi o presidente da Associação Olímpica Indiana (IOA), Suresh Kalmadi. "A Índia se apresentará como candidata a sede dos Jogos Olímpicos de 2020", afirmou Kalmadi. O presidente da IOA não deu o nome de nenhuma cidade. Mas acrescentou que o processo "começará pouco depois dos Jogos da Commonwealth de 2010". {Costa}

6,5 milhões ainda não entregaram IR

Prazo para o envio das informações termina nesta segunda-feira; multa mínima a ser paga por atraso é de $ 165,74
Da Redação
A Receita Federal informou ontem que cerca de 6,5 milhões de contribuintes ainda não enviaram a declaração do Imposto de Renda (IR) 2007, ano-base 2006. O prazo final termina nesta segunda-feira e, a exemplo dos anos anteriores, não deverá ser prorrogado. Até as 18h desta sexta-feira, a Receita havia recebido 17 milhões de declarações no País.
Na Internet, a entrega pode ser feita pelo site www.receita.fazenda.gov.br. Neste caso, o envio das informações poderá ser feito até as 20h do dia 30.
Quem preferir entregar os dados gravados em disquete, deve deixá-lo nas agências do Banco do Brasil (BB) e da Caixa Econômica Federal (CEF).
Para a opção do formulário de papel, em Bauru os contribuintes podem adquiri-lo nos Correios ou na Delegacia da Receita Federal (DRF), localizada na quadra 7 da rua 13 de Maio. Contudo, a entrega só pode ser feita nas agências dos Correios, mediante o pagamento da taxa de R$ 3,40. Quem perder o prazo para entregar a declaração fica sujeito ao pagamento da multa mínima de R$ 165,74.
O supervisor nacional do Imposto de Renda, Joaquim Adir, diz que o ritmo de entrega está dentro do esperado. Ele acredita que a projeção feita inicialmente, de receber 23,5 milhões de declarações, será atingida. Segundo ele, a previsão é de que o número de contribuintes a prestar contas este ano seja 8% superior ao registrado em 2006.
O prazo para quem declarar pela Internet termina às 20h de segunda-feira. Já os que optarem pela entrega em disquete deverão observar o horário de funcionamento dos bancos. Mesma providência para os que preferirem o formulário de papel em relação aos horários das agências dos Correios.
Renda
Neste ano, estão obrigadas a declarar Imposto de Renda todas as pessoas que tiveram rendimentos tributáveis (como salário) acima de R$ 14.992,32 em 2006. Os principais documentos necessários para o preenchimento da declaração são comprovante de renda, extratos bancários anuais, comprovantes de despesas pagas (para obter desconto) e comprovantes de compra ou venda de imóveis e veículos efetuada no ano passado, além de documentos pessoais.
Estão isentas de declarar as pessoas que tiveram rendimentos inferiores a R$ 14.992,32. Entretanto, contribuintes com rendimentos nessa faixa e que sejam sócios de empresas, ou não tenham dado baixa no CNPJ de empresas que já não estão mais em funcionamento, são obrigados a declarar a participação, mesmo que os vencimentos não tenham excedido o limite estipulado.
No site da Receita Federal, a declaração simplificada - válida para quem possui uma única fonte de renda e cujo patrimônio é de até R$ 20 mil - pode ser feita diretamente na página. Concluído o procedimento, é possível gravar ou imprimir o número do comprovante de entrega.
{Costa}

Talebans anunciam libertação de francesa seqüestrada

Voluntária, conhecida como Céline, foi liberada na província de Kandahar
EFE
CABUL - Um grupo taleban afirmou neste sábado ter libertado a voluntária francesa capturada no sudoeste do Afeganistão há mais de três semanas junto com um companheiro também francês e mais três afegãos, segundo um comunicado divulgado em seu site.
A nota diz que a mulher foi libertada no distrito de Maiwand, na província de Kandahar, no sul do país. Agora os talebans esperam "uma boa resposta do Governo e do povo da França" sobre a retirada de suas tropas, acrescenta o texto.
O grupo também anuncia uma extensão de uma semana no prazo dado ao Governo francês para cumprir a exigência de retirada das suas tropas no país, em troca da libertação dos quatro outros reféns.
O ultimato, que vencia neste sábado, foi ampliado porque "atualmente há eleições na França e a população está concentrada no processo" de sucessão, alegam os talebans.
Os rebeldes acrescentam que, libertando a refém, esperam "que o Governo francês retire suas tropas do Afeganistão e construa uma boa relação com o Taleban".
Também explicam que entregaram uma carta à mulher, conhecida apenas pelo primeiro nome, Céline. A mensagem ao povo francês afirma que "os talebans são a favor da paz e de um bom tratamento para as mulheres".
As autoridades afegãs, por enquanto, não se pronunciaram sobre o anúncio. Os reféns são trabalhadores da ONG francesa Terre d´Enfance. Eles foram capturados no dia 3 de abril, na província de Nimroz, no sul do país.
{Costa}

Advogado irmão de Medina é acusado de negociar sentença

DEPOIMENTOS O advogado Virgílio Medina, irmão do ministro Paulo Medina (do STJ), deve depor na 6ª Vara Criminal Federal no Rio, na próxima semana. Um dos detidos na Operação Furacão, o bicheiro Antonio Petrus Kalil, o Turcão, está em hospital PAULO MEDINA, do STJ: suspeito (Foto: Divulgação/STJ)
O advogado Virgílio Medina retornou para o Rio de Janeiro, após ter sido notificado, em Brasília, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), por crime de co-responsabilidade em corrupção na denúncia de envolvimento com a máfia especializada na venda de sentenças para beneficiar a máfia do jogo. Irmão do ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Paulo Medina, Virgílio foi de manhã de Brasília para o Rio, onde deve depor na 6ª Vara Criminal Federal da capital fluminente na próxima semana.
Quinta-feira à noite, ele tinha voltado para Brasília, onde foi notificado pelo STF pelo co-responsabilidade em corrupção. Ele foi preso no dia 13 com mais 24 pessoas acusadas de envolvimento com a máfia do jogo. Segundo o Ministério Público Federal e a Polícia Federal (PF), Paulo Medina pode ter negociado por R$ 1 milhão (por meio de seu irmão Virgílio) uma liminar concedida em 2006 e depois cassada pelo STF.
Com essa liminar, foram liberadas 900 máquinas caça-níqueis que haviam sido apreendidas em Niterói (RJ). O advogado de Virgílio, Renato Tonini, informou que agora seu cliente está sendo processado em dois tribunais diferentes. Antes de notificar Medina, o relator do inquérito no STF, Cezar Peluso, havia desmembrado o inquérito em dois.
O bicheiro Antonio Petrus Kalil, o Turcão, foi transferido ontem para o Hospital Penitenciário de Bangu, Zona Oeste do Rio, para exames médicos. Os exames foram solicitados pela juíza Ana Paula Vieira de Carvalho, da 6ª Vara Federal Criminal do Rio. De posse dos resultados, a juíza deve avaliar o pedido de prisão domiciliar feito pelos advogados de Turcão.
Entre os exames a serem realizados estão os testes neurológico, circulatório e de apnéia.
Turcão foi detido no dia 13 durante a Operação Furacão da Polícia Federal. Ele foi transferido quinta-feira de Brasília para o Rio, onde depôs para a juíza Ana Paula.
Após o depoimento, foi transferido com os demais acusados para o Batalhão Especial Prisional da Polícia Militar, no bairro de Benfica, Zona Norte do Rio. Após a tomada de todos os depoimentos, os acusado serão transferidos para o presídio de segurança máxima de Campo Grande (MS).Quinta, antes de depor, Turcão chegou a passar mal.
A juíza conduziu ontem, por seis horas, a segunda série de interrogatórios dos presos na Operação Furacão. Júlio César Guimarães Sobreira, sobrinho do contraventor Aílton Guimarães Jorge, o capitão Guimarães, optou por permanecer em silêncio. O advogado dele, Nélio Machado, queixou-se da falta de um encontro reservado com o cliente.
Foi num imóvel de Sobreira que a PF encontrou quase R$ 10 milhões escondidos atrás de uma parede falsa. Machado disse que ele explicará a origem do dinheiro em momento oportuno. Os outros dois interrogados, Paulo Roberto Ferreira Lino e José Renato Granado Ferreira, negaram participação no esquema de compra de sentenças judiciais em benefício de casas de bingo.
(das agências de notícias)
{Costa}