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21 de mai. de 2007

Confrontos no norte do Líbano intensificam-se

Balanço de 46 mortos ao segundo dia
Mohamed Azakir/Reuters
Os confrontos entre o exército libanês e as forças do movimento islâmico Fatah chegaram hoje ao segundo dia consecutivo de confrontos, no norte do país, mais precisamente no campo de refugiados de Nahr al-Bared, nas proximidades de Tripoli. Ontem também uma explosão, ainda não reinvindicada, destruiu um centro comercial, no coração de Beirute, a capital, matando uma mulher.
Ontem, no primeiro dia dos confrontos a norte, o balanço final ficou-se em 46 mortes (27 militares, 17 islamistas da Fatah e dois civis), após intensas trocas de tiros de artilharia pesada entre as forças opostas.
Repórteres de imagems estrangeiros descrevem que o cenário perto do campo é de um intenso fumo negro e ouvem-se trocas de tiros.
A Fatah é acusada de relações próximas com a Al-Qaeda e estes confrontos surgem após um mês de uma profunda crise política no Líbano.
Em Nahr al-Bared, um campo controlado pela Fatah, vivem 22 mil refugiados que nest altura não têm nem luz nem água. O crescente vermelho queixa-se que, devido ao conflito instalado, não consegue entrar no campo para prestar apoio aos refugiados e auxílio às vítimas dos tiroteios.
O Governo dirigido pelo primeiro-ministro Fouad Siniora deu ontem luz verde para que os militares façam o que for preciso para neutralizar as forças da Fatah em Nahr al-Bared.
Costa

20 de mai. de 2007

Mães de traficantes esperam morte dos filhos

Ernani AlvesDireto do Rio de Janeiro
Assim como os demais moradores do Complexo de Favelas do Alemão, na zona norte do Rio de Janeiro, três mães de traficantes dizem que sentem medo e vontade de que os confrontos entre policiais militares e traficantes terminem o mais rápido possível. Elas sabem, porém, que os filhos podem morrer. O conflito entre bandidos e PMs já deixou 16 mortos e pelo menos 46 feridos, em 18 dias.
Uma dessas mães, que se identificou como Maria, afirmou que não vê a hora da comunidade voltar a ter tranqüilidade. A moradora do Complexo do Alemão disse que já pediu várias vezes ao filho para deixar o mundo do crime, mas não foi atendida. "Ele tem 23 anos e entrou nesta vida em 2005. Tenho certeza de que não vai muito longe", disse.
Maria, que é evangélica, afirmou que sempre reza pelo filho e já tentou levá-lo à igreja, mas o rapaz a ignora, apesar de ter um relacionado respeitoso com ela. Outras duas mulheres vivem a mesma situação de Maria, no Complexo do Alemão.
Elas contaram que, de certa forma, já consideram os filhos "mortos", já que os perderam para o tráfico de drogas. "Não vejo mais o meu filho desde que ele virou criminoso, que diferença faz se ele morrer? Seria até bom para todos da comunidade", disse uma delas.
Redação Terra
Costa

Jackson Lago emprega 23 parentes, diz jornal

O governador do Maranhão, Jackson Lago (PDT), emprega 23 parentes e contraparentes na administração do Estado. Esta seria a maior rede de nepotismo do País. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Entre os parentes do governador, estariam dois irmãos, quatro sobrinhos, três primos e um genro. A primeira-dama, Maria Clay Moreira Lago, ocupa o cargo de secretária particular do governador e tem dois irmãos, seis sobrinhos e dois primos empregados no Estado. Anderson Lago, primo do governador escolhido para o cargo de chefe da Casa Civil, tem pelo menos dois sobrinhos trabalhando no governo.
Depois do Maranhão, os Estados que mais empregariam parentes dos governadores seriam o Pará, com sete pessoas relacionadas a Ana Júlia Carepa (PT), e o Paraná, que abrigaria seis parentes de Roberto Requião (PMDB).
A Operação Navalha, deflagrada na quinta-feira com o objetivo de desarticular um esquema de desvio de recursos para obras públicas, prendeu, no Maranhão, dois sobrinhos do governador. Além deles, foram o ex-governador José Reinaldo Carneiro Tavares, o secretário de Infra-estrutura, Ney de Barros Bello, o fiscal de obras Sebastião José Pinheiro Franco, além de lobistas e engenheiros.
A prisão de Jackson Lago havia sido pedida pelo procurador-geral da República, Antônio Fernando de Souza, junto com os demais acusados de envolvimento com a organização desmembrada pela operação, mas a prisão do governador foi negada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Redação Terra
Costa

Apreendidos 42 kg de maconha em rodoviária do Rio

Uma ação conjunta de forças de segurança do Rio de Janeiro resultou na apreensão de 42 kg de maconha e na prisão de dois homens e uma mulher no início da noite deste sábado, na Rodoviária Novo Rio.
Odimar Andrade Oliveira, 50 anos, Rute Garcia Santana, 37, e Ignácio Souza Júnior, 50, eram investigados há duas semanas e foram presos em flagrante por volta das 19h com dois celulares, chips e notas de euro, dólares e reais.
Oliveira e Rute desembarcaram de um ônibus da Viação 1001, vindo de São Paulo. A droga, distribuída em 42 tabletes encontrados embaixo de roupas nas bolsas de viagem veio, segundo as investigações, do Paraguai, passou por Foz de Iguaçu, Curitiba e São Paulo. No Rio, seria distribuída no Morro do Boogie Woogie, na Ilha do Governador.
Parte da droga, segundo agentes da Coordenadoria de Inteligência do Sistema Penitenciário (Cispen), seria destinada ao Presídio Hélio Gomes, localizado no Complexo Penitenciário da Frei Caneca, no Centro do Rio.
Os presos foram encaminhados junto com o material apreendido para a 6ª DP (Cidade Nova). Os três foram autuados por tráfico de entorpecentes. Além do Cispen, participaram da operação o 4º Batalhão de Polícia Militar (São Cristovão) e a 21ª Promotoria de Investigação Prisional (PIP).
O Dia
Costa

Parecer do Ibama é contrário a usinas no rio Madeira

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) elaborou parecer contrário à construção das usinas de Jirau e Santo Antônio no rio Mandeira, em Rondônia. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Os técnicos afirmam que "recomenda-se a não-emissão da licença prévia". O relatório de 221 páginas, terminado em 21 de março, desqualifica o Estudo de Impacto Ambiental (Eia) e o Relatório de Impacto Ambiental (Rima). Ambos são essenciais para a concessão da licença prévia das duas obras, feitas pelo consórcio Furnas/Odebrecht.
De acordo com o documento, não houve levantamento correto da área que poderá ser afetada pela elevação do lençol freático, do impacto potencial da perda de áreas de lazer e turismo e seu possível impacto na atividade turística da região.
As usinas, orçadas em R$ 20 milhões, estão previstas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e devem gerar 6,5 mil megawatts de energia, metade da de Itaipu. Redação Terra
Costa

19 de mai. de 2007

De surpresa, Blair faz sua provável última visita a Bagdá

Nouri Maliki recebeu Tony Blair no palácio presidencial de Bagdá
O primeiro-ministro da Grã-Bretanha, Tony Blair, disse neste sábado estar seguro de que o apoio britânico ao governo do Iraque continuará após sua saída do governo, no mês que vem. Blair chegou na manhã do sábado a Bagdá para uma visita-surpresa. O premiê, que deixa o cargo no dia 27 de junho, se reuniu com o presidente iraquiano, Jalal Talabani, e com o primeiro-ministro Nouri Maliki.
O premiê britânico chegou a Bagdá horas após a Zona Verde – área de segurança máxima que abriga as sedes do governo do país e embaixadas estrangeiras – ter sido alvo de ataque de foguetes.
Autoridades locais, porém, disseram que não havia indicações de que os ataques tivessem Blair como alvo.
Esta é a sétima visita do premiê britânico ao Iraque, e provavelmente sua última antes de deixar o cargo no mês que vem.
"Leal ao povo iraquiano"
“Eu não tenho dúvidas de que a Grã-Bretanha permanecerá leal em seu apoio ao povo iraquiano”, disse Blair.
Ele afirmou que há “sinais reais de mudança e progresso” no Iraque apesar da situação da segurança no país.
“Há coisas que, como vocês saberão, que estão ocorrendo em diferentes partes do Iraque e que nos dão alguma razão para esperança”, disse Blair.
Ele afirmou: “É importante que continuemos a tomar qualquer ação necessária contra a Al Qaeda ou contra qualquer um que use a violência e o terrorismo para prejudicar o progresso do país”.
Ataque normal
Pouco após a chegada do primeiro-ministro a Bagdá, três mísseis Katyusha foram disparados por volta de 8h30 do horário local (1h30 de Brasília), a cerca de 1,5 quilômetro de onde Blair estava reunido com líderes iraquianos, segundo o correspondente da BBC Paul Wood.
O ataque provocou a morte de um guarda de segurança.
“Ataques com morteiros e ataques terroristas estão ocorrendo todos os dias, esta é a realidade. A questão é, o que vamos fazer diante desses ataques?”, disse Blair.
“Esses ataques são feitos por uma minoria de pessoas que querem destruir os progressos feitos aqui. E a resposta é não nos dobrarmos a eles”, afirmou.
Blair também disse que a Grã-Bretanha somente poderia ter uma relação positiva com o Irã, vizinho do Iraque, se o país apoiar o governo iraquiano democraticamente eleito.
“Sabemos que é importante trabalhar com o Irã. Mas o Irã também tem que entender que não pode apoiar o terrorismo e querer trabalhar conosco ao mesmo tempo”, argumentou o premiê britânico.
Visita a Bush
Blair viajou ao Iraque após ter visitado o presidente americano, George W. Bush, em Washington.
Espera-se que o primeiro-ministro trabalhe pela reconciliação entre sunitas e xiitas iraquianos. Líderes sunitas e xiitas vêm se reunindo regularmente com as autoridades iraquianas em busca de soluções para a violência sectária no país.
Segundo o porta-voz de Blair, ele quer “aproveitar o momento da política iraquiana para criar um espaço para uma paz de longo prazo”.
“O que o primeiro-ministro pretende destacar com esta visita é a ligação fundamental entre a política e a segurança”, disse o porta-voz.
Governo manchad
O governo de Blair foi manchado por acusações de que ele levou o país a uma guerra ilegal. Uma recente pesquisa de opinião realizada pelo jornal The Observer verificou que 58% dos britânicos consideram a invasão ao Iraque um erro.
“Tomamos uma decisão que sabíamos que seria difícil. Eu acreditava então, e acredito agora, que foi a decisão correta”, disse Blair durante sua visita a Washington.
Em uma entrevista veiculada neste sábado, o ex-presidente americano Jimmy Carter criticou Blair por seu apoio “cego” a Bush e à guerra no Iraque.
Costa