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9 de jun. de 2007

Líbano: Três soldados mortos em confrontos

Três soldados libaneses foram mortos e uma dezena feridos este sábado em confrontos com os combatentes do Fatah al-Islam, cercados no campo palestiniano de Nahr-al-Bared no norte do Líbano, segundo um novo balanço do Exército.
Um porta-voz do Exército tinha antes comunicado a morte de um soldado e vários feridos nos combates.
Com estas novas mortes, o número de pessoas que faleceram nestes combates desde o dia 20 de Maio ascende a 108, entre as quais 49 militares libaneses.
«Quatro dos militares feridos encontram-se nu estado crítico», indicou à agência France Presse um oficial em posto á entrada do campo de Nahr-al-Bared.
Este oficial reconhece que o exército tentou avançar durante a manhã em direcção às posições do Fatah al-Islam na parte nordeste de Nahr-al-Bared, mas que encontrou uma forte resistência na periferia do campo construído em duro e cujos limites não são claramente definidos.
«Os extremistas islamistas armadilharam as casas com explosivos», explicou. Assegurou no entanto que o exército avançava «lenta mais seguramente» e que o assalto conduzido durante a manhã representava «mais um passo na solução militar».
Os tiros de artilharia pesada, esporádicos de manhã, intensificaram-se á tarde. Várias dezenas de obuses abateram-se na parte norte do campo, construída em duro, em que os islamistas se concentraram.
Os tiros tornaram impraticável a estrada internacional que leva à Síria. A queda de obuses provocou incêndios e um espesso fumo negro cobre as posições bombardeadas no campo. Desde o início das hostilidades, o exercito libanês disse querer poupar os refugiados palestinianos. Cerca de 4.000 dos 31.000 que ocupavam o campo antes dos combates, encontram-se ainda em Nahr-al-Bared.
O Fatah al-Islam, que reagrupa mais de 200 combates de várias nacionalidades árabes, reconhece um parentesco ideológico com a AlQaida.
Diário Digital / Lusa

Líbano: Três soldados mortos em confrontos

Três soldados libaneses foram mortos e uma dezena feridos este sábado em confrontos com os combatentes do Fatah al-Islam, cercados no campo palestiniano de Nahr-al-Bared no norte do Líbano, segundo um novo balanço do Exército.
Um porta-voz do Exército tinha antes comunicado a morte de um soldado e vários feridos nos combates.
Com estas novas mortes, o número de pessoas que faleceram nestes combates desde o dia 20 de Maio ascende a 108, entre as quais 49 militares libaneses.
«Quatro dos militares feridos encontram-se nu estado crítico», indicou à agência France Presse um oficial em posto á entrada do campo de Nahr-al-Bared.
Este oficial reconhece que o exército tentou avançar durante a manhã em direcção às posições do Fatah al-Islam na parte nordeste de Nahr-al-Bared, mas que encontrou uma forte resistência na periferia do campo construído em duro e cujos limites não são claramente definidos.
«Os extremistas islamistas armadilharam as casas com explosivos», explicou. Assegurou no entanto que o exército avançava «lenta mais seguramente» e que o assalto conduzido durante a manhã representava «mais um passo na solução militar».
Os tiros de artilharia pesada, esporádicos de manhã, intensificaram-se á tarde. Várias dezenas de obuses abateram-se na parte norte do campo, construída em duro, em que os islamistas se concentraram.
Os tiros tornaram impraticável a estrada internacional que leva à Síria. A queda de obuses provocou incêndios e um espesso fumo negro cobre as posições bombardeadas no campo. Desde o início das hostilidades, o exercito libanês disse querer poupar os refugiados palestinianos. Cerca de 4.000 dos 31.000 que ocupavam o campo antes dos combates, encontram-se ainda em Nahr-al-Bared.
O Fatah al-Islam, que reagrupa mais de 200 combates de várias nacionalidades árabes, reconhece um parentesco ideológico com a AlQaida.
Diário Digital / Lusa

Lula não comentará grampo da PF, diz Planalto

Gravações feitas pela PF indicam que irmão usava nome de Lula para obter recursos
Denise Madueño
BRASÍLIA - O Palácio do Planalto informou neste sábado, 9, que não será feita nenhuma comunicação a respeito do suposto envolvimento de um dos irmãos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva Lula, Genivaldo Inácio da Silva, o Vavá, com a máfia dos caça-níqueis. Gravações feitas pela Polícia Federal, com autorização judicial, indicam que Vavá teria usado o nome de Lula para obter recursos do empresário Nilton Cezar Servo, preso na Operação xeque-mate. Lula se manifestou sobre o irmão apenas no início da semana em Nova Délhi, Índia. E disse que não acredita que Vavá esteja envolvido na máfia dos caça-níqueis. O irmão do presidente foi indiciado na última segunda-feira acusado por tráfico de influência no Executivo e exploração de prestígio no Judiciário, segundo informações da PF.
Fim de Semana em Brasília
O presidente retornou na última sexta-feira de sua viagem à Europa, onde participou da reunião do G-8, grupo dos sete países mais rico do mundo mais a Rússia. Ele desembarcaria no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em Cumbica, Grande São Paulo, mas acabou desembarcando em Brasília por causa do nevoeiro desta madrugada, que impediu pousos e decolagens até as 9 horas.
O presidente só embarcou para São Paulo depois das 11 horas da última sexta-feira para passar o fim de semana em sua residência em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista. Nesta segunda-feira, em Brasília, ele receberá a tocha dos jogos Pan-Americanos, que acontecerão no Rio.
Prisões e liberações
Um grupo de 13 presos, entre os 80 detidos durante a Operação Xeque-Mate, foi liberado na noite da última sexta-feira, segundo informações da PF em Mato Grosso do Sul. Os outros 67 suspeitos de envolvimento com a máfia dos caça-níqueis tiveram a prisão temporária prorrogada pelo juiz da 5.ª Vara Federal de Mato Grosso do Sul, Dalton Igor Kita Conrado, que acolheu pedido da PF neste sentido. Entre os que permanecem sob custódia da PF encontram-se Cezar Servo e Dario Morelli Filho, compadre de Lula.
Grande parte das prisões aconteceu na última segunda-feira, quando a operação foi deflagrada, em seis Estados - São Paulo, Mato Grosso, Paraná, Rondônia, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul. Cerca de 600 agentes foram mobilizados. Entre os presos estão empresários, advogados e policiais civis e militares acusados de receber propinas para facilitar as atividades da organização.
A PF explicou que o trabalho estava concentrado no contrabando e, depois, apurou suposto esquema de corrupção de policiais e envolvimento com tráfico de drogas e tortura. A operação deflagrada na última segunda-feira identificou cinco quadrilhas ligadas à importação e exploração de caça-níqueis. A máfia controlava toda a parte operacional do esquema e o pagamento de propinas.
Os equipamentos eletrônicos usados nas máquinas chegavam ao Brasil pelo Porto de Santos, eram discriminados como peças de computador e transportados para Mato Grosso do Sul. Segundo a Polícia Federal, o esquema rendia às ramificações da organização de jogos de azar pelo menos R$ 250 mil por dia. A propina paga a policiais e advogados variava entre R$ 2 mil e R$ 10 mil.

8 de jun. de 2007

Petrobras descobre reservatório de petróleo leve no ES

ECONOMIA
Agencia Estado
A Petrobras anunciou ontem mais uma descoberta de petróleo no litoral do Espírito Santo, região que se tornou uma das principais apostas da companhia para os próximos anos. Desta vez, a empresa encontrou um reservatório de petróleo leve (com melhor valor de venda no mercado internacional) na área do antigo bloco BC-60, onde já descobriu o chamado Parque das Baleias, que inclui o campo de Jubarte, já em produção.
A empresa não detalha os volumes existentes no novo reservatório, alegando que novos testes serão necessários. Em comunicado distribuído ao mercado, disse apenas que trata-se de um reservatório com 60 metros de espessura, a uma profundidade final de 4,7 mil metros. O poço descobridor produziu uma média de 1,25 mil barris por dia, o que, na avaliação da estatal, "confirma a potencialidade deste intervalo produtor".
O reservatório foi encontrado na área do campo de Pirambu, cuja existência foi confirmada no fim do ano passado, e está abaixo da camada de sal que separa a rocha geradora do petróleo brasileiro das reservas conhecidas atualmente no Brasil. A busca por petróleo no pré-sal é recente no País e, segundo especialistas, pode confirmar a existência de grandes volumes de reservas no futuro.
O petróleo descoberto no Espírito Santo tem 29º API (medida internacional de qualidade). Segundo essa classificação, quanto mais perto dos 50º, melhor o óleo. Em comparação, o petróleo de Marlim, o maior campo brasileiro, está em torno dos 17º API. Já o Brent, comercializado em Londres e referência internacional de preços, gira em torno dos 35º API.
Ao lado do gás natural, a busca por petróleo leve tornou-se prioridade na estatal, uma vez que o pesado óleo produzido até agora na Bacia de Campos não produz o perfil de combustíveis mais adequado ao mercado brasileiro. Por isso, a companhia é obrigada a importar petróleo mais caro do que exporta. No primeiro trimestre, por exemplo, a diferença entre o preço do petróleo nacional e a cotação do Brent ficou em torno dos US$ 10 por barril.
O campo de Pirambu está localizado a cerca de 125 quilômetros ao sul de Vitória e faz parte da porção norte da Bacia de Campos. Há um mês, a Petrobras havia anunciado uma descoberta de gás natural no litoral capixaba, ao norte de Vitória, no campo de Camarupim. O reservatório, neste caso, tem 130 metros de espessura e está a uma profundidade final de 3,3 mil metros.
Assim como Pirambu, Camarumpim teve sua viabilidade comprovada junto à Agência Nacional do Petróleo (ANP) no final de 2006. No primeiro, porém, a Petrobras tem 100% da concessão, ao passo que neste último há 35% do projeto com a norte-americana El Paso.

Decisão do Copom de Selic a 12% divide opiniões

ECONOMIA
Corte de 0,5 ponto percentual na taxa básica anual de juros gera divergências
A decisão do Copom de baixar a 12% a taxa Selic causou divergência nos setores da economia. Anteontem, o Comitê de Política Monetária do Banco Central definiu o corte de 0,5 ponto percentual na taxa básica anual de juros, que passou de 12,5% para 12%.
Para o ex-diretor do BC (Banco Central) Carlos Thadeu de Freitas Gomes, o Copom já poderia ter reduzido a Selic para 10% porque a inflação está controlada e o risco país caiu muito. Ele diz que o BC reduziu muito lentamente a Selic nos últimos dois anos e, por isso, a taxa acumulou “uma gordura, que está sendo tirada devagar”. Segundo ele, o Copom pode fazer mais quatro cortes de 0,50 ponto até dezembro.
A decisão de 12% agradou à CNI (Confederação Nacional da Indústria), não causou surpresa à Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) e deixou frustrada a Força Sindical.
A CNI afirmou, em nota, ver com otimismo a redução por acreditar que favorecerá o crescimento do país. Destaca ainda que reconhece o papel da política monetária na construção do atual ambiente de estabilidade e confiança. Também entende que era “necessária e inadiável” uma reavaliação do ritmo de queda dos juros.
Já Paulo Skaf, presidente da Fiesp, disse em nota que a decisão do Copom não foi surpresa, pois desde a última reunião (em abril) já havia uma sinalização de corte de meio ponto. No entanto, afirmou que a redução na taxa, “embora signifique um avanço”, é insuficiente para influenciar o câmbio, “cuja sobrevalorização prejudica vários segmentos industriais exportadores”.
Na opinião do presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, também divulgada através de nota, a queda de meio ponto percentual foi “modesta”. “Infelizmente, os tecnocratas do Banco Central continuam com uma visão distorcida da economia do país”, afirma a nota, acrescentando que a taxa básica de juros ainda está alta, “privilegiando apenas os especuladores”.
Aplicações na poupança perdem com mudança no cálculo da TRO corte da taxa Selic (do Serviço Especial de Liquidação e Custódia) para 12% ao ano reduz o rendimento da caderneta de poupança e sua competitividade ante os fundos de renda fixa. A Selic em 12% dispara a mudança feita no cálculo da TR (Taxa Referencial) em março pelo Banco Central, que resulta em uma taxa menor. A TR compõe o rendimento da caderneta, junto com o juro de 0,5% ao mês. A diferença de rendimento apurado na fórmula nova em relação à antiga ficará na casa de 4%, mas chegará a 10%, quando a Selic baixar mais.
De acordo com projeções, agora a poupança conseguirá bater apenas carteiras com taxa de administração superior a 2,5% ao ano.
Nova fórmula de juros é calculada a partir de um redutorA TR é calculada a partir da aplicação de um redutor na TFB (Taxa Básica Financeira). Foi esse redutor que mudou. Antes, o redutor aplicado a uma TBF igual ou inferior a 12% no cálculo da TR era de 28%. Agora, subiu para 32%, provocando diferença de 4,4% no rendimento da poupança – de 0,68% para 0,65%.
Banco do Brasil e CEF seguem BC e anunciam redução de taxas de jurosO Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal anunciaram para o dia 11 a redução de taxas de juros aplicadas a serviços prestados aos seus clientes.
A decisão dos dois bancos públicos acompanha a redução da taxa básica de juros, em 0,5 ponto percentual, que passou para 12%, anunciada anteontem pelo Copom (Comitê de Polícia Monetária) do Banco Central.
O Banco do Brasil reduzirá as taxas mínimas do cheque especial e do cartão de crédito de 1,94% para 1,90% ao mês. Além dessa, também terão redução as taxas máximas desses mesmos produtos, modalidades de crédito direto ao consumidor e Cheque Ouro Empresarial, entre outras.
Já a Caixa Econômica Federal anunciou a redução de taxas para operações de pessoas físicas, as taxas de juros do penhor, crédito pessoal para antecipação do 13º salário e empréstimo consignado, entre outras.

Diálogo entre ricos e emergentes fracassa; Lula se irrita

Lula ficou visivelmente contrariado com o fato de o G-8 ter ignorado as posições dos emergentes convidados e cravado compromisso sobre temas delicados
Denise Chrispim Marin e Jamil Chade
Sergio Dutti/AE
Lula faz proposta para próxima reunião: promover a discussão entre o G-8 e os cinco emergentes antes do encontro reservado apenas aos oito grandes, para que possam refletir e analisar as posições de seus convidados
HEILINGEDAMM - A proposta de diálogo aberto e franco entre o grupo dos países mais influentes no cenário internacional, o G-8, e as cinco principais economias emergentes - África do Sul, Brasil, China, Índia e México - converteu-se em engodo no balneário alemão de Heiligendamm, onde os grupos encontraram-se nesta sexta-feira, 7. Dessa reunião, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva saiu visivelmente contrariado com o fato de o G-8 ter ignorado as posições dos emergentes convidados e cravado compromisso sobre temas delicados ao mundo em desenvolvimento - a liberação dos investimentos diretos, a reabertura das discussões sobre a quebra de patentes em casos de emergência de saúde pública e o compromisso de redução de emissão de gases poluentes.
O presidente anunciou, em entrevista à imprensa, que propôs para o próximo encontro, que se dará no Japão, em 2008, o "cuidado" de adotar uma nova metodologia. A fórmula sugerida por Lula é tão simples quanto óbvia: promover a discussão entre o G-8 e os cinco emergentes antes do encontro reservado apenas aos oito grandes, para que possam refletir e analisar as posições de seus convidados.
"Eu fiz questão de dizer (durante a reunião) que não tinha havido essas discussões e que, portanto, tinha coisas no documento do G-8 com as quais nós não poderíamos concordar", relatou o presidente. "Eu propus que o G-5 (os cinco emergentes) e outros países fossem convidados se reúnam antes com o G-8, que disséssemos o que pensamos antes. Para que, quando eles forem fazer a reunião (reservada) do G-8, levem em conta a existência das nossas propostas."
Mais enfático, Lula declarou que o documento do G-8 "levou muito em conta" a proposta do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, sobre a questão da mudança de clima - sem metas específicas e fora do sistema das Nações Unidas. Ainda teve um "agravante" - a decisão de ignorar a posição do G-5 sobre o assunto, que é totalmente oposta e que leva em consideração a responsabilidade maior das grandes economias na emissão de gases que provocam o efeito-estufa.
"Houve uma reunião, em Berlim, na qual não foram discutidas as questões que estão no documento do G-8. (O texto) passa essa idéia que houve uma discussão e que houve concordância", assinalou o presidente. "Fiz questão de começar a reunião dizendo que não tinha havido esta discussão e que tinha coisas no documento do G-8 com as quais não poderíamos concordar (com o texto)."
Lula deixou claro que o G-5 não aceitará que limites sejam impostos a suas economias, exatamente no momento em que começam a crescer. "Aceitamos que esses países (emergentes) terão responsabilidades diferenciadas", disse. Mas segundo ela, até 2012, quando vence parte do Protocolo de Kyoto, os países industrializados do G-8 representarão apenas 30% das emissões mundiais. "As emissões dos países emergentes serão significativas. Não podemos sozinhos combater o aquecimento global e deixar os demais países em um caminho doce", afirmou.
Irritação com documento
A irritação girou em torno das divergências entre o documento "Crescimento e Responsabilidade na Economia Mundial", redigido pelo G-8 em Heiligendamm, e o comunicado final do encontro do G-5, também concluído e divulgado na quinta-feira, 7, em Berlim. O texto do G-8 defende acirradamente a liberalização do ingresso de capitais produtivos, sobretudo nas economias em desenvolvimento, e a revisão de regras e mecanismos de maior controle sobre as patentes industriais e o combate à pirataria.
Tratam-se de temas caros para os países emergentes, sobretudo ao Brasil. O abrandamento de suas posições sobre essas temas significaria, do ponto de vista do Itamaraty, a diminuição da capacidade de o Estado adotar políticas públicas relacionadas ao desenvolvimento econômico.
Segundo o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, o fato curioso desse constrangimento foi de que a Alemanha assinou ambos os documentos - do G-8 e do G-5. Conforme explicou, a chanceler alemã, Ângela Merkel, explicara que o texto do G-8 era preliminar e seu conteúdo seria concluído apenas em 2008, na Cúpula do Japão. Ou seja, não haveria nenhum compromisso definitivo dos países do G-8 - versão que causa estranheza.