Resultados de Pesquisa

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12 de jul. de 2007

Localizado planeta com água fora do Sistema Solar

Ao analisar a luz de uma estrela, depois de filtrada pela atmosfera de um planeta 64 anos-luz distante do Sol, uma equipe internacional de cientistas concluiu que o planeta HD 189733b, um gigante gasoso semelhante a Júpiter, tem água.

A aparente ausência do líquido nos corpos localizados fora do Sistema Solar vinha intrigando cientistas há tempos. A detecção da substância em HD 189733b é a primeira considerada conclusiva.

As observações mais recentes, descritas na edição desta semana da revista Nature, foram conduzidas por uma equipe liderada por Giovanna Tinetti, da Agência Espacial Européia (ESA). HD 189733b orbita uma estrela na constelação de Vulpecula ("pequena raposa", em latim), a 64 anos-luz do Sol.

O planeta tem a propriedade de passar diretamente entre sua estrela e a Terra, o que permitiu aos cientistas analisar a luz estelar que atravessa as bordas de sua atmosfera. Eles descobriram que o planeta projeta uma "sombra" maior quando observado em uma faixa de luz específica, e concluíram que esse efeito é produzido pela absorção dessa faixa de luz pela água presente na atmosfera. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

BBC pede perdão à Elizabeth II por ´insinuar sua irritação´

AP
Reação de Elizabeth II quando Annie Leibovitz pediu para que tirasse a coroa
Canal lamenta que seqüência de trailer de documentário passe essa impressão
Efe

Reação de Elizabeth II quando Annie Leibovitz pediu para que tirasse a coroa

LONDRES - Em um comunicado emitido nesta quinta-feira, 12, a rede BBC pediu desculpas à rainha britânica Elizabeth II por "insinuar erroneamente" que ela saiu furiosa de uma sessão de fotos com a fotógrafa americana Annie Leibovitz, uma das mais famosas do mundo.
O canal lamentou o trailer do documentário A Year With the Queen (Um Ano com a Rainha, em tradução livre para o português), que foi exibido pela primeira vez na quarta-feira e pode ter causado a impressão de que Elizabeth II não estava gostando de ser fotografada.
O documentário, que fará sua estréia mundial em outubro, mostra que a rainha resolveu concluir bruscamente a sessão de fotos quando Annie Leibovitz pediu que tirasse a coroa. "Creio que (a foto) ficaria melhor sem a coroa", pediu Annie e, antes que ela pudesse pronunciar "está extraordinário", a rainha teria dito: "Menos elegante. O que é isso?".
Depois da cena que mostra as duas "discutindo", a rainha caminha pelo Palácio de Buckingham, conversando com sua dama de companhia. "Não tenho intenção de mudar nada. Já foi suficiente me vestir dessa forma, muito obrigada", diz Elizabeth. Na realidade, o material foi filmado antes que a rainha começasse a posar para as fotos.
"No trailer, há uma seqüência que insinua que a rainha abandonou a sessão, de forma prematura. Isso não é o que aconteceu e a verdadeira seqüência de acontecimentos está distorcida", afirmou a BBC em seu comunicado.
As famosas imagens de Elizabeth II, de 81 anos, clicadas por Annie, mostram a rainha sentada em uma cadeira, com uma coroa que era de sua mãe, a rainha Maria, na cabeça, e ao lado de uma janela com vista para os jardins do palácio e um céu nublado.
A Year With the Queen é um documentário que homenageia os 80 anos da rainha. Além de retratá-la, captura momentos da vida pessoal da família real britânica, como o príncipe Charles e seus filhos, William e Harry.

10 de jul. de 2007

Ex-ministro condenado por corrupção é executado na China

AFP
Um ex-ministro acusado de corrupção foi executado nesta terça-feira na China, o que é considerado um exemplo e uma advertência a poucos meses do congresso do Partido Comunista (PC), que estará centrado na "harmonia" para desativar as tensões sociais e o mal-estar da população.
A Suprema Corte rejeitou a apelação apresentada pelo ex-diretor da Administração do Estado para a Alimentação e os Medicamentos na China, Zheng Xiaoyu, 62 anos, condenado à morte no final de maio por ter recebido 6,4 milhões de yuans (620.000 euros) de suborno por parte de empresas farmacêuticas e por descumprimento do dever.
A execução do ex-ministro, demitido há dois anos, aconteceu dentro de um contexto de escândalos que questionam a qualidade dos produtos do país, em particular para a exportação.
"É uma decisão muito política", disse Nicholas Bequelin, pesquisador da organização Human Rights Watch em Hong Kong.
"O objetivo é enviar uma mensagem clara ao interior da China para destacar que o governo não aceitará a corrupção", acrescentou.
Com a aproximação dos Jogos Olímpicos de Pequim-2008 e do congresso no qual o mandato do governante chinês Hu Jintao deve ser renovado, o PC decidiu enfatizar o combate à corrupção.
Há vários meses, a imprensa dá destaque a reportagens sobre o estilo de trabalho dos quadros dirigentes.
Em uma entrevista recente à revista Study Times, He Yong, vice-secretário da Comissão de Disciplina do PC, organismo responsável por descobrir os dirigentes corruptos, manifestou suas inquietações e afirmou que esta é "uma questão de vida ou morte para o Partido e o Estado".
Também advertiu contra as desvios dos que utilizam seu poder em benefício próprio, de amigos ou familiares, enquanto a população enfrenta dificuldades crescentes: preço dos aluguéis, emprego, previdência social, gastos escolares, problemas de meio ambiente, expulsões, pedidos de terra no campo.
"Devido ao trabalho mal feito, à burocracia e ao não cumprimento do dever, os problemas não foram resolvidos, o que agrava a situação e leva inclusive a incidentes de massa que perturbam a estabilidade social", disse He.
"É preciso punir severamente as faltas dos dirigentes", acrescentou.
Para He Weifang, professor de Direito na Universidade de Pequim, a execução de Zheng está destinada "a acalmar a revolta popular".
O ex-ministro Zheng Xiaoyu foi demitido em junho de 2005 depois de comandar durante oito anos a Administração de Alimentação e Medicamentos (SFDA), no qual implementou um sistema de autorização de remédios particularmente polêmico.
Dois ex-assessores de Zheng também foram condenados por corrupção, um à pena de morte com clemência de dois anos e outro a 15 anos de prisão.

9 de jul. de 2007

Suplicy e Izar pedem afastamento de Renan Calheiros

Para ambos, só assim senador se defenderia das denúncias de maneira isenta
Paulo Maciel, da Agência Estado
SÃO PAULO - O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) e o deputado Ricardo Izar (PTB-SP) concordam que o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), deveria se afastar do cargo para se defender das denúncias de maneira isenta. "O ideal é ele se afastar e fazer a defesa da tribuna do plenário e no Conselho de Ética", ponderou o presidente do Conselho de Ética da Câmara durante o programa Em Questão, da TV Gazeta. "Todos os representados na Câmara dos Deputados estiveram no Conselho de Ética, coisa que ele não fez até agora", sustentou Izar.
O senador Suplicy, que participou do mesmo programa, confidenciou que Renan Calheiros já teria se comprometido a depor no Conselho. "Na quarta-feira ele disse para mim que vai ao Conselho de Ética", revelou Suplicy. "Agora, como a Polícia Federal pediu 20 dias para concluir a perícia, (o depoimento) vai ficar para o início de agosto."
Roriz

O presidente da Comissão de Ética da Câmara preferiu fazer uma distinção clara entre os casos envolvendo os senadores Joaquim Roriz (PMDB-DF) e Calheiros. Izar foi taxativo ao afirmar que Roriz não tinha tradição no Congresso e seria "infeliz" na própria defesa. "Ele errou: as provas eram concretas, ele seria cassado", concluiu Izar, que presidiu a comissão que analisou os processos de cassação dos deputados envolvidos com o mensalão. "Ele saiu porque quer ser candidato a governador de novo." Para ele, Roriz seria cassado e Renan, absolvido. Porém, ressalvou que o fato de Renan Calheiros não ter se afastado até este momento só complica a situação dele. "Agora ficou muito mais difícil para o Renan."
Diferenças
Ao analisar a atuação do Conselho de Ética do Senado comparado com o Conselho da Câmara, Izar foi bastante crítico: "Logo no começo da legislatura nós escolhemos os membros do Conselho e houve uma eleição sem influência política. O senado não fez isso", lembrou.
Além disso, o deputado paulista criticou o que considera falta de isenção na escolha do relator do processo: "Como que o relator pode ser do mesmo partido da pessoa representada", indagou. "Na Câmara não pode, o nosso regulamento não permite." Izar promete, agora, lutar pelo fim do voto secreto no caso de análises de cassações.
Mudança de rumo
Suplicy elogiou as últimas decisões do Senado, que, segundo ele, estaria pronto para arquivar o caso envolvendo o presidente Renan Calheiros. O senador sustenta que a pressão da opinião pública teria provocado essa mudança de rumo. "Todos fomos tão cobrados que a Mesa do Senado resolveu remeter o processo de volta para o Conselho de Ética", enfatizou o petista. "Ao definir três relatores, o Conselho de Ética efetuou um equilíbrio razoável e esses resolveram pedir à Polícia Federal para terminar a perícia."
O senador do PT disse que, no caso de ser afastado, o presidente do Senado sairia "fortalecido" do episódio. "Quando pessoas do seu próprio partido (PMDB) - como Jarbas Vasconcelos e Pedro Simon - estão recomendando que se licencie para que faça a sua própria defesa, eles estão falando como amigos", sustentou o senador paulista. E explicou o motivo: "Porque eu acho que ele estaria mais forte para fazer a sua defesa se gastasse todo o seu tempo e energia dedicando-se à sua própria defesa."
Suplicy disse que tentará aprovar emenda constitucional para acabar com o cargo de suplente: "Dei entrada esta semana a uma PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que não haverá mais suplentes, senão eleitos diretamente pelo povo."

Centenas de jovens completam 6 dias na Mesquita Vermelha

Operação de resgate não é totalmente descartada pelas autoridades
Efe
LAHORE - O cerco à Mesquita Vermelha de Islamabad, onde fundamentalistas islâmicos mantêm entre 200 e 500 estudantes como reféns, continua nesta segunda-feira, 9, pelo sexto dia em meio à tensão por um possível ataque militar ao complexo religioso.
Durante o fim de semana, as forças de segurança derrubaram quase todos os muros que cercam a mesquita e as duas escolas corânicas - uma masculina e outra feminina - adjacentes, enquanto o presidente paquistanês, Pervez Musharraf, disse que os "fanáticos" da mesquita devem sair de sua "ratoeira" ou se preparar para morrer.
No entanto, o canal Geo TV assinalou nesta segunda que a possível operação de assalto está em fase de revisão por causa da nova informação fornecida nesta madrugada por um avião da vigilância sem piloto que sobrevoou a mesquita durante duas horas.
O avião retransmitiu imagens do local que, segundo a emissora de TV, teriam levado os responsáveis da operação a adotar uma nova estratégia.
Enquanto a tensão continua em Islamabad, na Província da Fronteira do Noroeste um grupo de desconhecidos matou na noite do domingo a tiros três trabalhadores chineses, informou nesta segunda uma fonte policial.
O incidente ocorreu em Peshawar, a capital provincial, e as autoridades não descartam que esteja relacionado ao apoio explícito da China à ofensiva do governo paquistanês contra os radicais da Mesquita Vermelha.
O posicionamento militar em torno da mesquita radical aconteceu cinco dias depois de os estudantes das escolas corânicas adjacentes seqüestrarem por algumas horas seis cidadãos chineses, acusados de "atos contra o Islã", por, supostamente, administrar um bordel.
Segundo o número oficial, pelo menos 25 pessoas morreram desde a terça-feira passada, quando começou a primeira troca de tiros entre os radicais e as forças de segurança que cercam o templo.

PM comemora 75º aniversário da Revolução de 32

Agencia Estado
A Polícia Militar de São Paulo realiza hoje, dia 09 de julho, feriado estadual, solenidade alusiva ao 75º aniversário da Revolução Constitucionalista de 1932. O evento acontecerá, a partir das 9 horas, no Obelisco-Mausoléu do Soldado Constitucionalista, localizado na Avenida Pedro Álvares Cabral, no Ibirapuera, zona sul da capital paulista.
A Revolução de 32 deixou como legado para as novas gerações uma história de civismo e patriotismo de um povo. Em três meses de conflito, foram sacrificados mais de 600 brasileiros em prol da liberdade e do amor por São Paulo e pelo Brasil. As tropas paulistas participaram com nove mil homens da Força Pública - atual Polícia Militar - e três mil do Exército e da Marinha, que trabalhavam para o Estado de São Paulo. Todos se uniram com outros cerca de 25 mil voluntários civis, chamados de soldados voluntários, que também lutaram nos combates.
Além das tradicionais cerimônias de passagem de Comando do Exército Constitucionalista e homenagens às autoridades, haverá um desfile cívico-militar, com a participação dos veteranos do MMDC, como são conhecidos os que lutaram na Revolução Constitucionalista, além do desfile de entidades civis, escolas, Guarda Municipal, representantes das Forças Armadas e diversas unidades da Polícia Militar. O evento contará com a presença de diversas autoridades civis e militares.