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20 de jul. de 2007

MOSCOU CULPA GORDON BROWN POR BRIGA DIPLOMÁTICA

MOSCOU e LONDRES, 20 JUL (ANSA) - A Rússia culpou hoje ao novo governo britânico do primeiro-ministro Gordon Brown pela briga diplomática no caso do ex-espião russo Alexander Litvinenko, assassinado em Londres no dia 23 de novembro.

O ministro do Exterior russo, Sergei Lavrov, afirmou que cada novo governo "necessita encontrar sua própria linha após assumir o poder".

No entanto, destacou que espera que o "senso comum" prevaleça na disputa entre Londres e Moscou, e que a situação "avance nessa direção".

Ontem, a Rússia confirmou que expulsará, em dez dias, quatro diplomatas britânicos em represália à medida similar anunciada por Londres na segunda-feira.

O governo da Grã-Bretanha disse que tomou essa decisão após a Rússia se negar a extraditar o empresário Andrei Lugovoi, principal suspeito do assassinato de Litvinenko.

Lavrov, que participa em Lisboa das reuniões do quarteto diplomático para o Oriente Médio, declarou que dependerá da Grã-Bretanha "determinar por quanto tempo durará a crise".

Lavrov condenou a também negativa britânica de cooperar com Moscou nos pedidos de extradição de suspeitos russos exilados na Grã-Bretanha.

O chanceler russo disse ainda que seu governo não viu "documentos precisos" vinculados ao caso Litvinenko e, por isso, não consegue entender por que as autoridades britânicas consideram Lugovoi o principal suspeito.

Litvinenko, ex-agente da KGB e crítico ferrenho do governo de Vladimir Putin, faleceu em um hospital londrino após ter ingerido altas doses do isótopo radioativo de polônio 210.

Rastros dessa substância foram encontrados em vários locais visitados por Lugovoi, que nega qualquer implicação com o caso. Ontem, o chanceler britânico, David Miliband, afirmou estar "decepcionado" com a decisão russa, que qualificou como "completamente injustificada".

Putin, no entanto, demonstrou esperança e disse que espera que ambos os países possam superar a "mini-crise".

De acordo com a Convenção Européia sobre a Extradição, criada em 1957, a Rússia tem o direito de se negar a extraditar seus cidadãos para que sejam julgados no exterior.

A Grã-Bretanha pode exigir que Lugovoi enfrente a julgamento na Rússia, mas o diretor da Procuradoria Geral britânica, Ken Macdonald, preferiu recusar essa opção. (ANSA)

ACM sofre parada cardíaca e estado de saúde piora, dizem fontes

BRASÍLIA (Reuters) - O senador Antonio Carlos Magalhães (DEM-BA) sofreu uma parada cardíaca na quinta-feira e seu estado de saúde piorou, disseram à Reuters nesta sexta-feira duas pessoas próximas ao político.

Ao saber da piora no quadro de saúde do senador, familiares e amigos íntimos foram acionados e, desde quinta-feira, começaram a se dirigir ao hospital Incor, em São Paulo, onde ACM está internado.

O deputado ACM Neto acompanha o avô desde sua internação. Único porta-voz escalado para falar com a imprensa, ele não atende telefonemas. O hospital ainda não divulgou nota sobre o assunto.

(Por Natuza Nery)

Lula vai se reunir com ministros do Conac nesta manhã

Agencia Estado

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai se reunir às 11h30 de hoje com os ministros membros do Conselho Nacional de Aviação Civil(Conac) e o comandante da Aeronáutica, Juniti Saito.

O encontro é preparatório para a reunião do Conac marcada para as 15 horas, quando será definida uma série de medidas para aliviar o tráfego aéreo no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, onde ocorreu o acidente aéreo, na última terça-feira.

Integram o Conselho Nacional de Aviação Civil os ministros da Defesa, Relações Exteriores, Fazenda, Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Turismo e da Casa Civil e o comandante da Aeronáutica.

19 de jul. de 2007

Nova York durante a explosão

Ruas em torno do local da explosão foram interditadas na cidade. Fotos mostram mais fumaça em rua de Nova York (Fotos: AP) Grande era o volume de fumaça que levantava, por causa da explosão que criou uma cratera no local. Policiais fecham rua que dá acesso ao local da explosão (Foto: AP) Pessoas corriam pelas ruas, sem saber o que estava acontecendo. Imagens do local do pânico:

Vista aérea do ponto onde aconteceu a explosão em Nova York (Foto: Daniel Modell/AP)

Pessoas vão pelas ruas para ficar longe de local da fumaça entre a rua 41 e a avenida Lexingon (Foto: AP)

Prefeito de Nova York descarta atentado e ruas seguirão fechadas

Michael Bloomberg disse que explosão foi provocada por tubulação centenária.Explosão na noite de quarta matou uma pessoa e feriu mais de 30.

O prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, confirmou que a explosão de quarta-feira (18), que semeou o pânico entre os habitantes da cidade, foi causado pela deterioração de suas infra-estruturas, descartando a hipótese de ataque terrorista.

Uma explosão na quase centenária tubulação do sistema de vapor que alimenta os sistemas de calefação, água quente e ar condicionado de Manhattan, às 17h57 (18h57 de Brasília) de quarta-feira, causando a morte de uma pessoa e ferindo mais de 30, quatro delas em estado grave. Entre os feridos estão três bombeiros e um policial.

"Não há razão para crer que a explosão na rua 41 se deva a outra coisa além de uma falha de nossas infra-estruturas", afirmou Bloomberg.

AP Photo

Foto flagra o momento de explosão em Nova York (Foto: Jason DeCrow/AP)

O prefeito da cidade disse que hoje algumas das avenidas próximas ao acidente continuarão fechadas ao tráfego. A explosão afetou o edifício Chanin, nas imediações da estação de trens de Grand Central e do emblemático Chrysler Building.

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A cratera deixada pela explosão é tão grande que as imagens de helicóptero das emissoras de TV mostram um guindaste dentro dela.

Nesta madrugada e pela manhã, as autoridades vão investigar as causas da explosão. Técnicos já começaram a tirar mostras do ar da região, já que pode ter havido um vazamento de amianto.

Os engenheiros da companhia Con Edison, que fornece energia à maior parte de Manhattan, fazem testes na área para comprovar se há amianto no ambiente. Eles também afirmaram que a saída de água fria teria neutralizado a substância cancerígena.

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Um porta-voz da empresa afirmou que não há cortes no fornecimento de eletricidade e gás.

Após o incidente, especialistas começaram a analisar a situação de deterioração de algumas das infra-estruturas de Nova York e as necessidades de novos investimentos.

Bloomberg pediu para a imprensa evitar especulações e atribuiu a explosão à possível entrada de água fria num encanamento com um diâmetro de mais de 50 centímetros, que data de 1924.

A Con Edison, herdeira da Companhia de Vapor de Nova York, que iniciou o serviço em 1882, opera o maior sistema de distribuição de vapor do mundo. Ele é formado por 169 quilômetros de canos e tubulações, com mais de 3 mil válvulas.

O vapor gerado em sete centrais, instaladas em Manhattan, Queens e Brooklyn, alimentam a calefação, água quente e ar condicionado de boa parte de seus consumidores.

O serviço representa 7% da renda da companhia, segundo seus próprios dados. Ele é utilizado também pela Organização das Nações Unidas, cuja sede central fica a poucos minutos do lugar do incidente. Outros clientes são edifícios famosos da cidade, como o Museu de Arte Metropolitana e o Empire State.

Bloomberg recomendou aos nova-iorquinos que antes de sair de suas casas hoje consultem os serviços municipais de informação e as companhias de transporte.

"Nosso desejo é limpar a área e voltar a uma situação quase de normalidade" o mais breve possível, disse o prefeito.

O diretor-executivo da empresa municipal de transportes MTA, Elliott Lee Sander, disse que por enquanto está suspenso o serviço nas linhas 4,5,6 e 7, as mais próximas ao local, assim como a ligação da Grand Central com Times Square.

Policiais acompanham o estrago em Nova York (Foto: Shannon Stapleton/Reuters)

Manhattan revive o 11 de Setembro

Nancy Glowinski/Reuters
Uma espessa coluna de fumo envolveu a área após a explosão, que abriu uma enorme cratera
Nancy Glowinski/ReutersUma espessa coluna de fumo envolveu a área após a explosão, que abriu uma enorme cratera
Os nova-iorquinos viveram momentos de pânico na quarta-feira após a estrondosa explosão de uma conduta de vapor subterrânea em pleno coração de Manhattan. O rebentamento, que causou um morto e uma vintena de feridos, bem como a espessa coluna de vapor que envolveu a área geraram o caos, fazendo lembrar os fatídicos ataques de 11 de Setembro.
Nova Iorque: Conduta de vapor rebenta

O FBI e o presidente da Câmara de Nova Iorque, Michael Bloomberg, asseguraram, no entanto, o sucedido nada teve a ver com um acto terrorista.“Parecia uma bomba, um novo 11/09. As pessoas ficaram histéricas, desataram a correr pela rua a chorar”, recorda Karyn Easton, que estava a poucos metros do local de rebentamento.

A explosão ocorreu numa tubagem de vapor instalada em 1924, em plena hora de ponta (18H locais/23 horas de Lisboa), na rua 41, entre as avenidas Lexington e Tercera. O local fica muito próximo da estação central de comboios de Nova Iorque e as autoridades evacuaram centenas de passageiros e isolaram várias ruas, algumas das quais mantinham-se ontem fechadas.

Abriu-se uma gigantesca cratera no local da explosão, que lançou escombros a vários metros de distância, ferindo dezenas de transeuntes, alguns com gravidade. Uma grossa coluna de fumo envolveu a zona. Edifícios vizinhos e viaturas, nomeadamente um mini-autocarro escolar, foram afectados pelo rebentamento. As autoridades tranquilizaram os residentes afirmando que o ar está limpo de amianto, mas advertiu que ele foi encontrado nos escombros, pelo que recomendou cuidado.

Sabrina Hassanali com agências